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Maranhão em 5 dias


Rezzende

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Galera mochileira, mais um relato na área, 5 dias no Maranhão. Depois de perguntar e receber ajuda aki, é hora de postar o relato e ajudar quem ainda vai.

O destino foi escolhido há quase um ano quando minha amiga Tina, que adora um reggae, disse que queria ir pra São Luís, a Jamaica Brasileira. Fui amadurecendo a ideia e pesquisando, várias pessoas se interessaram em ir também, mas no fim das contas foram apenas eu, Tina e meu outro amigo Pierry.

 

[t3]A escolha da época:[/t3] Dependo de férias, onde trabalho é uma loteria a marcação de férias e tinha 11 dias em abril. Em abril, historicamente é o mês que mais chove no Maranhão, o fato me preocupava mas fui assim mesmo e tive sorte.

 

[t3]A escolha do hotel:[/t3] Primeiro ponto e principal é localização. Os comentários que tinha a respeito do centro de São Luís não eram nada favoráveis. Bora pro litoral então! Procurei relatos aqui, pesquisei na net, encontrei o hotel San Fernando na Avenida Litorânea, mas não tinha nenhum relato aqui de alguém que tivesse ficado lá, então baseei no Trip Advisor e agora cá estou como o primeiro do Mochileiros.com a hospedar no San Fernando Praia Hotel. Peguei um quarto triplo, diária 180 reais (60 por pessoa) de frente pro mar, perto de vários quiosques, do Bar do Nelson e do Cabana do Sol. Tá lindo!! Nada a queixar do hotel, pelo contrário, recomendo fortemente como ótima opção. Sobre café da manhã eu não opino, pois como o meu diário é leite com nescafé e biscoitos, qualquer café de hotel já é um banquete pra mim, mas lá tem tudo que geralmente se encontra por aí: café, leite, achocolatado, farinha láctea, aveia, pão, bolo, tapioca (essa não era boa, minha opinião, meio seca), cuscuz (mto seco, tb não gostei), presunto e mussarela, ovos mexidos e uma sopa sei lá de quê alguns dias, banana, mamão, melão e melancia, sucos de caju, graviola, cupuaçu, bacuri, goiaba e laranja, não todos juntos, mas algo tipo 3 num dia e 3 no outro. O quarto é bom, ar condicionado não faz barulho. O defeito era a cortina blecaute que não fechava toda e assim que amanhecia a claridade me acordava. A porta do banheiro não trancava, só ficava encostada, mas pra gente não tinha problema, estávamos entre amigos e ninguém ia invadir o banheiro enquanto o outro estivesse lá. Bom hotel, ótima localização, tá aprovado! ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> http://www.sanfernandohotel.com.br/

Agora vamos ao relato!!

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[t3]Terça-feira, 08 de abril de 2014.[/t3]

Dia apenas para deslocamento. Quando viajo à noite não consigo dormir e se for já fazer alguma atividade ou passeio no dia seguinte não aproveito tanto como deveria, pois fico um bagaço. Já dormi na praça em João Pessoa por causa disso. Moro no interior de Minas, de ônibus levo 3 horas e 40 reais pra chegar em Confins e 5 horas e 60 reais pra chegar nos aeroportos do Rio, então, como quase sempre as passagens via Rio estão mais baratas, lá vou eu pro Galeão. Saí de casa de madrugada e embarquei 09:10, passagens GIG-SLZ compradas com uns 40 dias de antecedência por 272 o trecho pela TAM. Esse ano tá ruim de promoção aérea né. Nenhuma mega promo da TAM em 2014, a primeira foi surgir na primeira semana de abril mesmo assim pra viajar no período da Copa e os preços não estavam tão baixos. Desci em São Luís 12:20. O aeroporto parece estar em reforma, é pequeno e não tem mta coisa. A gente queria almoçar e esperava ter algum Giraffas por exemplo, com aquelas refeições tipo PF, mas lá só tinha um restaurante a quilo com a facadinha de 54,90 o kilo e um Subway. Optamos pelo lanche do Subway. Ambos estão num “puxadinho” do aeroporto, tipo um anexo e o Subway não tinha nenhuma mesinha sequer pra gente comer. Pegamos nossas bandejas e sentamos no chão mesmo, lá num cantinho ::lol4:: Depois do almolanche, fomos pro ponto de ônibus em frente ao aeroporto, não esperamos muito, com uns 5 minutos pegamos o ônibus. A linha que passa lá é a 901 Aeroporto/São Cristóvão e vai até a Praça Deodoro no Centro, dando voltas e passando antes por ruas e bairros “estranhos” :o Passagem 1,80. Descendo na Praça Deodoro, atravessamos a rua e pegamos o Calhau/Litorânea do outro lado da praça. Passagem 2,10. Ali é uma área com muita movimentação de pessoas e ônibus, trânsito caótico. Em geral, o trânsito de São Luís é bem caótico, dava pra contar nos dedos os motoristas que davam seta pra mudar de faixa. Buzinadas e freadas bruscas eram constantes. E aquelas rotatórias das trevas na Avenida dos Holandeses? Tudo engarrafado na pista sentido centro-bairro, precisa colocar um semáforo ali!! Cheguei no hotel já passava das 15 horas. Nos acomodamos e quase anoitecendo saímos pra curtir a orla ludovicense. Tem muitos quiosques naquele trecho da Litorânea e ao contrário do que vi em algum relato aqui, eles não são caros. Dá pra encontrar cerveja por 5,50 na maioria deles e as porções são boas, fartas e baratas. A propósito, vou deixar aqui bem destacado uma palavra que vou levar da comida maranhense: FARTA!! Tomamos algumas cervejas e caipirinhas, comemos uma bela porção de mandioca (macaxeira) frita e ficamos lá até quase 10 da noite. Enquanto estava lá no quiosque, uma moça da BRTur me ligou pra confirmar o horário de saída do transfer pros Lençóis no dia seguinte. Quando fiz o pacote, me falaram que avisariam na recepção do hotel, mas para o terror do mão de vaca aqui, ligaram no meu celular e eu paguei taxa de recebimento de chamada em roaming :( Agora eu preciso deixar de ser chato e admitir que eles foram atenciosos :)

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[t3]Quarta-feira, 09 de abril de 2014.[/t3]

Dia de ir para os Lençóis. Optei por fazer um pacote pela Brasil Planet. Porque? Os passeios nos lençóis precisam ser feitos por agências. Fatalmente vc precisará contratar uma, seja por internet ou em São Luís ou em Barreirinhas. Para chegar em Barreirinhas é bom ir cedo e a rodoviária é bem longe da Litorânea. Como ir da Litorânea pra Rodoviária de ônibus urbano? Sei lá! Não tem nenhuma informação em nenhum site sobre as linhas, itinerários e horários dos coletivos de SLZ. Então, ao invés de ficar procurando certas informações não tão acessíveis e mais complicadas, já fechei com a agência e achei muito mais prático e barato. Me pegar na porta do hotel na Litorânea, deixar na porta da pousada em Barreirinhas, levar pros passeios, hospedagem na Pousada do Rio e devolver no hotel em SLZ no outro dia por 262 reais é uma beleza!! O pacote da Brasil Planet custa 278 reais com desconto pra pagamento a vista ficando então em 262 por pessoa. Toda a negociação com a Brasil Planet eu fiz por e-mail. A dica da Brasil Planet eu peguei em algum relato aki do site e repasso como boa dica e aprovada!! O pacote inclui o transfer de São Luís a Barreirinhas, ida e volta pela BRTur, uma diária com café da manhã na Pousada do Rio e o passeio até a Lagoa Azul num dia e de voadeira até Caburé no outro pela Vale dos Lençóis. Valeu demais!! ::cool:::'> ::cool:::'>

O microonibus da BRTur parou de fora do San Fernando às 7:07 e a gente tava acabando de engolir o café da manhã. Pagamos a primeira diária e deixamos o hotel reservado pra quando a gente voltasse na quinta de noite. O microonibus vai pingando de hotel em hotel até encher. Basicamente lotado de mineiros e gaúchos mais 3 italianos. Uma parada pra lanche no meio do caminho, na cidade de Morros, onde comprei e experimentei pela primeira vez o famoso guaraná Jesus ::cool:::'> Eu adorei, minha opinião é que é o melhor refrigerante que já tomei, pensei que ele fosse mto doce e enjoativo, mas não é não. Tem um gostinho de chiclete, dá pra perceber um toque de canela, é um gosto único! Seguimos viagem e de Morros até Barreirinhas choveu demais, muita água mesmo. Descemos na Pousada do Rio já mais de 12:30 ainda com chuva fina. Nos acomodamos no quarto triplo lá e tentamos um almoço, mas como já era 13:30 e nosso passeio saía 14 horas, não deixaram a gente pedir o almoço pois não daria tempo. Foi até bom pois o preço dos pratos tava meio salgado, ficamos então com um lanche, cheeseeggburger por 8,50. Se quiser almoçar e chegar lá mais tarde como nós, antes de se acomodar no quarto já peça o almoço! Alguns minutinhos antes das 14 horas o guia Geovânio da Vale dos Lençóis já nos procurava na recepção. Fizemos o passeio com um casal de conterrâneos mineiros e um casal de Americana/SP. A Toyota adaptada vai sacolejando pelo caminho, passando por dentro de alguns trechos alagados, é bem legal. O grupo que vinha na Toyota de trás gritava sem parar. Acho que eles nunca andaram de buggy em Natal por exemplo, iam enfartar ::lol4:: A tarde ficou toda nublada, já não chovia mais, temperatura bem agradável em torno de 26 graus, sem sol, literalmente salvou nossa pele! Pena que as fotos não ficaram lindas com aquele contraste azul do céu mais amarelo das areias, mas mesmo assim a paisagem dos Lençóis é paradisíaca. E muito melhor caminhar sem sol! Comprei apenas duas garrafinhas de água e só bebi uma. A primeira parada foi na lagoa dos Toyoteiros, depois seguimos entre dunas e lagoas, visuais deslumbrantes, nosso guia era mais radical, descia as maiores ladeiras e atravessava andando pelas lagoas enquanto outros grupos passavam por caminhos mais leves. Eu curti! ::cool:::'> Passamos pela lagoa do Peixe, cheia de peixinhos e terminamos na lagoa Azul. Apesar de estar na época mais chuvosa da região, o guia disse que a maioria das lagoas estava pela metade da capacidade de água. Já no final do passeio ouvi um trovão bem ao longe e tinha umas nuvens mais pesadas lá. Fiquei meio apreensivo pensando onde se esconder naquele descampado no caso de uma tempestade de raios :shock: Ali não parece ser muito seguro de ficar. Mas foi só esse trovão bem fraco ao longe, não teve mais. Passou um só chuvisquinho onde a gente estava. Nem preciso dizer que não teve por do sol né. Mesmo assim o passeio é lindo e os lençóis deixam em vc aquela vontade de quero mais e de trazer outras pessoas para conhece-lo. Na volta pra Barreirinhas, na parada pra esperar a balsa pra fazer a travessia do Rio Preguiças, tem uma barraca que vende café, tapioca e artesanato. Ali comi por 3 reais a tapioca de carne de sol mais gostosa da viagem! Deixaram a gente de fora da Pousada do Rio e marcaram pra pegar a gente no dia seguinte às 08:15. Depois de tomar banho, saímos pra comer. A pousada fica a uns 700 metros da Beira Rio, dá pra ir a pé tranquilo. Passamos antes pelo centro de artesanato, comprei um chapéu. Achamos engraçado uma lojinha aberta abandonada ao lado da entrada do centro de artesanato. A rua tava vazia, só a gente dentro da loja e se a gente quisesse fazer o arrastão ali dava pra fazer tranquilamente. No centro de artesanato a mesma menina multifuncional te atendia em todas as barracas. Acho até que era ela que devia tomar conta da lojinha abandonada ali perto. Os artesanatos são na maioria de palha de buriti e as clássicas camisetas e lembrancinhas.

Momento captura parte 1: Eu tava pensando em ir no restaurante A Canoa, mas o simpático garçom do Bambu nos abordou no calçadão da Beira Rio e nos convenceu a entrar. Acho que O Bambu e A Canoa são do mesmo dono. Que ambiente bom! Experimentei a tiquira (cachaça de mandioca) e gostei. Apesar de que a tiquira ali era branca e todas as tiquiras que eu vi para venda depois eram meio roxas. Será que tomei alguma falsificada? Dose 4 reais, mas dose grande, deu pra nós três experimentarmos bem. Também provei o arroz de cuxá como cortesia da casa. Pedimos a peixada que estava como prato do dia, com arroz, pirão e outros acompanhamentos que já esqueci por 59,90. Prato pra duas pessoas mas que serviu tranquilamente nós três. COMIDA FARTA. A garçonete me perguntou se eu queria experimentar a pimenta caseira, eu disse que sim e pensei que ela fosse me trazer uma pimentinha mas ela me trouxe um potinho!!! Pra terminar, um drink. Pedi um Lagoa Azul, com curaçao blue e suco de abacaxi. Comemos muito bem, num ambiente muito bom, garçons nota 10 e não saiu caro. Aprovadíssimo O Bambu em Barreirinhas na Beira Rio. Na volta pra pousada, na esquina da rua da pousada com a avenida central, tinha um clube bem movimentado em plena quarta-feira com um reggae bem gostoso, mas já era mais de 10 da noite, a gente tava cansado e o dia seguinte era de mais aventura em Barreirinhas.

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[t3]Quinta-feira, 10 de abril de 2014.[/t3]

Levantamos 7 horas para o café. O café da Pousada do Rio era bem igual o do San Fernando, mas a tapioca era bem melhor. Depois do café desocupamos o quarto e deixamos a bagagem na recepção pra sair pro passeio. Novamente pontuais, outro guia da Vale dos Lençóis nos procurou na pousada às 8:15 e fomos pro porto de Barreirinhas de Toyota com o mesmo casal de conterrâneos de ontem. No porto, embarcamos na lancha voadeira com mais um casal de italianos, o mesmo que tinha vindo com a gente no microonibus de ontem, um casal de cariocas e um casal alemão. Já deu pra perceber que tinha casal demais nos passeios né. Grupo de amigos mesmo vi poucos. Talvez a época do ano desfavoreça, sei lá! O dia hoje foi de tempo mais firme, vez ou outra passava algum chuvisquinho, mas também saía sol. A máxima chegou nos 29 graus, mas com sensação maior pela umidade alta. O barqueiro era o Francisco, gente boa, explicou algumas coisas pra gente quando a lancha entrou no igarapé artificial construído há mais de 100 anos e a conterrânea mineira traduzia tudo pro casal alemão. O passeio de voadeira tem um pouco de emoção, principalmente quando uma lancha ultrapassa outra e a lancha que foi ultrapassada atravessa a marolinha do rio deixada pela outra lancha e dá uns pulinhos!! É muito bom!! ::cool:::'> A primeira parada era em Vassouras onde tem os macacos. Os macacos são bonitinhos e tal mas tem tanto mico passando todo dia no meu quintal que eu nem dei tanta bola pra eles. E deixo a dica: não fiquem o tempo todo ali em baixo com os macaquinhos, subam a duna que tem à esquerda pois o visual dos pequenos lençóis lá é sensacional. E o tempo mais firme na quinta de manhã dava pra tirar fotos melhores. Pouco depois das 10 horas, seguimos passeio para próxima parada no Farol Preguiças. Lá na beira do porto já aparecem as crianças falando sem parar suas falas decoradas se oferecendo como guia. Elas não insistem, se vc não quiser, diga um “não, obrigado” e siga em diante. Dica do mochileiros.com que eu usei e repasso: siga direto pra subir no farol, chegando na frente vc evita filas e sobra mais tempo pra lanche e lojinhas depois. Quando chegamos não tinha fila, o homem que fica lá embaixo só disse pra gente esperar uns 5 descerem e subirmos. Esqueci quantos degraus mais são muitos e muitos, uns 8 a 10 lances de escada em espiral. Lá em cima, tire suas fotos e desça logo pois tem mais gente querendo subir. Achei meio vertiginoso olhar pra baixo e o parapeito lá em cima é baixo. Cabe pouca gente de cada vez e mais que 5 pessoas lá em cima já tumultua pra fotos. Quando descemos a fila pra subir já estava enorme. Ali no povoado de Mandacaru tem mais lojinhas de artesanato e algumas lanchonetes. Provei sorvete de bacuri, que tem gosto parecido com coco. Próxima parada, já ali pertinho do outro lado do rio e ponto final da viagem, é Caburé, onde paramos perto do restaurante Cabana do Peixe. A comida lá é mais cara, mas nem tanto, pedimos apenas guarnições e ficamos almoçados. Guarnição de arroz 12 reais, de feijão 10 reais e de purê 10 reais. Como as guarnições eram grandes, deu um bom almoço de arroz, feijão e purê pra nós três. Os conterrâneos e o casal alemão pediram duas peixadas e não deram conta. Vieram nos oferecer mas a gente já tava satisfeito. Como tudo no Maranhão é FARTO, sempre pensem bem antes de pedir, ao invés de pensarem que vai vir pouca coisa é melhor se preparar já pra bastante comida!! Dei umas voltas ali perto no mar e no rio e fiquei descansando nas redes do restaurante esperando 14:30, a hora combinada pra voltar. Para quem gosta de praia, essa de Caburé é a mais apropriada que vi no Maranhão, pois as de São Luís estão bem impróprias, mas eu e minha turma não somos lá tão praianos... a volta pra Barreirinhas é sem parada, dá uma hora de lancha eu acho. chegando no porto a Toyota nos leva de volta pra pousada. Chegamos lá 15:30 e ainda dava tempo de tomar banho. Como os quartos já tinham sido desocupados, o banho é no vestiário, chuveiro coletivo, mas a pousada fornece toalha e sabonete. Ficamos esperando na recepção, a volta tava marcada a partir das 16:30 mas como o microonibus vai pegando as pessoas em suas pousadas nós fomos dos últimos a entrar e passaram lá 17:10. De modo geral, foram pontuais em todos os passeios. A parada do microonibus na volta é no mesmo lugar da ida em Morros, mas do outro lado da rodovia e tem um buffet de café da manhã (mas era noite! pode ser um café colonial então!) com self service livre a 10 reais por pessoa. café, bolos, tapioca e tal. Dá pra comer bastante, pena que o tempo da parada era só de 15 minutos e saí comendo coisas com as buzinadas do motorista pra ir embora. Chegamos em São Luís 21:30 e aí começa o delivery de volta nos hotéis, os primeiros passageiros já ficaram no aeroporto pra ir embora, depois centro, aqui e ali e nós na Litorânea fomos os penúltimos a descer já por volta de 22:30. A diária no San Fernando foi retomada então e pedi um táxi pro dia seguinte às 6 da manhã, pois queria ir em Alcântara.

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[t3]Sexta-feira, 11 de abril de 2014.[/t3]

Dormimos pouco. 5:20 já estávamos levantando. às 5:57 ligaram da recepção que o táxi já estava nos esperando. Os barcos para Alcântara saem por volta de 7 da manhã, mas depende da maré então não tem um horário certo. Não sabia se o ônibus Calhau/Litorânea ia demorar às 6 da manhã, nem sabia ainda se daria muitas voltas por outros bairros até chegar no centro. também não sabia se tinha que chegar cedo no cais pra comprar passagem. como não sabia de nada, achei melhor o táxi!! ::dãã2::ãã2::'> A corrida deu 28,50 dividindo pra nós 3 deu 9,50 pra cada e descontando os 2,10 do ônibus o táxi saiu mais caro só 7,40 e valeu a pena pelas dúvidas que eu tinha. Chegamos lá no Cais da Praia Grande às 6:20 e compramos a ida por 12 reais no barco Luzitana que ia sair 6:50 nesse dia e saiu 6:51. Adorei a pontualidade maranhense!! A travessia levou 1 hora e 10 minutos e eu tinha lido tantos relatos apavorantes dessa travessia e como minha amiga tem labirintite eu tava bem apreensivo. Mas ou eu peguei um dia bom, ou um barco bom, ou esse povo que relata é bem dramático, pois lá no alto mar balança sim, mas não é nada tipo “Oh meu Deus o barco vai virar e eu vou morrer” Digamos que nos momentos de maior balanço a inclinação do barco não passava de uns 15°. Descendo em Alcantara, alguém ativou o seu tourist detector e veio nos abordar como guia mas dispensamos. Não precisa de guia em Alcantara, pesquise antes aqui ou no Google e já vá sabendo de tudo!! comprei a volta no mesmo barco assim que descemos em Alcantara e nesse dia a volta estava marcada para 14 horas. Fomos andando direto, sem parada, até o ponto final do roteiro, pra depois voltar olhando e tirando fotos. Calor absurdo!! nesse horário de manhã a temperatura oficial em São Luís era de 28 a 29 graus, mas os dias anteriores foram mais nublados e agora o sol brilhava forte mais a umidade alta e além disso acho que Alcântara é mais quente que SLZ. derretendooooo ::mmm: Paramos na praça da igreja do Rosário dos Pretos. Era 9:15 e o Museu Aeroespacial só abriria às 10 horas. Então, descansar na sombra, comer milho verde queimadinho na brasa, tomar sorvete de tapioca e esperar. As 9:50 um senhorzinho abriu a igreja do Rosário dos Pretos e entramos pra ver. Igreja simples, com tambor de crioula lá no fundo e o senhorzinho nos explicou mto bem sobre a história da igreja e dos santos negros. A avó dele cuidava da igreja e hoje é ele, coisa passada de família, entre gerações! ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> Saímos de lá e fomos ali em frente na Casa de Cultura Aeroespacial que estava abrindo. O soldado explica um pouco da história de lançamento de foguetes no Brasil e depois vc vai tirar fotos com as réplicas e miniaturas dos foguetes, achei bem interessante. Seguimos pela Rua Direita, a mais comercial e movimentada da cidade mas sem grandes atrativos. Chegamos na praça da Igreja e Convento do Carmo, em estilo barroco do século XVII. A igreja estava em reforma, mas entramos pra ver o belo altar barroco dela. O convento ao lado é ruína. Compondo a praça, em frente e à direita, as casas inacabadas construídas pelas antigas famílias que dominavam a cidade pra receber o imperador D. Pedro que jamais chegou a ir lá. Seguindo pela rua Grande, entramos na Casa do Divino, onde estão expostas pinturas, instrumentos, coroas, mesas e tantas outras coisas usadas nas tradicionais festas do Divino de Alcântara. Vale muito a pena ir lá, não deixe de entrar, a visita é guiada, o ingresso custa 1 real ou 2, não lembro mais e pagaria até mais pela qualidade do guia e tanta coisa exposta ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> . Então chegamos na Praça da Matriz, o ponto mais bonito e fotogênico de Alcantara, onde tem a inacabada matriz de São Matias, o pelourinho, a prefeitura e alguns belos casarões e árvores centenárias. Entramos no Museu Histórico e Artístico de Alcântara onde o ingresso custa 2 reais (eu acho!). No museu, que era a casa de um antigo bambambam de Alcântara, estão expostas peças antigas e que retratam a riqueza e ostentação daquela época onde Alcântara era uma cidade importantíssima. Saímos e seguimos agora em direção ao porto pra voltar pois era mais de meio-dia.

Momento captura parte 2: Eu ia comprar, tava esperando passar de fora do local onde vi que vendia, mas uma mulher sorridente nos abordou:

- Já conheceram a cidade de Alcântara?

- Sim!

- Já compraram o doce de espécie?

- Não. Mas eu quero comprar!

- Então vamos na minha casa, ali na frente, que eu tenho pra vocês.

Fomos descendo e quando passei na esquina do bequinho que vai pra igreja do Desterro, onde tem os sininhos, e eu queria tirar fotos, então falei com ela:

- É ali na frente mesmo? A gente vai tirar umas fotos ali e depois a gente passa lá.

- Não, eu espero vocês aqui!!

E ficou sentada na esquina enquanto a gente ia lá tirar foto! :lol: Capturados por mais uma simpática maranhense. Tiramos lá nossas fotos e voltamos e ela sentadinha na esquina esperando a gente!! Na casa dela, ofereceu um pra provar. delícia! e licor de jenipapo também. A bandeja era 10 reais e vinha com 10 docinhos. Uma cocada macia, com toque de abacaxi e em formato de tartaruguinha, não tem como ir embora de Alcântara sem levar doce de espécie!! Doces comprados, seguimos descendo, passamos de fora da Capela das Mercês e chegamos no cais de Alcântara. Em frente onde se vendem as passagens tinha um quiosque com 4 barracas e um monte de gente almoçando. Ali iriamos almoçar tb. Não chegou a ser outro momento captura, mas a dona da barraquinha onde a gente almoçou era mto simpática também. pedi o prato com peito de frango empanado por 10 ou 12 reais, não lembro bem, mas era barato e os acompanhamentos serviram bem nós três. Eita Maranhão de comida FARTA!! Terminamos o almoço e já fomos pro barco. O roteiro de Alcântara coube perfeitinho nos horários do barco, sem tirar nem por. Alcântara merece ser visitada, é um lugar tranquilo, aparentemente achei bem seguro, os moradores passam por vc e dão bom dia, o centro é bem colonial e muito mais preservado e bonito que o centro de São Luís, apesar de serem estilos diferentes e se ouve um pouco mais de reggae pra alegria da Tina que já tava reclamando da escassez de reggae no Maranhão!! A volta foi mais balançante, a maré tava subindo e começou a chover. Mas nada de terrorismo. Só um detalhe interessante: os tais catamarãs devem ser tensos, pois vi um saindo de Alcântara 13:30 e o nosso barco saiu 14 horas. O catamarã é menor, levanta uma vela e vai-se embora mar adentro... e nosso barco depois ultrapassou o catamarã bem antes de chegar em SLZ!! Credo no tal catamarã!! ::hein: Chegamos na Praia Grande 15:10 e aproveitamos o tempo de sobra pra subir ali pertinho no Palácio dos Leões, onde tem a visita guiada grátis e adiantar o roteiro do dia seguinte. LUXO. Assim eu resumo o palácio. Várias pessoas que vimos por lá chamavam o Palácio dos Leões de Palácio da Rainha ou Palácio Real...Como tinha chovido antes, nos deram umas “toucas” pra colocar no calçado (chinelo no meu caso) e não molhar ou sujar o salão..... As obras expostas, azulejos e porcelanas, são das coisas mais chiques e ricas imagináveis. Pura ostentação o tal palácio! Vale a pena ver e refletir um pouco sobre certas coisas... Depois voltamos pro Terminal de ônibus e pegamos o ônibus de volta pro hotel. Engarrafamento das trevas de novo nas rotatórias da Av. Holandeses. Se eu fosse prefeito já tinha botado um sinal ali!! Depois de descansar um pouco no hotel (deu pra ver que cama não foi muito usada nas ultimas horas né) fomos comer na lanchonete Sabor Tropical, ao lado do hotel, onde tem uma tapioca muito boa e depois aproveitar a noite de sexta nos quiosques da orla de São Luís, já bem movimentada com a aproximação do fim de semana.

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[t3]Sábado, 12 de abril de 2014.[/t3]

Enfim, levantar um pouquinho mais tarde, mas só um pouquinho. Depois do café, pegamos o ônibus pro centro. Um dia eu li algum relato aqui dizendo que não tem ponto de ônibus na Litorânea e realmente não vi nenhum ali por perto. Demos sinal pro ônibus em frente ao hotel e ele parou, mas o motorista indicou que pouco mais à frente, onde tinha a placa indicando o nome da praia e em frente à esquina da Pousada Tambaú é que era o ponto oficial. descemos no terminal do centro às 11 horas, um pouco tarde pra iniciar os trabalhos do dia, é verdade, mas a sequência Lençóis-Alcântara foi um pouquinho puxada e enfim tínhamos um dia que não precisávamos nos prender tanto aos horários! Começamos a bater perna pela Rua Portugal. De cara já começamos no centro onde o casario é mais bonito e onde tem mais lojinhas. Azulejos e boizinhos dominam as lojas. Além de entrar em quase todas as lojinhas, entramos também em alguns museus. O primeiro foi a Casa do Nhozinho, que é grátis e possui 3 andares. A visita é guiada e mostra brinquedos artesanais, instrumentos indígenas, miniaturas e as obras de Nhozinho, artista maranhense que dá nome à casa. ENTRE. É de graça e vale a pena! ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> Pouco adiante tem o Museu de Artes Visuais, esse cobra ingresso de 2,50. Lá estão expostos azulejos e porcelanas, esculturas e pinturas. Muito bonito também, porém achei a casa de Nhozinho com muito mais coisas pra ver e os guias pareciam dominar mais o assunto. Já passava das 13 horas e a fome bateu.

Momento captura parte 3: Estavamos passando pela Rua do Giz quando a garçonete do Restaurante Don Francisco começou a gritar da porta do restaurante com o sorriso mais largo e bonito imaginável: Eu sei que vocês estão com fome e querem almoçar (ela leu nosso pensamento?!) e aqui tem arroz de cuxá, tem isso, tem aquilo, entrem pra olhar nosso fogão e tal e não parava de rir. Pronto. Capturados! Entramos e almoçamos, era 24,90 o quilo eu acho, sei que eu geralmente como meio quilo e meu prato deu 13 reais. E a garçonete atendia a gente e andava pra lá e pra cá e não parava rir!! :D Quando saí disse pra ela que queria trabalhar sempre assim, alegre e sorridente como ela. Seguimos mais um pouco pela Rua do Giz e chegamos ao Centro de Cultura Popular, mais um casarão de 3 andares onde a temática da exposição são as religiões e festas. Embaixo religiões africanas, tambor de mina, umbanda, etc. No segundo andar Festa do Divino, Reizado, exposição de presépios e festas católicas e no terceiro andar Boi Bumbá e Carnaval. A visita é guiada, li por aí que o ingresso seria 2 reais mas em nenhum momento cobraram nada da gente. Adorei a guia, a mocinha era uma estagiária que estava ali pois era bolsista e pra ter direito à bolsa da faculdade precisava trabalhar ali. A avaliação de estágio dela era feita pelos visitantes que deixavam suas opiniões e críticas na saída e não pude deixar de registrar minha satisfação com as explicações dela, pois se eu fosse um estagiário como ela acho que não explicaria tão bem as coisas!! Seguimos pra rua de cima, Rua da Palma, depois passamos pela igreja do Carmo e seguimos a Rua do Sol até o Museu Histórico e Artístico mas já era quase 16 horas e ele estava fechando. Ficamos sem esse! Voltamos pela rua de cima e passamos na Fonte do Ribeirão pra tirar uma foto. Essa região do centro tava bem deserta no sábado à tarde. Chegamos na praça principal. A Catedral estava em reforma, cheia de andaimes do lado de fora e nem me animei em tirar uma foto dela. Tirei uma foto da prefeitura, o Palácio La Ravardière. Fomos voltando por outras ruas do centro até o terminal de ônibus. Resumo geral do Centro Histórico de São Luís: muitos casarões bonitos e infelizmente uma quantidade maior de casarões abandonados. Alguns tinham tantas plantas descendo sobre suas paredes que estavam mais pra árvore do que pra casarão. Poucos turistas circulando, a maioria na Rua Portugal. A região pro lado da Rua do Sol tava deserta no sábado à tarde e não passava uma sensação muito boa de segurança. :? Sei lá se é recomendável andar por ali de noite. Li muitos relatos aqui que é melhor evitar e eu concordo. No mais, tem museus interessantes e deve ser visitado, só não vá pensando que é um Pelourinho de Salvador ou alguma cidade histórica de Minas.

Voltando pra Litorânea, saímos pra jantar no famoso Cabana do Sol. A gente se confundiu e fez o pedido errado. A gente ia pedir uma porção de carne de sol mas por algum motivo confuso que nem nós mesmos entendemos bem, pedimos o prato de filé. Bem mais caro e comida pra caramba. Caro em relação aos outros pratos, mas o mesmo prato aqui pelo Sul seria muito mais caro do que aquilo. Tinha 6 pasteizinhos com geléia de pimenta como entrada e cortesia da casa. Delícia a geléia de pimenta!! E aquela comida toda! Claro que não aguentamos. Maranhão comida FARTA, friso bem outra vez! Um casal na mesa ao lado fez caras e bocas impagáveis quando o garçom chegou com o pedido deles. Tipo assim: Não dou conta mesmo!! Antes de chegar no Cabana do Sol, nós vimos um homem e uma criança remexendo o lixo ali perto em busca de comida. Deu pena. Pensamos no tanto de comida que sobrou na nossa mesa e que deve sobrar em tantas outras. Quando o garçom veio recolher perguntou se a gente queria que embrulhasse pra viagem. A gente aceitou pensando então em procurar na rua alguém pra doar, já que a gente não tinha pra onde levar e esquentar depois pra comer. Pensamos que ia ser difícil achar mas logo depois que saímos um flanelinha que tava do outro lado da avenida começou a fazer sinais pra gente, saquei que ele viu nossa sacola e queria a comida. Então chamei ele e dei. Fiquei feliz com a boa ação, certamente ele precisava mais que a gente e era bem melhor dar pra alguém do que deixar jogarem fora! Eles já devem estar acostumados a ver pessoas saindo com a sobra da comida né! Fomos ali perto pro quiosque Arpoador pra tomar uma cerveja. Lembrando que a maioria dos quiosques tem cerveja de 5,50 a 7 reais e esse era 5,50. Lembro bem o nome desse pois tenho o recibo do cartão, os outros paguei com dinheiro. Mas vá andando pela Litorânea e olhando os quiosques e certamente vc vai agradar de um (ou de vários como nós). Lá nesse quiosque tinha um aviso dizendo que não aceitavam comida trazida de fora pra ser consumida ali. Imaginamos então que era por causa do Cabana do Sol, que é bem ali pertinho, e muita gente devia estar levando as marmitinhas com as sobras dos filés, picanhas e carnes de sol pra terminar de comer lá como tira-gosto da cerveja! ::lol3:: Ficamos ali até quase meia-noite e fomos andando agora até o Bar do Nelson, um pouquinho pra frente do nosso hotel na outra direção. O Bar do Nelson é um dos mais famosos pontos de reggae de São Luís mas nós não entramos, pois pra que pagar ingresso se dava pra ouvir a música do lado de fora e tinha muita gente curtindo o som ali do calçadão da orla. Tinha ambulante vendendo cerveja...então sentamos no meio-fio da orla e ficamos ali curtindo o movimento ao som do reggae até uma ou 2 da manhã quando começou a desabar uma chuvarada e corremos pro hotel que é ali pertinho.

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[t3]Domingo, 13 de abril de 2014.[/t3]

Dia com poucas atividades, já fim de viagem. Fomos de manhã caminhar pela orla da Litorânea até o fim da avenida, descemos até umas pedras que tem ali na praia do Calhau e fomos beber e comer no quiosque Bar do Daniel. Bem programinha de praia no domingo. Só lembrando que geralmente as praias de SLZ são impróprias pra banho, tinha um aviso de imprópria ali perto, mas como não somos de água do mar, o negócio bom é ficar no guarda-sol, tomando cerveja com petisco, curtindo o vento quente e olhando o movimento. Ficamos até umas 3 horas. Tomamos banho no hotel e saímos pro reggae. Pegamos o ônibus que tava lotadaço pois domingo a passagem é mais barata, custa 1,05 e tava na hora do povo ir embora da praia. Descemos no ponto de ônibus perto do Hotel Veleiros, o mais próximo do Chama Maré. Fomos de ônibus pois ainda era dia, mas as ruas pra chegar no Chama Maré são meio “estranhas” :shock: O Chama Maré só abre aos domingos a partir das 16 horas, geralmente mulheres não pagam até as 18 horas e homens pagam metade até as 18 também, por isso é bom ir cedo. É um reggae muito diferente do que se vê aqui para o Sul, as pessoas dançam coladinhas e o por do sol que dá curtir de lá...incrível. Me lembrei na pirâmide de São Thomé das Letras e de uma certa música que diz: Maresia, sente a maresia...mas era quase um tsunami!!! ::lol4:: eita! Ficamos até umas 8 horas e na saída tem alguns táxis e trocentos mototáxis. Pegamos um táxi pra voltar pra Litorânea, deu 21 reais a corrida (7 pra cada) e foi melhor que andar de noite por aquelas ruas “estranhas” e ficar esperando ônibus naquela avenida lá na frente perto da Lagoa do Jansen. Fomos então em um quiosque da Litorânea pra tomar o brinde final e a saideira do Maranhão.

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[t3]Segunda-feira, 14 de abril de 2014.[/t3]

Dia da volta. Tomar café do hotel, ir molhar o pé no mar do Maranhão (gosto de fazer isso sempre que vou embora de um lugar onde tem praia como um ritual de despedida e agradecimento por tudo ter saído certo conforme meu roteiro), passei no quiosque pra comprar umas 4 latinhas de guaraná Jesus pra trazer e pedi na recepção do hotel pra chamar um táxi pra levar a gente às 10:30. O táxi cobra 50 reais fechado por tabela pra levar no aeroporto. Quando chegamos a gente tinha a tarde toda pra chegar no hotel e chegamos bem suados. Pra voltar e pegar o voo, com as mochilas mais pesadas pelas lembrancinhas, tendo que esperar ônibus no sol, sem saber direito onde a linha que vai pro aeroporto passa no centro e com esse transito tenebroso que eu vi lá, achei o táxi a melhor opção. Voo pro Rio as 13:10 de onde depois fomos pra rodoviária do Rio pegar o ônibus pra voltar pra minha cidade. Então é isso, relato passado, dúvidas, críticas, elogios, reclamações e sugestões abaixo!!!

  • 2 meses depois...
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Boa tarde!

 

Rapaz, achei bem interessante seu relato. Estou indo para São Luiz com passagem já comprada, em Janeiro 2015. Conhece a Localização do Hostel Tijuana? Gostaria de dicas de acomodação segura em SL e fiquei interessado neste pacote para Barreirinhas. Pode me passar o contato da empresa onde fez o pacote para Barreirinhas! Alguma dica com relação a São Luiz.

Desde já Agradeço

Ananias

  • Colaboradores
Postado

E ae Ananias!! Bom q gostou do relato. A intenção dos relatos é exatamente essa: ajudar quem ainda vai como me ajudaram qdo eu tava programando a minha trip.

Do Tijuana Hostel sei só que ele fica num bairro residencial, não sei se tem transporte coletivo fácil por perto nem se tem alguma opção legal por ali à noite. Eu fiquei na Litorânea e lá é um ambiente muito legal.

Esse pacote que fiz pra Barreirinhas tava com preço bom mesmo, entrei em contato com a empresa pelo site deles mesmo, tem link pra contato e e-mail deles lá. Confere no http://www.brasilplanet.com.br/turismobrasil/LEN%C3%87%C3%93IS_MARANHENSES/Len%C3%A7%C3%B3is_Maranhenses/2_dias_e_1_noite_28.asp e faz um orçamento pra ver se ainda tá na mesma faixa.

São Luis não lá muito bem cuidada. Dê uma volta no centro histórico. Vá em Alcântara, vale muito a pena, vá em Alcântara!!

Abraços, té+!

  • 1 ano depois...
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E ae Ananias!! Bom q gostou do relato. A intenção dos relatos é exatamente essa: ajudar quem ainda vai como me ajudaram qdo eu tava programando a minha trip.

Do Tijuana Hostel sei só que ele fica num bairro residencial, não sei se tem transporte coletivo fácil por perto nem se tem alguma opção legal por ali à noite. Eu fiquei na Litorânea e lá é um ambiente muito legal.

Esse pacote que fiz pra Barreirinhas tava com preço bom mesmo, entrei em contato com a empresa pelo site deles mesmo, tem link pra contato e e-mail deles lá. Confere no http://www.brasilplanet.com.br/turismobrasil/LEN%C3%87%C3%93IS_MARANHENSES/Len%C3%A7%C3%B3is_Maranhenses/2_dias_e_1_noite_28.asp e faz um orçamento pra ver se ainda tá na mesma faixa.

São Luis não lá muito bem cuidada. Dê uma volta no centro histórico. Vá em Alcântara, vale muito a pena, vá em Alcântara!!

Abraços, té+!

 

Ok! Obrigado pelas dicas!!

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