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Facas... Qual comprar?


ivaozim

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  • Membros

(E)

 

Essa pá chinesa é o biixo ::ahhhh::::ahhhh::::carai:: , eu pensei que o vídeo não ia acabar, e de repente o chinês abre uma garrafa com a pá ::lol3:: , cai na água e usa a pá como remo ::lol3::::ahhhh::

Isso aí , claro na minha visão de leigo ::mmm: , deve ser A ferramenta de sobrevivência ::otemo:: .

 

cabraljr

 

Pois é o pior é que isso domina o mercado todo, não só de láminas. ::vapapu::::grr::::putz::

 

Valeu ! ::otemo::

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  • Membros

Essa eu tb posso responder,

 

O design do Buldog dá uma pega legal, bem confortável. Já o da Western, bem, não que seja desagradável, mas o Bulldog e o da Gupardo são bem mais anatomicos.

 

Entenda, a Etilux (empresa da Western), assim como a Guepardo e a Nautika IMPORTAM seus produtos da PRC, os modelos são cópias de outros produtos consagrados. Os da Guepardo e da Nautika tem um material melhor (entre os dois, vou de Guepardo). Também por este fator, a ergonomia, te aconselheia comprar o Western E mais um.

Com relação ao formato, o Leatherman é mais "retão", fórmula consagrada, nada melhor do que "seguir"(copiar) o que é consagrado.

Na boa, tem o fator da sua mão também, O que se encaixa melhor...

 

 

Até mais

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  • Membros de Honra

Antes de mais nada, eu queria informar aos mais novos que o Brasil passou por duas grandes crises de liquidez, uma durante o Estado Novo e outra durante a ditadura militar sob Figueiredo, que impuseram por aqui a lei ou princípio do similar nacional. Sob esse princípio, cortava-se as importações ao máximo sobrando apenas o que não possuia similar nacional. Assim, qualquer lixo aqui que pudesse parecer broca de dentista barrava a importação de uma broca de verdade, qualquer caninho enferrujado que passasse por agulha hipodérmica barrava a compra do importado. E isso valeu para tudo da escala de produção, até carvão de pedra nacional produziu coque para siderurgia. No bairro onde eu cresci existia a Eletro Aços Plang, que tinha um pátio de sucata onde íamos "coletar" rolimãs para fazer carrinhos e restos de estamparia inox de talheres para fazer estiletes. Eles catavam a lixarada desde o FNM que pegou fogo até ferro velho de catador e fundiam tudo nos fornos elétricos e depois ajustavam a mistura final com base em análise química. A 25 km de casa tinha uma Gerdau que fazia arame de cerca e farpado e pregos vagabundos a partir de sucata.

Isso não foi restrito ao Brasil, a China pratica até hoje e todos os emergentes emergiram por aí, e foi uma mentalidade do terceiro mundo que o protegeu do colonialismo de forma positiva (afinal, importávamos abridor de lata dos eua em 1960) mas gerou essa mentalidade dos fabricantes que o nosso mercado é cheap e o complexo de vira-lata dos consumidores (só o que é feito lá fora presta). No entanto, quando eu fazia a cadeira de Economia e Administração nos anos 70, um seu fulano aposentado da Votorantim nos avisava, já naquela época, que o Brasil produzia vários produtos de exportação referência de qualidade internacional, inclusive os produtos da Mundial e Zivi (e nós, complexo de vira-lata, duvidávamos).

 

Com base nisso, eu acho que inox para cutelaria de elite como se quer aqui neste forum, e no Brasil, é subproduto do inox para a indústria pesada (usa-se muito na indústria) e quem cobra qualidade desse inox e a especificação é essa indústria que o compra do produtor (que fornece tudo que você quiser saber) e não a industria de talheres ou de enxadas

 

Nenhum fabricante de facas e canivetes produz aço, a Gerdau sim, e a Gerdau é aquele complexo siderúrgico predador, estilo chinês, estilo AMBEV, que até nos EUA andou engolindo gente graúda e vive comprando navio velho pra transformar em vergalhão, chapa, prego, etc. Um colega do sul me falou que existia uma estatal de "aços finos" por lá que abasteceu e abastece Taurus, Tramontina, Eberle e as finadas Zivi, Mundial, etc e que essa estatal, agora Gerdau, foi criada sob o princípio de substituição das importações. Dá para saber o que esperar dela se o consumidor final não se chama petrobrás, setor químico, alcooleiro, e quem mais usa inox em grande escala e exige performance.

 

Por último, tem a birra com o nome inox vs. stainless, são a mesma coisa em idiomas diferentes nenhum é enganação do outro e nenhum é melhor que o outro, as ISO da vida tão aí para quem tiver dúvida.

 

PS: essa política de restrição só começou a cair devagarinho a partir de 1995 e ainda falta muito para isso aqui virar um Chile ou Iraque que compra até água mineral do exterior sem cobrar imposto

Editado por Visitante
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  • Membros

Diego

 

O Guepardo até me parece bem bonito, muito é pouco hehehe ::dãã2::ãã2::'> , mas ele não vem com aquele monte de chavinhas e bugigangas do Bulldog, dá para comprar essas chaves separadas e usar no Guepardo?

 

(E)

 

Obrigado(E), só que eu tava pensando mesmo era com ele fechado, para usar uma daquelas chavinhas.

 

 

Até ! ::otemo::

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  • Membros

Eduardo,

 

A resposta: NÃO.

Se você optar pelo Guepardo, pode comprar um Western e confiar nele pelas ferrementas acopláveis, já que o da guepardo é básico, é aquele emergencial, e pras funções dele, é ótimo.

De bate pronto? Pega o Bulldog se não quiser gastar muito e não quiser ter mais do que um multifunção, ou pega os 3 se tiver com a febre do aço.... ::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::

Meu pequeno multifunção é mais vagabundo que o da guepardo, e ligeiramente menor, se não me engano, mas quebra um galhão, mesmo sem ter esses apetrechos.

Você já se perguntou se "precisa de tudo aquilo?'. Independente da SUA resposta, o que vale é a sua opinião. Se possível, vai até uma loja e veja.

 

Até mais

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  • Membros
Com base nisso, eu acho que inox para cutelaria de elite como se quer aqui neste forum, e no Brasil, é subproduto do inox para a indústria pesada (usa-se muito na indústria) e quem cobra qualidade desse inox e a especificação é essa indústria que o compra do produtor (que fornece tudo que você quiser saber) e não a industria de talheres ou de enxadas

 

Trauco, sempre que você posta uma resposta instrutiva assim eu fico com receio de argumentar alguma coisa pontualmente e você me interpretar mal... ::mmm:

 

Mas vamos lá: concordo plenamente que que aços no mundo inteiro, sejam eles stainless, carbono ou ligados em geral são produzidos visando a atender à grandes indústrias de alto consumo de aço e/ou com aplicações críticas como a aero-espacial, e a industria de cutelaria nem de longe se qualifica nestas categorias, cabendo-lhe apenas escolher os que potencialmente possam com o devido tratamento térmico cumprir da melhor forma possível as mais diversas aplicações neste ramo. Aqui 100% de concordância! ::cool:::'>

 

A questão que coloquei não é que caiba à industria cuteleira cobra qualidade do aço produzido por a, b ou c, seja ele stainles ou carbono ( e suas variáveis ); ela até pode fazer isto, mas esta não é minha questão. O problema é que esta industria cuteleira nacional, seja ela micro, pequena ou grande empresa deveria demonstrar um mínimo respeito por nós consumidores e nos informar não se o aço "inox" desta ou daquela faca é produzido pela aciaria a, b ou c, mas se ele é 420, ou 420HC, ou 440A/B/C, ou 12C27, ou 8CrCr13MoV, etc. E mais, deveria nos informar não como ela faz o tratamento térmico de suas peças, mas qual a dureza HRC média destas peças.

 

Ah, para 95% dos consumidores ou isto não significa nada ou eles não sabem ou entendem as implicações. Ora, eu e um monte de gente sabe e gostaria de ter estas informações na hora de decidir a compra. Não quer estampar no aço? Sem problemas, mas divulgue ao menos no site e coloque na bendita da embalagem! Ou é tão caro assim acrescentar estas 2 únicas informações: aço e dureza?

 

É o mais puro descaso mesmo!

 

Por último, tem a birra com o nome inox vs. stainless, são a mesma coisa em idiomas diferentes nenhum é enganação do outro e nenhum é melhor que o outro, as ISO da vida tão aí para quem tiver dúvida.

 

Trauco, aqui não fique bravo comigo por considerar apenas um preciosismo de minha parte, ou uma questão de semântica ( que não é ). Mas independente de qualquer ISO da vida, quando alguém quer saber o significado ou pensa saber o significado de uma palavra as vezes até corriqueira, vai lá no dicionário e hoje em dia no tio google e dá uma conferida. "Inox" é a contração ou forma abreviada de inoxidável, que em qualquer lugar significa "algo que não sofre oxidação"!

 

Ora, quando um "leigo" ( 95% da população ) lê isto, acredita piamente que aquela peça jamais sofrerá oxidação/ferrugem; ou não é este o entendimento da quase totalidade das pessoas? O que leva à erros de julgamento quanto um artefato "inox" é comprado e de repente apresenta manchas de ferrugem, então o usuário logo decreta: "inox porcaria"! Quantas e quantas vezes testemunhamos estas reações?

 

Agora peguemos o termo inglês "stainless" que literalmente significa "menos manchável"; pode ser mais acurado que isto a descrição desta classe de aço mais resistente à corrosão/oxidação?

 

Então para mim tem sim uma diferença entre os significados, pois se alguém lê algo que escrevo e não entende nada de cutelaria e vê lá "tal faca é de um bom aço inox", compra e "desgraçado" enferruja, ah o Cabral ou é mentiroso, ou não entende nada ou ela deu o azar de comprar uma peça "defeituosa"!

 

Agora, se eu escrevo "stainless" e ela não sabe o que significa, a primeira coisa que irá fazer é ir no tio google ou abrir aquele programa de tradução que ela tem instalado no computador e a tradução será: "menos manchável". Se ela continuar não entendendo irá procurar mais um pouco e encontrará uma explicação do tipo: "os stainless abrangem uma variedade grande de composições, mas todos eles se não tiverem o devido cuidado podem sim enferrujar em maior ou menor grau, etc, etc, etc e claro não poderia faltar etc!" :mrgreen:

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