Membros Ramon Ribeiro Postado Junho 17, 2008 Membros Postado Junho 17, 2008 A parte da cordilheira ainda não está pronta nem a terra planagem, os engenheiros que conversamos falam em torno de mais 4 anos para terminar tudo. Não espere terminar vc vai perder a naturalidade do Peru amazônico, que provavelmente nunca mais será o mesmo depois do asfalto, pois esta região era a mais isolada do país até a poucos anos atrás. Grandes viagens. Citar
Membros de Honra casal100 Postado Junho 17, 2008 Membros de Honra Postado Junho 17, 2008 Ramon, Em julho é época seca para ir para lá. Estou programando uma viagem em julho para argentina(Mendoza), se continuar os protestos lá, talvez posso passar por esse caminho, via Peru. O que vc acha? dá para passar nesta estrada(Peru) em Julho? Citar
Membros Ramon Ribeiro Postado Junho 18, 2008 Membros Postado Junho 18, 2008 Deve ter poeira para caramba, e em La Cumbre pode até nevar, não sei se facham a estrada. Como passa muitos caminhões ali , acho que não. Quando fui em setembro tinha muita poeira principalmente na subida depois de Marcapata, se for carro baixo vai pegar no solo com certeza. Precisa obter informações com a construtora como esta aquele trecho. outro ruim é uns 20 kms antes de Mazuco onde tem um serra bem complicada, passei ali a noite e não ví muito da estrada, porem é muito perigosa, tipo Anchieta, sem asfalto e sem acostamento , com muita montanha e precipicios. Vai preparado para o frio, e atenção com a bateria do carro. Grandes viagens. Citar
Membros de Honra casal100 Postado Junho 18, 2008 Membros de Honra Postado Junho 18, 2008 Ramon, Muito obrigado! Como não tenho plano de comprar um 4 x4, vou esperar asfaltar esse trecho, daí fica mais tranquilo fazer o roteiro. Citar
Membros julianoenivia Postado Junho 18, 2009 Membros Postado Junho 18, 2009 Bom dia a todos me nome e julianno estou indo pra machu picho em agosto. tenho pesquisado nos foruns anteriores e achei algumas dicas e tal porem achei muita coisa antiga e por isso resolvi escrever pra pergunta se alguem sabe de algum roteiro mais atual e precos. Bom pretendo fazer o percurso por terra onibus ou trem, porem nao descarto o aviao se salvar tempo e dinheiro. terei 2 semanas e dentro deste periodo quero ir em cuzco, aguas calientes, ruinas incas, e o lago titicaca. pelo q ja li sei q e possivel ir ate Assis - Acre e de la seguir ate Puerto maldonado ja no Peru e de la seguir de onibus ate cuzco porem aqui esta minha duvida li em foruns anteriores de 2005 e 2006 que a estrada era precaria e a viagem poderia ser de mais de um dia com sorte e o aviao seria de 50 dolares porem fiz a pesquisa e nao achei nada mais barato do que 300 dolares e de onibus nao achei preco mas parece que a estrada ta bem melhor alguem sabe a situacao das estradas ou onde buscar as passagens de aviao. pensei em ir de guayaja-mirim ate la paz pelo mapa e viavel, alguem ja fez este caminho? agradeco desde ja Julianno Citar
Membros Jeffeson Postado Junho 25, 2009 Membros Postado Junho 25, 2009 A estrada de rio branco - Acre até puerto maldonado - peru está muito boa... quase todo asfaltada e o pequeno trecho sem asfalto esta todo com pedrinhas... em rio branco vc pode pegar onibus direto para maldonado por 70 reais... e la de maldonado avião por 55 dolares... acho que é o melhor caminho... Boa sorte Citar
Membros JJ de Paula Postado Outubro 1, 2009 Membros Postado Outubro 1, 2009 parceiro... assim que voce resolver tudo, ou se voce tiver algumas certezas do desenrolar da viagem voce poderia me dar um feedback? to pensando em fazer essa mesma viagem mas no final de 2010. abraços Citar
Membros oioisoueu Postado Novembro 11, 2009 Membros Postado Novembro 11, 2009 Poxa, tenho a mesma curiosidade. Gostaria de saber se é possível ir a Bolivia e ao Peru saindo de Porto Velho por terra, trem ou avião. Citar
Membros Rogerbc25 Postado Dezembro 18, 2009 Membros Postado Dezembro 18, 2009 Eae, fera! Minha irmã estudou na Bolivia, e ela pegava avião em Guayaramirin na Bolívia, e ia até Sta Cruz, vc pode fazer isso e ir até La Paz, não sei qto fica e pesos bolivianos, mas não é caro, não! Compensa pelo tempo q vc terá a mais, se quiser baratear vá só até Sta Cruz de avião e suba de ônibus até La Paz, pois as estradas melhoram de Sta Cruz p frente, e vc tem o visual da cordilheira. Outra opção é sair de Cáceres no Mt e ir de ônibus até Sta Cruz, fiz este percurso, mas te falo, nada confortável mesmo! Chegando em La Paz, vá até Puno no Peru e de lá Cuzco e Macchu Picchio. Valew, espero ter ajudado! Qualquer coisa entra em contato, de repente fazemos o percurso juntos, dependendo da época que vc resolver ir, quero mto voltar na Bolívia, mas gostaria de ir no inverno. Não esqueça das vacinas e passaporte. Citar
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 17, 2010 Membros de Honra Postado Janeiro 17, 2010 [creditos]James chélton[/creditos] O relato que faço a seguir, como prometido, tem por principal objetivo, auxiliar os freqüentadores do “Mochileiros” que pretendem ir a Cusco, partindo da fronteira do Acre-Brasil com o Peru. De Rio Branco a Assis Brasil (Acre – Brasil ) O Transporte No terminal rodoviário de Rio Branco, é possível pegar táxi lotação (vaga para quatro pessoas) ou ônibus. Em ambas as situações, pode-se ir direto a Assis Brasil ( 330 km), na fronteira com o Perú ou fazer antes uma breve escala em Brasiléia – fronteira (220 km) com a Bolívia. A estrada é asfaltada em boas condições e oferece pontos de apoio para compra de água mineral, lanches e refrigerantes. É interessante comprar passagens para ônibus de ida e volta, pois fica mais em conta, não sendo necessário marcar a data de retorno; o que poderá ser feito na viagem de volta. Geralmente faz muito calor, devendo-se preferir roupas leves, exceto em junho que poderá esfriar. De novembro a março chove muito na região, devendo-se prevenir para enfrentar as torrenciais chuvas da região amazônica. Outro detalhe importante é que existem 4 horários de ônibus para Brasiléia, sendo 2 diretos. Dos 4, dois vão até Assis Brasil. Zona Franca boliviana A parada antes em Brasiléia é interessante para visitar a Zona Franca de Cobija-Bolivia, onde pode-se adquirir produtos eletro-eletrônicos, câmeras digitais, agasalhos para o frio andino, botas, tênis e outros produtos úteis para a viagem, a preços bem em conta. O acesso à Bolívia poderá ser feito de táxi ou caminhando se preferir. Não esquecer, na hora de adquirir a passagem, solicitar o fracionamento de trecho (R. Branco-Brasiléia e Brasiléia-Assis Brasil). Muito importante também, é lembrar que existe uma cota para entrada de valores e produtos vindos do exterior. A Alfândega No caso de produtos como câmera e filmadoras, preferir as que se enquadrem nesse limite, pois é interessante fazer a declaração na Alfândega Brasileira (Receita Federal)que por sinal, fecha na hora de almoço, para evitar constrangimentos futuros ou contratempos. Antes de fazer as compras, é bom estar bem informado sobre o que é permitido ou não. Trocando Reais por Dólares Em Cobija também é possível fazer saques de conta corrente ou de cartões de crédito (Visa e Master) em Dólar – há um limite diário por pessoa de 2 saques de U$ 180,00. Hotéis e restaurantes Ligada a Brasiléia existe outra cidade brasileira – Epitaciolândia, menos conhecida, mas com estrutura hoteleira melhor. Há na cidade dois restaurantes sistema self-service, com ambiente agradável e comida deliciosa, aberto para almoço. Para o jantar, uma boa opção, encontra-se em Brasiléia logo que se atravessa a ponte. Nas chegadas e partidas de ônibus, pode-se optar por uma das duas cidades, dotadas de rodoviárias. Saindo do Brasil Chegando em Assis Brasil, a prioridade é ir até a delegacia da Polícia Federal, que também fecha para almoço, onde deverá ser feito um registro de saída da País. O procedimento é simples, devendo-se ter em mãos a Carteira de Identidade ou Passaporte. Ao retornar ao Brasil, a via do formulário que ficou em poder do viajante, deverá ser reapresentado na Polícia Federal, em qualquer lugar do Brasil, respeitado o prazo descrito no mesmo formulário. Em frente ao posto integrado da PF e Alfândega, é possível fazer a contratação do táxi ou van, ao valor individual de S 40,00 (quarenta soles – moeda peruana) que o conduzirá até a cidade de Puerto Maldonado. Em geral, o estado de conservação dos veículos é bom. Se estiver fazendo muito calor, preferir os que têm ar condicionado. De Assis Brasil a Puerto Maldonado (Peru) Entrando no Peru O que separa Assis Brasil de Iñapari (primeira cidade peruana) é apenas o rio Acre, cruzado através de moderna ponte construída pelo governo brasileiro. A qual faz parte da Estrada do Pacífico ou “Carretera”. Em Iñapari Algumas providências para se tomar em Iñapari: No serviço de migração, que também fecha na hora de almoço, fazer o registro através de preenchimento e entrega de formulário, acompanhado da apresentação da Carteira de Identidade ou Passaporte – obrigatório inclusive para crianças. Depois disso, é necessário fazer registro também na Polícia Nacional que funciona no mesmo prédio. Todo o procedimento levará em média uns 40 minutos, se o funcionário da migração peruana criar nenhum problema. Conosco isso ocorreu, e demoramos mais de 2 horas para resolver o impasse. Câmbio de moeda Há vários pontos onde é possível fazer o câmbio do Real ou Dólar pelo Sol peruano. Bem em frente ao prédio da migração há um dessas casas de câmbio. Em 18 de janeiro de 2009 os valores para câmbio eram os seguintes: 1 Real = 1,25 Soles; 3,15 Soles = 1 Dólar e 2,45 Reais = 1 Dólar. A partir desse ponto, é preferível ter Soles para pagamento das despesas básicas e reservar Dólares para despesas turísticas futuras. Vacina Contra Febre Amarela Por precaução é bom ter em mãos a carteira internacional de vacinação contra a febre amarela, expedida pela Vigilância Sanitária Federal. Em Rio Branco pode-se tirar a carteira em dois locais: na ANVISA em frente ao Hospital da Criança e no Aeroporto Internacional Presidente Médici. A Viagem O motorista de nossa van, um jovem muito atencioso e prestativo de nome Alejandro, a cada vilarejo (passamos por uns cinco) era obrigado a apresentar no posto policial local, lista dos passageiros que conduzia. Eventualmente um de nós também era solicitado a se apresentar, mas nada que dificultasse ou tirasse o brilho da nossa aventura. Boa aventura por sinal. A estrada, é bem conservada, asfaltada – exceto nos últimos 30 km, com muitas curvas. O Clima até P. Maldonado é o amazônico – quente e úmido. A água mineral e os refrigerantes, em geral não são muito gelados ao longo da estrada, nem mesmo nas cidades Peruanas. Faz parte da cultura local. A Balsa Puerto Maldonado está localizada às margens do rio Madre de Dios (o mesmo Madeira, considerado o 2º. rio do mundo em volume de água). É necessário cruzá-lo em pequenas balsas para entrar na cidade. É prudente usar durante a travessia, coletes salva-vidas disponíveis em todas as balsas, principalmente por aqueles que não sabem nadar. São vários os casos de naufrágios de balsas no local. Seguro morreu de velho. Há previsão de conclusão e entrega da ponte em construção, até o fim de 2010, quando também está previsto o asfaltamento total da “Carretera” até Cusco. Puerto Maldonado Cidade com 40.000 habitantes onde é possível pernoitar e deliciar-se da apimentada comida peruana. O Alejandro nos levou até um hotel e esperou a confirmação de que ficaríamos ali. Aproveitamos e já acertamos para o dia seguinte, o traslado do nosso grupo até o aeroporto. Ficamos admirados com a movimentação da cidade. O Comércio local só fechou após as 21:00 horas. O Frango assado com batatas (pollo com papas) é realmente a grande pedida, sem falar no Cebiche - peixe cozido no suco do limão sem ir ao fogo. Acho os dois deliciosos. De P. Maldonado a Cusco Há duas opções para se fazer a viagem: pela estrada (ainda não totalmente asfaltada) e de avião. Pela estrada Para quem não conhece, nem tem costume, o melhor é ir de ônibus. Pena que os ônibus partem sempre ao fim da tarde e ao passar pela cordilheira andina, já é noite, impossibilitando a todos de deslumbrar-se com o visual. Aos que optarem por carro particular, é preferível juntar-se com outros, formando comboio, por questões de segurança. Até o fim das obras, previsto para fim de 2010, durante o dia, o tráfego é interrompido por diversas vezes, por isso os ônibus circular à noite. De Avião É possível adquirir as passagens aqui mesmo no Brasil pela Internet, o que facilita, pois é possível parcelar no cartão de crédito. A única empresa que faz a rota, chama-se LAN, a qual mantém dois vôos diários, entre 11 e 12 horas até Cusco. São modernas aeronaves Air Bus 319. A Viagem é rápida, 45 minutos e muito pitoresca. Cusco dista de P. maldonado, 510 km. Num momento vê-se a floresta amazônica e de repente, pode-se contemplar os picos nevados da Cordilheira dos Andes. Meus filhos (10 e 8 anos) vibraram ante tanta beleza e tamanha emoção. É lindo demais. Sempre almejei ver a neve de perto. Eu estava a mais de 10 000 m de altura, e a mim, a neve estava bem pertinho, quase ao alcance das mãos. Custo da passagem para adulto U$ 156,00 e para criança U$ 128,00. Puerto Maldonado possui a segunda maior pista de pouso do Peru. A aterrissagem em Cusco é fascinante. O Avião navega durante alguns minutos ladeado por montanhas, até que subitamente chega ao aeroporto. A viagem me pareceu muito segura e extremamente gostosa. Recomendo. Cusco, Vale Sagrado e Machupichu, merecem um capítulo à parte que escreverei em breve. Espero estar ajudado e encorajado outros que utilizam o Fórum Mochileiros. Em Cusco – PE Ao desembarcar em Cusco, a primeira preocupação deve ser: como o organismo irá se adaptar ao ar rarefeito de uma cidade situada a 3.360 m acima do nível do mar. Ainda dentro do aeroporto, comecei a sentir-me cansado, respiração ofegante. Esses geralmente são os primeiros sinais que o corpo apresenta. Caso não se tome alguns cuidados, poderá evoluir para tonturas, fortes dores de cabeça, náuseas e vômitos. Casos mais graves, necessitam de internação hospitalar. Assim que puder, deve-se tomar o chá da folha da Coca, pois é rápido e eficiente para minorar os efeitos da deficiência de oxigênio. O chá atua como vasodilatador. O Hotel ou Hostal Ainda no aeroporto, é possível e aconselhável, para os marinheiros de primeira viagem como eu, procurar os serviços de um guia turístico. Fizemos isso, e a nossa guia Marlene – uma peruana muito simpática – nos conduziu em van, juntamente com outros turistas. Durante o trajeto, informamos à guia, o padrão de custo que procurávamos. Nos hospedamos num Hotel no centro de Cusco, a 200 m da Plaza de Armas: custo da diária para mim, esposa e duas crianças: U$ 30,00 (café da manhã, TV a cabo, vista das montanhas, água quente, internet, ambiente aconchegante e limpo). Pagamento com cartões Master, Visa, AmericanExpress, etc. Ainda no saguão do hotel a guia Marlene expôs várias propostas para fazermos os passeios mais badalados de Cusco: city tour, tour Vale Sagrado e Machu Pichu. O hotel serve de entrada, chá da folha de Coca à vontade para os hóspedes e é recomendado, antes de qualquer atividade, repousar por no mínimo 4 horas. Comer algo leve, é altamente recomendado no primeiro dia. Fizemos isso e não nos arrependemos, pois aproveitamos cada momento das férias, sem nenhum tipo de complicação no organismo. O Dinheiro Restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis – todos aceitam os cartões de crédito mais comuns, o que facilita bastante, inclusive pelo fato do câmbio ser feito pelos índices oficiais do Brasil. É possível também fazer saques diários em Dólar Americano ou em Real. O Banco La Nacion, situado em frente ao Tribunal de Justiça (Centro) foi onde achamos maior facilidade para as retiradas que necessitamos. Limite diário de 3 saques de 100,00 soles. Caso surja algum problema com o seu banco, é possível e fácil ligar para o 0800 e pedir a solução para o problema. Em torno dos bancos há sempre muito policiamento, assim com em todo o centro de Cusco, o que deixa a nós turistas bem tranqüilos. Havendo possibilidade de ter alguns Dólares, é bom reservar para o City Tour e Machu Pichu, pois as despesas são todas calculadas com base na moeda americana. Havendo possibilidade de levar o dinheiro para todas as despesas em Dólar, melhor ainda – mais cômodo. Nesse caso, aumentam os riscos com perda e roubo. Muito cuidado. Sempre que se faz qualquer pagamento em dinheiro (Real, Sol ou Dólar), quem o recebe faz uma verificação se o dinheiro não é falso. Isso demonstra o alto índice de dinheiro falso que circula em Cusco e arredores, por isso, deve-se tomar cuidado com a procedência do dinheiro a ser usado. Um amigo meu, em Lima, perdeu U$ 400,00 por serem falsos. A Comida Peruana Na hora do almoço e janta, nas proximidades da Praça das Armas, onde se concentra a maior parte dos restaurantes, o assédio aos turistas é enorme. Para quem quer economizar, procurar sempre pelos lugares com oferta de promoções. É comum servir sopas (caldos finos) e cremas (caldos mais encorpados). Na hora de comer, é muito importante entender o que é oferecido nos “menus”, quantidades, valores, ingredientes, etc. A comida peruana no geral é muito apimentada; mais que a comida baiana, no Brasil. Prá se ter idéia, foi o único lugar que vi no McDonalds, enorme variedade de molhos de pimenta – muito saborosos por sinal ( eu particularmente gosto muito de comidas picantes). Come-se muito e de várias maneiras, os muitos tipos de batatas que existem no Peru (mais de 300 espécies). A principal carne consumida é de Pollo (frango). O Frango na brasa é de um sabor inigualável, muito gostoso. Além disso, pode-se encontrar com facilidade, carne de alpaca, de cordeiro (carneiro), lebre (coelho) e peixes. É raro encontrar feijão, mas o arroz é comum. Farofa? Nem pensar. Salada em abundância. Ótimo para que quer manter a boa saúde e perder algumas gramas. Para quem gosta de sucos e refrigerantes bem gelados, é bom certificar-se antes se há gelo. Em alguns locais, o refrigerante sequer é guardado em geladeira. Faz parte da cultura local. Até porque, na maioria dos dias, faz muito frio por lá. Deslocamentos na cidade Para quem fica hospedado no centro de Cusco, é possível, saudável e prazeroso, fazer a maioria dos passeios a pé, dispensando-se inclusive o pacote City Tour, o qual inclui visitas a Igrejas, monumentos e museus situados no centro. Nesse caso, deve-se adquirir somente o passaporte para visitação. Vale lembrar que o passaporte tem prazo de validade, devendo ser utilizado logo. Para as maiores distâncias, há grande quantidade de taxis a custo bem baixo. Prá se ter uma idéia, o percurso maior que fiz de taxi, do centro ao aeroporto, custou-me apenas 5,00 soles. Para os que gostam de muita aventura, é possível alugar cavalos, motos ou quadriciclos para passeis especiais. Tour Vale Sagrado O passaporte (também com prazo de validade), custa 70,00 soles por adulto e crianças pagam a metade. As numerosas agências oferecem várias opções para transporte e guia, através das cidades do Vale Sagrado. O Passeio é imperdível, a paisagem é deslumbrante, e o aprendizado é imensurável. Os valores são variados, em decorrência dos seguintes aspectos: a) o veículo é privado ou para grupo; b) Inclui ou não a refeição; c) Partida de Cusco e retorno para Cusco; d) passaporte incluso ou não. O tempo mínimo necessário para o passeio é de um dia. Cidades visitadas: Pisaq, Ollantaytambo, Moray, Chinchero e Urubamba. Caso prefira-se, é possível dormir em uma das cidades visitadas e de posse do passaporte do tour, fazer o deslocamento entre elas, sem prévio contrato com agências turísticas e sem a figura do guia. Dessa forma, pode-se aproveitar melhor cada local com maior permanência e tornando o custo do passeio mais baixo. Machu Pichu Para se chegar a Machupicchu, é necessário chegar a Águas Calientes. O povoado tem estrutura hoteleira, restaurantes, uma grande feira de artesanatos e possui alguns locais com fontes de águas termais. Para quem deseje tomar um banho nas águas termais, deve preferir o horário da manhã, quando as fontes estão com as águas totalmente renovadas e limpas. Chega-se a Águas Calientes de trem, a partir de Cusco ou a partir de Ollantaytambo. Optamos por finalizar o tour do Vale Sagrado em Ollantaytambo e a partir de lá, tomar o trem para Águas Caliente. Essa opção é bem mais barata. Custo da passagem de trem Ollantaytambo-Águas Calientes-Ollantaytambo U$ 62,00 adulto e R$ 30,93 criança. Para quem tem a carteira de estudante com validade internacional, paga sempre a metade das despesas do adulto. De Ollantaytambo para Cusco, em van paga-se por pessoa 20,00 soles. Sobe-se a montanha para alcançar Machupicchu de duas maneiras: a) a pé em caminhada totalmente gratuita ou em microônibus ao custo individual ida e volta de U$ 14,00 para adultos e U$ 7,00 para crianças e estudantes com a carteira. Os microônibus partem a partir das 5:30 em intervalos de 10 minutos, até às 17:00 horas. Para se entrar no parque ecológico de Machupicchu paga-se o boleto de visita ao custo para adulto de 12,00 Soles e para crianças e estudantes paga-se a metade É bem melhor chegar no dia anterior a Águas Calientes, dormir e cedinho subir para Machupicchu nos primeiros transportes coletivos. Por volta das 11:00 é o horário de maior afluxo de turistas estrangeiros, de variados idiomas, chegando na cidade santuário. A partir de então, a aglomeração pode dificultar o acesso a alguns lugares mais requisitados da cidade santuário Inka. Para os que têm maior espírito aventureiro e desejam subir mais um pouco até Wayna Pichu, isso só é possível para 400 pessoas por dia, divididas em 2 grupos de 200. Todos são obrigados a fazer inscrição especial para subir a Wayna Picchu, saindo o primeiro grupo às 6:00h e o segundo, salvo engano, por volta das 11:00h. O acompanhamento de guia é obrigatório. Não vou falar sobre Machupicchu, pois não dá para descrever tamanha riqueza. É algo para ser captado por todos os sentidos que temos no corpo. Quero apenas estimular outros a fazer o mesmo. É tão bom, que voltaremos o quanto antes novamente. Para os que desejarem fazer a visita a Machupicchu sem acompanhamento de guia turístico, devem antes, estudar tudo quanto possível, sobre o lugar e sobre o poderoso povo que fez do império Inka, o mais poderoso de sua época. Fazendo assim, o aproveitamento será grandioso e extremamente compensador. Citar
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