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Facas... Qual comprar?


ivaozim

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Trauco,

concordo, ::otemo:: aqui a discussão dos nossos doutores, eu me incluo, fica no achismo. verdade, qualquer peixeira comprada na feira na resolver o problema de 99,99% dos nossos trilheiros. Fazendo uma analogia, um fusca te leva a praticamente todos lugares que a cara e luxuosa Pagero promete te levar e 10 entre 10 mateiros usa botina zebu, sete leguas ou havaianas e a salomom vende botas de R$500,00...Isso que é discutido aqui é consumo de luxo!!! Acredito que essa faca da tramontina deve ser boa, mas não vale o preço, o que gostaria de deixar como legado é para as pessoas não perderem a noção!!!!

 

inté....

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Hehehehe

 

Trauco, fique tranquilo que estamos todos concordando no que importa! ::cool:::'>

 

E oh, já vou avisando: se algum engraçadinho sugerir uma "cadeira de rodas ou andador" para terceira idade otimizados para bushcraft, eu passo a faca nos "grugumilo", e olha que eu não estou falando dos que inflamam quando se está com dor de garganta não heim... ::ahhhh::::lol4:::mrgreen:

 

Por falar nisso, por causa destes malditos burdizzos já tem uns 15 anos que não dá para fazer um tira-gosto à milanesa destas iguarias bovinas... progresso à vezes "sucks"! ::bruuu::

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Pelo que o Andre escreveu vou fazer algumas observações:

 

Poucas aciarias no mundo utilizam e dominam a metalurgia pulverizada/particulada. Sua grande vantagem além claro da maior e melhor homogeinização de todos os componentes do aço, é poder fazer "pequenas partidas" de uma formula específica de aço. Entretanto o calcanhar de aquiles destes aços "pulverizados/particulados" cujo os representantes mais conhecidos são os chamados "CPM" é justamente o tratamento térmico!

 

Eu acho que a homogeneização de pós é mais difícil. A meu ver a vantagem residiria em garantir a existência de "domínios" microscópicos com as caracterìsticas do pó A, B ou C em cada ponto do material que não ocorre em outros métodos devido à difusão, convecção, etc.

 

Antes disso, "na minha época", sinterização de metais era um processo para fabricar filtros, materiais porosos, metálicos ou um processo de refino. Evoluiu de maneira interessante.

 

Uma coisa que me ocorre: se isso é tão difícil de fazer como estão dizendo, deve ser mais caro e teria que ter uma vantagem muito especial para chegar no mercado.

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Trauco,

concordo, ::otemo:: aqui a discussão dos nossos doutores, eu me incluo, fica no achismo. verdade, qualquer peixeira comprada na feira na resolver o problema de 99,99% dos nossos trilheiros. Fazendo uma analogia, um fusca te leva a praticamente todos lugares que a cara e luxuosa Pagero promete te levar e 10 entre 10 mateiros usa botina zebu, sete leguas ou havaianas e a salomom vende botas de R$500,00...Isso que é discutido aqui é consumo de luxo!!! Acredito que essa faca da tramontina deve ser boa, mas não vale o preço, o que gostaria de deixar como legado é para as pessoas não perderem a noção!!!!

 

inté....

 

VdM: O perrengue é que eu não sugeri em momento algum que comprassem essas facas, eu falei que toda vez que entrava aqui, o comercial dela aparecia no topo e perguntei se alguem tinha algo a falar delas (no sentido de "vi", "peguei na mão", "testei" ou "ouvi alguem...") e não do fabricante, do Brasil, do governo, do IPI dos importados, dos correios, dos pretos, etc.

 

Só o André, bem depois, falou algo concreto, seja marketing do Calegari ou não. É a única informação.

 

O outro perrengue é que, por vício profissional, eu reclamo quando o sujeito quer provar uma coisa e força a barra e usa argumentos que desmontam o que ele quer provar.

 

Como aqui não é lugar para levar nada a sério, paguei o mico.

 

O que eu não quero que fique a é versão de que a polêmica foi dos pais-dos-pobres contra o vilão das facas de 1500 reais pois isso só aconteceu como implicância. Aqui ninguém precisa ser protegido de mim, não vendo nada.

 

Sobre as botas, eu sempre lembro das FARC de sete-leguas dando caldo no exército colombiano e dos caboclos de havaiana guiando os aventureiros de gore-tex cada vez que o papo é sobre o imprescindível na trilha para não amputar os dedos.

Editado por Visitante
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Trauco,

 

Você confundiu a homogeinização... não é dos "pós", mas dos componentes do aço ( C, Cr, Mo, V,etc). O processo de powder metal consiste em se fundir em cadinho a mistura de componentes que dará origem ao aço em questão, e então através de um sistema de injeção sob pressão "soprar" a mistura fundida em uma "câmara de vácuo" onde devido à velocidade e temperatura ele se "transforma" em um particulado muito fino, formando o "pó" que será usado na sinterização. Isso é o que garante a distribuição homogênea dos elementos.

 

A homogeinização a que me referi é à distribuição dos diferentes componentes ( carbonetos, etc ) no produto final após sinterização. Basta ver as micrografias eletrônicas de aços como CPM-S30V e outros que já postei aqui.

 

A outra vantagem largamente reconhecida é que com este processo você consegue aços mais resilientes e com maior robustez. Por exemplo, um aço CPM-D2 apresenta carbonetos de Cr de menores dimensões e muito mais bem distribuidos na matriz que os do D2 comum. Ele resiste melhor à torção e flexão que aços "convencionais" de mesma formulação.

 

E sim, é um processo caro, mas como já falei permite a aciaria trabalhar com partidas bem menores de aço, fazendo com que seja possível a experimentação de diversas formulações. Foi em uma parceria de Chris Reeves com a Crucible que surgiu o CPM-S30V.

 

A quase totalidade dos aços usados em cutelaria são por adaptação de outras funções, pois se uma aciaria fosse tentar permanecer no mercado apenas formulando e fornecendo aço para cutelarias, quebraria no mês seguinte!

 

A " metalurgia de particulado" permite ainda que a um custo elevado ( mas ainda assim apenas uma fração do que seria o processo convencional ) se experimentar novas fórmulas/ligas e testar seu desempenho em diferentes áreas, sendo a cutelaria a menos expressiva delas.

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Trauco,

 

A melhor faca de cozinha que tenho é uma WWF, Master selection, o seu aço é um tal de x45CrMoV15 (o alemão 1.4116), dureza hcr 56-58, o seu desempenho é realmente superior, acho que o seu design ajuda, já que a dureza não é tão grande assim. Devo ter pago umas 100 pratas nela. Não acredito que esse Damaski milionário tenha um desempenho que vala o preço. Para mim é muito barulho para pouco resultado.

 

inté...

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Trauco,

 

A melhor faca de cozinha que tenho é uma WWF, Master selection, o seu aço é um tal de x45CrMoV15 (o alemão 1.4116), dureza hcr 56-58, o seu desempenho é realmente superior, acho que o seu design ajuda, já que a dureza não é tão grande assim. Devo ter pago umas 100 pratas nela. Não acredito que esse Damaski milionário tenha um desempenho que vala o preço. Para mim é muito barulho para pouco resultado.

 

inté...

 

VdM: eu nunca disse que essa porra de faca da tramontina é melhor que as suas ou as do cabraljr ou que tem melhor custo benefício, é por isso que este tópico virou um ping-pong sem sentido.

 

Eu só perguntei se alguem SABIA algo sobre elas porque este forum não para de anuncia-las.

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Trauco,

 

Você confundiu a homogeinização... não é dos "pós", mas dos componentes do aço ( C, Cr, Mo, V,etc). O processo de powder metal consiste em se fundir em cadinho a mistura de componentes que dará origem ao aço em questão, e então através de um sistema de injeção sob pressão "soprar" a mistura fundida em uma "câmara de vácuo" onde devido à velocidade e temperatura ele se "transforma" em um particulado muito fino, formando o "pó" que será usado na sinterização. Isso é o que garante a distribuição homogênea dos elementos.

 

A homogeinização a que me referi é à distribuição dos diferentes componentes ( carbonetos, etc ) no produto final após sinterização. Basta ver as micrografias eletrônicas de aços como CPM-S30V e outros que já postei aqui.

 

A outra vantagem largamente reconhecida é que com este processo você consegue aços mais resilientes e com maior robustez. Por exemplo, um aço CPM-D2 apresenta carbonetos de Cr de menores dimensões e muito mais bem distribuidos na matriz que os do D2 comum. Ele resiste melhor à torção e flexão que aços "convencionais" de mesma formulação.

 

E sim, é um processo caro, mas como já falei permite a aciaria trabalhar com partidas bem menores de aço, fazendo com que seja possível a experimentação de diversas formulações. Foi em uma parceria de Chris Reeves com a Crucible que surgiu o CPM-S30V.

 

A quase totalidade dos aços usados em cutelaria são por adaptação de outras funções, pois se uma aciaria fosse tentar permanecer no mercado apenas formulando e fornecendo aço para cutelarias, quebraria no mês seguinte!

 

A " metalurgia de particulado" permite ainda que a um custo elevado ( mas ainda assim apenas uma fração do que seria o processo convencional ) se experimentar novas fórmulas/ligas e testar seu desempenho em diferentes áreas, sendo a cutelaria a menos expressiva delas.

 

cabraljr: eu vou encerrar por aqui.

 

Isso que você falou é feito desde o século XIX por fabricantes de lentes, acho que a Zeiss inventou ou padronizou misturar pequenas quantidades de componentes num cadinho para produzir vidros ópticos de alta qualidade. O defeito grave disso é a variação de lote para lote (ex.: ver pot correction em http://imaging.nikon.com/history/nikkor/44/index.htm), mas talvez não seja importante em facas.

 

Sinterização é outra coisa e tem outros objetivos e vantagens como a mistura de materiais diferentes produzindo micro-domínios com propriedades únicas, no lugar de homogeneiza-las por fusão, ou produzindo materiais porosos ou produzindo formatos muito especiais (ex. lestes asféricas) que seriam difíceis por die casting ou usinagem (zircônia, p.ex). Você falou de uma outra aplicação, nova e difícil, de layering onde materiais diferentes em pó seriam depositados alternadamente e sinterizados para produzir um padrão bonitinho e identico ao das lâminas que a gente chama de damasco.

 

No seu post, a sinterização é feita sobre o pó da liga que é homogêneo, mas único.

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