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Muito bom.

 

Se eu soubesse que tinha tantos lugares bacanas assim em Lima, teria agendado uns dias por lá.

Estou indo em julho, mas só ficaremos 1 dia (escala) em Lima.

 

Você recomenda algum local próximo ao aeroporto?

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Meus parabens pelo relato, merrmão!!!

Voo para Lima dia 16/06/14, semana que vem, e deu pra ter uma boa noção de tudo com seus posts!!!

Sem pressão... Mas continua o relato logo... rsrsrsrsrsrs

 

Valeu!!!!!!!!!!

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Muito bom.

 

Se eu soubesse que tinha tantos lugares bacanas assim em Lima, teria agendado uns dias por lá.

Estou indo em julho, mas só ficaremos 1 dia (escala) em Lima.

 

Você recomenda algum local próximo ao aeroporto?

 

E aí Marcelo, blza.. Então, Lima é muito bacana, quero voltar e ficar pelo menos uns 5 dias.. Com será sua escala? Quantas horas terá por lá? Tenho 2 sugestões, nenhuma delas próxima ao aeroporto, acho que por alí não tem muito o que se ver, mas qualquer táxi fora do aeroporto vai te cobrar no máximo 30 soles para te levar.. 1º: Plaza de Armas e arredores, muitos prédios bonitos, museus, igrejas e um parque chamado Rimac bem próximo, a própria Plaza de Armas já vale a visita. 2º: Parque Kennedy e descida pela Malécon Balta até o Parque del Amor e em seguida para o Shopping Lacomar, linda vista das falésias de lá, se tiver um pouquinho mais de tempo pode passar antes de tudo em Huaca Pucllana, ruína de adobe que também fica em Miraflores. Uma terceira opção seria o Parque de la Reserva para ver o circuito das águas ::otemo::.. Se me disser precisamente quanto tempo terá, posso te orientar melhor.

Tudo de bom ai na sua viagem.. abraços..

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Meus parabens pelo relato, merrmão!!!

Voo para Lima dia 16/06/14, semana que vem, e deu pra ter uma boa noção de tudo com seus posts!!!

Sem pressão... Mas continua o relato logo... rsrsrsrsrsrs

 

Valeu!!!!!!!!!!

 

Vlw velho!! Que bom que o relato está ajudando,, Cara vc já está na regressiva hein, massa.. ::otemo:: Vou agilizar aqui para postar logo o restante, sucesso aí na sua trip e aproveita bastante..

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... 7º dia...

 

Ao levantar nesse dia (07/05/2014) a primeira coisa que queria verificar era se a previsão de chuva do dia anterior iria se confirmar mesmo, era necessário abrir as janelas para saber, afinal de contas, de dentro do quarto em que estava, o barulho da água corrente do rio Urubamba não deixava saber se chovia ou não, felizmente pude comprovar ao abrir as janelas que não chovia e que o dia em MP tinha tudo para ser inesquecível ::otemo::. Após tomar o café ficamos esperando a pessoa que viria nos conduzir até MP, esperamos de 6:45 até às 8:00 e nada de ninguém aparecer, felizmente estava com os tickets da van para subir e das entradas em MP e foi nesse momento que me dei conta de que nem o nome da agência da qual havíamos contratado os serviços eu tinha, depois descobri que chamava-se “Peru Trips”, nem preciso dizer que não recomendo de jeito nenhum o serviço deles né ::bad::::bad::. Como o contato com essa agência foi feito pelo nosso hotel, imediatamente ligamos para lá e ameaçamos que queríamos nosso dinheiro de volta caso ninguém aparecesse em 5 minutos e tivéssemos que ir por conta própria ::vapapu::, o que deveríamos ter feito desde o começo, a recepcionista ficou super preocupada e nos garantiu que em breve alguém chegaria, como já passava das 8:00 e o parque estava abrindo naquele momento, fomos categóricos e passados os 5 minutos partimos para pegar a van que nos deixaria na entrada de MP, para nossa sorte, uma van estava quase saindo e ainda precisando de 3 pessoas para completar os lugares e os próximos da fila faziam parte de um grupo que queriam ir todos juntos, resumindo, foi só chegar no ponto e pegar logo a van para subir.

Esse estresse com a nossa agência na subida serviu para aumentar a emoção de estar a poucos metros de lugar tão mítico e por quase 1 ano tão sonhado de se estar, confesso que durante os quase 30 minutos de uma subida muita perigosa ::ahhhh::, a cada curva Águas Calientes ficava verticalmente mais distante, pouco pensei no trajeto, já estava ávido para chegar e por alguns instantes pensei na possibilidade de ter chegado até ali e não conseguir subir a MP, estar tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Ao descermos da van para termos acesso ao parque, uma pessoa gritava um dos nossos nomes: señora Selma Campos, señora Selma Campos, ele dizia várias vezes. Era o representante da agência que estava a nossa espera, não procurei saber o motivo de terem nos deixado esperar lá embaixo, ou se o comando era para subirmos e encontrarmos com eles ali, fato é que já estava decidido a reclamar com o pessoal do nosso hotel e solicitar deles uma compensação ::grr::, mas naquele momento, tudo que queria era chegar de fato a Machu Picchu.

 

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Depois dos processos de vistoria dos tickets estávamos na parte interna recebendo algumas orientações de nosso guia, nesse momento já tínhamos nos juntado a outras 20 pessoas que também receberiam as explicações do mesmo guia, devido a nosso “atraso” na subida e ao fato de nosso trem de volta para Ollanta ser o de 13:30, sabíamos que ficar o tempo todo com o guia e o resto do grupo seria muito ruim para nós, pouco aproveitaríamos de MP, sendo assim, logo na primeira subida para a vista panorâmica das ruínas começamos a dispersar, eu encontrei um caminho mais livre e acabei chegando na frente dos meus companheiros e não vou conseguir descrever o que senti no momento em que vi MP do alto, em parte encoberta por algumas nuvens, lembrando uma paisagem daqueles filmes de magia, fiquei completamente estático, acho que somente meu diafragma, os músculos cardíacos e os da face se movimentavam, pois chorava muito, se quer uma fotografia consegui tirar, contemplava aquele cenário até que um dos meus amigos me tirou daquele “transe” ao chamar meu nome bem perto de mim ::essa::.

Mergulhado nos meus pensamentos, o que mais veio à minha cabeça foi o povo Peruano com quem interagi naqueles dias, em cada um deles pude perceber a alegria e o prazer de fazer aquilo que precisavam fazer, fossem aquelas atividades mais “elitizadas” ou mesmo aquele serviço banal e corriqueiro, fato é que percebia o sorriso e a gentileza de cada um deles, de fato felizes e agradecidos simplesmente pelo fato de estarem ali, vivendo, trabalhando, se divertindo incondicionalmente :roll:. Naquele momento ainda não sabia, mas isso traria consequências diretas na minha vida pessoal e principalmente profissional, quando muitos falavam que Machu Picchu passou a ser um divisor de água em suas vidas eu simplesmente não acreditava, ignorava, não imaginava que “um lugar” pudesse te fazer diferente, creio que paguei o preço por minha incredulidade ::quilpish:: , a partir daquele dia com certeza seria eu mesmo, mas jamais seria o mesmo ::prestessao::.

Passado esse momento nos juntamos para explorar o parque, depois de muitos fotos partimos em direção à trilha Inca Bridge, um lugar muito legal, apesar de perigoso, de onde se tem uma vista muito bonita de Águas Caliente bem distante dali, além de um contato com a natureza sem igual, é como se muitas nuvens estivessem bem à sua frente ::otemo::. Na volta passamos por muitas pessoas fazendo a mesma trilha, muitos idosos também, depois de apreciarmos um pouco mais as ruínas vistas de cima resolvemos descer, mesmo sendo em pleno mês de maio o lugar estava apinhado de gente e pra todo canto se viam grupos ouvindo as explicações de seus respectivos guias e nos pegávamos carona em algumas delas, visto que havíamos abandonado nosso guia. Acho que passamos por quase todos os locais, alguns deles mais de uma vez pois em determinados momentos não conseguíamos achar a saída correta ::lol3::.

 

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Quase perto da hora de voltar resolvemos ir até o lugar de onde se parte para a montanha Huayna Picchu, infelizmente não foi dessa vez que subimos :cry:, o que só fez a vontade de voltar ao Peru e especialmente a Machu Picchu aumentar bastante, já estávamos planejando o retorno com direito a mais uma noite em Águas Calientes, subida por caminhada até MP e talvez uma noite por lá também, apesar de já termos ideia de que é bem caro ::hahaha:: e claro a subida até Huayna. Terminado o trajaeto resolvemos voltar para pegarmos a van e descer, passava um pouco do meio dia e queríamos comer algo antes de deixar MP, depois do carimbo no passaporte, que não poderia faltar ::cool:::'>, pegamos a van de volta e bem mais rápido do que na subida chegamos a AC, como ainda tínhamos tempo e o nosso hotel ficava bem perto da estação, andamos um pouco pela cidade e percebemos que na noite anterior podíamos ter saído e aproveitado um pouco do lugar, por isso, na volta já está planejado mais uma noite por lá. Comemos alguma coisa pela praça em uma lanchonete chamada Café con Pisco ::otemo::, preços razoáveis para a região, em seguida fomos direto para a estação, na volta nosso trem era o Vistadome e tinha um lanche melhorzinho e apresentações folclóricas, além de parte do teto de vidro que te dá uma vista bem bonita durante o trajeto (na ida estávamos no trem expedition). Na metade do caminho a chuva prevista começou a cair, mas já era tarde, o sonho de Machu Picchu já estava realizado.

 

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No horário previsto chegamos a Ollantaytambo, nesse momento precisávamos pegar uma van para chegarmos a Cuzco (90 km), esse serviço já tínhamos contratado junto com o pacote no nosso hotel, esperávamos que alguém estivesse a nossa espera na estação, não aconteceu, por quase 20 minutos esperamos alguém ::vapapu::, quando já estávamos decididos a pagar novamente e contratamos outra van, um homem chega à nossa procura e nos conduz a uma van que já tinham 6 pessoas nela, ficamos lá dentro por uns 10 minutos até que lotou e partimos, sem dúvida essa foi a parte da viagem que mais me arrependi, a van era apertada, um calor tremendo e se abríssemos a janela batia um vento muito forte em quem estava perto dela, além disso o cheiro estava horrível e tivemos que suportar aquilo por quase 2 horas :oops:::vapapu:: , até que enfim, a van chegou até a Plaza de Armas em Cuzco. Fiquei ainda mais chateado pois no site da perurail tinha uma modalidade conjugada de trem + ônibus que levava de MP até Cuzco, infelizmente os assentos se esgotaram um dia antes de compramos nossas passagens ::putz::, fica a dica e a experiência para a próxima.

Pegamos um taxi e voltamos ao mesmo hotel que estávamos antes, no caminho um dos meus companheiros me convenceu a não “brigar” com o pessoal de lá por conta das trapalhadas da agência que contratamos o pacote com eles :twisted:, pois na verdade, ao chegarmos a Cuzco dois dias atrás eles nos fizeram a gentileza de aceitar nossa entrada no hotel antes das 8:00 horas, algo que normalmente só seria possível depois do meio dia, apesar de ter sido algo sem querer, por erro de um dos recepcionistas, realmente não valeria a pena brigar por isso e estragar uma viagem que até então estava sendo tão boa, e ainda faltavam dois dias para aproveitar muito :P. Depois do check-in e retirada de nossas mochilas que estavam guardadas no hotel, tomamos banho e estávamos prontos para aproveitar a noite Cusqueña, na verdade saímos com um intuito maior, ir até o restaurante El Encuentro, por recomendação de alguns relatos, queríamos experimentar a comida vegetariana que eles serviam lá, o restaurante fica na Calle Santa Catalina, bem próximo da Plaza de Armas, recomendo muito, a comida é excelente, o restaurante é pequeno é tem um clima bem legal. Foi lá que experimentamos nossas primeiras “Cusqueñas”, confesso que cerveja não é minha bebida favorita, mas a fama dessa é merecida, muito boa, saindo do restaurante passamos em frente ao Mama Africa e ficamos um pouco na Plaza de Armas, muito bonita a noite e bem cheia, apesar do friozinho que fazia em Cuzco naquela noite. Pelo nosso boleto turístico tínhamos direito a algumas opções de museus na cidade e de apresentações culturais em um clube local, mas a falta de tempo não nos permitiu utilizar, ficou para a próxima pois no dia seguinte ainda tínhamos Maras e Moray, além do city tour por Cuzco ::otemo::.

 

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Almoço - Café com Pisco = $20,00 por pessoa

Taxi - Plaza de armas - Hotel (ida e volta) = $12,00

Jantar - El Encuentro - $23,00 por pessoa

 

Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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...8º, 9º e 10º dia...

 

Depois de MP restava a sensação de que a viagem chegava ao fim e que nada mais que fosse visto dali em diante teria graça :cry:, felizmente estávamos enganados e os últimos momentos ainda reservavam boas surpresas. Nosso tour para os terraços de Moray e salineras de Maras estava previsto para 9 da manhã, tivemos tempo de andar um pouco por Cuzco e cambiar um pouco de dinheiro, estávamos mais tranquilos quanto a esse passeio pois havíamos contratado com a Peru Golden e tínhamos boas referencias do trabalho deles e verificamos que é bom mesmo, na verdade as agências só vendem os pacotes, quem faz o serviço são outras empresas que juntam as solicitações de várias agências, fica um negócio meio louco mas que no fim “dá certo”, dentro do possível ::mmm:.

Depois que o ônibus lotou nós partimos para Moray, no entanto, no caminho passamos em Chinchero onde se visita uma tecelaria e as mulheres mostram como produzem e tingem os tecidos que são usados na produção de muitas peças, a maioria delas de lã de alpaca, a apresentação é bem legal e em seguida você é convidado a conhecer e comprar algumas peças, o preço não é dos melhores, mas depois da apresentação muita gente se sensibiliza e acaba comprando alguma coisa, menos eu que sou pão duro de carteirinha e já tinha comprado o que precisava em Ollanta. Partindo de lá foram mais uns 30 minutos até chegarmos ao nosso destino, os terraços são impressionantes, gigantescos ::ahhhh::, depois de algumas explicações do guia ele nos conduziu até a parte de baixa, não foi fácil para descer não, os barrancos são meio irregulares e a força que tem que se fazer nos degraus é bem grande, mas nada comparado com a parte da subida, muitas pessoas passam mal nessa hora, a dica é: subir devagar, ir parando aos poucos, respirar bem fundo por que se não o soroche bate forte e ainda vem misturado com o cansaço daquele esforço físico :oops:. Vale muito a pena a visita, o lugar é muito bonito e explicita toda a perspicácia de um povo, gostei da atmosfera do lugar e de visitar algo que todos os anos preciso mencionar nas minhas aulas e falar da importância e funcionalidade ::otemo::.

 

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Como o grupo era grande, o tempo de subida e descida foi um pouco maior e até que todos que retomassem o fôlego para seguir viagem demorou um pouco, mas deixando Moray seguimos direto para as salineras de Maras, acho que em 40 minutos estávamos bem próximo do lugar, quando nos foi apontado pelo guia, tudo que eu conseguia ver era alguns pontos brancos bem distantes e um enorme desfiladeiro para descer, de imediato pensei, uma descida perigosa para algo que nem deve ser tão bom assim, estava enganado, não pela descida, que realmente é perigosa e de espantar qualquer um, vi um casal de coreanos descende a pé ::ahhhh::. Me enganei quanto às salineras, um lugar de onde se tira uma quantidade absurda de sal, mas estrategicamente o caminho até lá é por dentro de muitas lojas do pessoal local, a quantidade de objetos de artesanato feito com sal é absurda, muito interessante, mas difícil de trazer devido a fragilidade. Os comerciantes também nos oferecem banana frita do tipo chips e milho também, simplesmente delicioso, ainda mais quando se coloca um pouco das especiarias e do sal incrementando que eles tem lá, você simplesmente não consegue parar de comer e a degustação gratuita logo te leva a comprar muitos para comer, sem contar que o sal e as especiarias te chamam a atenção também e a vontade de trazê-los para casa é grande, vi muita gente enchendo as bolsas com pacotinhos de sal ($2,00 cada e 3 por $5,00), mesmo preço do milho e da banana ::otemo::.

Depois de toda parte gastronômica e de comércio do sal enfim chegamos ao acesso das salineras, é simplesmente impressionante ::cool:::'>, enquanto o guia explicava sobre a produção, extração e beneficiamento do sal era possível se surpreender cada vez mais com a extensão de Maras, visita muito legal. Depois de mais de uma hora por lá o guia chamou a todos para o retorno, a fome já apertava muito e sabíamos que às 3:00 teríamos ainda o city tour em Cuzco, estava tudo dentro do previsto, menos o atraso na volta que fez com que chegássemos à Plaza de Armas por volta de 14:45, nesse momento o guia pediu que quem fosse fazer o city tour permanecesse no ônibus pois dentro de instantes o mesmo começaria, mas de fato só começou próximo das 16:00 ::grr::::vapapu::.

 

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Estávamos muito chateados com aquela situação e com o fato de estarmos extremamente famintos, tomamos a decisão de que não faríamos o city tour todo, até por que estava previsto para terminar às 18:00 e agora, com certeza, não terminaria antes das 19:00. Como Saqsayhuamán (a pronúncia é algo parecido com: sexy woman) era a primeira parada e de lá poderíamos descer caminhando para Cuzco, resolvemos ir até lá e abortarmos a viagem ali mesmo para enfim almoçarmos e aproveitar um pouco mais de nosso último dia em Cuzco, as outras atrações ficaram para uma próxima viagem, no entanto, pelo que vi nos relatos, muitos disseram que essa era a atração imperdível do city tour, sendo assim ficamos com a consciência menos pesada ::lol3::..

Chegamos em Saqsayhuamán com o sol bem baixo e muitas nuvens ameaçando uma chuva fina, ela até caiu, mas logo dissipou, se tínhamos alguma dúvida de não seguir viagem, essa dúvida logo se foi. O lugar é bem legal, o guia contou toda a historia por trás dessa fortificação e enfatizou o fato de ser ali a maioria dos festejos do tradicional Inti Raymi (festa do sol). Depois de uns 40 minutos o guia começou a chamar todo mundo para ir embora, se o resto do tour fosse seguir nesses ritmo seria uma correria só, exatamente igual ao que muita gente me alertou que seria, sem dúvida, da próxima vez, ficarei mais dias em Cuzco e farei esses passeios do city tour por conta própria, em muitos locais é possível ter acesso caminhando. O guia nos mostrou como fazer para voltarmos à Plaza de Armas por um caminho bem legal, de lá é possível ver quase toda a cidade, até a descida foi proveitosa pela caminhada e pela paisagem que tivemos no trajeto.

 

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De “volta a Cuzco” era enfim hora de almoçar, não pensamos duas vezes, o restaurante seria Don Esteban & Don Pancho com o maravilhoso “menu del dia” por $18,50 ::lol4:: no entanto, chegamos ao restaurante por volta de 17:15 e eles servem o menu del dia somente até às 16:30, fazer o que, mesmo assim almoçamos lá mesmo na outra modalidade que eles estavam servindo naquele momento, até por que a promoção do happy hour só começaria às 18:30, de qualquer forma o almoço foi excelente e o ambiente, apesar de simples, é muito agradável, descansamos bastante também pois o dia tinha sido cheio. Saindo do restaurante demos mais umas voltas por Cuzco e compramos algumas coisas de despedida, pois no dia seguinte o tempo seria escasso pois nosso voo para Lima era no começo da manhã, fizemos boas compras, com muitas pechinchas é claro, em um mercado bem grande na avenida El Sol, para quem estar descendo da Plaza de Armas por essa avenida ele fica no lado esquerdo, bem em frente a uma fonte e um hotel mais chique que tem na avenida, creio que em Cuzco seja o melhor lugar para comprar os presentinhos.

Manhã seguinte foi só o tempo de arrumar as mochilas, tomar café e um táxi para o aeroporto, no momento do check-in a atendente da LAN nos fez o favor de marcar nossas poltronas de Lima para Guarulhos com a TAM, junto à saída de emergência do avião, aquela que te cobram alguns dólares por um espaço maior entre as poltronas (para nós faz diferença pelo tamanho das canelas ::lol3::) mas ainda não sabíamos disso, só depois de realizarmos o primeiro voo de Cuzco para Lima (LAN), bem tranquilo por sinal e despachar nossa bagagem mais uma vez, agora pela TAM é que o atendente em Lima nos disse o que tinha ocorrido por engano em Cuzco e perguntou se queríamos pagar pelo serviço (U$58,00 se não estou enganado ::ahhhh::) claro que não queríamos pagar, ele então disse que teria que nos mudar de lugar. Vinte minutos depois ele nos trouxe a informação de que o voo estava lotado e que não haviam mais três poltronas juntas e que ficaríamos nos assentos especiais, sem pagar nada :lol:::hãã::. Viemos agradecidos por esse “erro”, afinal o trecho entre Lima – SP é de 5 horas e na ida fomos de 767-300 da LAN para voltarmos em um A320-100 da TAM, sem comparação, o espaço maior fez muita diferença ::otemo::.

Chegamos em Guarulhos e ainda tínhamos mais um trecho para o Rio (expliquei os motivos no começo do relato), onde iriamos ficar até o dia seguinte. Em SP o tempo de escala foi suficiente para imigração, free shop e aduana, e para não perder o costume, claro que minha bagagem tinha que ser revistada ::grr::, na hora que eles olham para mim já era, é raio-x na certa ::lol4::, essa cara de marginal, árabe/homem bomba só me traz isso, meus companheiros ficaram irritados comigo, pois já tinham passado e tiveram que voltar para me acompanhar na vistoria, suas bagagens também estavam suspeitas ::hahaha:: perdi dois companheiros de viagem. O aeroporto de Guarulhos aquele dia estava simplesmente um caos, voos atrasados, os painéis de indicação dos voos estavam com informações erradas, partidas mudando de portões a todo instante e gente para tudo quanto era lado, em suma, nosso voo que deveria chegar no Rio às 23:50 só chegou perto de 1:00 ::quilpish::.

Como já estava bem tarde para chegarmos ao Rio e não conhecíamos nada da área do nosso hotel, resolvemos dar uma de marinheiros de primeira viagem (tudo culpa minha) e optamos por um táxi ainda no saguão de desembarque do Galeão R$90,00 ::prestessao:: por uma corrida até o centro (pelo menos foi possível acumular milhas Smiles com esse pagamento e para minimizar o prejuízo), do lado de fora vi algumas tarifas por R$50,00 ou R$60,00 pelo mesmo trajeto, burrice sem concerto ::putz::. Ao entrarmos no táxi as “notícias boas” continuaram a chegar, quando falei o endereço para o motorista, ele numa “simpatia” tremenda falou: onde vocês alugaram isso? No Decolar, foi minha resposta (mesmo que tinha reservado quase todos da viagem). Em seguida ele completou: essa aérea é meio perigosa, vocês estão sabendo né?! Se for onde estou pensando, é lugar de prostituição ::sos::. Pronto, foi o suficiente para um silêncio sepulcral se instalar pelos próximos minutos dentro do carro, sentia o peso da censura dos meus companheiros sobre mim, mesmo sem eles falarem uma palavra, afinal de contas eu fui o responsável por quase todos os tramites da viagem, inclusive a escolha e reserva dos hotéis.

Depois do taxista se confundir algumas vezes, mesmo com seu gps ligado, um de nós avistou o hotel e avisamos a ele, mesmo que a área não fosse muito perigosa, nossa conceito ruim sobre o local já estava estabelecido pelas palavras agradáveis do taxista, e isso seria muito difícil de ser modificado. Como a desgraça sempre vem acompanhada, o recepcionista do hotel (Hotel Galícia) nos informou que não tinha reserva para nós, mesmo eu tendo entregue a ele o voucher da Decolar, nesse momento pensei: estive quase 10 dias fora do meu país e a Decolar consegue fazer minhas reservas nos confins do Peru, mas não é capaz de fazer uma reserva a pouco quilômetros da minha casa, como isso é possível?! Já fiz esse serviço com essa empresa inúmeras vezes e nunca tive problema algum, no dia seguinte fomos informados que o problema não foi com a Decolar e sim com algum funcionário do hotel que esqueceu de atualizar a reserva, nem quis saber mesmo o que ocorreu, até porque o recepcionista de posse do nosso voucher e do e-mail da Decolar que mostrei para ele nos providenciou um quarto e deixou tudo para resolver com o gerente do hotel que estaria lá no dia seguinte, fato é que só conseguimos dormir depois de 3 da manhã :o ..

Não tenho nem como indicar esse hotel, não só pela confusão com as reservas, ou pela área não muito boa e também falta de preparo de alguns funcionários, no conjunto de tudo não foi uma estadia muito boa, completamente diferente de todas que tivemos no Peru, sem falar que pagamos R$80,00 por pessoa por um quarto minúsculo, praticamente o dobro do que gastamos em Lima ou em Machu Picchu, e com uma qualidade bem superior, talvez não fosse todo esse estresse a avaliação do hotel não fosse tão ruim assim, acho que isso até influenciou na minha opinião sobre o Rio de forma geral, enfim... :?:shock:

No dia seguinte foi só tomar café, esperar a resolução do problema por parte do gerente com a reserva e pegar um táxi para Santos Dumont, de onde faríamos o voo para Vitória, mas antes disso já tínhamos planejado a ida no Cristo que não foi possível na ida para o Peru, o clima bom já tinha se perdido por conta dessas desventuras, mas mesmo assim decidimos ir, achamos mais seguro deixar nossas mochilas no locker do aeroporto do que no hotel, de lá pegamos mais um táxi para ir ao Cristo, ao chegarmos fomos informados que o trenzinho que “sobe” o morro do Corcovado só sairia às 14:00, nessa hora já devíamos estar de volta no aeroporto, sendo assim fomos com o serviço de van, que fica somente R$2,00 mais caro, mas faz uma parada no mirante Dona Marta, vista linda do Rio de Janeiro ::otemo:: , ao todo tudo ficou por R$54,00.

Perdi a conta de quantas vezes tivemos que trocar de van até chegar ao Cristo, todo esse para para, agregado ao fato de termos pouco tempo para a visita e junto com as confusões desde que pisamos no Rio fez com que eu não gostasse muito do passeio, achei que as pessoas que fazem esse serviço não te passam informações 100% verdadeiras, como por exemplo o tempo que se gasta para subir e descer o morro, estávamos com tudo cronometrado para não perder o voo. Mesmo assim, a vista lá de cima é sensacional e vale muito a visita quando se tem tempo suficiente, confesso que dei muita risada das mais ousadas e inusitadas poses que as pessoas faziam para conseguir um bom ângulo para suas fotos ::lol4::. No fim da visita descemos “a jato” e pegamos um táxi de volta para Santos Dumont, de lá voo rápido para Vitória (Gregório Duvivier estava nesse voo) e mais 6 horas de ônibus para casa (Teixeira de Freitas – BA), findava aí nossa trajetória pelo Peru com a sensação de que poderia durar mais, a vontade de voltar nos locais que estivemos e conhecer outros vai ser muito grande de agora em diante.

 

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Maras e Moray = $25,00 por pessoa

Entrada nas salineras = $7,00 cada

City tour = $15,00 por pessoa

Almoço = $22,00

Taxi - Hotel - aeroporto = $15,00

Taxi - Galeão - hotel = R$90,00

Hotel Galícia = R$80,00 a diária por pessoa

Táxi - Hotel - Santos Dumont = R$27,00

Táxi - Santos Dumont - Cristo = R$22,00

Entradas para o Cristo = R$54,00

Táxi - Cristo - Santos Dumont = R$18,00

 

...O que faria de diferente...

Antes de ir a MP passaria mais dias em Lima;

Reservaria mais dias em Cuzco;

Compraria as passagens de trem para MP com antecedência;

Subiria Huayna Picchu;

Dormiria mais uma noite em Águas Calientes;

Pesquisaria um pouco melhor as agências de tours;

Jamais faria mais de um tour por dia;

Dormiria um dia em MP;

Tentaria subir caminhando de AC para MP;

Faria as atrações do city tour de Cuzco por conta própria;

Tomaria mais chá de coca, e evitaria uma noite mal dormida no aeroporto.

 

Pessoal, apesar do relato extenso tenho certeza de que esqueci muitas coisas, caso precisem de mais informações é só perguntar, espero que seja bastante útil para os próximos viajantes... Retribuindo o favor, pois foi daqui que extrai informações imprescindíveis para que minha trip acontecesse.

Até a próxima – México (Cidade do México e Acapulco) - Outubro de 2014

 

Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

Editado por Visitante

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