Colaboradores zervelis Postado Maio 15, 2014 Colaboradores Postado Maio 15, 2014 (editado) Oi galera...Aqui começo mais um relato de uma viagem sensacional. A primeira que faço praticamente toda sozinho. AUSTRALIA - 21 DIAS E NOVA ZELANDIA - 3 DIAS Aperteeeeeeeeem os cintos 5... 4... 3... 2... 1.... Sai do RJ num voo comprado pela QANTAS com escala em Santiago (Chile) e Auckland (Nova Zelândia) com destino a Sydney (Austrália). Viagem tranquila e ainda com um excelente por do sol dos Andes (vista simplesmente perfeita). Ainda não entendo quem pode achar a Austrália longe. Sério. Você está a um dia de distância do lugar mais longe do mundo e ainda reclama? UM DIA? É rapidinho. Vai dormir no voo, ver um filme. O voo mais longo é de apenas 12 horas. Mais 2 voos de 4 e só. Não é o fim do mundo. Foram 21 dias completos de Austrália (meu foco) e mais 3 na Nova Zelândia (ilha norte). Além disso, soma-se mais 2 dias e meio de deslocamentos daqui pra lá e vice-versa. Ficou mais ou menos assim: 29/03– SAÍDA RJ (CONEXÃO SANTIAGO E AUCKLAND) 31/03 – SYDNEY 01/04 – SYDNEY 02/03 – SYDNEY 03/04 – SYDNEY 04/04 – SYDNEY 05/03 – SYDNEY 06/04 – SYDNEY 07/04 – OUTBACK(ULURU) 08/03 – OUTBACK(ULURU/KINGS CANYON) 09/04 – OUTBACK (KINGS CANYON/ALICE SPRINGS) 10/04 – MELBOURNE 11/04 – GREAT OCEAN ROAD/PORT CAMPBELL 12/04 – MELBOURNE 13/04 – MELBOURNE/CAIRNS 14/04 – CAIRNS 15/04 – CAIRNS 16/04 – CAIRNS/BRISBANE 17/04 – BRISBANE 18/04 – SURFERS PARADISE (GOLD COAST) 19/04 – SURFERS PARADISE (GOLD COAST) 20/04 – VIAGEM PARA NZ – ESTRADA PARA ROTORUA 21/04 – ROTORUA 22/04 – AUCKLAND 23/04 – SAÍDA NZ E CHEGADA NO BRASIL ATENÇÃO: Se eu tivesse mais tempo (o que me arrependi de não ter feito). Whitsundays Beach, Fraser Island, Byron Bay. Se organizem para colocar esses lugares. Se for tirar algo, tirem Brisbane. O Outback vai de gosto a gosto e eu vou explicar mais pra frente do que estou falando. Farei primeiro uma apresentação da Austrália, um resumo que eu considero super válido, depois falarei de cada lugar individualmente !!! Para facilitar também o entendimento e a visualização, no final do relato irei colocar valores, empresas aéreas, hosteis e a parte financeira da viagem. AUSSIE Como se fala? ÓÓÓÓZZZZIIIIIIIIIIIII =) “É uma forma carinhosa, um diminutivo, que os australianos criaram como apelido para eles mesmos: significa "australiano”. Pode ser usada também no singular, para se referir a um australiano com quem se tem alguma intimidade: "Hey, Aussie!"” É algo do tipo você falar Brazuca para denominar o Brasileiro. Contudo lá a palavra tem um apelo e um uso muito maior. VISTOS, PASSAGENS E CERTIFICADO INTERNACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA E SEGURO DE SAÚDE É necessário um visto para Austrália (não para a Nova Zelândia). É muito fácil de se fazer. Visa Class Visitor (class FA)Visa Subclass Visitor (subclass 600) Paga-se uma taxa (que não é baratinha) e se faz online. http://www.immi.gov.au/Pages/Welcome.aspx A mim não pediram nada. Preenchi o site com 2 meses de antecedência e em 48hrs recebi o visto por email. Perfeito. As passagens internas são feitas em sua maioria pela Virgin Blue, Jetstar e Tiger Air. Pesquise bastante antes de fechar o roteiro e encontrar a melhor rota a ser seguida. Eu, pelo menos, fiz uma rota contramão porque é a que seria mais barata. Importante: nada de comprar em sites genéricos mais baratos, esses sites não abrem a opção de comprar para despachar bagagem e você ficará ilhado, tendo que comprar a bagagem na hora a taxas altíssimas. Não se esqueça do certificado internacional de vacinação contra febre amarela. Sempre pedem, mas não me pediram. Acho que porque fui para o sudeste asiático e deveria constar em algum sistema. :'> Se tiver comprado sua passagem no cartão de crédito PLATINUM, Visa ou Mastercard, você tem direito a um seguro do cartão, não há necessidade alguma de adquirir seguro de saúde. Se informe com o seu cartão sobre. Eu quase usei, cheguei até a ligar (estava com a garganta ruim), mas não foi preciso. A Mastercard tem inclusive um telefone que atende em português, dependendo do país que você estiver. Segue os dados da Mastercard: http://www.mastercard.com/br/cartoes_pessoais/pt/cartoes_credito/platinum/global.html REGRAS Regras são regras. Não pense você que o jeitinho carioca ou brasileiro vai te beneficiar de alguma maneira. Na Austrália, quase tudo é NO, NO e NO. Você chega à praia e logo da de cara com um NO álcool, NO running, NO isso NO aquilo.... Eu costumava até brincar de NÃO RESPIRE... Nos ônibus, NO eating, NO drinking, e pode ter certeza que fora esses 2 NO ainda vai encontrar outros muitos. Nas piscinas: No drinking, No eating, No running, No diving, No inflates, NO party, NO condoms, NO sexythings ahhaahhaah. Tudo é muito bem definido e AI de quem não entrar na linha. Nas ruas não se pode beber (e apesar de não consumir álcool, estou deixando claro para meus colegas alcoólatras), inclusive não se pode consumir álcool nos hotéis/hostels (mas ai é de cada um). Sobre fumar, bem, a grande parte tem lugares específicos para isso e são bem reduzidos. Contudo, mesmo com um maço custando a bagatela de quase AUD 20 (+- R$ 42) você ainda vê muita gente fumando (mas não na sua cara). TRANSPORTE São práticos e te levam a qualquer lugar. Simplesmente sensacional. Contudo, é preciso pagar antecipado (pelo menos nas grandes cidades) e é bem mais caro que no Brasil. Sydney tem o ferry, o ônibus e o trem Melbourne tem o metrô/trem e tram Cairns ônibus (pode pagar na hora) Brisbane ônibus e trem Surfers Paradise – tram e ônibus (pode pagar na hora) Eu só usei taxi no desespero, no mais as cidades são muito bem servidas. Em Sydney, por exemplo, praticamente fiquei só com ônibus e ferry. Tudo tem hora marcada que é quase sempre fidedigna. Todos os sinais de trânsito e avenidas são feitas para deficientes... Os sinais de trânsito fazem uns tacs tacs muito característicos de lá para avisar quando vão fechar e/ou está fechado. Depois de uns dias, eu saia falando tac tac tac automaticamente. Me perseguia.. Por vezes só pelos tacs eu já atravessava a rua sem olhar. TODOS atravessam no sinal e não importa a hora do dia ou da noite, os carros PARAM ! ãã2::'> MISCIGENAÇÃO A Austrália é um pedaço de terra enorme. Só pegar um mapa para ver. Contudo, plenamente desabitado. Ou seja, há uma política sim de que as autoridades “abram as pernas” para os que querem ficar lá. Mas claro, de uma maneira controlada. Um país daquele tamanho com apenas 22 milhões de pessoas (vale lembrar que o Brasil tem 200). É difícil achar australiano na Austrália, mas é bem fácil você achar um povo oriental de olhinhos puxados.... Coreanos, japoneses, chineses.... estão por toda a parte e ouso a afirmar que vão dominar o mundo. ABORÍGENAS Ainda um tabu para os australianos. Os ingleses colonizaram o país no século XVIII (ou seja, é um país muito novo). Esses vieram da África em barquinhos.... Vi mais esse povo na região do “outback”. Eles são muito enfurnados. Negros dos cabelos parcialmente lisos são muitas vezes extravagantes e seus filhos uns encapetados. Encontrei muitos deles pela Austrália toda, contudo mais comuns em cidades menores e no interior. Até onde descobri, até a década de 60, matar um aborígine não era considerado crime e nada te aconteceria. Vocês podem até jogar no google e ver o massacre que foi aborígenes x colonização inglesa. Foram pisados !!! Atualmente, como forma de reconhecimento da dignidade humana, o governo australiano gasta uma nota com eles. Eles não precisam nem trabalhar, nem estudar, mas ganharão subsídios (altos) eternos. Não é difícil você encontrar uma família aborígene pegando trem ou mesmo avião (sempre naquela gritaria e falando em dialetos próprios). Engraçado que vejo a Austrália reconhecendo um erro cometido no passado, mas sem ao menos vê-los tentar introduzi-los na sociedade de certa forma. Os australianos que eu conversei dizem não ter nada a acrescentar sobre o assunto e também não ter nada contra, uns tem medo deles e outros simplesmente indiferença. SALÁRIO E PREÇOS Tendo por base o salário mínimo do australiano (na faixa de AUD 16 a hora – equivalente a quase R$ 34 a hora), não é preciso ser um guru para saber que aqui tudo é caro. Se você trabalhar 8 hrs por dia durante 22 dias, fará, no mínimo AUD 2816 (quase R$ 6 mil). Sensacional para um salário considerado mínimo. Além disso, até pouco tempo atrás, você ainda ganharia uma bolada por ter um filho (e para ficar cuidando dele). Creches são para poucos e nem é todo dia. Diga-se de passagem, a taxa de natalidade lá está altíssima. É carrinho de bebê pra tudo quanto é lado. Vamos supor que você perca o seu emprego lá. Calma. Não tem que se preocupar. Desde que prove que está procurando emprego e mandando uns 5 currículos por semana, mesmo sem sucesso, receberá no mínimo AUD 2 mil por mês. É galera, esse é o peso do dólar australiano. Se a família for grande, receberá bem mais.... E sem prazo algum. Para estudar existem também estímulos financeiros. Bem, porque eu disse isso tudo, para justificar o preço alto de roupas, alimentação e passeios pela Austrália. A maior parte das pessoas que fazem isso é composta por mochileiros que estão por lá trabalhando ou então pelo povinho de olhos puxados. Diferente de qualquer lugar que já passei, os salários e pagamentos são feitos semanalmente. COMIDA Sou meio chatinho para comer e sempre opto pelas besteiras. Aqui, comida é razoavelmente cara, mas da sim para se alimentar bem sem ter que pensar em suicídio. Apesar de não comer sempre nos melhores lugares, consegui dicas com amigos que já foram e vou partilhar aqui a opinião deles. Um lugar específico na Austrália, bem prático, que eu recomendaria para um café da manhã, é uma rede que tem em todo lugar e se chama Pie Face. Ou então, passe num 7eleven da vida ou algum mercado e compre alguma coisa. É muito comum você “acampar” em algum gramado e fazer suas refeições mesmo numa escadaria a la estilo europeu. Burguer King aqui, por vezes, tem o nome de Hungry Jacks. SUPERMERCADOS E ESPECIARIAS Woolworths é a maior rede da Austrália. Lá você também pode comprar o chip e crédito para seu chip da Lebara ou Vodafone, dentre outros. Além disso, aqui você encontra o biscoito sensação que é a cara da Austrália e chama-se TIM TAM. Trouxe a rodo para o Brasil. Eles adoram enfiar o biscoito num chá ou café bem quente e chupar pelo outro lado para sugar o líquido quente e vir um pouco de chocolate derretido. ÁGUA Não importa o momento da sua vida que você tenha sede. Na Australia, entre no primeiro bar/restaurante/McDonalds/boate/qualquercoisa e peça uma “tap water” (água da torneira). É de graça e ainda ganhará um copinho com gelo. Caso fique com vergonha, não se preocupe, tem muitos bebedouros públicos. Caso ainda assim não os encontre, vá a qualquer banheiro com uma garrafinha e encha sua garrafa na bica, é potável. :'> :'> :'> BANHEIROS Uma das coisas que mais me impressionou foi a quantidade de banheiros públicos (E GRATUITOS) que eu vi na Austrália (incluindo chuveiros). É de cair o queixo. Não tem uma praia sem banheiro público. Todos os lugares turísticos também. Simplesmente IMPRESSIONANTE. Todos limpos e for free. PRAIAS, PISCINAS e CHURRASQUEIRAS Sensacionais. Ah, e praticamente todas as praias tem piscinas públicas. Qual a finalidade? Realmente não sei. Contudo, adorei. É mais seguro e geralmente é com água do mar e gratuitas. Além disso, tem muitas praias artificiais espalhadas pela Austrália com areia, salva-vidas e piscina com água de piscina mesmo (doce). Dá de 10 a zero em muito parque aquático que você vê por ai. E claro, sem esquecer a água grátis, junto com banheiros, vestiários e muitas muitas churrasqueiras for free (é isso mesmo) !!! CARROS E MÃOS Nos carros, é comum usar cinto de segurança também no banco de trás. Então, se alugar carro, nem pense em colocar várias pessoas atrás se não há cinto para todos. Sobre a carteira de habilitação, bem, na Austrália a prática é aceitar a internacional. Entrei em contato com diversas locadoras porque não queria fazer a internacional e achei uma, em Melbourne, que aceitava a minha brasileira. Lá, a mão é inglesa, e para quem nunca dirigiu assim, pode levar um belo susto até se acostumar. Lerdos, se mantenham a esquerda, aqui as ultrapassagens acontecem pela direta. E é placa de canguru pra tudo que é lado. Apressados, se controlem, aqui tem policiamento (ainda tô no aguardo de possíveis multas). Tudo é ao contrário, no decorrer do relato eu cito exemplos. Para abastecer o carro, a gasolina normal é a Unleaded 91 (mais barata). E é claro que é você quem vai abastecer e ir lá dentro pagar. SEGURANÇA Absolutamente nada a comentar. Pegue tudo que vê no Brasil e trate como o oposto E BEIJO NO OMBRO ! CUSTOS Na Austrália, tanto a internet como certos meios de transporte são caros. Não só porque a população ganha bem, mas sim porque a construção e as novas tecnologias envolvem um investimento absurdo. Levar a internet pro meio do nada num país muito desabitado gera um custo grande per capita, assim como construir uma linha de trem para um aeroporto que só turista vai usar e vai quase sempre estar vazio, além de linhas de trens para regiões remotas no centro do país. TELEFONIA Comprei um chip da Lebara (eles usam as antenas da Vodafone e é bem mais barata). Me custou AUD 29,90 o chip com um plano de Mensagem e Telefonia ilimitada + 2 gigas de dados. Quando os dados acabaram, comprei mais 2 gigas por AUD 10. Ah,.. e funciona em qualquer lugar, muito bom !!! Certifique-se apenas que seu telefone seja desbloqueado. As pessoas costumam recriminar quem usa internet nas viagens, mas imagina você não ter que se afogar nos mapas em papel e usar tudo online?! Ah... Nas diversas regiões da Austrália não existe prefixo e nem é cobrado taxa de deslocamento. TOMADAS Tem que comprar um adaptador com a carinha da máscara do pânico. Ahahahahaaa !!!!! Ah, e não é barato não. PRAIAS Atenção rapazes: você acha que australiano curte uma sunga? NÃO! Lá é só bermudinha !!! E moças, nada de cangas. Homens e mulheres usam toalhas. Ahh, e nada de álcool nesse ambiente hein !!! Na maior parte das vezes terá que nadar entre as sinalizações... DESCONTOS Ao chegar a cada cidade, pegue aquelas revistas com dicas do lugar, elas possuem vouchers preciosos de descontos. TECNOLOGIA Tem muitos mercados em que é possível que você mesmo registre as suas compras. Fica um funcionário de olho apenas. Os residentes de lá inclusive tem um chip adesivo do cartão de crédito que podem colar atrás do celular. Simplesmente passam o celular no leitor na hora de pagar a conta sem senha nem nada. Quer praticidade maior ? SAINDO A NOITE Todos os lugares fecham as 1:30 da madruga. Se você está dentro, ótimo, caso contrário, ficará fora. As 3:30 em ponto param de vender álcool. Claro que sou curioso e quis entender como funciona isso já que as casas noturnas continuam funcionando. As pessoas me falaram que a venda de drogas rola solto (apesar deu ter visto muitos policiais infiltrados) e que esses “delinquentes” pagam um percentual as boates. Somando-se a venda de bebidas não alcoólicas, dava pro gasto dos donos. E não adianta insistir. NÃO é NÃO. Bem, é assim pelo menos nas principais cidades como Sydney e Melbourne. Então, não estranhe ao vir a galera saindo pra balada tipo 9 hrs da noite, é bem normal. Apesar de ter achado tranquilo as vestimentas, vi um garoto ser barrado porque estava com uma tatuagem enorme à mostra no braço e com camisa sem manga em Surfers Paradise, tirando isso, foi bem relax. Muitos pubs e boates ainda mantem a palavra “Hotel” no nome, mas provavelmente nunca ofereceram hospedagem alguma ou ao menos não fazem mais. Algumas palavras de um amigo brasileiro que conheci e que está morando na Austrália vão ilustrar o que estou falando: “Antigamente, não sei quando exatamente, não era permitido vender bebida alcoólica como nos dias de hj. Tudo começou com grupos conversadores cristãos. Daí, para ter acesso à bebida, apenas hotéis tinham direito a conseguir a licença para vender bebida alcoólica. Dai então os bares, criavam "acomodações" que não seriam muitas, apenas para poder ter acesso a essa licença. Os quartos não eram nem utilizados na maioria das vezes, porém eles tinham q ter esses quartos lá. Dai veio o hotel que na verdade hoje são pubs ou bares porem continuam c o nome hotel. Alguns ainda mantem esses quartos, mas na maioria das vezes esses mesmos foram transformados em quartos de aluguel por temporada ou até mesmo em moradia fixa para alguns. Resumindo: Para ter cara de negócio legítimo, os empresários da época registravam os bares/pubs como hotel para ter um legítimo e reconhecido negócio perante a lei da época.” Imagine uma Boate no Rio.... Exemplo: Nuth... Ela se chamará Hotel Nuth na Austrália... Sinistro ! ahahahahaha !!!! ãã2::'> ãã2::'> COMPRAS Fui a 2 outlets e recomendo os 2. Um em Cairns, mais humilde. O outro perto de Surfers Paradise, bem maior e estilo americano. Vale a pena lembrar que preços são carinhos. Não pense que vai achar na loja da Polo e encontrará uma mega liquidação. Muito pelo contrário. Zara e H&M são caríssimas na Austrália, por exemplo. Não se esqueça do salário mínimo deles... Nessas cidades que citei, vou comentar sobre esses 2 outlets que fui. Então, vou resumir meus planos aqui.... O material é grande e tentarei ser bem detalhado para ajudar o maior número de pessoas possíveis (como sempre tento fazer). Peço que no caso de dúvidas, postem preferencialmente aqui. Eu sempre vejo e irei tentar ajudar o mais breve possível. ELOGIOS, sim por favor NESTA PÁGINA (SYDNEY/OUTBACK(ULURU KINGS CANYON E ALICE SPRINGS)/MELBOURNE/GREAT OCEAN ROAD) PÁGINA 2 (MELBOURNE/CAIRNS/BRISBANE/SURFERS PARADISE(GOLD COAST)/ROTORUA NA NOVA ZELANDIA) PÁGINA 3 (AUCKLAND E TODOS OS DADOS FINANCEIROS) http://298a2c02170ea721d7eae8b3716b87ec57b0b81e.html .298a2c02170ea721d7eae8b3716b87ec57b0b81e Editado Janeiro 28, 2017 por Visitante Citar
Colaboradores zervelis Postado Maio 17, 2014 Autor Colaboradores Postado Maio 17, 2014 (editado) SYDNEY A cidade mistura arquitetura moderna com antiga conservando o estilo Inglês. Fiquei uma semana aqui, era meu foco na viagem. Apesar de ter dito que estaria viajando sozinho, fiquei um dia com uma amiga brasileira que estava lá (ela viajava para o Brasil no dia seguinte) e dois dias com um tio que mora em Sydney. Os outros dias optei por ficar sozinho. Minha amiga lá mora em Narrabeen que é uma das Northern Beaches. Fica a uns 50 minutos de Sydney. Simplesmente sensacional, é uma região esquecida por muitas pessoas, infelizmente. Contudo, não deixe de dar um pulo nem que seja em Dee Why.... Muito maneiro !!! Primeiro choque... A gente entra num banco e o povo descalço nas Northern Beaches Como se locomover: comprar cada passagem individualmente pode soar muito caro. Meu tio me deu um cartão (Weekly Pass) chamado My Multi 3. Esse cartão engloba todos os transportes não só em Sydney como em seus arredores: Ferry, trem, ônibus..... Ele custou AUD 61 e é válido por uma semana a partir do primeiro uso. A versão mais básica, o My Multi 2, praticamente supre tudo que você vai precisar e é esse que eu recomendo. Lembrando apenas que, o bilhete de e para o aeroporto é por fora e carinho. Compre o bilhete certo porque aqui é mais controlado que Europa. -Northern Beachs / Manly / Shelly Beach Voltando... No primeiro dia não apenas fomos a algumas Northern Beachs como Narrabeen e Dee Why Como também pegamos um ferry e fomos para Manly (uma das praias mais famosas de lá) E Shelly beach que é uma prainha ótima para um churrasco bem a direita de Manly. Mó galera fazendo SUP e conversando. Apenas não se esqueça do NO running, NO diving, NO food, NO drinking, NO inflates, NO feeding the birds e por ai vai... Na praia de Manly também tem uma rua bem famosa, a “The Corso”. Uma rua cheia de lojinhas, restaurantes, pombos que não são pombos e sim assassinos e um ótimo lugar para fotos. Passagem obrigatória... Cruzando toda a Corso você chega à estação de ferry onde rapidamente minha amiga me alertou: casquinha do Mc Donald’s a AUD 0,30. Galera, uma das poucas coisas baratas naquele país. OK, certas pizzas custam AUD 5 (grandes), mas deixa isso quieto. Optei por não escrever aqui por dia porque senão ficaria demasiadamente longo o relato, como os outros. Confesso que não tenho mais aquela santa paciência. Então meio que vou ilustrar os melhores pontos a fazer na cidade. Nos dois dias seguintes, fiquei na casa do meu tio e conheci parte da família que tenho lá. Ele me levou a região central e me apresentou a cidade. -Hyde Park – um bom lugar para se começar o bate perna. É a porta de entrada para o Jardim Botânico, Circular Quay e para a Harbour Bridge. Você está bem na região central da cidade. Cercado por prédios e ao redor de ícones como a St Mary’s Cathedral e Sydney Tower (da onde se pode subir para ver a vista). -Circular Quay (se fala Key) – É a área portuária de Sydney. Onde tem a Harbour Bridge (ponte mais famosa de lá) e também a famossééérrimaaa Ópera de Sydney. Fica na região bem central e é de lá que partes todos os ferries para grande parte da cidade. Se você comprou o My Multi 2 ou 3 você tem acesso a usar todos os ferries, o trem e também os ônibus (todos saem de lá, na rua de trás). A gama de museus e atrações turísticas que desemboca aqui é altíssima. É incrível a organização e a limpeza do lugar. Tinha até transatlântico ancorado ali. Muito maneiro. Tem um ferry que sai dali para Manly e você salta na boca da The Corso. Só seguir reto para chegar à praia. -Sydney Harbour YHA – Meu Hostel. Fica no bairro super Bucólico chamado The Rocks. Simplesmente colado no Circular Quay e de localização perfeita. Recomendo. O Hostel é gigante e os quartos têm banheiros, lockers (leve cadeado). Cada cama tem sua própria iluminação e uma tomada individual. -Harbour Bridge – Tem um passeio chamado Bridge Climb que custou a bagatela de AUD 248 SÓ O PASSEIO. Ou seja, R$ 521 por pessoa. Meu tio louco que já tinha comprado. Ele queria subir de qualquer jeito a ponte. É um passeio bem maneiro e muito seguro. Confesso que minhas perninhas tremeram MUITO e você perde grande parte da manhã ouvindo briefings de segurança e treinando. Contudo, é fácil. Menos para quem tem medo de altura como eu. No inicio, o chão e as laterais são vazados. E não pode levar câmera alguma. Você fica preso a uma corrente o tempo todo. Eles tiram umas fotos lá de cima e você pode ou não comprar. É um passeio bem legal. Você vai com um áudio no ouvido para ouvir o guia que está na sua frente. Geralmente o grupo é de 10 pessoas e sai um grupo novo a cada 10 minutos (pense na grana)... Um amigo me disse que dá para subir numa parte da ponte mais baixa, for free. -Sydney Opera House – Linda por fora e para por ai. Além de não ter entrado eu nem ao menos tentei. Mas rende umas boas fotos não só da ópera como também da ponte (Harbour Bridge) que está a sua frente. Ela também está beirando o Jardim Botânico. -Jardim Botânico (Botanical Gardens) – lindíssimo e gratuito (com banheiros e bebedouros). Rende umas fotos lindas e vale a pena a caminhada lá dentro. Um Must See no meio da cidade. -The Rocks – Praticamente colado ao Circular Quay. Uma região antiga em Sydney com várias lojas, pubs e restaurantes. No final de semana também acontece uma feirinha de artesanatos muito famosa e muito frequentada. Opinião: caríssima. Não dá para comprar nem uma geleia. É um dos bairros mais antigos de Sydney onde tudo ainda é a primeira construção (data de no máximo 200 anos atrás). -George Street – A principal rua de Sydney. Nela que ficam as chiques galerias, lojas e etc. É como se fosse comparada a 5ª avenida. Desemboca praticamente na Circular Quay, ao lado do “The Rocks e corta boa parte da cidade. -Capitol Theater – É a casa de shows. Assisti, com meus tios, um espetáculo a La Broadway. Sensacional. The Lion King. -Oxford Street – Rua gay de Sydney que hora ou outra você acabará passando. Ela é enorme e caminho para muitos lugares. Passeio que eu super recomendo: Caminhada Cogee – Bondi É um passeio (GRÁTIS) que vai de uma praia a outra e que dura quase 3 horas se você for devagar. 3 horas super relaxantes. Eu adorei e não é a toa que é uma das melhores coisas a se fazer lá segundo o Trip Advisor. Tem que pegar um ônibus no Circular Quay (eu peguei o errado e tive que saltar e pegar outro na Oxford Street) e ele te deixa em Congee. Praia belíssima. Se não me engano é o 373 (um dos últimos pontos de ônibus da Circular Quay) http://bonditocoogeewalk.com.au/the-walk/. Você passa por lugares e praias de tirar o fôlego: Gordon’s Bay, Clovelly, Bronte, Tamarama e Bondi. Passa inclusive por dentro de um cemitério enorme sobre um penhasco de tirar o fôlego, a beira mar. Recomendo começar por Coogee e acabar em Bondi, mas claro que também da para fazer o contrário, tudo depende de qual praia estiver usando como base. Se começar por Coogee, ande para a esquerda. Se começar por Bondi, ande para a direita. -Bondi Beach – Uma das praias mais charmosas de lá... É uma Ipanema da vida, junto com a Manly/Shelly beach. Não caiam naquele açaí vendido lá que não tem nada a ver com o nosso açaí. Fui apenas duas vezes porque o tempo não colaborou muito. Simplesmente sensacionallllll... -Watsons Bay – um ótimo lugar para você ver Sydney de longe. Vá de ferry para lá e de uma volta de 1 hr e meia, duas horas. Dica de Lugar para comer em Watsons Bay que me passaram: Doyles. Quando passei lá tava bombando e fica quase em frente onde o ferry para. Depois da voltinha fui para um ponto de ônibus porque de lá sai um ônibus direto para Bondi. Aproveitei o sol que resolveu dar o ar de sua graça. - (dica de amigo) “Darling Harbour - Também da para ir de Ferry. Você tem milhões de opções de bares e restaurantes. Não gaste no IMAX, pois cinema tem no Rio. Eu tb não sou fã do aquário. Fora isso, qualquer coisa q vc faça la vale a pena. Seja a noite ou de dia. Alias, vc pode terminar todos os dias tomando um drink ou jantando la. - Pra jantar tem tb o Chinatown. Outras milhões de opções de restaurantes asiáticos. Comida Tailandesa é super barata e muito gostosa, e tem em cada esquina pelo centro. No Chinatown tb funciona de 5a a domingo a feira de bugigangas. Compre tudo que puder pra levar de presente pro Brasil. Um conselho: Leve dinheiro contado pq vc vai torrar tudo. Uma loucura!! http://www.paddysmarkets.com.au/ - Ali perto tem tb o Fish Markets. Excelente pra almoçar!! http://www.sydneyfishmarket.com.au/” (fim de dica de amigo) Fui ao Darling Harbour e gostei muito. Além disso, também aconselho o Paddys Market para quem quiser comprar presentinhos e bugigangas. É realmente tudo muito barato, mas eu não comprei nada. Tive dificuldades de achar o lugar (que é enorme). Uma dica que eu dou é saltar ali perto do Capitol Theater (ali na George Street) que o Paddys fica muito perto, umas ruas atrás, na boca do Chinatown. Se tiver chovendo, é um ótimo lugar para comprar um guarda-chuva (já que na city custa de AUD 10 a 15 e eu comprei, grrrrrr) !!! - Taronga Zoo - tem uma excelente vista da harbour, city etc e vc verá os famosos kangoroos e Koalas. Mas eu assumo, não fui. Optei pelo acima citado. - Kings Cross – Rua das putas e das baladinhas. “A Kings Cross é uma das áreas mais badaladas de Sydney, com dezenas de acomodações , bares, boates e restaurantes de todos os tipos. Apesar de bastante policiada, em certos dias o clima pode ser pesado, com drogados e prostitutas que fazem ponto no local.” Irei agora reproduzir a dica de como andar em Sydney em 1 dia e ir nos lugares principais. A dica foi enviada por um amigo meu, Guilherme. (dica de amigo) “- Caminhada panorâmica Hyde park + Jardim Botânico + Ponte + Bar giratório (o dia todo). Essa vc tem que seguir placas no centro, mas é fácil. Chegue no Hyde Park no centro pela manhã e atravesse ele em direção ao norte (indo para os ferries) passando por trás da catedral. Assim vc chega no Jardim Botânico. Atravessando ele em direção à “Mrs. Macquarie’s Chair” (de onde se tiram as famosas fotos do reveillon de Sydney https://www.rbgsyd.nsw.gov.au/welcome/royal_botanic_garden/tours_education/self-guided_tours/domain_walk), vc cai no Opera House. De la, contorne a baía em direção à ponte e passa na frente do MCA (Museu de Arte Contemporânea). Ali fica o porto e começa a cidade velha (The Rocks) (http://www.optsydney.com.au/how.php). Aos finais de semana tem uma feirinha bacana (http://www.therocks.com/things-to-do/the-rocks-markets.aspx). – FOI AQUELA QUE EU CITEI QUE É CARA PRA CARAIO - Seguindo adiante, procure nesse site (https://www.theglenmore.com.au/content/rooftop) como chegar nesse PUB. Vale um pitt stop pra uma breja e uma porção de wedges. A vista é bacana! Depois siga pela própria rua do PUB e atravesse a ponte andando. Ai vc estará em Milson’s Point. Tem vários cafés pra almoçar e um parque embaixo da ponte pra relaxar e tirar fotos. No final volte de trem de la mesmo ate o centro, desça na estação Wynyard e procure o prédio circular do Australian Square. La está o Summit Bar-Restaurant (andar 47 - http://travel.cnn.com/sydney/eat/best-views-674895) com vista panorâmica para tudo q vc fez no dia. O bar abre um certo horário e pode ser visitado sem reserva, se informe no site. Não é um bar barato, mas todo lugar para consumo com vista em Sydney é caro. Tome uns 2 drinks sentado por 1h. O bar é giratório e assim vc ve o por do sol do alto, depois desça pra cidade. Aviso somente que esse bar nao deixa entrar de bermuda (eu ja dei com a cara na porta la). - Se vc não subir no SUMMIT, tem tb a torre de Sydney. Nao sei se paga pra subir, mas é uma vista bacana. só nao caia na besteira de pagar o restaurante, pois a comida nao é tao boa e é caro. Se puder pagar o ingresso mais barato só pra subir vale mais a pena comer em outro restaurante.” (fim da dica de amigo) Não fui as Blue Mountains mas é um passeio popular saindo de Sydney (de trem leva 1 hr +-). Editado Maio 23, 2014 por Visitante Citar
Colaboradores Rezzende Postado Maio 17, 2014 Colaboradores Postado Maio 17, 2014 Boa zervelis!! A Australia é um país que me fascina, principalmente o outback. Curioso aki pra ver suas percepções de lá...e o povo australiano, como vc percebeu eles? Fechados ou não? Sentiu algum tipo de olhar atravessado ou preconceituoso com turistas ou brasileiros? E eu iria pra Tasmânia tb!! Sigo acompanhando aki :'> Citar
Membros thaiis Postado Maio 17, 2014 Membros Postado Maio 17, 2014 Adoro seus relatos e fotos zervelis! poxa, nao resume nao, relato bom tem q ser longo agora posso fazer uma pergunta muito tosca-tosca-tosca ??? nunca viajei sozinha e sempre me pergunto como fazer na praia (com camera/celular/carteira) ... ai tem aquela foto que vc mostrou as regras, dizendo que tem ladrao sim. como vc fez pra ngn roubar suas coisas ??? (sim, eu falei q a pergunta era tosca) Citar
Membros Mayara02 Postado Maio 17, 2014 Membros Postado Maio 17, 2014 SHOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW DE BOLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! COM CERTEZA VOU CONHECER!!! Citar
Colaboradores zervelis Postado Maio 17, 2014 Autor Colaboradores Postado Maio 17, 2014 Rezzende... queria muito ter ido para a Tasmania também mas fica para a próxima !!! droga droga droga os australianos são super receptivos (e os neo-zelandeses ainda mais). Sabe o que eu acho ? por se tratar de um lugar mais quente (bem mais que a europa por exemplo) as pessoas se acostumam mais a sair de casa, colocar a cara na rua e a não ficarem trancadas vendo a neve cair !!! Zero preconceito viu ! Muito pelo contrário !!!! Thaiis. muuuuuuuuuuuuuuuuito obrigado...... faça quantas perguntasssssssss toscas e não toscas você quiser ! AHAHAHAHAHAHAHAH vamos lá, é muito fácil a resposta para ela.... Tudo depende do lugar que você vá ! Se for para um lugar de primeiro mundo, SIMPLESMENTE RELAXE !!!! sem neuroses e mais neuroses que nada vai te acontecer.. a n ser q você seja a exceção da exceção da exceção ! nos hosteis eu ficava tranquilo. mala no quarto mesmo (no início eu trancava).... nas praias, pffff.. largava na areia e sumia por uns instantes. quase sempre ficava de olho mas logo notei que eu era o único a fazer isso !!!!!!!! tudo ficava em uma mochilinha que quase sempre eu encostava em algum canteiro/areia ! Mayaaaaaaaaaaara02 ! EH NOIS ! ahahahahahahahahaahahah Façaaaaaaaaaaaaam duas perguntas e coloquem suas opiniões,.. VEM AINDA MUUUUUUUUUUUUUUITO PELA FRENTE (MUITO MESMO)..... praticamente já acabei de escrever o texto.. o chato é vir aqui colocar (FOTO A FOTO) e fazer as edições de COR/NEGRITO E BLA... Citar
Colaboradores zervelis Postado Maio 17, 2014 Autor Colaboradores Postado Maio 17, 2014 ainda em SYDNEY e nas redondezas .... - Não se esqueça, essa dica é de ouro para quem quer/tocar/alimentar Coalas e Canguros. Apresentei um voucher de uma revista que tinha pego e o desconto foi lindo… O - (dica de amigo) “Ah! Uma coisa imperdível é o Featherdale Wildlife Park (http://www.featherdale.com.au/). Melhor que o Zoologico (afinal tigre é tigre em qualquer país), pois só tem animais característicos da Australia e vc pode interagir com eles. É um parque afastado e gasta boa parte do seu dia. Mas vale a pena ir! NAO VISITE O WILDLIFE PARK DO CENTRO, em Darling Harbour.. Prefira esse de longe.” (fim da dica de amigo) Gui mais uma vez arrasou nessa dica. Muito obrigado. Featherdale Wildlife Park - Não se esqueça, essa dica é de ouro para quem quer/tocar/alimentar Coalas e Canguros. Apresentei um voucher de uma revista que tinha pego e o desconto foi lindo… O parque fica na cidade de Blacktown e é só pegar o trem em Circular Quay. Ao chegar na cidade, corra para pegar o ônibus que te deixa no parque. Na dúvida, consulte o mapa. Na volta, esteja atento aos horários dos ônibus para não ficar plantado no ponto que nem eu, NA CHUVA. Meu Multi 3 cobria não só o trem como também esse ônibus. É aproximadamente 1 hora de viagem de Sydney. Vale a pena, é um zoo bem pequeno, mas ao mesmo tempo a quantidade de coisa interessante que tem para ver e interagir é muito boa. Citar
Membros thaiis Postado Maio 18, 2014 Membros Postado Maio 18, 2014 entendi! neurose com segurança é coisa de brasileiro mesmo!bom, quem sabe nao ficarei mais tranquila qnd chegar minha vez ?? novamente: lindas fotos, nao tem como nao se encantar! Citar
Colaboradores zervelis Postado Maio 18, 2014 Autor Colaboradores Postado Maio 18, 2014 (editado) OUTBACK - ULURU (AYERS ROCK) / KINGS CANYON / ALICE SPRINGS Aqui o fuso horário é de 30 minutos com relação a Sydney. Alguém já tinha visto fuso horário de horas quebradas antes? Imagens falam mais que mil palavras, não é mesmo ?! Pesquisei muito sobre a possibilidade de fazer o outback australiano (deserto) sozinho. Alugar um carro e embarcar all by myself. Contudo, os altos preços me assustaram. Encontrei raríssimas opções acessíveis e qualquer que fosse o planejamento seria muito mais caro que entrar num dos 2 tours “baratos” disponíveis. Contratei um pacote (ainda no Brasil) com a Emu Tour. Uma outra opção seria o The Rock Tour. Ambos são o mesmo preço e com uma programação muito parecida. Inclusive compartilham alojamentos. Preço ? AUD 350 por 3 dias, 2 noites. A diferença é que o The Rock Tour passa uma imagem mais “jovial” com uma série de jovens mongoloides. O outro (que eu escolhi) mostrava pessoas de todas as idades e alguns mongoloides ahahahah. http://www.emurun.com.au/ O pacote original sai de Alice Springs e te deixa na volta em Alice Springs. Contudo, existe a possibilidade deles te pegarem em Ayers Rock (Uluru), ainda no aeroporto, assim pula-se 400km de estrada e foi o que eu fiz porque tinha um voo mais barato de Sydney para lá. Ou seja, perdi meio dia de tour (sem direito a descontos). Resumo do Tour: foi bem maneiro e acho que valeu a pena, mesmo com chuva. O grupo era formado por alemães, australianos, uma sueca, galerinha de Hong Kong, EUA, Eslovênia. Enfim,... para todos os gostos. Pessoal se deu bem já de cara. Tinha um pai com um filho de 15 anos e uma moça de quase 50 anos. Tirando isso, a galera tinha a mesma faixa etária e apenas 3 meio mongoloides no estilo “queroMEmostrarAqualquerCUSTO”. Já estava conferindo a previsão do tempo e vi que os ventos não sopravam a meu favor. Mas peraí, chuva, no deserto ?! Mas esse tour era pra acampar. E agora ?! Em resumo: em 2 dias choveu praticamente TRÊS QUARTOS do esperado para um ano inteiro !!! Para vocês terem uma ideia, na volta, em Alice Springs, o rio que corta a cidade tinha água. Totalmente incomum. A cidade, que é lotada de aborígenes, assim como toda aquela região, estava quase toda lá nas áreas inundadas e tirando fotos do rio com água. Se de um lado é muito azar pegar chuva todos os dias do deserto, de outro foi excelente porque não fez calor e porque as malditas moscas deram um razoável sossego. AVISO ------------------ AS MOSCAS são as criaturas que mais incomodam na face da Terra. No último dia de tour, quando o solzinho quis aparecer e parou de pingar, nem preciso dizer que era mosca pra tudo quanto é lado. Elas grudam em você. Tipo, ficam 30 nas suas costas. Lá eles vendem tipo um véu para você colocar na sua cara e eu tive que usar no último dia (ok, eu sou fresco). Mas fala sério que vou querer ficar com um bando de insetos malditos em mim sem nem conseguia tirar fotos direito. E o pessoal falava: “você é muito sortudo. Isso não é absolutamente nada,... Geralmente elas entram na sua boca, no seu ouvido. Agradeça pelo tempo estar assim.” Oremos. Enfim, me pegaram no aeroporto e o tour começou (com chuva). Entrei na van com mais ou menos 12 a 15 cabeças e partimos para ULURU, que era ali pertinho. Pessoal já tava cansado da estrada. Veremos o que o Wikipédia diz para depois eu dar minha opinião: “Uluru (também conhecido como Ayers Rock) é um monólito situado no norte da área central da Austrália, no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta Kata Tjuta (também chamada de Olgas) perto da pequena cidade de Yulara, É o segundo maior monólito do mundo. Uluru é notável pela sua qualidade de coloração variável de iluminação diversa que ocorre em diferentes horas do dia e do ano, apresentando ao pôr-do-sol uma visão particularmente notável. É feito de arenito impregnado de minerais como feldspato (arenito de arcósio) o que causa a emissão de um brilho vermelho ao amanhecer e ao pôr-do-sol. A pedra obtém sua cor ferruginosa da oxidação. É sagrada aos aborígenes e tem inúmeras fendas, cisternas (poços com água), cavernas rochosas e pinturas antigas. Uluru é o nome aborígene, e desde os anos oitenta foi o nome oficialmente escolhido, embora muitas pessoas, especialmente os não-australianos, ainda chamem de Ayers Rock. Em 1985 o Governo australiano devolveu a propriedade de Uluru aos aborigenes locais, os Anangu (aborígenes) arrendaram então de volta ao Governo Australiano pelo período de 99 anos como Parque Nacional. Escalar a pedra é uma atração popular para uma grande fração dos muitos turistas que visitam Ayers Rock a cada ano. Uma corda com alça torna a subida mais fácil, mas ainda é uma subida realmente longa e íngreme e muitos escaladores experientes desistem. Há várias mortes por ano como resultado direto de escalar a pedra, principalmente, por motivo de parada cardíaca. Os Anangu consideram a pedra sagrada e prefeririam que visitas não a escalassem. Eles não tentam proibir a escalada, mas tentam persuadir os visitantes a respeitar seus desejos de não o fazerem. Também a fotografia de algumas partes da pedra, inclusive a formação chamada o “Cérebro” não é autorizada.” Então. A pedra é sagradíssima e me lembrou muito aquele episódio do Chapolim (Não são peeeeedras, são aerólitos!!!) Antes de ir a Pedra em si, fomos a um centro entender mais a história do lugar (no pictures at all e ai de quem desobedecer). Depois, nos largaram no meio das poças na base da Pedra. Naquele dia, a escalada não estava autorizada. Contudo, já os alerto: é praticamente proibido subir. Segundo nossa guia, aproximadamente 80% das pessoas que vão lá não sobe em respeito aos aborígenes (e naquele dia ninguém podia subir por causa das chuvas). Na base da pedra, vivos o que ninguém vê. Cascatas e mais cascatas por causa da chuva. Simplesmente uma visão linda e muito muito rara. Foi um bonito diferente. A caminhada é grande, podendo se estender até 9km em volta do monólito. Não fizemos tudo devido às condições adversas. O mais engraçado são as zonas sensíveis. Tipo, você começa a andar e aparece um aviso: a partir daqui, sem fotos. Você anda mais um pouco e fotos estão liberadas. É uma comédia, mas o pessoal respeita. Não quis arriscar e voltar de viagem com uma maldição sobre minha cabeça ! A quem tiver interesse, prepare-se para um pôr do sol/ nascer do sol simplesmente digno de ser levado para a vida toda. Deem uma googlada. Mas não se esqueça das moscas. Provavelmente, o sol estará de lascar. Agora pense no que foi acampar no meio de uma chuva torrencial. A ideia inicial era acampar olhando as estrelas. Sem barracas mesmo e em sacos de dormir. Como no primeiro dia realmente não tinham barracas e sim um galpão, pequeno e COMPLETAMENTE aberto nas laterais, pense no sufoco. Foi trágico. Eu fui burro e consegui molhar tudo. Mala, passaporte, dinheiro e roupas. Apesar disso, dormi como um anjinho. Hahahaahah. As instalações de banheiro, chuveiro e etc superaram muito minhas expectativas. A guia sempre ficava encarregada de preparar tudo, mas a galera ajudava sempre nos afazeres. No segundo dia, após um Sunrise frustrado, o passeio se iniciava em um tour para“ Kata Tjuta (The Olgas) para um passeio de praticamente 6km no “Valley of the Winds. Achei lindíssimo apesar de ter chovido o tempo todo e de estar um frio da porra. Claro que, assim como em Sydney, eu tive que meter meu pé na poça. “Kata Tjuta, anteriormente conhecida como The Olgas, é um grupo de grandes formações rochosas antigas a cerca de 30 quilômetros de Uluru, no Red Centre da Austrália. Juntas, essas formações rochosas gigantes compõem os dois principais marcos do Uluru-Kata Tjuta National Park.As 36 abóbadas que compõem Kata Tjuta estão distribuídas por uma área de mais de 20 quilômetros. O ponto mais alto é o Monte Olga, batizado em homenagem à Rainha Olga de Württemberg. O Uluru–Kata Tjuta National Park é administrado em conjunto por seus proprietários tradicionais, os Anangu, e pela Parks Australia. Kata Tjuta é sagrada para os Anangu, que habitam a área há mais de 22.000 anos. Acredita-se que as abóbadas de arenito de Kata Tjuta tenham cerca de 500 milhões de anos. Kata Tjuta é um termo da tribo aborígene Pitjantjatjara que significa "muitas cabeças". Há muitas lendas da tribo Pitjantjatjara associadas a Kata Tjuta. Uma delas conta a história do grande rei-cobra Wanambi que vive no pico do Monte Olga e desce apenas durante a estação seca. Kata Tjuta é um local sagrado para os homens da cultura aborígene Anangu, e muitas das suas lendas em torno do local são mantidas em segredo. As formas ocre compõem uma visão intrigante e impressionante, que alguns viajantes acham ainda mais encantadora do que Uluru. Você pode escolher entre várias trilhas de caminhada, que variam de fáceis a mais longas e difíceis. As áreas de observação do pôr-do-sol e de dunas Kata Tjuta oferecem vistas panorâmicas magníficas das abóbadas e são locais relaxantes para sentar e absorver a paisagem que está sempre mudando. No pôr-do-sol, e que pôr-do-sol inspirador, as abóbadas parecem brilhar e assumir um tom de vermelho escuro. A trilha mais longa de Kata Tjuta é a Caminhada Valley of the Winds de 7 quilômetros. Ela é muito íngreme em alguns locais, mas o circuito é digno do esforço. Essa caminhada o levará por entre as abóbadas, através dos leitos dos riachos, até os mirantes Karu e Karingana. O circuito inteiro leva cerca de quatro horas. A caminhada é mais agradável durante as primeiras horas da manhã, antes da chegada das grandes multidões, e quando a vida selvagem é mais ativa. A caminhada não é feita quando as temperaturas atingem 36 C, o que é muito comum no verão (dezembro – fevereiro).” http://www.australia.com/pt-br/explore/icons/red-centre/kata-tjuta.aspx Agora a caminhada no Valley of the Winds Depois do almoço (hambúrguer bovino ou de canguru), a própria guia estava perdida sem saber o que fazer porque receberam informações que as estradas estavam alagadas. Decidimos enfrentar na cara e na coragem e, apesar da chuva não ter dado trégua, conseguimos chegar a Kings Canyon onde pernoitamos em cabanas (com camas) depois de um churrasco na fogueira. O dia seguinte prometia. “O Kings Canyon faz parte do Parque Nacional de Watarrka no Território do Norte da Austrália. Situando-se na extremidade ocidental da Cordilheira George Gill, o Kings Canyon está aproximadamente a meio caminho entre Alice Springs e Uluru. Essa antiga formação de altas rochas escarpadas vermelhas que se elevam acima das densas florestas de palmeiras é uma importante área preservada e um refúgio para mais de 600 espécies de plantas nativas e animais, muitos exclusivos da região. As elevadas paredes de granito do Kings Canyon se formaram onde pequenas rachaduras foram erodindo ao longo de milhões de anos. Derivado de uma palavra aborígene referente a um tipo de arbusto que se desenvolve ali, o povo aborígene Luritja chamou de lar a área do Parque Nacional de Watarrka por mais de 20.000 anos.” Naquela manhã, a corrida de 6 quilômetros em volta do Kings Canyon leva cerca de 3 a 4 horas. Existem vistas espetaculares do desfiladeiro abaixo e da paisagem ao redor. Mesmo com frio e guarda chuva foi sensacional apesar de bem longa a caminhada. O início é bem íngreme e exige certa preparação. Todos conseguiram fazer apesar de uns mais devagar que outros. Chegando à parte de cima, fica mais fácil. Fomos ouvindo as histórias do local e pegamos um caminho e passamos no Garden of Eden, uma piscina natural permanente cercada por uma exuberante vegetação. Muito maneiro. Foi quando o sol começou a abrir e apareceram as moscas. Hora de ir almoçar e pé na estrada rumo a Alice Springs. Fechando o dia em Alice Springs, a galera combinou de se encontrar para um jantar bem divertido no Annie’s Place. Um hostel que tem um restaurante. Eu tava meio afastado no Alices Secret (bom hostel que me rendeu umas risadas), mas fui andando, vendo o Rio com água e o pessoal (mesmo de noite) indo lá ver. No dia seguinte, o voo saiu atrasado, perto de meio dia, com destino a Melbourne. Editado Maio 23, 2014 por Visitante Citar
Membros paulo_vet Postado Maio 19, 2014 Membros Postado Maio 19, 2014 Zervelis, eu gostaria de ter a metade da sua empolgação para escrever relatos!!! Impossível não curtir!! Mesmo Australia não estando nos meus planos por enquanto, entrei para ler só pq ja conheço os teus relatos super detalhados!! Parabéns guri!!!! Citar
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