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Usem o muambator - http://www.muambator.com.br

 

Qualquer tracking number ele consegue rastrear, e atualizado muito melhor que o site dos correios.

 

Só uso ele pros meus importabandos. ::otemo::

 

Agora um aviso chato: Estou sumido e devo continuar me manifestando pouco, pois perdi meu pai para um câncer agressivo, dissimulado e super rápido na semana santa, ainda não estou plenamernte recuperado da porrada.

 

Um abraço a todos.

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Quanto ao rastreio, todas minhas encomendas que informaram os códigos não estão disponíveis no site dos Correios do Brasil tampouco no site muambator!

Enfim...o importante é que alguma hora elas cheguem..rs

 

Sábado chegou a Santoku japonesa...veio bastante rápido. Já foi batizada na cozinha com o aceite da esposa mais uma vez.

 

Agora só faltam chegar minhas outras 5 facas encomendadas....... ::hahaha::::hahaha::

  • Membros de Honra
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Quanto ao rastreio, todas minhas encomendas que informaram os códigos não estão disponíveis no site dos Correios do Brasil tampouco no site muambator!

Enfim...o importante é que alguma hora elas cheguem..rs

 

Sábado chegou a Santoku japonesa...veio bastante rápido. Já foi batizada na cozinha com o aceite da esposa mais uma vez.

 

Agora só faltam chegar minhas outras 5 facas encomendadas....... ::hahaha::::hahaha::

 

A minha também veio muito rápido, pena que não tem muita coisa com preço acessível no Japão. A sua veio com cabo de madeira crua, também?

  • Membros
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Pessoal,

 

Um teste de oportunidade. Há umas 3 semanas cortei metade da touceira de cada vaso de citronela Java (Cymbopogon winterianus ) para secagem à sombra a fim de fazer tintura-mãe para ser usada como repelente natural de pernilongos em aparelhos elétricos e mesmo como repelente de aplicação tópica. Os cortes foram na linha da coroa, portanto com as hastes/colmos.

 

Como é uma gramínea C-4, assim como nossos coloniões, brachiarias, paspaluns, etc, seus teores de FDN são semelhantes; isso significa que são muito fibrosas! Eu por exemplo já cortei muito capim para servir de forramento/isolamento para barracas, sacos de dormir e para forrar “estrados de cama” no mato.

 

A citronela foi “seca” até o ponto de feno, quando é possível se torcer a lâmina foliar sem que esta se rompa, o que significa 12% de umidade ( que foi confirmado utilizando o método do micro-ondas para determinação da MS – matéria seca - ).

 

Todo o fardo pesou exatos 775g, o que foi possível dividir em mais ou menos 8 feixes de mais ou menos 97g cada; um para cada faca. Cada feixe ficou com cerca de 4cm de diâmetro quando posicionado “ajuntado” sobre a tábua de jacarandá.

 

Os cortes de cerca de 2 a 3cm se iniciaram sempre pelos colmos/hastes e via de regra foi usado mais a parte do calcanhar de cada lâmina,por ser o tipo de corte mais eficiente ( apoiando-se a ponta da lâmina na tábua, era executado um movimento de guilhotina, como um Chef ao usar sua faca para picar alimentos mais fibrosos ). Mas com algumas lâminas foram necessários movimentos de vai-e-vem e às vezes nem assim efetuavam o corte...

 

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Todas as lâminas estavam com o mesmo fio padrão: desbaste de alívio de 10 graus de cada lado e micro-fio de 20 graus de cada lado. Todos acabados em haste cerâmina de grana de cerca de 800 e passados em strop de couro com óxido de cromo. Na verdade havia uma exceção: a faca utilitária em D-2 o micro-fio foi feito no plate diamantado da Fallkniven DC4 e apenas uma passada na haste cerâmica de grana de cerca 400/500 apenas para homogeinização.

 

Este é um teste que põe à prova a geometria das lâminas, já que os feixes de capim são bastante fibrosos e têm diâmetro imensamente superior ao perfil dos fios, que tem todos a mesma geometria. Aqui a habilidade de cortar ou não os feixes de capim se deveu de forma preponderante à geometria das lâminas. É como sempre afirmamos: a geometria corta!

 

598d9f8520235_testecapimcitronela.JPG.222f46fd7c33f8d84d25c5fa31b79f75.JPG

 

Como podem ser vistas na imagem, as facas são:

 

1 - Tramontina

2 - Gerber Big Rock

3 - Condor Rodan

4 - "Hunter" em D-2

5 - Utilitária em D-2

6 - Mora Classic

7 - Mora 2010

8 - Buck Vantage Pro*

 

*O canivete Buck foi usado porque as minhas 2 facas com perfil marcadamente hollow ground, que são a Gerber Metolius e Guepardo Police estão emprestadas para um amigo a fim de usá-las em carneiros, cabritos e capados.

 

Não vou entrar em maiores detalhes sobre as lâminas pois todas já apareceram por aqui com os devidos dados técnicos.

 

Os resultados serão apresentados de forma nada técnica, sem atribuição de notas, apenas hierarquizando o desempenho das lâminas na efetividade ou não de efetuarem os cortes ( habilidade de corte ) e depois em uma hierarquização do nível de manutenção dos respectivos fios.

 

Em que pese ser subjetivo, posso afirmar que as diferenças eram claramente perceptíveis, não restando absolutamente nenhuma duvida, principalmente no que diz respeito aos melhores desempenhos assim como aos piores, claro, que na minha opinião!

 

Ao fim do teste, fiquei curioso para saber se os fios estavam desgastados, rolados ou ambos. A única forma que achei para aferir isto mais menos, foi passando cada lâmina 3 vezes de cada lado nas hastes cerâmicas ultra-finas na angulação de 20 graus de cada lado ( casando com os fios ), praticamente sem pressão, apenas com o intento de realinhar um eventual fio rolado. Posso assegurar aos amigos que estas hastes se comportam quase como se fossem uma chaira de aço liso. Mas claro, algum nível de desbaste há!

 

O interessante do resultado desta avaliação se houve ou não rolamento e/ou desgaste, e que acabou por implicar em maior ou menor grau na retomada do fio “original”, é que a hierarquização resultante foi praticamente a mesma da obtida na manutenção dos fios!

 

Como vocês poderão ver nos resultados, este teste trouxe resultados bastante inesperados e até surpreendentes.

 

Habilidade de corte; hierarquização da maior para a menor: Buck Vantage Pro > Tramontina > Condor Rodan > Mora 2010 > Hunter D-2 > Mora Classic > Utilitária D-2 > Gerber Big Rock

 

Os 3 primeiros tiveram desempenhos excelentes e muito próximos uns dos outros. A Mora 2010 e Hunter D-2 ficaram um pouco abaixo dos 3 primeiros, exigindo um pouco mais de força, mas ainda assim tiveram desempenhos muito bons. Já os 3 últimos colocados tiveram desempenhos muito ruins, sendo o da Gerber Big Rock simplesmente ridículo! Ela simplesmente não cortava o feixe de capim; cheguei inclusive a passar a Gerber na haste cerâmica de grana 400/500 achando que o nível de polimento original do fio pudesse estar fazendo com que ele deslizasse no capim; não adiantou absolutamente nada!

 

Nenhuma das 3 últimas colocadas terminou seu respectivo feixe de capim! Era simplesmente esforço demais para quase nenhum resultado.

 

Todas as lâminas tiveram seus fios verificados com a lupa de 20x e foram testadas cortando papel fino, tipo bula, ficando a hierarquização de acordo com o nível de manutenção de fio da seguinte forma: Buck Vantage Pro > Mora 2010 > Condor Rodan > Hunter D-2 > Gerber Big Rock > Tramontina > Utilitaria D-2 > Mora Classic

 

O Buck foi o único que não apresentou nenhum ponto ou linha visível de reflexão de luz e cortava papel apenas com uma aspereza um pouco maior. A Mora 2010 e a Condor Rodan apresentaram pequenos pontos reflexivos e pequeninas linhas reflexivas e estes pontos falhavam ao cortar papel. A Hunter D-2 não apresentou nenhum ponto ou linha, mas seu corte ficou nitidamente menos suave no papel ( o que já era esperado para o D-2, e portanto sua colocação no ranking pode ser alvo de alguma contestação ).

 

A Gerber Big Rock, apesar de ter tido o pior desempenho na habilidade de corte e ter sido tentado até o corte tipo vai-e-vem com força e velocidade, o que inclusive gerou um aquecimento de toda a lâmina a uns 45/50 graus centígrados, não apresentou o fio completamente deteriorado como seria de se esperar. O mesmo foi feito com a Utilitaria D-2, mas esta como entrava um pouco no feixe e chegou a efetuar alguns cortes, apresentou uma deterioração grande do fio, apresentando uma linha visível de reflexão de luz em quase toda sua extensão. O mesmo se deu com a Mora Classic.

 

A Tramontina apesar de apresentar um nítida linha reflexiva após os 3 primeiros cortes, seguiu cortando “normalmente” todo o restante do feixe de capim sem alteração perceptível na força exigida. Ao final, a linha brilhante era claramente visível nos seus últimos 4cm do fio ( calcanhar ) e vários pontos e linhas menores à frente.

 

Então todas as lâminas foram passadas como já comentado nas hastes cerâmicas ultra-finas para tentar identificar possíveis rolamentos e/ou desgaste dos fios. O resultado em ordem das que melhor se aproximaram do fio original foi: Buck Vantage Pro > Mora 2010 > Condor Rodan > Hunter D-2 > Gerber Big Rock > Mora Classic > Utilitaria D-2 > Tramontina

 

O Buck e a Mora 2010 ficaram realmente muito próximos dos fios originais; o mesmo quase se deu com a Condor Rodan, que se não fosse por 2 “nano-dentes” que sequer são visíveis com a lupa de 20x, mas são sentidos de forma muito, mas muito tênue ao se cortar o papel, mesmo não parando o corte e nem esgarçando o papel.

 

A Hunter D-2 só ficou nesta colocação porque seu fio original estava bem suave dado o nível de polimento e o fio final ficou com a clássica sensação de nano-serrilhamento inerente ao D-2, mas inclusive rapava cabelo sem problemas ( essa eu testei no braço... ).

 

A surpresa ficou por conta da Gerber Big Rock que recuperou quase que integralmente seu fio original, apresentando um corte suave em quase toda sua extensão, ficando não tão suave em dois pequenos pontos de cerca de 1cm cada, mas ainda assim deslizando fácil pelo papel.

 

A Mora Classic foi outra que recuperou muito do fio original, só ficando atrás da Gerber porque sua suavidade ao cortar papel foi um pouquinho inferior.

 

A Utilitaria D-2 ficou com o clássico fio nano-serrilhado do D-2, cortando normalmente o papel, mas não rapava cabelo como a Hunter D-2.

 

A Tramontina até recuperou parte do fio original, mas com pouca suavidade a partir dos 4 primeiros cm do calcanhar. Nestes 4cm a linha reflexiva se manteve e simplesmente não cortava o papel. Mas volto a afirmar: se tivesse que cortar outro feixe de capim ela o faria sem problemas!

 

Algumas curiosidades:

 

Nenhuma das lâminas foi “limpa” após o teste ( apesar de terem sido passadas nas hastes ultra-finas ) e nenhuma apresentou nenhum sinal de corrosão. Mesmo em ponto de feno o capim além de 12% de umidade mantêm praticamente todos seus ácidos graxos e óleos essenciais, mas isso não parece ter ocasionado nenhum “ataque químico” nem mesmo nos aços carbonos.

 

De longe, a melhor empunhadura em termos de conforto e “pega” foi a da Mora 2010. Simplesmente excelente! A pior foi a da Utilitaria D-2. A do Buck Vantage Pro também é desconfortável, mesmo ele não tendo exigido maior força para efetuar os cortes, a falta de espaçador nas costas de sua empunhadura fazem com que a pele da mão “entre” neste espaço ficando marcada pelos liners de aço. Outra coisa que me surpreendeu foi a empunhadura da Mora Classic, que para esta tarefa também não é muito confortável não.

 

A diferença na habilidade de corte entre as 2 Moras é absurda! Ambas são scandi e fiz questão de medir: a espessura do ombro logo acima do desbaste é apenas 0,25mm maior na Mora Classic. Temos que dar crédito à estes suecos! A Mora 2010 é o resultado de décadas de experiência de milhares de usuários das Moras ao redor do mundo e suas sugestões aos fabricantes para melhoria destas afamadas facas.

 

Ainda estou meio atônito com o ridículo desempenho da minha queridinha Gerber Big Rock, que se saiu soberbamente no abate, esfola e carneamento de carneiro e corte de toucinho, mas foi um desastre completo neste teste!

 

A Condor Rodan com seus 4,75mm de espessura de espinha próximo à empunhadura teve desempenho praticamente igual à Tramontina com apenas 1mm de espessura de espinha!

 

Mas acho que se conclusões podem ser tiradas de um teste bastante subjetivo como este, afinal os resultados obtidos são baseados nas minhas sensações, ainda que para mim sejam bem claras as diferenças. Cada um deve testar suas facas na função ou funções que elas mais irão desempenhar quando à campo, e escolher aquela que melhor desempenho apresente na ou nas tarefas mais rotineiras.

 

Claro que fatores como robustez deverão ser levados em conta, pois por mais que uma lâmina com 1mm de espessura se mostre suprema ao cortar cordame, carnes, vegetais, etc, dada sua geometria, a chance desta mesma lâmina apresentar uma fratura catastrófica ( total ) ou mesmo uma fratura de fio em tarefas talvez não tão rotineiras ou mesmo em um “acidente” de uso, é grande.

 

Ou seja, digamos que em um acampamento eu saiba de antemão que vá precisar cortar muito sisal, pseudo-caule de bananeira, capim dourado, etc com finalidade de artesanato por exemplo, por que levar uma faca de lâmina de 1mm de espessura de espinha ( Tramontina ) se posso levar uma de 4,75mm ( Condor Rodan ) ou uma de 2,5mm ( Mora 2010 ) que terão desempenho muito semelhante e poderão desempenhar também outras tarefas ( talvez até com desempenhos bem superiores ) com muito menor risco para a própria lâmina e até para o usuário além é claro de melhor manutenção de fio?

 

Claro que as respostas podem variar em termos de gostos pessoais, adaptação à esta ou aquela ferramenta ( faca ), fator de discrição, etc; e se foi colocado como opção, claro que fica subentendido que se possui as 3 facas, cabendo apenas a escolha por uma delas.

 

Não estou dizendo que alguém deva privilegiar esta ou aquela faca em detrimento de uma terceira. Apenas estou enfatizando o direito de escolha entre uma opção e outra, baseado na experiência e no que cada um conhece sobre lâminas e seus usos, e claro, nas lâminas que possui!

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