Membros rebelles Postado Janeiro 20, 2012 Membros Postado Janeiro 20, 2012 (editado) Pensamos diferente Cabral. Você pela funcionalidade e eu pela originalidade. Mais ficou bem legal sua faca. Um dia eu vou pegar uma faca que tenho repetida e vou coloca-la pra trabalhar e modificar caso haja necessidade. Eu sou meio noiado, nunca guardei uma lamina antes de passar um pano com óleo. Acho que tenho problemas ãã2::'> Eu ando com um canivete kershaw ram 1910 no bolso e até hoje só cortou papel. Cabral essa é a minha D2. Editado Janeiro 20, 2012 por Visitante Citar
Membros cabraljr Postado Janeiro 20, 2012 Membros Postado Janeiro 20, 2012 Rebelles, Isto não é nóia, é cuidado! Coleção tem que zelar mesmo! Até eu que sou largado, sempre que possível quando uso um aço mais susceptível à corrosão procuro lavá-lo ao menos em água corrente. A danadinha já foi testada e aprovada hoje na feira com inhames e mandiocas, e claro nas laranjas... :'> Citar
Membros Véio du Mato Postado Janeiro 20, 2012 Membros Postado Janeiro 20, 2012 vou falar minha opnião. Eu possuo uma imbel ia2. Como já disse a um tempo, eu queria fazer uma coleção de facas nacionais, tenho 2 imbel, uma zakharov e uma wotan. Tenho as gringas ka bar, ontario e uma do tahar. E essa imbel ia2 é uma faca boa sim. Não fiz nenhum teste com ela porque não é minha intenção é apenas para coleção, mais ela impressiona pelo acabamento. Paguei 236,00 reais nela e diria que é mais faca que muita ka-bar que já vi muitos idolatrando. Tenho uma Imbel de trinta anos, quase do tempo dos militares, é muito boa, mas não vale o preço. e vale pensar que quanto menor a dureza do metal, menor a possibilidade dele quebrar, por isso nenhum de nós viu um facão mateiro da tramontina quebrar o problema vai ser na retenção do fio. cabral, muito pelo contrário, já tentei convencer o frico de que 6mm é um exagero!!! só vai pesar e reduzir o desempenho de corte. acho 3 ou 4mm o ideal para essas faquinhas de 10-12cm. inté... Citar
Membros cabraljr Postado Janeiro 20, 2012 Membros Postado Janeiro 20, 2012 Rebelles, Bela skinner! :'> E esse "carneiro" da Kershaw é "bruto"! Quase comprei um... Citar
Membros Koioz Postado Janeiro 20, 2012 Membros Postado Janeiro 20, 2012 Queria compartilhar com todos a minha esperiência com facas, principalmente porque meu conceito de facas diverge um pouco do que é apresentado pela maioria. Falar que uma faca como a imbel não cumpre sua função como faca (que é cortar), e que a geometria de lâmina e aplicabilidade torna o custo/benefício negativo, considero complicado, explico o porque disso. Uso facas praticamente todos os dias no meu trabalho (sou Bombeiro de São Paulo) e uso uma faca muito parecida com a imbel em discução, mas a minha foi feita pelo cuteleiro Ricardo Vilar, é a Lobo-Guara: E digo que para o meu uso diário é a mais adequada, por corta MUITO, tem uma excelente retenção de corte, e cumpri as exigências de facas de aprovação para Journeyman Smith, o mais importante, me economiza equipamentos. Por exemplo, um paraquedista caiu em Boituva e ninguém sabia o local exato onde ele estava, mas era dentro de mata fechada, dai eu pergunto; o que vocês conseguiriam fazer com essas facas e canivetes do tahar, kershaw, opinel, mora, spiderco, e muitas outras que possuem inúmeras qualidades mas não me serviriam para cortar todos os galhos e pequenas árvores para facilitar a passagem das macas, para cortar o arame enfarpado da fazenda mais próxima para passar o paraquedista que estava imobilizado na maca cesto, para não ter que fazer todos os bombeiros (éramos em cinco) erguer um homem de 90 Kg acima da cabeça para passar por cima da cerca, sem movimenta-lo demais (para não agravar suas lesões), isso após andar 1 Km em mata fechada (não em trilha) carregando a maca cesto. Tudo bem que vocês podem dizer que existem ferramentas mais adequadas para essas tarefas, como machados, facões, alicates, mas eu pergunto, quem vai carregar todo esse equipamento em todas as situações independente de usa-los ou não? porque a viatura nem sempre vai estar perto para pega-los de pronto, ou então desgastar mais um bombeiro para retornar e buscar o machado para corta uma árvore de 20 cm que economizaria a montagem de uma tirolesa com a maca? Por isso uso essa faca para tudo. Ela derrubou a árvore de 20cm para que não tivéssemos que atravessar um pequeno vale de 30 metros com uma tirolesa (demorou uns 10 minutos para derrubar, e economizou 1 hora de montagem de tiroleza, e 3 a 4 kg do machado), cortou os arrames na base do golpe e não houve danos ao corte da lâmina ( me economizando um alicate de corte de uma 0,3 gramas) e a faca pesa aprox 1kg. Agora pensem se em 4 horas de ocorrência ela já me poupou carga e retornos para buscar materiais, imaginem em situação de busca e salvamento em florestas (onde o racionamento de recursos e esforços são máximos), uma facas como essa poupa carregar muito material maior ou então muito específico. Por fim dou outro usos para a Lobo-Guara, como criar aberturas em capôs de veículos acidentados, para desligar suas baterias, quebras vidros temperados, rasgar vidros laminados, e para atividades mais específicas tenho um canivete que carrego na bota que é feito em 440c, e é bastante leve e corta de forma fenomenal cintos de segurança, botas de couro de motociclistas que não dá para tirar seus pês devido a lesões sofridas no acidente, e as tesouras que possuímos não cortam. Volto a dizer, claro que cada tarefa há uma ferramenta específica, mas esses tipos de facas, no meu caso, economiza equipamentos, e minimiza retornos para apanhar ferramentas para realização de tarefas que ela realiza sem muitas dificuldades, inclusive cortar mandioca, arrancar o couro de um coelho, limpar uma galinha, ou descascar uma laranja, para isso é só segurar pela ranhura da lâmina que a alavanca fica menor (foi assim que eu fiz, usando essa faca, para realizar essas tarefas, pois foram as tarefas mais exóticas ao meu dia a dia que eu realizei com essa faca), me dando mais precisão (evitando que eu tenha que apoiar um graveto na perna para entalhar, ou então retirar muita poupa de uma laranja ou maça). Eu entendo que muitos podem ler o que eu escrevi e achar que é mentira, tudo balela, ou então começar a criar N condições usando os "claro", "lógico", "porque", "mas" e muitos outros, que servem para criar situações genéricas, porém sem conclusões para o que foi abordado, mas queria deixar claro que todas essas facas que vemos possuem funcionalidades, que são pouco ou muito utilizadas pelo operador de acordo com suas capacidades e necessidades. Por exemplo eu não veja muitas utilidade em uma faca tanto para cortar apenas Tender, uma spiderco para fatiar papel, ou uma mora para fatiar salame, porque é isso o que eu faria com elas, e seu custo benefício para mim seria muito baixo, mas para um usuário mais apto elas seriam realmente aproveitadas em todo seu potencial, tornando assim seu custo benefício alto, ou então para uma pessoa que apenas gosta de lâminas, traria satisfação em ter tais objetos, o que não da para se medir em custo benefício. Citar
Membros de Honra trauco Postado Janeiro 21, 2012 Membros de Honra Postado Janeiro 21, 2012 Guimarães, Uma das frases mais acertadas sobre lâminas é: " A geometria corta! O tipo de aço e seu tratamento determinam por quanto tempo!". Concordo plenamente. Citar
Membros de Honra trauco Postado Janeiro 21, 2012 Membros de Honra Postado Janeiro 21, 2012 Koioz, eu só posso dizer que você tem o modelo de faca mais adequado para o seu trabalho, que é mais ou menos o que a gente estava conversando. A bronca com a imbel foi o vídeo, que não mostrou se ela é ou não capaz de fazer o que você faz com a lobo guará e com o preço porque aqui só tem muquirana. Citar
Membros Koioz Postado Janeiro 21, 2012 Membros Postado Janeiro 21, 2012 Não é a imbel que faz a Lobo-guara não, quem faz é o Ricardo Vilar, o primeiro cuteleiro brasileiro que recebeu o titulo de Journeyman Smiths, e faz as facas para os guerreiros de selva e paraquedistas do exército. Para quem tiver curiosidade segue o link da demonstração que ele fez para o COE da Policia Militar de São Paulo. Citar
Membros de Honra trauco Postado Janeiro 21, 2012 Membros de Honra Postado Janeiro 21, 2012 Não é a imbel que faz a Lobo-guara não, quem faz é o Ricardo Vilar, o primeiro cuteleiro brasileiro que recebeu o titulo de Journeyman Smiths, e faz as facas para os guerreiros de selva e paraquedistas do exército. Eu entendi, eu só falei que a crítica que teve aqui à Imbel foi o preço cobrado pela faca, o resto foi crítica ao vídeo. A sua eu entendi que foi feita por um cuteleiro profissional e disse que está na medida do uso que você faz dela, dentro daquilo que a gente volta e meia discute aqui: que existe faca boa para cortar e outras boas para clivar, algumas fatiam fino, outras esfolam, etc. Citar
Membros de Honra trauco Postado Janeiro 21, 2012 Membros de Honra Postado Janeiro 21, 2012 Mudando um pouco de assunto, hoje eu achei um site com informações interessantes sobre metais em geral e alguns aços especiais. Dentre elas, uma tabela http://www.onlinemetals.com/galvanic.cfm com a escala de poder de corrosão galvânica de varios metais e ligas. A corrosão galvânica é aquela que ocorre quando você combina metais e sem querer constroi uma pilha (tipo cobre e ferro) e um deles é corroido pelo outro. Isso pode acontecer quando se usa pinos de latão junto com alguns tipos de aço, no caso de facas. Desde a última vez que eu comentei isso, estou tentando montar uma demonstração, já arrumei um multímetro e uns pedaços de cobre, latão, etc para montar umas "pilhas" com aços diferentes. O resto do site é interessante, também. Citar
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