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Facas... Qual comprar?


ivaozim

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VdM,

 

A única representante das Moras de cozinha que achei disponível na net, mais precisamente no ebay e que remete para o Brasil foi este modelo mais tradicional com cabo de madeira e aço Sandvik 12C27 ( infelizmente aquelas com cabos verdes até achei uma loja no UK, mas teria de entrar em contato com eles para saber se remetem para o Brasil ):

 

http://www.ebay.com/itm/Frosts-Boning-Kitchen-Knife-meat-beef-ham-SWEDEN-6-N-/130554507596?pt=LH_DefaultDomain_0&hash=item1e65a7b14c

 

No UK:

 

http://www.bushgear.co.uk/index.php?page=shop.browse&category_id=23&option=com_virtuemart&Itemid=64

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Noite galera,

 

Concordo com o Cabral sobre as tramontina.

Na verdade, penso o seguinte de tudo o que já foi dito (ATENÇÃO, POIS ESTAREI EXPRESSANDO MINHAS OPINIÕES PESSOAIS):

 

1- Se é o Callegari quem está fabricando as facas, então ninguém vai comprar uma tramontina, vai comprar uma Callegari com o nome TRAMONTINA ESTAMPADO. É o mesmo que ganhar um VITORINOX com o escrito da EUROFARMA (aqueles que a empresa fabrica para que outras presenteiem como brinde) Ninguém vai falar que tem um canivete EUROFARMA, e sim um VITORINOX.

2- Tramontina é a melhor marca de talheres no país, e seus produtos são sinonimos de qualidade, na cozinha, e ponto.

3- Tá legal, a Tramontina está completando 100 anos. Cabral, você tem uma Comander, mais gente aqui deve ter, eu não possuo, e também não pretendo ter, mas alguém além de mim sentiu falta de uma linha de facas esporte nesta comemoração? Ou a coleção é só pra quem cozinha, na maioria a dona de casa, que só quer que a faca corte, não quer saber de dureza HRC, nem de tipo de corte, nem geometria ou composição do aço, e não o marido, que é quem gasta com faca? Faca pra churrasco, tá, a gente usa todo dia né? Esqueci...

4- Já repararam que a gente sempre acaba brigando?!?!?!??!? ::lol4::::lol4::

5- Qual a dureza HRC de um VITORINOX ou um LETHERMAN? São fabricados em linha de produção assim como as tramontina, então não é desculpa para não se conseguir um material superior, e sim preguiça.

6- Se, SE, SSSSEEEEE, se a tramontina quisesse mesmo, seria a maior cutelaria do país, mas não dá valor para este mercado, só quer fazer facas, que são boas, sim, mas são boas, não são ótimas, não são excelentes, não são o top, mas poderiam ser. Nem o canivete tipo "suiço" deles presta, sou mais a faquinha da tramontina pra cortar tomate que aquele canivete deles.

7- Poderíamos aqui explanar todos os tipos de faca que a tramontina poderia fabricar e que TERIA um público forte e que não pensaria duas vezes em ter seus produtos, por exemplo, facas similares as facas Mora, ou a tantas outras no mercado internacional, que se fossem fabricadas e vendidas por aqui, poderiam sair mais barato ainda. Imaginem se as facas comemorativas da TRAMONTINA fosse uma parceria com a MORA, ou um canivete com a tecnologia VITORINOX. Na minha opinião, a Tramontina não tem um setor de marketing muito forte, nem de longe é aquele setor que nos brindou com os cabos "poliwood" ou as panelas de vidro, anos atrás. Uma mostra disso é não ter nem uma comander comemorativa naquela lista.

8- Antes que alguém diga: ah, mas tem os canivetes Santa Bárbara... alguém leu lá, além de mim, que eles não estão a venda? então, pra mim, era melhor nem perder tempo fabricando.

9- Caraca, nunca ouvi que não se podia presentear alguém com uma faca, então eu e meu tio não deveríamos mais olhar um na cara do outro, já que a gente só dá faca e camiseta de presente um para o outro (tá lá no site)

10- Acho que esqueci de mais alguma(s) coisa(s), mas por enquanto é só.

 

Té mais...

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Eu não duvido que a Tramontina possa fazer uma faca de qualidade muito boa, mas o problema é o mercado, eles são uma empresa, e visam o lucro, estão mais do que certos! E o único motivo para não fazerem facas com mais qualidade é por que não há mercado para isso, para a imensa maioria dos consumidores as facas "normais" são mais do que boas.Eu achei incrível achar este fórum sobre cutelaria com tantos sábios ::otemo:: Mas a Tramontina é uma marca que predomina com facas de cozinha, e na maioria das vezes quem usa estas facas conhece dois tipos de faca : inoxidável e "que enferruja" heheheh.

Até mesmos chefes de cozinha muitas vezes não passam nem perto de conhecer sobre "cutelaria", vejam aqueles chefes de cozinha que tem uma mania de passar a faca mil vezes na chaira achando que vai afiar :lol:

Além do mercado existe os malditos impostos ::grr::::grr::::putz:: , e o problema do pessoal em achar que comprar uma faca importada é coisa do outro mundo ::ahhhh:: e desnecessário também.

Mas com maior disputa no mercado isso pode mudar, a Guepardo chegou e acho que tem agora o domínio sobre vendas das facas "esportivas" nacionais, para Tramontina recuperar esse mercado vai ter que melhorar seus produtos. ::cool:::'> . E este mercado, mais exigente está crescendo.

No geral as facas Tramontinas são muito boas para o que se destinam fazer, mas para alguns consumidores mais exigentes é preciso mais qualidade. Quanto as facas esportivas, eu não conheço, mas também sinto falta ao menos de saber o tipo de aço, coisa que a Guepardo já faz com alguns dos seus produtos.

Quanto esta faca Damaski .Parece ser muito bonita e provavelmente tenha qualidade, talvez use até um aço bom e dureza boa, mas imagina se essa moda pega, de dizer dureza e aço, o consumidor vai ficar mais esperto e criterioso heheh ::lol4:: Isso não é bom para eles. O problema dessa é só o preço, Talvez dê para conseguir uma faca desse cuteleiro mais bonita, melhor e mais barata sem o emblema e exclusividade da Tramontina, ou até mais exclusiva.

Pra mim, que sou pão duro ::mmm: , não existe faca que presta e que não presta, existe faca que vale o preço ("boa") e faca que não vale ( "ruím") :lol:

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Ah, CPM-S30V!!! ::love:: Quem tiver a chance de adquirir uma lâmina neste aço com o devido tratamento térmico vai ficar muito satisfeito!

 

Não é o super-hiper-ultra-aço como fizeram parecer lá em meados dos 2000 a 2005,mas é um aço espetacular. ::cool:::'>

 

Acho que ele, o ZDP-189 e para surpresa de muitos o Sandvik 13C26 são meus 3 preferidos, apesar de o D-2 ter ganhado um espaçozinho... :roll::mrgreen:

 

Outra coisa que tenho que mencionar: um aço que tem me deixado muito satisfeito ultimamente já que passei a usá-lo mais depois que dei o canivete handmade em D-2 para o meu pai, que é o 420HC da Buck! Pega um fio quase tão "navalha" quanto o Sandvik 13C26 e mantêm o corte relativamente bem, sem mencionar que afiá-lo com seus 58HRC é uma moleza! ::cool:::'>

 

Aliás nesta questão de afiação, o único aço que achei chato ( não confundir com difícil ) de afiar foi o 420J2 da Big Fish! ::ahhhh:: O danado simplesmente se recusa a formar uma rebarba perceptível! :x

 

Hehehehe! Acho que estou fechando um ciclo... daqui à pouco vou afiar uma colher de mesa e achar que o corte está satisfatório! :o:shock:::ahhhh:::roll::mrgreen:

 

Brincadeiras à parte, acho que há algo de verdade nisto; quanto mais hábil você se torna na afiação, menos diferença faz o aço ( desde é claro que você tenha condição de lhe dar a devida manutenção ). Mas ainda estou longe de abrir mão de aços com dureza de pelo menos 58 HRC! :mrgreen:

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  • Membros

Caray, passo o fim de semana fora do pc e o tópico pulou umas duas páginas!

 

Sem querer polemizar, apenas dar minha contribuição no pouco que sei sobre estas facas Tramontina, aí vão as palavras do próprio Callega:

 

"Sim, eu sei qeu o valor é alto.

MAS, é uma faca que tem um aço damasteel mosaico inoxidavel, metalurgia do pó. Coisa do morro do Rio... Voces nao imaginam o preco. Improtar o aço, é bastante caro. Mesmo pq a quantidade é limitada.

Tem 61 HRc no duro e 58-59 no mole. O desbaste, na metade inferior é flat com um otimo angulo de corte.. Por ser metalurgia no po, o processo que chamam la de forjamento,nao é possivel. Ai, o problema da integralidade da lamina. Porem, as laminas sao inteligentes, raios corretos nas transiçoes.

Ninguem viu la no site umas facas de cozinha com cabo em fibra de carbono, çlamina de aço laminado japones inoxidavel.Nao lembro o material do core. Pode ser um vg10 ou semelhante,. Mas nao garanto a info.

Na minha modesta opiniao de acompanhador da historia, e colecionador de poeças da marca, é uma linha de transicao.

As facas, sao de nivel igual a mais fina cutelaria mundial.

As laminas sao prodfuzidas com robotica, cnc, etc. Os fpornos de tempera, sao dos melhores do mundo.

Os cabos, sao produzidos um a um, a mao. Definitivamente, artesanais.

Quanto ao acabamento, so simplesmente perfeitas.

O processo de controle de acabamento delas, é pentelhésimo."

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  • Membros

Pelo que o Andre escreveu vou fazer algumas observações:

 

Poucas aciarias no mundo utilizam e dominam a metalurgia pulverizada/particulada. Sua grande vantagem além claro da maior e melhor homogeinização de todos os componentes do aço, é poder fazer "pequenas partidas" de uma formula específica de aço. Entretanto o calcanhar de aquiles destes aços "pulverizados/particulados" cujo os representantes mais conhecidos são os chamados "CPM" é justamente o tratamento térmico!

 

Notem que a Crucible tem .PDF descrevendo a técnica de tratamento, entretanto sabemos que isto não é receita de bolo e não basta seguir à risca para se obter bons resultados. A própria Spyderco levou algum tempo com resultados inconsistentes; a toda poderosa Benchmade até hoje tem seu tratamento térmico de aços CPM questionado! As 3 únicas unanimidades atuais na industria com estes aços são Chris Reeves, Paul Bos ( hoje aposentado ) na Buck e Spyderco. A maioria dos cuteleiros artesanais que trabalham com estes aços enviam as peças para tratamento térmico com Paul Bos!

 

Se estes fabricantes que começaram a usar estes aços pulverizados/particulados logo que surgiram e levaram tempo para dominar a técnica do tratamento térmico, o que pensar da tramontina que importa o aço ainda pulverizado ( gostaria de saber de quem, já que a CPM e Uddeholm ( Bohler ) que são os mais conhecidos só o fazem na forma já sinerizada e os japoneses sequer o exportam ) e fez uma única partida de lâminas do mesmo! ::ahhhh::

 

Pergunto até ao mais crente: qual a chance, por mais competentes que sejam os técnicos da tramontina de terem acertado logo de primeira na sua primeira produção de uma partida de lâminas com este(s) aço(s)? E levem ainda em consideração que não estamos falando de um único aço, mas de um mix de 2 aços ( formulações diferentes com diferentes conteúdos principalmente de C e Cr )!!! ::ahhhh::::ahhhh::

 

Não entendo absolutamente nada de metalurgia, mas algo não me parece certo...

 

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  • Membros de Honra

cabraljr

Você, ou eu, podemos ter quantas {t,T}ramontinas quisermos que isso não reflete o que achamos da marca ou o que foi conflitado neste tópico (muito menos a qualidade delas que o André falou).

Eu tenho uma antipatia irremovível com o fabricante, quando estava na faculdade o herdeiro da empresa familiar matou o "melhor amigo" e como era podre de rico e menor de idade, empurraram pra baixo do tapete até onde eu sei. Isso não se negocia melhorando ou diversificando a linha, é uma empresa que tem desde o tutano o que existe de pior na elite brasileira. Falo pouco sobre isso porque sempre aparece um "boi corneta" que defende a maioridade penal pra mano e defende o filhinho de papai. Se comprei as polywood em 1987 (e umas coisas horríveis de serrinha chamadas corte-laser) é porque eu vivia de bolsa de estudos, depois comprei a aço carbono que limão corroi porque é o meu tipo de lâmina all-purpose na sua categoria. O resto veio do lado da patroa quando juntamos os panos. Não acho que comprar ou deixar de comprar uma faca de pão, "de cozinha" ou "de carne"-que-vem-com um bom garfo mostre aprovação pela marca, as facas das elites de uso metropolitano aqui na cidade (suiças e cia) custam uma fábula e não tem tarefa que as mostre superiores. No mato, vale o cara que só compra sal para entra na selva: vale mais saber usar que ter a do Rambo, da Black Mamba ou qualquer herói da tv. A chance de você perder uma faca por falha estrutural da mesma é menor do que ela cair do barco e muito mais da teimosia em imitar valentão televiso. Se você vai viver no mato até o quilograma de sal acabar, não custa nada por uma lima, pedra ou chaira no bornal, é no mínimo bom senso. Outro dia falavam de faca demais pra mato de menos no Brasil, se isso é verdade, até a peixeira da música "Domingo no parque" dá e sobra. Depois desta segunda fumada por aqui, vou ficar mais atento ou mudar meu ID pra Vovo do Mato.

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