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E ae pessoal,

 

Esse é o meu primeiro relato de viagem. Espero que gostem!

 

Eu e minha namorada tiramos férias no fim de março e, a princípio, iríamos ficar em São Paulo mesmo. Decidimos de última hora viajar ao sul do país de carro. Nossa ideia inicial era ir até Cambará do Sul, fazendo paradas em Curitiba e Florianópolis. Acabamos estendendo até Porto Alegre, visitando também Gramado/Canela. Na volta conhecemos apenas Joinville. Rodamos no total 3.150 km.

 

Acredito que gastamos um valor razoável. Foram no total R$ 1.200 com comida, R$ 1.400 com hospedagem, R$ 910 com transporte (gasolina, estacionamento, pedágio, etc) e R$ 100 com passeios (entradas, taxas, etc).

 

Uma dica. Utilizei o aplicativo evernote para fazer o controle dos nossos gastos. Eu tirava foto com o celular das notas e dos comprovantes e os etiquetava de forma organizada. Isso facilitou muito na hora de fazer o controle.

 

Curitiba - 31/03 a 03/04

 

Saímos de São Paulo segunda de manhã rumo a Curitiba. Não foi uma escolha muito esperta, pois enfrentamos o trânsito infernal de todas as manhãs de trabalho. Mas, enfim, superado isso, pegamos a BR 116 tranquila. Somente o trecho de uns 2 km, logo após Juquitiba, mereceu maior cuidado, em função das obras na pista.

 

Chegamos no horário do almoço e fizemos o check in no Curitiba Backpackers Hostel. Vale comentar que, infelizmente, a nossa experiência nessa hospedagem foi terrível. O nosso quarto estava sujo e muito empoeirado. Minha namorada tem rinite alérgica e sofreu bastante. Fora isso, não conseguimos dormir por causa do barulho que um grupo de teatro lá hospedado fez até as 4 da madrugada. A culpa pode ter sido nossa por ter escolhido um lugar inapropriado ao nosso perfil. Enfim, uma noite foi o bastante para procurarmos outra hospedagem. No dia seguinte fomos ao Eco hostel e, dessa vez, tomamos uma decisão acertada. A diferença de preço era de R$ 20, mas o conforto inigualável. Lugar muito agradável e limpo. O único contra é a localização afastada do centro.

 

Adoramos Curitiba. A cidade oferece inúmeras atividades turísticas, sendo a maioria de graça. O trânsito de lá também é maravilhoso. Andamos nos horários de pico e não ficamos engarrafados. Isso para um Paulistano não tem preço!!!

 

Vou relatar as nossas melhores experiências:

 

- Torre Panorâmica de Curitiba

A torre é um suporte de telefonia da Oi que possui um deck observatório de 360º. O valor da entrada é módico. Subimos até o topo e a visão que tivemos da cidade foi maravilhosa. O dia estava bem ensolarado, então deu pra ver tudo. De cima dá para notar como a cidade é verde. Agora, nos chamou muita atenção a obra do artista Poty Lazzarotto instalada em toda a parede no lado interno. Pelo que entendemos, é contada ali a história de Curitiba, intercalada por fatos históricos importantes da humanidade.

 

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- Memorial Ucraniano e Barbaran

O local, apesar de pequeno, conta um pouco sobre a história e cultura dos ucranianos, cuja colônia é forte no Paraná. Achamos interessante a influência bizantina sobre a arquitetura e pintura. Ficamos encantados com as pêssankas, ovos pintados artesanalmente que representam, dentre outras coisas, a vida. Há também no local o monumento ao Holomodor (mais outra atrocidade de Stalin). Gostamos muito do memorial. Só foi difícil de aguentar as picadas dos mosquitos. O lugar estava infestado.

 

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Gostamos tanto da cultura ucraniana que decidimos jantar em alguma lugar que servisse comida típica daquele país. Pesquisamos e decidimos ir ao Barbaran. O local fica meio escondido e é uma espécie de bar/restaurante que serve pratos e petiscos típicos e locais. O estabelecimento possui decoração que remete ao país. Provamos o Varenek (espécie de pasteis cozidos) e o Borsht (basicamente sopa de beterraba). Gostamos muito da sopa e nem tanto dos pastéis. Os preços são bem justos.

 

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- Passeio guiado pelo centro histórico

Descobrimos pelo aplicativo de Curitiba que existe um tour guiado gratuito pelo centro histórico promovido pela Ação Educativa do Memorial de Curitiba. Basta agendar horário pelo tel: (41) 3321-3328/3246. Na hora marcada, pontualmente, nos encontramos no Memorial de Curitiba com o Leon que acabou sendo nosso guia particular (não havia mais participantes). Ele nos mostrou os pontos principais e nos contou um pouco sobre a história local. O tour demorou pouco menos de 2 horas e terminou nas ruínas de São Francisco. O passeio vale muito a pena!!

 

Fomos também ao bosque alemão, jardim botânico e parque Tanguá.

 

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Aproveitamos nossa última noite em Curitiba fazendo uma programação cultural. Visitamos no fim da tarde a bienal de fotografia do Masp que estava ocorrendo no Museu Oscar Niemeyer. Emendamos, em seguida, uma peça de teatro do Fringe 2014. Pagamos cada um R$ 20,00 e posso afirmar, lamentavelmente, que o foi o dinheiro mais mal gasto de toda a viagem. Parecia peça de escola, para dizer o mínimo. Entretanto, o saldo final de Curitiba foi super positivo. É uma cidade maravilhosa e que certamente nós voltaremos.

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Florianópolis - 03/04 a 05/04

 

Tomamos o café da manha cedo e descemos para o litoral. Pegamos muito chuva na serra e a grande quantidade de caminhões tornou a viagem bem perigosa. Felizmente chegamos salvos em Floripa. Nos hospedamos no hotel Dom Fish que fica em Canasvieiras. Recomendamos muito esse lugar, pois, além de barato (pagamos no total R$ 130 por duas diárias), possui quartos amplos, é limpo e fica perto da praia. O café da manhã também é muito bom.

 

Demos um pouco de azar apenas com o tempo que estava muito instável.

 

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Ficamos o dia 03/04 em Canasvieiras e não conseguimos entrar no mar. Só no dia seguinte, na praia da Joaquina, que isso foi possível e por pouco mais de 1 hora. Esse foi o período que tivemos de sol naquele dia. Mas, apesar de breve, foi muito gostoso. Fazia tempo que não entrávamos em um mar tão limpo.

 

Como sugestão de almoço, recomendamos o restaurante Tutti Frutti em Canasvieiras. É esquema de buffet por quilo e a qualidade da comida é excelente.

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Cambará do Sul - 05/04 a 08/04

 

Acordamos animados e ansiosos pelo que para nós seria o ponto alto da viagem. Tomamos nosso café da manhã reforçado e deixamos Floripa rumo a Cambará do Sul. Pegamos a BR 101 e subimos a serra pela rota do sol. Desistimos de ir por Praia Grande, uma vez que aquela estrada é bem ruinzinha. A escolha não poderia ter sido melhor. A vista que se tem durante a subida é maravilhosa. Paramos algumas vezes no caminho ou para tirar algumas fotos, ou para comprar algumas coisas.

 

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Chegamos em Cambará do Sul por volta das 13 hrs e fizemos o check in na pousada Recanto das Gralhas. Gostamos muito das instalações da hospedagem e do nosso quarto também. Agora, o que nos encantou mais foi o tratamento cordial e receptivo da Cerly e do Sergio. Eles nos fizeram sentir em casa e tivemos a oportunidade de bater um bom papo com eles. Pagamos pelas 3 diárias R$ 340,00. Existem estabelecimentos mais baratos na cidade, mas pagamos um valor justo pelo oferecido.

 

Até dava tempo de ir para Itaimbezinho naquela tarde, mas decidimos passear pela cidade (que é minúscula) e conhecer um pouco o local. Jantamos no Galpão Costaneira, lugar excelente que serve comida típica. O gaiteiro que tocou naquela noite só deixou a experiência mais agradável. Tivemos a oportunidade também de presenciar uma cena engraçada, pois imaginávamos extinta. No meio do jantar, para na frente do restaurante um carro tocando Mariah Carey em volume ensurdecedor. Era uma telemensagem ::love:: . Mas não era declaração de amor e, sim, uma comemoração de muitos anos de amizade de um grupo de professores (foi o que eu entendi :D ).

 

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No dia seguinte acordamos cedo e ficamos bem desanimados. Ao olhar para fora da janela só conseguíamos ver poucos metros a nossa frente. Conversamos com o Sergio e ele nos acalmou dizendo que em poucas horas aquela neblina sumiria (ele estava certíssimo, para a nossa sorte). Como era domingo, devíamos necessariamente ir ao Itaimbezinho, uma vez que às segundas ele não abre. Agora, uma dúvida que tínhamos (e que talvez todos os novatos tenham) é se vale a pena usar o próprio carro de passeio para ir aos canyons. Conversamos na cidade com algumas pessoas e elas nos disseram que não havia problema, contanto que dirigíssemos com cautela. Dessa forma, decidimos então ir por conta. Achei os 18 km de estrada de terra para Itaimbezinho tranquilos, apesar de pedregosos. Chegando ao parque, pagamos no total R$ 18 de entrada.

 

Fizemos as duas trilhas (que são autoguiadas) num ritmo bem tranquilo. Na trilha do cotovelo, paramos no mirante e aproveitamos aquela vista deslumbrante para fazer um mini piquenique. Bom, acho que foto ou relato algum é capaz de transmitir a real beleza do local.

 

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Voltamos para a pousada umas 16 hrs. Decidimos descansar e sair mais tarde apenas para comer. Jantamos no Bistrô Sendero, único local que encontramos aberto naquele domingo a noite . Olha, foi uma grande surpresa encontrar aquele restaurante de excelentíssima qualidade em Cambará do Sul. Foi como um oásis no deserto. Eles servem alguns pratos comuns e outros mais criativos, todos com um toque especial. O ambiente é bem aconchegante. Os preços são justíssimos. Depois do jantar ficamos batendo um bom papo com os donos do estabelecimento. Pessoal gente boa!!!

 

No dia seguinte acordamos cedo e fomos para o Fortaleza. São 23 km do centro, assim divididos: 13 km de estrada asfaltada em ótimo estado; e 10 km de estrada de terra/pedra bem ruim, mas não intransitável. É só ir bem devagar e cuidar para não pegar as pedras maiores. Decidimos ir sem guia e tomamos a decisão certa. As trilhas são bem fáceis, inclusive a da Pedra do Segredo. O único ponto que requer mais cuidado é na hora de atravessar o rio. É chover no molhado falar que o local é deslumbrante. Dessa vez, fizemos nosso piquenique em frente à Pedra do Segredo.

 

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Voltamos para a pousada felizes da vida!! Mais tarde jantamos novamente no Bistrô Sendero, batemos outro bom papo e finalizamos Cambará do Sul com chave de ouro. Com certeza voltaremos lá para fazer as outras trilhas e passeios.

Editado por Visitante
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Gramado/Canela - 08/04 a 10/04

 

Saímos por volta das 10 hrs de Cambará do Sul, com um gostinho de quero mais. Estávamos, porém, animados pelo que estaria por vir. Nossas expectativas com relação à Gramado/Canela eram altas, pois todos que as visitam só falam coisas boas. Nos hospedamos em Canela na pousada Pier 704. O local e o atendimento são excelentes. Inclusive, eles recebem os hóspedes com um chopp de boas vindas. Como não bebemos álcool, ficamos no suco. Pagamos R$ 250 por duas diárias.

 

Aproveitamos a tarde para conhecer a cidade. A primeira coisa que fizemos foi visitar a cascata do caracol. Chegando ao lugar já tivemos que abrir a carteira e pagar R$ 12, cada, de entrada. Num primeiro momento, achamos aquilo ok. Porém, ao andar pelo parque, vimos que quase tudo lá dentro era cobrado também. Ouvimos de um guia de uma excursão que, para subir à torre, eles, privilegiados, pagariam somente a metade, ou seja R$ 10. Aí já começamos a perceber que dificilmente faríamos algo sem ter que gastar uma graninha. Nesse parque aproveitamos somente a vista da cascata que realmente é linda. Mas olha, depois de conhecer as maravilhas do canyon fortaleza sem pagar nada, esses R$ 24 nos pareceram muito mal gastos. Decidimos, na sequencia, ir ao parque da ferradura. Na portaria nos foi informado que a entrada era R$ 10 por pessoa. Olhamos um para a cara do outro e demos meia volta. Decidimos, então, finalmente conhecer Gramado.

 

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Achamos tudo muito lindo: as casas, a decoração para a páscoa, as lojas, os restaurantes...Compramos presentes e ovos de chocolate, comemos um crepe maravilhoso na Casa da Velha Bruxa e passeamos bastante pelas ruas. Demos azar que choveu muito no fim de tarde e, por isso, tivemos que voltar mais cedo para nosso quarto. Na hora de sairmos para jantar ainda estava chovendo bastante e, para nosso azar novamente, um pneu estava furado. Quase tive que trocá-lo na chuva, mas, por sorte, achamos um local coberto. Jantamos em Canela, no único restaurante que encontramos aberto.

 

No dia seguinte, acordamos cedo, tomamos um belo café da manhã e fomos à Gramado novamente. Não sei o que aconteceu, mas o encanto que existiu no dia anterior estava sumindo. Começamos a achar a cidade meio artificial. Sentimos falta de uma identidade autêntica. Além disso, nenhum dos museus e parques nos interessou. Ou os achamos caro, ou muito infantis. Pensamos em conhecer um café colonial, mas depois de nos informar melhor, preferimos não gastar R$ 60 em pães, salgados, bolos e afins. Almoçamos no Subway e combinamos que no jantar iríamos para um bom fondue.

 

No fim da tarde tivemos o nosso momento mais agradável na cidade. Tomamos um delicioso chocolate quente no Caracol Chocolates, em frente à catedral de pedra. Ficamos lá até o anoitecer.

 

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Como combinado, jantamos no Chateau de la fondue. Achamos o restaurante excelente. Pagamos R$ 140 no total e ganhamos uma garrafa de vinho. Apesar de carinho, valeu muito a pena. Um fondue equivalente em São Paulo sairia mais caro. Apesar das críticas, gostamos de Gramado/Canela. Mas 2 dias, para nós, foram suficientes. Acho que o local é excelente para se viajar com crianças.

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Porto Alegre - 10/04 a 11/04

 

Porto Alegre entrou nos nossos planos de última hora. Incluímos a cidade apenas para porque minha namorada é muito fã da Elis Regina. Então nossa ideia era de apenas conhecer as atrações que tivessem a cantora no meio. Agora, não posso deixar de relatar a estupidez que cometi ao dirigir até POA. Ao invés de fazer o trajeto tradicional, inventei de ir por Santa Maria do Herval. Peguei uma das piores estradas da minha vida. Parecia que ter buraco era a regra e, não, exceção.

 

Chegando em POA, os problemas não terminaram. Nosso check in era a partir das 14 hrs na Pousada do Parque. Para a nossa infelicidade, chegamos lá as 13:40. Isso foi motivo para sermos recebidos de forma muito grosseira e até desrespeitosa. A funcionária do estabelecimento fez questão de demonstrar claramente a insatisfação por termos chegado antecipadamente. Ficamos tão putos que, de forma impulsiva, decidimos cancelar a reserva e procurar outro lugar. O problema é que a cidade estava cheia. O jeito foi se hospedar em Novo Hamburgo.

 

Superado o problema, fomos à Casa de Cultura Mario Quintana. Lá existe um acervo da Elis Regina. O local é pequeno, mas contém imagens e matérias da imprensa da época bem bacanas. Em seguida, fomos ao gasômetro tirar uma foto com a estátua da cantora e aproveitar um pouco o por do sol. Finalizamos a dia indo à casa onde ela já morou. Inclusive, o local recebe o nome de largo Elis Regina.

 

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Fomos a Novo Hamburgo e fizemos nosso check in. Jantamos no Shopping que ficava ali perto. Assim acabou nossa curta visita a Porto Alegre. Agora era a hora de voltar a São Paulo.

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Joinville - 11/04 a 13/04

 

Estávamos chegando ao fim da viagem. Saímos do hotel por volta das 9:30 e só chegamos em Joinville as 18:30. Foi um dia cansativo. Dirigimos pela BR 101 e em dois pontos pegamos um bom engarrafamento por conta de obras na pista. Chegando na cidade, o trânsito intenso nos chamou a atenção. Não esperávamos por isso. Ficamos hospedados no Joinville Hostel, um local com excelentes instalações e atendimento. Naquela noite não tínhamos pique para nada. Saímos só para comer num bar que ficava lá perto chamado Wood. Não gostamos muito do atendimento. Os lanches que comemos estavam bons e os preços em conta.

 

No dia seguinte saímos a pé para conhecer Joinville. Acho que não foi uma boa ideia, porque descobrimos que a cidade é muito quente e abafada. Fomos ao Bolshoi, andamos pelo centro e visitamos o Museu Nacional de Imigração e Colonização. Estava acontecendo uma feira do livro e aproveitamos para dar uma olhada. Não achamos nada de interessante. O evento nos pareceu mais um grande sebo e, para piorar, caro. Andando pela cidade tivemos a impressão de que ela não foi feita para pedestres. Encontramos poucas faixas nas principais vias e os carros dificilmente paravam para nos dar passagem. Finalizamos o dia jantando no restaurante Biergarten. O local possui um ambiente muito agradável, além de servir uma comida alemã de qualidade. Gastamos por volta de R$ 50 cada um.

 

São Paulo - 13/04

 

Chegamos ao último dia. Era hora de voltar. Durante o caminho a São Paulo começamos a relembrar a viagem e fazer algumas reflexões. Nós percebemos o quanto duas semanas bem vividas podem fazer a diferença na vida de uma pessoa. Aproveitamos tão bem o presente que o tempo passou devagar. Muito diferente do cotidiano em São Paulo, em que a maioria dos dias parecem iguais e o tempo dá a impressão de voar. Outra coisa me veio à cabeça e chamou muito atenção. Já tive a oportunidade de viajar para destinos bastante desejados como Paris e Londres. Porém, posso afirmar, sendo bastante honesto, que essa viagem ao sul do país foi muito mais especial. Esse "insight" me deu a certeza de que a viagem esta dentro de cada um. Nós é que a fazemos e, não, o local. O destino escolhido é só um pretexto para vivermos nossa vida de forma mais divertida.

  • 3 semanas depois...
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Parabéns pelo primeiro relato Kasere. Que venham outros!

Vocês foram em carro 1.0? Achei que não gastaram muito com combustível. E os preços da gasolina no sul me surpreenderam, já choro em SP, mas lá choro mais haha.

Estive pensando em fazer uma viagem dessas com a minha mãe no fim do ano. Será isso ou ir direto pra Gramado (aéreo) ver o natal luz, verei o que cabe na minha disponibilidade de tempo e bolso.

 

O Curitiba Eco Hostel onde vocês se hospedaram realmente é bacana, mas a minha experiência com a limpeza do quarto não foi legal, tirando isso também gostei do lugar, atendimento excelente. E apesar da localização, em 30 minutos no máximo, estava no centro (de ônibus), na nossa cidade eu levaria o triplo desse tempo pra chegar ao centro ::grr::

Quando fui a Floripa também fiquei hospedada em Canasvieiras ::love:: Pena que vocês não pegaram um tempo bom. Florianópolis é um lugar que tenho vontade de conhecer de cabo a rabo! :D

Lindos lugares em Cambará do Sul! Realmente deve ter sido uma viagem especial. Adorei o "A viagem esta dentro de cada um. Nós é que a fazemos e, não, o local. O destino escolhido é só um pretexto para vivermos nossa vida de forma mais divertida", pura verdade.

Se minha viagem se concretizar, com certeza vou me basear no seu roteiro.

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Oi,Adorei o seu Relato pelo sul! Queriauma Informaçaõ...seria o seguinte:

Estou pensando em fazer um Mochilaõ pelo Sul entre Curitiba,,Balneário camboriu,Floripa e Porto Alegre,durante 20 dias. O gasto total da sua estadia no Sul q vc pôs logo no inicio foi para duas pessoas ou Individual??

Pergunto pq como irei sozinha queria ter + ou - uma noçaõ de gastos por alto.

Enfim,é isso.

Um Abraço,jaque

  • 2 semanas depois...
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Parabéns pelo primeiro relato Kasere. Que venham outros!

Vocês foram em carro 1.0? Achei que não gastaram muito com combustível. E os preços da gasolina no sul me surpreenderam, já choro em SP, mas lá choro mais haha. Estive pensando em fazer uma viagem dessas com a minha mãe no fim do ano. Será isso ou ir direto pra Gramado (aéreo) ver o natal luz, verei o que cabe na minha disponibilidade de tempo e bolso.

 

Obrigado patybds!

 

Fomos de carro pop mesmo. Tvz por isso não gastamos mto com combustivel. Mas, como vc falou, os preços lá estão abusivos. Me assustei tb.

 

Acho que valeria mto a pena vc incluir outras cidades no entorno de Gramado. O sul do Brasil é maravilhoso. Cada vez que leio algo novo sobre a região, mais tenho vontade de voltar pra lá.

 

Abs!

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