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  • Membros de Honra
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[t3]Dia 23 - De Bruges a Bled[/t3]

 

Meio louco, né? A viagem era pra ter acabado na Bélgica, mas tive a oportunidade de prorrogá-la. Tinha 4 noites extras e ao final precisava chegar até Veneza, o que incluir?

 

Bem, a Eslovênia fica pertinho de lá e era um lugar que eu sempre quis muito conhecer. Perfeito? Quase. Faltava um pequeno detalhe, como sair de Bruges até alguma cidade eslovena.

 

Pesquisei vários voos de Bruxelas para Ljubljana, mas se me lembro bem ou não havia nenhum ou os poucos existentes seriam absurdamente caros. Logística é sempre algo muito trabalhoso e aqui bato sempre nessa mesma tecla, tem que planejar bem. Mas nada como a velha pesquisa, quem quer vai atrás e consegue. Achei um vôo da Ryanair de Bruxelas (Charleroi) à Trieste, cidade italiana que fica bem na fronteira entre a Itália e a Eslovênia. De Trieste eu descobri [urlwww.goopti.com]um shuttle que vai a muitas cidades eslovenas[/url]. Como Bled era a cidade onde escolhi me hospedar, deu certinho, ao menos em tese. De quebra, ainda programei um stopover em Bruxelas, pois o vôo era de tarde.

 

A Ryanair mudou o horário do vôo, antecipando muito e acabando com o stopover programado. É a vida, não havia outro vôo disponível. Saímos bem cedinho de Bruges e chegamos à estação central de Bruxelas, onde já havíamos agendado um ônibus que faz o percurso Bruxelas Midi (norte) ao Charleroi. Comprando antecipado como fizemos sai mais barato, 5 euros.

 

Havia um megaaa engarrafamento na estrada, devido a obras. Como sempre digo aqui, a gente não se teletransporta para os aeroportos e é por isso que cada aéreo que você inclui no roteiro é uma merda, você perde um tempão se deslocando para os aeroportos e ainda tem a espera pelo seu vôo, não dá para fazer nada apertado. Programamos tudo com bastante folga e não fomos afetados, mas o que teve gente perdendo voo não foi brincadeira. Já dizia a vovó, o seguro morreu de velho. Se a gente tivesse perdido o nosso voo teríamos que mudar todo o restante do roteiro e o prejuízo financeiro também seria grande.

 

O voo foi tranquilo, sem atrasos e chegamos até antes do horário previsto em Trieste. Felizmente o shuttle não se atrasou e nos transportou até Bled sem problemas.

 

Chegamos ao nosso apartamento e não dava tempo para muita coisa, foi um dia perdido por conta da alteração que a Ryanair fez no vôo. Como Bruxelas não era uma prioridade, mais uma vez não sofremos um grande impacto. Saí para fazer umas fotos na bela zona rural de Bled e depois fomos ao supermercado comprar coisas para o jantar.

 

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Algumas fotos foram editadas em outro PC e ficaram com essa assinatura escrota padrão do Lightroom, mas fiquei com preguiça de ajeitar. Boa parte das fotos de Bled está assim.

 

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  • Colaboradores
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Valeu pelas dicas, Marcos e Davi.

 

Vou para Gent mesmo, não apenas por conta das opiniões, mas pela logística e preços, já que acaba saindo mais em conta ir para lá. Como venho de Amsterdan e sigo para Bruxelas, ambos os trechos saem mais baratos se eu escolher Gent ao invés de Bruges. No mais, estou tranquilo quanto a isso, vendo as fotos sei que vou gostar de qualquer uma das duas.

  • Membros de Honra
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João,

 

Você pode ir de Amsterdam direto para Ghent via Eurolines, sai entre 10 e 14 euros o trecho se comprar antecipado (acho que dois ou três meses antes, fiz a simulação para setembro). Aí você faz Amsterdam-Ghent-Bruxelas.

 

Abs.

  • Membros
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pensando na logística saindo de colônia e tendo uns 3 dias livres antes de ir pra Paris, o que será que é melhor a ser feito?

 

pela eurolines não tem direto Colônia pra Bruges, e não achei de Bruges pra Paris também (tem de Ghent)

 

tinha pensado em:

 

dia 1 - manhã - Colônia - Bruxelas (eurolines) (tem um ônibus que sai 06:15 da manhã de Colônia pra Bruxelas que custa 9 euros... mto cedo, mas mto barato)

dia 1 - noite - Bruxelas - Bruges (usar Bruxelas só como pit-stop mesmo, já que não é de interesse) (vale a pena ir de trem ou ônibus??)

dia 2 - Bruges

(de Bruges pra Ghent qual melhor forma de transporte? )

dia 3 - Ghent

dia 4 - pela manhã - saída de Ghent pra Paris pela Eurolines

 

(se a hospedagem em Ghent for muito mais barata que em Bruges, no dia 2 a noite já iria pra Ghent, tirando um "pouso" de Bruges)

 

tem alguma logística que valha mais a pena?

  • Membros
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Muito bom o relato, parabens!

 

Eu fiz a visita interna nos dois castelos de Füssen e você acertou em não entrar. Não pode tirar foto, a visita dura 15min e com horário marcado.. serve mais para saber a historia dele pois toda a beleza esta do lado fora mesmo.

Para descer do Neuschwanstein tem a opção de ir por um caminho que não é asfaltado e com menos turistas, usado para quem desce de bike mas que da pra fazer tranquilamente a pé, força um pouco os joelhos.

  • Membros de Honra
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Luiz,

 

Parece uma boa. Pelo que vi aqui, você chegaria às 9:45 em Bruxelas e daria pra ver muita coisa. É cedo, mas se você não tiver problemas para dormir no ônibus, fica tranquilo.

 

Tanto entre Bruges e Ghent quanto de Bruges a Bruxelas eu usei trem, nem sei se há ônibus. O trem é tranquilo e você compra na hora, não há descontos para compra antecipada.

 

Achei a logística muito boa. Quanto à hospedagem, aí você tem que ver caso a caso, depende do que você tá procurando.

  • Membros de Honra
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Kaue, valeu! Pois é, eu pesquisei bastante sobre a visita ao Neuschwanstein e lá fora é bem comum as pessoas decidirem não entrar. Acho que até pode valer a pena se a pessoa não vai visitar outros castelos e não tiver problemas com orçamento, mas para nós definitivamente ver por fora foi a melhor opção.

 

Esse caminho alternativo que você falou eu acho que sei qual é. Nós olhamos a rota, pensamos bem se valeria a pena arriscar e acabamos desistindo, pois pior do que se perder é se perder quando você tá bem cansado. Minha esposa não me deixaria vivo para contar história, hehe.

 

Abs.

  • Membros
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Eu quando fui a Neuschwanstein fui com um amigo meu que é de Munique, então nem precisei pesquisar sobre. Eu achei a subida bem tranquila, a descida também, eu voltei por esse caminho alternativo, no final dá pra beber a água da cachoeira, melhor água que já tomei :D. Eu acabei não entrando no Neuschwanstein (só tinha visita para 4h mais tarde), mas entrei no outro schloss, achei bacaninha, mas, acho que depois que visita o palácio de Versalhes, qualquer palácio fica meio sem graça.

  • Membros de Honra
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[t3]Dia 24 - Skocjan caves, Piran, Predjama (excursão Karst and Coast Mystery)[/t3]

 

Havia basicamente duas coisas que eu queria muito ver na Eslovênia, que são Bled e as Skocjan Caves. São um dos principais conjuntos de cavernas subterrâneas do mundo, um patrimônio UNESCO. Dentro das cavernas corre um rio e o cenário é de filme em alguns pontos. A foto a seguir não é minha, pois os caras montam um verdadeiro esquema anti-terrorista para prevenir que você faça fotos, é estritamente proibido como nunca vi em nenhum outro lugar na vida.

 

Lá não é claro desse jeito, na verdade é bemmm escuro.

 

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Para chegar às cavernas o ideal é estar de carro, o que aliás é o ideal para se conhecer toda a Eslovênia. Para nós nessa viagem carro não era uma opção e o transporte público para chegar até elas é meio ruim se você for fora da alta temporada (verão), são poucos os horários dos ônibus e a distância entre a estação e a entrada das cavernas é de uns 4km. Há um shuttle que te leva da estação à entrada e teoricamente deveria estar sincronizado com a chegada do ônibus e o início do tour, mas dizem que nem sempre respeitam os horários.

 

A caminhada também seria bem complicada, pois você já anda bastante lá nas cavernas, entre 1,5 e 3km por passeio (são duas opções de tour, o clássico e um novo, que percorre o rio).

 

Diante dessa dificuldade, pesquisei e achei uma excursão, que me pareceu um bom benefício para quem não está de carro e viaja fora de temporada. É essa aqui. São apenas 6 pessoas por carro, então achei bem razoável e olha que normalmente eu odeio excursão.

 

Começamos bem cedo e a primeira parada foi nas Skocjan Caves. Infelizmente não há como ir por conta própria e você é obrigado a seguir a visita guiada, que dura aproximadamente uma hora e funciona quase que em fila indiana, já que os caminhos são bem estreitos.

 

As formações rochosas são legais para quem viu poucas cavernas, é o que os mais experientes dizem. Nós não vimos muitas na vida ainda, então gostamos do que vimos. Mas o tchan mesmo é quando chega a parte do rio, é ali que o smeagol mora.

 

Foda-se a proibição. Tentei uma foto ninja de recordação, mas ficou uma merda pela escuridão do lugar e pelo fato de que eu estava com uma compacta. O trecho iluminado corresponde ao caminho a ser seguido na visita.

 

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As Skocjan Caves foram a maior decepção de toda a viagem. Há um tempo sonhava conhecer o lugar, mas a administração de lá simplesmente destrói expectativas na ânsia de ganhar dinheiro. O tour é corrido demais e em algumas partes isso literalmente aconteceu!!! A guia acelerada lá na frente e um monte de coroas seguindo atrás, esbaforidos, depois de apressar o passo e subir degraus.

 

Sem falar na proibição de fotos. Para se ter uma ideia, a guia fica lá na frente e para o tempo todo para ver se alguém está fotografando e ainda colocam um funcionário disfarçado no final do grupo, para terem absoluta certeza de que ninguém terá suas próprias recordações do lugar. Bom para manter o mistério, atrair mais turistas e fazer as pessoas comprarem mais fotos e livros nas lojas de souvenir. Você já paga bem caro para entrar, não tem tempo para contemplar, não pode explorar por conta própria e nem pode fazer suas próprias fotos. A seguir, a enorme saída das cavernas, daquele ponto até o exterior é permitido fazer fotografias novamente, um prêmio de consolação...

 

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Depois das Skocjan Caves estava programada a visita a uma vinícola, com degustação de vinhos e de presuntos locais. Como sempre, essas paradas de excursão em estabelecimentos comerciais são armadilhas para turista. Era uma visita opcional e relativamente barata, 5 euros, então aceitamos experimentar junto com o grupo. Basicamente, o cara fala 5 minutos sobre a história da vinícola e depois te serve uma taça de vinho da uva local (Teran), junto com os presuntos e alguns queijos. Não foi de todo ruim, só achei dispensável mais pelo tempo perdido, que poderia ter sido aproveitado de outra forma (e antes da visita o guia até falou sobre isso, que o grupo poderia decidir não ir a alguns lugares).

 

Fizemos uma breve parada na Fazenda Lipica, onde os cavalos em maioria são brancos. Passados uns 5 minutos ouvindo curiosidades do lugar, seguimos para a costa eslovena.

 

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Piran é uma cidade costeira famosa, a mais bonita da costa eslovena, região chamada Istria (que engloba também a Croácia, cuja principal cidade é Rovinj). É bem parecida com Veneza e não é por acaso, pois já fez parte do domínio do império veneziano.

 

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Lá também tem praia, olha só

 

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O mais legal de lá é percorrer os pequenos becos, exatamente como você faria em Veneza.

 

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A cidade é muito pequena, você a percorre toda em umas 2 horas, exatamente o tempo que a gente tinha disponível. Mas é excursão, né? Nesse tempo a gente também tinha que almoçar. Rodamos, fugimos das opções mais turísticas e achamos uma vendinha, praticamente uma janela aberta em que um rapaz com cara de estudante cozinhava uns pratos. Nunca julgue um livro pela capa, o rapaz preparou um ótimo peixe com polenta.

 

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Seguimos para a última parada da viagem, o castelo Predjama, que é "esculpido" na pedra. Era só uma breve parada para fotos e não era possível entrar nele, mas para nós estava suficiente após um longo dia. Dizem também que o castelo por dentro não é nada de mais, então não nos fez falta após tantos castelos visitados.

 

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Chegamos a Bled só de noite e não deu tempo para mais nada além de um jantarzinho que preparamos no ap.

  • Membros de Honra
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Davi,

 

Ali na Baviera há o Herrenchiemsee, uma réplica de Versalhes construída pelo Rei Ludwig, o mesmo que construiu o Neuschwanstein. Dizem que a réplica superou o original. Não chegamos a ver.

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