Membros cabraljr Postado Novembro 11, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Para tudo!!! Comprar bainhas? Eu aqui me concentrando, meditando, etc para dar início à confecção de uma bainha decente para minha "laranjinha" e minha Imbel seguindo este excelente tutorial http://facaspaulorocha.webs.com/tutorialbainha.htm e vocês falando em bainha custom comprada??? E o espírito "Cody Lundin"??? E a caneca "skavurska" do André??? Heresia!!! Isto não é justo!!! Magoei!!! Snif... snif... snif... snif...* * "snif" é meu choro de dramalhão mexicano. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros de Honra trauco Postado Novembro 11, 2011 Membros de Honra Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Ah, essa garotada... Em 66 eu já tinha aprendido a segurar bagre usando os esporões dele para firmar a mão a deixar de tomar mordida de traíra E já estava apertando o dedo na hora de fechar a Rossi de pressão . Antes disso eu quase refiz as digitais do meu polegar de tanta dentada levei daquelas filhotinhas mas bocudas e dentudas. Quanto às bainhas, eu concordo com o Sumo Sacerdote do Aço e Ferro Carbono, Heresia! Eu fazia todas as minhas bainhas e outros apetrechos de couro quando morava numa região que tinha indústria do couro pois achava tudo que precisava: couros crus, atanados, cromos, sola, peles, sovelas, vazadores, punções, agulhas, navalhas, etc, etc. Depois que saí de lá ficou mais difícil e muito mais caro obter isso, aí parei de fazer. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Novembro 11, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Garotada... Estou me sentindo cada vez mais em casa! Bagres pelos esporões, mandís com o indicador por sobre a cabeça, as "bocudas" segurando pelas guelras para "desengastalhar" os anzóis engolidos e por ai vai... Carabinas de pressão, quanto pardal e calango já foram pro brejo por causa de "intoxicação por metal pesado" ( chumbo )... acho que fui o pioneiro a adaptar a luneta do Poliopticon da DF Vasconcelos ( quando as lentes ainda eram de cristal ) na carabina de pressão. Depois coloquei uma mira de fuzil mesmo! Trauco, ainda tenho e uso uma varinha de fibra de carbono com um molinete em que o conjunto pesa 164g com linha 0,12 e anzol mustad mosquitinho ( comprei 2 caixas na década de 80 e ainda tenho 1,5 ). É usada em lagoas e remansos só para pegar lambaris e brigar com os "grandões" em pé de igualdade ( a briga é muito melhor que dos piaus ). Como não tenho punções, sovelas, estampadores, etc, a confecção será mais rústica ainda, mas "agarantcho" que cumprirá bem o papel de manter segura a faca e o usuário! :'> Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros de Honra trauco Postado Novembro 11, 2011 Membros de Honra Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 As ferramentas pra couro da pra acochambrar,o duro é o couro em si. Eu comprava um couro inteiro atanado sola que dava para fazer uma eternidade de cintos, alças, bainhas, etc por um preço muito baixo, agora é muito caro porque não existe nenhum cortume ou manufatura de produtos de couro (bolsas, roupas, calçados, etc) significativo na região (bom, tem os produtos da feira hippie). A coisa é tão feia que uns anos atrás eu achei uma tira de uns 40x80 toda enrugada da chuva na beira da estrada e peguei, lavei, engraxei e uso pra pequenos consertos. Sobre a "febre do chumbo" que predava os passarinhos, lagartos, rãs, etc, eu tenho uma anedota (além daquela dos bolsos das calça quase pretos do óxido): para agilizar a recarga, nós moleques punhamos um punhado de chumbinhos na boca, embaixo da língua. Se tínhamos que morrer de intoxicação por isso, ficamos devendo Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Andre Miranda Postado Novembro 11, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Meus amigos, antes de retomarem a saraivada de pedras , me explico: Eu também já fiz uma penca de bainhas, e inclusive uma bandoleira australiana para minha Gallery que ficou muito bem feitinha por sinal. Porém, o couro aqui no Rio anda abusivamente caro, e eu ando mais exigente, cansei de fazer uma que ficasse mais ou menos, prefiro pagar uns 60 reais e receber o treco feito pelo cara profissa(foi o que paguei pela bainha da bowie, com inlay de couro de teiú). Só para provar o que digo, taí uma foto da minha bandoleira, com swivels de abertura rápida Uncle Mike's: Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Andre Miranda Postado Novembro 11, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Bem, dito isto, vejam alguns trabalhos do Getúlio: Meu cinto é de mesmo modelo deste acima mas tendendo pro vermelho. Aliás estou com ele agora. Acho que já deu pra ilustrar, hehehe. Detalhe: TODAS as facas do camacho usam bainha dele. O telefone é 021-2611-6426. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Frico Postado Novembro 11, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Eita nostalgia!!! Minha infância foi mais modesta, sem carabinas . Eu "assungava" calango e pardal de baladeira mesmo! E pra ficar "acerteiro", comia o coração do beija-flor fazia munição de barro e assava na fogueira pra no dia seguinte, por o "bornal" cheio de pedra e sair. Meu avô tinha uma barraquinha de taipa do outro lado do açude do Pacoti, aqui perto de casa. A felicidade nas férias era ir pra barraca.... atravessar de canoa o açude. Pescava com varinha de marmeleiro e na canoa de linha solta. Traira, de espinhel iscado com piaba e até com Gia/Rã. Armar arapuca e pegar socó na margem e a na mata, jurití. Pegava também jaçanã de anzol! Isso mesmo, de anzol. Iscava um camarão e amarrava a linha num toquinho na beira dágua e a tardinha, tava lá a bichinha batendo. Hoje acho crueldade, mas quando pivete, era o máximo, comer jaçanã assada. Eita pau. Esse tempo num volta mais. Vou chorar!! Há tempos a barraca foi derrubada, por ordem da empresa que faz o abastecimento de água, mas o lugar continua lá. Num vejo a hora do meu bruguelo crescer mais pra poder levá-lo lá pra acampar. Com essa história, fiquei muito emotivo. Não me interpretem mal. srsrssr Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Novembro 11, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 11, 2011 Eita que esta turma daqui tem linhagem da boa!!! Para não começarem com as piadinhas de nos colocarem no sol para não mofar , sugiro que criemos imediatamente a ala de "vanguarda" aqui nestes fóruns, já que fomos os desbravadores destas "pivetagens"! Ou fazemos isso ou a turma jovem vai nos colocar na "velha guarda"... Andre seu "excumungado"! Graças às suas imagens agora terei que fazer minhas bainhas e mantê-las "top secret- for my eyes only-" Como diria o amigo Frico, fiquei acabrunhado! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros de Honra trauco Postado Novembro 12, 2011 Membros de Honra Compartilhar Postado Novembro 12, 2011 Pegou pesado na nostalgia, Frico ! Eu tenho muita vontade de tirar uns dias para passar em beira de rio, nada muito radical, só pra relembrar e refazer (parte) dessas coisas (eu nem me arrisco a contar as manhas que a gente usava pra pegar aves) E eu nem falei das facas da época, a primeira bushcraft classe BF que eu consegui comprar era pesadona, full tang de aço de alguma coisa pesada mais carbono que stainless que era bigornado e refeito pra faca, não tinha duas iguais e por isso não eram caras. O cabo era bizzaro, eram dezenas de discos de couro sobrepostos e unidos a força pelo metal dos dois lados e depois esmerilhados pra dar a forma desejada. O formato era algo mais pra "faca do Daniel Boone" do seriado que para Bowie e ela era boa pra cortar mato, picar lenha, etc. Me acompanhou até eu ir pra faculdade e esquece-la engraxada e embrulhada num jornal até me formar. Quando lembrei, a graxa tinha absorvido água e a lâmina corroído muito, o cabo tinha apodrecido e ela tava mais pra relíquia arqueológica. Não lembro que fim levou. A bainha de couro dela foi a primeira que eu fiz na vida, essa resistiu porque eu guardava a faca embrulhada no jornal separado dela. Ano passado um colega que tinha outra igual na época me disse que elas viraram item de colecionador na região por serem o início da cutelaria na região. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros cabraljr Postado Novembro 12, 2011 Membros Compartilhar Postado Novembro 12, 2011 Trauco, Você também assistia Daniel Boone??? Chapéu de racoon, faca frontier, faca de bota e o chick rifle Kentucky ! Pro VdM o melhor deve ter sido o tronco rachado com a machadinha na abertura ... A minha primeira faca não tinha nem o charme e nem o glamour das que vocês citam; era uma tramontina de cabo de plástico imitando chifre e em aço "inox" ( lembrando agora com certeza 420 ). E junto com ela um canivete corneta todo em aço carbono ( foram muitos ). A faca era só figuração porque quem cortava tudo mesmo era o corneta! :'> Acho que foi graças aos cornetas que nunca fui um moleque anêmico... Descer o rio em "jangada" de tronco de bananeira, fazer tábua de preguinho para amarrar fios de cauda de cavalo como laçadas para pegar passarinho, fazer visgo de jaca também para pegar passarinho, armar arataca para pegar o que quer que caísse nela, atiradeira de gancho de marmelo ou "gancheira" e borracha de câmara de ar de bicicleta ( minha monareta, alguém se lembra desta "bike" descolada da Monark, tinha até encaixe no guidão para a atiradeira. ). Brincar de finquinho sem isso causar o menor espanto nos pais; revolver de espoleta sem alguém dizer que era violento... Ah tempo "bão"!!! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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