Membros de Honra LEO_THC Postado Maio 17, 2009 Membros de Honra Postado Maio 17, 2009 FONTE:ültimo Segundo http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/05/16/empresarios+do+turismo+querem+estimulos+para+o+setor+6165942.html ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoFLORIANÓPOLIS - Os efeitos da crise financeira mundial e da “gripe suína” (rebatizada de influenza A H1N1) no setor de turismo dominaram os debates do congresso do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), que aconteceu de quinta-feira até este sábado em Florianópolis (SC). Os empresários do setor esperam uma brusca queda nas atividades ao longo deste ano e consideram que precisam de estímulos de governos para superar este período, da mesma maneira que os bancos e as indústrias automobilísticas foram socorridos. O presidente do WTTC, Jean-Claude Baumgarten afirmou, em seu discurso de encerramento do congresso, que o setor encara um momento de mudanças, em que tem de saber como vai sair da crise e proteger os empregos que o turismo gera em todo o mundo. “O turismo é um grande gerador de empregos e uma das melhores atividades para ajudar na recuperação econômica”, afirmou. Ele propôs que os empresários do setor privado e dos governos se unam para fortalecer o turismo mundial. “Se não nos ajudarmos, os outros não vão nos ajudar”, argumentou. Segundo dados do próprio WTTC, em 2008, o setor de turismo empregou 238,3 milhões de pessoas em todo o mundo – somente no Brasil foram 5,5 milhões de trabalhadores na atividade. Os empresários presentes ao congresso mostraram temor de que, com o desaquecimento da economia global, a atividade seja cada vez mais afetado e, desta forma, muitos empregos sejam eliminados. “Nosso setor sofre muito com a globalização. A demanda por viagens é muito elástica, e quando a economia vai bem, crescemos ainda mais, mas quando a economia vai mal, somos seriamente afetados”, argumentou o presidente dos Serviços de Viagens Globais da American Express Company, Charles Petruccelli. O presidente do grupo de hotelaria Carlson, Hubert Joly, constatou que, em 2009, o setor deve encolher 11%, segundo previsões, e que só no turismo de negócios o recuo pode chegar a 30%. “Além da recessão, esse recuo pode ser resultado de discursos inadequados. Este é o momento para que os líderes políticos peçam para que as pessoas viajem”, afirmou. “O turismo não está na pauta dos governos, a maioria das associações precisam lutar por isso”, queixou-se Sebástian Escarrer, vice-presidente do Sol Meliá. “Sem a ajuda dos governos não podemos criar tantos empregos”, afirmou, argumentando que o setor de turismo é “comprovadamente sustentável”, além de contribuir para a tolerância entre os povos. “Ele deveria ser considerado mais prioritário pelos governos”, reivindicou em um dos painéis do congresso. Para o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, os organismos de turismo devem passar uma mensagem clara aos governos: “Turismo é emprego”. “E falamos sobre empregos dignos, que podem dar segurança”, completou. O vice-presidente do Grupo Santander, José Berenguer, mostrou-se preocupado com a falta de projetos de longo prazo para o turismo. “Há falta de capital de longo prazo, o que provoca essa falta de capital de longo prazo”, constatou. O ministro do Turismo de Montenegro, Predrag Nenezic, completou que, após os aportes para socorrer montadoras, os governos terão muito mais cuidado na hora de fazer investimentos do que antes, o que pode afetar diretamente as atividades turísticas. “Os governos têm de atuar como um grande parceiro em todo o processo, já que o turismo traz crescimento à economia”, defende. Apesar do momento difícil, Petruccelli, da American Express, vê o futuro com otimismo. “Sairemos desta crise como saímos de outras, de maneira vibrante. Sabemos que a ajuda de governos e organismos nos ajudará a sair rapidamente desta crise”, disse
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