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***NÃO SEI E NUNCA FIZ UMA FACA***

Quando fazia a tempera em aço 1045 (martelo e machado era isso que dava pra usar, mais carbono não valia a pena pois produzia trinca fácil com as pancadas) ou 5160 e não usava forno elétrico com controle de temperatura era esquentar até o vermelho cereja e verifica no imã de neodímio até não ser mais atraído. Depois esfriava na salmora (aço médio carbono dá pra fazer na salmora, já com facas que são mais finas e mais carbono, só no óleo ou ventilação forçada, mas nunca usei ventilação forçada)

 

Única coisa que eu aconselho e cuidado na tempera, e não testar dureza sem revenir, se ficar muito duro acaba literalmente estilhaçando, tanto que no indicador esquerdo ainda tem um pedaço de talhadeira que fiz com aço de mola, mas usei sem renevir pq queria que ficasse bem duro, coisa de recruta mesmo ::putz::

 

Quando for usar a faca experimenta o corte sem gastar muito fio, pelo menos eu percebia a diferença de dureza no metal superficial comparado com o metal do fio quando a retirada do material era maior, sempre melhorava com uma boa quantidade de material retirado (uns 0,5 até 1 mm).

 

Quando for tempera ficar sempre mexendo a peça para não formar bolhas gasosas na superfície da peça para não criar diferenças de dureza pela extensão da lâmina.

 

Credo, to escrevendo muito para pouca coisa

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Essa forja para têmpera seletiva é bacana,

Essa gambiarra foi idealizada pelo grande cuteleiro joão alexandre voss. agora está ficando mais fácil... :lol:

 

inté...

Legal este vídeo, favoritei! ::otemo::::otemo::::cool:::'> Esta forja é a gás, tentarei fazer a têmpera seletiva à carvão mesmo. Fica inviável para mim, montar uma forja destas agora, morando hora aqui hora ali. Tem umas forjas à gás que vejo o pessoal construindo que são bem legais. Não deixa de dar idéias, quem sabe uma hora dessas rola.

 

Abraço!

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Se tiver como usar uma maçarico para esquentar só o fio durante a tempera, fica mais fácil de controlar o aquecimento por igual, só cuidado para não mandar muito oxigênio que dai acaba cortando o metal

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***NÃO SEI E NUNCA FIZ UMA FACA***

Quando fazia a tempera em aço 1045 (martelo e machado era isso que dava pra usar, mais carbono não valia a pena pois produzia trinca fácil com as pancadas) ou 5160 e não usava forno elétrico com controle de temperatura era esquentar até o vermelho cereja e verifica no imã de neodímio até não ser mais atraído. Depois esfriava na salmora (aço médio carbono dá pra fazer na salmora, já com facas que são mais finas e mais carbono, só no óleo ou ventilação forçada, mas nunca usei ventilação forçada)

 

Única coisa que eu aconselho e cuidado na tempera, e não testar dureza sem revenir, se ficar muito duro acaba literalmente estilhaçando, tanto que no indicador esquerdo ainda tem um pedaço de talhadeira que fiz com aço de mola, mas usei sem renevir pq queria que ficasse bem duro, coisa de recruta mesmo ::putz::

 

Quando for usar a faca experimenta o corte sem gastar muito fio, pelo menos eu percebia a diferença de dureza no metal superficial comparado com o metal do fio quando a retirada do material era maior, sempre melhorava com uma boa quantidade de material retirado (uns 0,5 até 1 mm).

 

Quando for tempera ficar sempre mexendo a peça para não formar bolhas gasosas na superfície da peça para não criar diferenças de dureza pela extensão da lâmina.

 

Credo, to escrevendo muito para pouca coisa

Nada, Koioz, escreve mesmo! ::otemo:: Valeu muito pelas dicas.

 

Tem um teste que se faz para saber se a têmpera pegou direito na faca: se passa a lima nela, se ela correr, lisa, indica que a têmpera foi bem sucedida e a peça está bem dura. Aí tem que revenir para diminuir esta dureza e dar mais flexibilidade à lâmina.

 

Sobre mexê-la no óleo, também li aqui e ali, para que o movimento seja sempre na direção fio/dorso para não entortar ou trincar o aço.

 

Legal saber que suas informações conferem com estas que eu tinha lido e que já estava usando como base. ::otemo::::otemo::::otemo:: Não deixe de comentar e dar mais dicas se lembrar. Vou também postando cada passo. :wink:

 

Abraço!

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Esse teste funciona mesmo, mas usa uma lima murça e nova, pq lima bastarda escorrega em qualquer aço um pouco mais duro.

 

Já que você vai fazer tenta por curiosidade fazer um fio gastando bem pouco material, e depois tira um pouquinho mais e testa o fio novamente, só pra ver se dá diferença, quando eu fazia dava diferença na resistência ao desgaste, Meu professor, o "Seu Querubim" me dizia que era devido a queima do carbono do aço mais superficial, por isso perfia um pouco da resistência ao desgaste, mas não era tanto assim.

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Se tiver como usar uma maçarico para esquentar só o fio durante a tempera, fica mais fácil de controlar o aquecimento por igual, só cuidado para não mandar muito oxigênio que dai acaba cortando o metal

Não tenho maçarico. Já assisti um vídeo de um cara temperando assim e parecia bem interessante.

 

(E),

Bacana essa forja primitiva, mas achei interessante a solução do Voss para insuflar ar, conectou um secador de cabelo ao tubo. dá para ficar com as duas mãos livres.

 

inté...

Isto me passa pela cabeça sempre, como achar uma solução prática e simples para forjar fora de casa e ficar com as duas mãos livres? Tem um esquema de fazer a forja à carvão com secador de cabelo (aí depende de energia elétrica). Coloca um tubo com vários furinhos debaixo do cavão, o secador (ou alguma ventoinha) conectado ao tubo envia o oxigênio através dele.

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Esse teste funciona mesmo, mas usa uma lima murça e nova, pq lima bastarda escorrega em qualquer aço um pouco mais duro.

 

Já que você vai fazer tenta por curiosidade fazer um fio gastando bem pouco material, e depois tira um pouquinho mais e testa o fio novamente, só pra ver se dá diferença, quando eu fazia dava diferença na resistência ao desgaste, Meu professor, o "Seu Querubim" me dizia que era devido a queima do carbono do aço mais superficial, por isso perfia um pouco da resistência ao desgaste, mas não era tanto assim.

Você diz, fazer este desbaste, depois da têmpera ou do revenimento?

  • Membros de Honra
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(E) há décadas atrás eu montei um forno para fundir sucata com ouro (pernas de chips banhadas a ouro, da Siemens) usando um cadinho de grafite (que custou os olhos da cara), eu usava uma manilha de barro cozido, carvão vegetal misturado com coque e como ventoinha, usava a saida de um aspirador de pó. (Só depois na faculdade é que aprendi que o método certo era o eletrolítico). Mas essa mistura de carvões e o aspirador é o que importa no caso, e dava temperatura bem alta. Eu acho que no seu caso, não precisa tanta potência na ventoinha pois o volume total do forno é menor. Para você ter um resfriamento lento, acho que um banho de areia cobrindo a lâmina proporcionaria um bom resultado associado ao carvão sobre ela, não? Uma outra coisa que me lembrei, dos tempos de bolsista na eng. metalúrgica, é dos fornos feitos com tubos de cerâmica refratária que é aquecida por fora e a lâmina fica dentro, sem contato direto com o fogo ou a fonte de calor usada e permitindo controlar a atmosfera.

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