Membros Pat Alves Postado Abril 11, 2014 Membros Postado Abril 11, 2014 (editado) Oi, pessoal! Há poucos dias voltei de uma viagem à Colômbia. Conheci Bogotá e San Andrés. Foi um prazer retornar ao Caribe e conhecer o tão falado mar de sete cores. Aproveitamos o período de onze dias e conhecemos a capital, Bogotá com um frio de 15°C! Aprendemos um pouco da história nos tempos da América Espanhola no museu do Ouro e conhecemos a 1a. maravilha colombiana, a Catedral de Sal de Zipaquirá. Sem contar com o sol a pino em San Andrés todos os dias. Valeu muito a pena a viagem. O ganho de cultura foi bom, as paisagens são lindas mas o melhor de tudo foram as pessoas que a gente encontrou no caminho: duas senhoras paulistas superviajadas e uma turma gente finíssima de Goiânia. Obrigada, Maria do Carmo, Gláucia, Estêvão, Mariane, Juliana e Rafa! Sem vocês a viagem não teria tanta cor! Espero que as pessoas que leiam este relato encontrem pelo caminho brasileiros tão legais e tão receptivos quanto vocês! Deixo o relato de viagem e algumas dicas práticas sobre os lugares onde passei. Espero que seja de bom proveito. Boa viagem! Introdução “Ué, Caribe na América do Sul? Eu pensei que Caribe fosse na América Central...” O arquipélago de San Andrés, composto das ilhas de San Andrés, Providencia e Catalina, é um território que está sob o domínio da Colômbia desde os tempos da Coroa Espanhola mas geograficamente está mais próxima da costa da Nicarágua do que da Colômbia. Isto é motivo até hoje de protesto do governo nicaraguense. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:CaribbeanIslands_PT.png Várias pessoas se surpreendem quando ouvem falar no nome "Isla de San Andrés". Principalmente, quando falo que há falo que eu estive no Caribe colombiano. Para quem não sabe, de fato o mar caribenho está a leste da América Central mas também está ao norte da América do Sul. É conhecido em muitas regiões como mar das Antilhas. Como tudo começou Retornar ao Caribe era mais do que uma promessa feita a mim mesma desde que eu conheci um lugar incrível chamado Los Roques. Pesquisando aqui e ali, ouvi falar em San Andrés, mais um destino caribenho pertencente a um país sul americano. Por ocasião do destino, este desejo se realizou agora há poucos dias. Nosso perfil de viajante Nós somos amantes de praias, principalmente com águas cristalinas e mar tipo piscina, com alguma sombra por perto e sempre preferindo ficar em apenas em uma única praia por dia. Não somos do tipo supereconômicas mas não fazemos parte do turismo de luxo. Valorizamos o nosso dinheirinho conquistado com esforço mas de vez em quando, nos permitimos um pouco mais. Era a primeira vez no Caribe das minhas amigas e a minha segunda vez. A compra da passagem Em outubro de 2013, surgiu uma promoção da LAN/TAM para San Andrés, divulgada pelo site MD. Para quem mora no Rio, a maioria dos voos incluía duas conexões (Bogotá e São Paulo) e muitas horas de voo. Eis que minha amiga teve a excelente ideia de ver os preços no site da Avianca. Queríamos ficar uma semana em San Andrés porém o preço da passagem determinou a duração da viagem: 11 dias. Como ficar alguns dias em Bogotá não alterou o preço, dividimos os dias assim: 3 dias em Bogotá e 8 dias em San Andrés. Compramos as passagens por R$ 697. Lição aprendida: quando tiver alguma promoção de passagens promovida pela companhia X, não deixe de ver no site da concorrente. As passagens podem também estar com promoções, a diferença é que muitas vezes não são divulgadas com tanto alarde. O roteiro planejado 1° dia | 28/03 (sex):Aéreo GIG-BOG pela manhã. Uma volta na Candelária 2° dia | 29/03 (sáb): Free tour pelo bairro da Candelária. Museu do Ouro. Museu Botero. Noite no Bogotá Bier Company 3° dia | 30/03 (dom): Catedral de Sal em Zipaquirá 4° dia | 31/03 (seg): Visita ao palácio presidencial Casa de Nariño. Cerro de Monserrate. Aéreo BOG-ADZ à noite. 5° dia | 01/04 (ter): Praia Spratt Bright (mais conhecida como Peatonal) 6° dia | 02/04 (qua): Volta a ilha com o carrinho de golf. Parada em La Piscinita e West View. Aquanautas. 7° dia | 03/04 (qui): Cayo Bolívar 8° dia | 04/04 (sex): Acuario e Johnny Cay. Mantarayas 9° dia | 05/04 (sáb): Mergulho batismo 10°dia | 06/04 (dom):Praias (San Luis, Rocky Cay ou Spratt Bright) 11°dia | 07/04 (seg): Aéreo ADZ - BOG à tarde. Conexão de 5h em Bogotá.Aéreo BOG - GIG às 22:00 Este roteiro foi mudado ao longo da viagem à medida que tínhamos informações com moradores e outros turistas. Assim, nosso roteiro final foi este: 1° dia | 28/03 (sex):Aéreo GIG-BOG às 08:05. Uma volta na Candelária 2° dia | 29/03 (sáb): Free tour pelo bairro da Candelária. Museu da Esmeralda. Museu do Ouro. Cerro de Monserrate. Jantar no André Carne de Res em Chia. 3° dia | 30/03 (dom): Catedral de Sal em Zipaquirá. 4° dia | 31/03 (seg): Visita ao palácio presidencial Casa de Nariño. Aéreo BOG-ADZ à noite 5° dia | 01/04 (ter): Praia Spratt Bright (mais conhecida como Peatonal) 6° dia | 02/04 (qua): Volta a ilha com o carrinho de golf. Parada em La Piscinita e West View. 7° dia | 03/04 (qui): Cayo Bolívar 8° dia | 04/04 (sex): Acuario e Johnny Cay. 9° dia | 05/04 (sáb): Day use no Decameron Rocky Cay 10°dia | 06/04 (dom): Acuario 11°dia | 07/04 (seg): Aéreo ADZ - BOG à tarde. Conexão de 5h em Bogotá. Aéreo BOG - GIG às 22:00 Editado Abril 13, 2014 por Visitante Citar
Membros Pat Alves Postado Abril 11, 2014 Autor Membros Postado Abril 11, 2014 (editado) BOGOTÁ Dia 1 – Chegando em Bogotá e conhecendo a Plaza Bolívar O voo da Avianca saiu no horário previsto. Voo tranquilo e uma surpresa ao ver que tinha entretenimento a bordo (quando fui para Venezuela pela TAM, a aeronave tinha um telão gigante e só passou um filme!). Só tenho elogios aos serviços da companhia exceto com relação a reclamações de bagagens que falarei mais tarde. Após passar pela Imigração e esperar por um bom tempo as malas na esteira, fomos à casa de câmbio Aerocambios que fica neste mesmo setor de retirada de bagagens. A cotação do dia 28 de março foi: 1 dólar = 1.930 pesos 1 real = 700 pesos Minhas amigas trocaram reais e deixaram para trocar dólares na ida. Eu fiz uma mescla de tudo, troquei U$ 400 e R$ 600. Se precisasse de mais dinheiro, usaria o saque. Nota: Uma espécie de mandamento do turista é nunca trocar dinheiro em aeroportos pois as cotações são as mais baixas possíveis. Não é o caso do Aeroporto de Bogotá. Eu acompanhei com frequência outros fóruns, principalmente o do Melhores Destinos e as pessoas que viajaram recentemente falavam da boa cotação da Aerocambios do setor restrito do aeroporto El Dorado. É necessário o documento de entrada (RG ou passaporte) para trocar dinheiro. A casa de câmbio emite um comprovante do valor negociado. Antes de sair do aeroporto, você entrega o formulário da “Vigilância Sanitária” e dependendo da situação, você pode ter sua mala passada pelo raio X novamente. Saindo do aeroporto de táxi Saímos do aeroporto e seguimos as placas de táxi, setor internacional. Apareceu um homem oferecendo serviços de táxi. Disse que a corrida da Candelária custava 60.000 COP. Lógico que recusamos pois eu já tinha anotado que o preço da corrida para Candelária era de 25.000 COP. Ao ouvir nossa recusa, a proposta foi reduzida para 40.000 COP. Vimos que mais à esquerda havia uma fila e foi pra lá que fomos. Chegando ao hotel Reservamos pelo Booking o hotel Casa Quinta Hotel Boutique [http://www.casaquintahotel.com/]. Boa localização, perto da estação do Transmilenio Las Aguas. Fizemos o check-in, pegamos um mapa no hotel e partimos rumo à Plaza Bolívar. Localizando-se em Bogotá A localização aqui é sempre carrera com calle. Carreras: sempre paralelas às montanhas. Quanto maior o número, mais afastada das montanhas. Calles: perpendiculares às carreras (direção leste – oeste). A numeração começa no Centro. Exemplo de endereço: Carrera 4, 17-59 (endereço do hotel que ficamos. Carrera 4 depois da calle 17, número 59 do quarteirão). Passamos pelo Museu Botero, Centro Cultural Gabriel García Marquez e chegamos a Plaza Bolívar. Primeira impressão: péssima. A praça estava imunda! Bem diferente das fotos na internet. Não entendemos direito mas parece que houve manifestação nos últimos dias. Depois de algumas fotos, resolvemos almoçar. As meninas queriam comer algo típico. Paramos na quadra próximo a Candelária. Deixamos nossos nomes no CIT para fazer o tour em espanhol no dia seguinte, sábado. À noite, pegamos um táxi para a Zona Rosa (10.000 COP) com o intuito de conhecer o Andres Carnes de Res. Ficamos só na vontade. O ideal é reservar antes. Assim, fomos andando pelas ruas e acabamos ficando na Casa de las Cervezas. Espaço para dança (música em ritmo de salsa y merengue). Música um pouco alta (Ok, eu não sou da noite) e grandes porções de comida. Dia 2 - Tour a pé pelo Centro Histórico. Cerro de Montserrate. Andrés Carnes de Res em Chia. O tour em espanhol estava marcado para às 10:00. Chegamos um pouco antes e já havia duas senhoras no CIT. Depois, chegou mais um casal de gringos. Quando você chega ao CIT, você preenche um formulário onde colocamos os nossos dados como nome, passaporte, país de procedência e até opção sexual (!!!!). Todo mundo que chegava e preenchia isso ficava espantado! Pouco depois, nos conhecemos: as duas senhoras são brasileiras de São Paulo e viraram nossas companhias no dia e a mulher estrangeira é alemã e percebeu que estávamos falando em português. Quando descobriu que nós éramos do Brasil fez a festa. Ela havia morado quando adolescente no Brasil por um ano. Ela falando no português fluente, que aprendeu em 7 meses! Imagina a nossa cara, vontade de entrar em um buraco porque até hoje não aprendemos o inglês, que é mais fácil que a nossa língua materna. Detalhe: há 14 anos que ela havia saído do Brasil! Muito legal saber que tem vários estrangeiros que amam nossa terra. Simpatia à primeira vista, ela ficou conversando conosco e a gente sempre tentava traduzir um pouco o tour para ela e ela para ele, amigo alemão. Uma pena eles voltarem para Alemanha naquele dia pois estávamos combinando de ir ao Andres Carne de Res. Voltando.... O tour no mês de março foi diferente pois foi um mês dedicado às mulheres. Então, o percurso foi um pouco diferente do tradicional. A guia falou das mulheres que fizeram parte da história da Colômbia, de Simón Bolívar, dos diversos museus em Bogotá e nos deu dicas de como chegar a Zipaquirá (orgulho colombiano) de transporte público. O final do tour estávamos na estação Las Aguas e como era dia de sol, nós fomos direto ao Cerro de Monserrate apreciar a vista. O Cerro de Monserrate Sábado de sol, um pouco de fila, várias barracas ao longo da entrada do Cerro. Você pode escolher qual meio usar: teleférico ou funicular. O preço é o mesmo (15.800 COP). Subimos de funicular e voltamos de teleférico. Lá em cima é tudo muito bem cuidado, florido. À medida que você vai subindo até a igreja, há várias esculturas que se referem aos 14 passos da Via Crucis. A vista da cidade quando fomos estava um pouco nublada não sei dizer se tem a ver com a poluição assim como em Santiago. Lá há dois restaurantes, um com comidas típicas e o outro especializado em culinária francesa. Resolvemos almoçar por ali. Comida saborosa e não achei os olhos da cara como li em alguns relatos. Pagamos o preço de shopping no Rio e esta foi a melhor relação custo/benefício de Bogotá. Fomos de táxi até o Museu do Ouro. Detalhe que o táxi queria cobrar uma grana para gente. O preço era tranquilo mas eu fico revoltada quando alguém quer dar uma de esperto com turista. Museu da Esmeralda Do Cerro, fomos ao Museu das Esmeraldas. Neste museu, você assiste a um vídeo e depois um guia te acompanha por um caminho onde há pedras de esmeraldas brutas de algumas regiões do país. No final, várias esmeraldas já lapidadas em jóias... lindas e caríssimas. É um passeio rápido. Em menos de uma hora, você conhece o museu. Museu do Ouro Final de tarde e lá fomos nós para o museu do Ouro. Faltavam duas horas para fechar e perguntamos a uma segurança se dava para conhecer o museu e ela disse que em duas horas, dava e sobrava. Mentira! O museu do Ouro é incrível. É imperdível! Chegamos a conclusão que a guarda que trabalha lá não conhece o lugar que ela ajuda a proteger. São milhares de peças desde o período pré-colombiano. Tem tour guiado (exceto aos domingos) e o destaque vai para a sala. Muito bom! E para ver tudo isso custa apenas 3.000 COP. De lá, nos despedimos e ficamos de achar um transfer para nos levar ao Andrés Carne de Res em Chia. Momentos em Bogotá: Plaza Bolívar, Cerro de Monserrate, Museu do Ouro e Museu Botero Andrés Carne de Res Ao longo do dia, falamos com diversos colombianos e todos falaram que o melhor Andrés Carne de Res era o de Chia. Ao chegar ao hotel, conversamos com a recepcionista para ela entrar em contato com alguma empresa e o senhor nos cobrou 300.000 COP para nos levar e ficar o tempo que quiséssemos. A van passou para nos pegar e depois na Zona Rosa pegar as nossas novas amigas. Levamos um bom tempo para chegar em Chia! Não é à toa que o transfer era caro. O que dizer do ACR? Uma verdadeira árvore de natal! Decoração única, restaurante lotado, gente animada... Acabamos indo para um outro lugar do restaurante (gigante por sinal) até mais reservado. Preços caríssimos mas uma diversidade de opções. Até comida grega tinha! Destaque para o cardápio superfashion em forma de revista. Gostei de conhecer mas acho que seria menos cansativo se ficássemos na filial da Zona Rosa. Paguei 15.000 COP por um suco de laranja e duas empanadas Nos despedimos das novas amigas. Amanhã, iríamos para Zipaquirá e elas ficariam por Bogotá. Dia 3 - Catedral de Sal de Zipaquirá Saímos um pouco tarde do que o combinado. Lá pelas onze horas. Íamos pegar o Transmilenio B74 porém este não funciona aos domingos. Então, segundo a atendente nos explicou, pegamos o D95 e descemos na estação calle 76. Depois pegamos o B92 para a estação Ponta Norte. Em Ponta Norte, seguimos as placas e pegamos o ônibus (buseta) para Zipaquirá. Levamos cerca de duas horas para chegar a Zipaquirá. Mesmo sendo domingo, pegamos um trânsito pesado entre Pontal Norte e Zipaquirá. Aí passamos a acreditar no que a guia lá do tour em espanhol nos disse sobre trânsito e voltar para Bogotá antes das 17:00. Chegamos em Zipaquirá e seguimos o fluxo. Chegou um determinado momento, estávamos meio perdidas (Cadê o fluxo?). Paramos na praça principal da cidade e perguntamos por informações no CIT. Aí a guia falou sobre explicar sobre a cidade, conhecer a igreja e chegar a Catedral a pé ou de táxi (4.000 COP) ou de trenzinho (3.000 COP). A esta altura e aquela hora, optamos pelo trenzinho (3.000 COP). Para quem vai de trenzinho, há a opção de comprar o bilhete da Catedral ali mesmo mas como íamos fazer a rota do mineiro, optamos por comprar na bilheteria. Guarde o bilhete do trenzinho pois ele será cobrado na volta. O trem deixa os passageiros a poucos metros da bilheteria. Antes há um mural com os preços e uma pessoa que nos explica os diferentes tipos de passeios que você pode fazer. Bem organizado. O plano básico (catedral de sal com tour guiado, show de luzes, espelho d'água e filme 3D) custa 23.000 COP com a rota do mineiro, tudo custará 29.000 COP. Outros planos abrangem um muro de escalada e o museu da Salmoura. Para quem veio a pé, pode incluir o preço do trenzinho. O tour guiado O guia explica um pouco sobre a Catedral de Sal, sobre as pedras e os 14 passos da Via Crucis. Eu achava que aquilo lá era só ruínas mas não, realmente há uma igreja por lá. Tudo muito diferente e bonito. É um grande orgulho para eles e é considerada a primeira maravilha da Colômbia. Depois do passeio guiado, fizemos a rota do mineiro. Eu que estava um pouco apreensiva - ainda mais depois que a guia falou que caminharíamos alguns minutos sem luz - vi que é supertranquilo e que dependendo da disposição dos idosos, dava sim tranquilo para eles fazerem. Até conseguimos tirar uma pequena pedra de sal para levarmos de lembrança hahaha Ainda havia muito a conhecer: o lago espelhado e o filme Nucuma. O filme é curto mas não deixe de assistí-lo pois é ali que você terá uma ideia do que é a Catedral de Sal e de sua história. Dentro ainda há lugares que vende esmeraldas, lembranças e um doce chamado obleo (tipo um wafer gigante com recheio de doce de leite). Saímos de lá por volta das 18:00 e saímos correndo para não perder o último trenzinho. Na volta, pegamos um ônibus lotado para Bogotá. Levamos duas horas para chegar em Las Aguas. Qual não foi a minha surpresa ao ver policiais na estação do Transmilenio. Impressionante, eles estão por toda a parte. Estávamos cansadas e resolvemos pedir um lanche e dormir. DICA: Saia cedo de Bogotá e reserve este dia somente para Zipaquirá. Há restaurantes para comer (mais opções de fast-food). Traga papel higiênico ou tenha moedas de 200 COP para comprar o papel higiênico. Levamos quatro horas para conhecer o interior da catedral, contando o tempo do almoço. Se chegar cedo, ainda dá para visitar a praça da cidade, que é muito bonita e bem limpa. Dia 4 - Visita ao Palácio Presidencial Casa de Nariño. Museo Botero. Centro de Artesanías Plaza Bolívar. Aéreo Bogotá - San Andrés O dia hoje seria meio corrido porque o horário para visitas ao palácio seria às 11:00, isso quebrou um pouco o roteiro. Como recebemos a recomendação de levar nada além dos documentos (uma pena!), tomamos café tarde e saímos uma meia hora antes do horário previsto. Eis que chegamos atrasadas (era para chegar 15min antes). A entrada é na Carrera 7, a rua do CIT. Um militar nos aguardava para nos guiar pelo Palácio Nariño. O que dizer do palácio? o militar nos contou brevemente sobre a história do palácio, sobre os quadros e os salões. Destaque para o salón amarillo, sobre vasos da dinastia Ching e sobre um vaso raríssimo onde tem um besouro empalhado. Fiquei fascinada pelos lustres! Um momento comédia foi quando paramos em frente a uma estátua de um homem que estava sem genitália e outras partes faltando. Eis que o militar fala: "esta estátua é do tempo X e como vocês podem ver ela está com algumas partes faltando". Aí, uma das meninas falou com empolgação: "ah, sim, percebi!". Aí o militar disse: "É... está faltando uma das orelhas, um isso e um aquilo". Caraca! Ela ficou muito sem graça hahahahahaha "Pegadinha do malandro colombiano!". A estátua foi feita sem genitália mesmo... Momentos para risos até dele. Ela foi zoada a viagem toda por causa do momento indiscrição A visitação dura cerca de uma hora. Tivemos tempo ainda de comprar lembranças no Centro de Artesanías Simón Bolívar (carrera 7), sacar dinheiro (também na carrera 7 em um caixa automático) e uma das meninas ainda comprou um anel de esmeralda em um centro de artesanías próximo ao museu do Ouro. Não achamos o restaurante que eu queria, o Crepe y Waffles, que acabamos comendo no Kokoriko perto do hotel. Não gostamos. Serviço demorado e frango cheio de fritura. Não demos sorte. Nós voltamos ao hotel a tempo de pegar o táxi reservado. Só que a recepcionista reservou um táxi executivo para a gente. Uma van e tivemos que pagar 45.000 COP. Foi confortável mas é lógico que preferíamos ter pago os 25.000 COP da ida. Então, se forem reservar o táxi para o aeroporto deixem claro que é táxi comum. Nosso voo era da Avianca e paramos no aeroporto doméstico, praticamente ao lado do Eldorado, só que este terminal é usado pela Avianca para voos domésticos. Aqui não tem muito mistério: fila do check-in, depois pagar a taxa de entrada na ilha em outro balcão (47.700 COP). Não precisa preencher o formulário neste momento. O serviço da Avianca foi ótimo. O problema foi uma senhora turbulência que pegamos por um bom tempo, o que rendeu aplausos quando o avião pousou na ilha. Sensação de alívio! Ao desembarcar, duas filas: uma para residentes da ilha e outra fila para o restante. Parece um setor de Imigração. Aí você entrega o formulário preenchido para o agente aeroportuário. O agente vai te perguntar qual hotel ou pousada que você vai ficar. Uma das vias da taxa de entrada fica contigo. Não perca isso por nada, será cobrado quando você sair da ilha. Após passarmos por esta parte, já estamos na restituição de bagagens e eis que a bagagem de uma das minhas amigas tem a alça amassada. Inspecione sua mala e faça a reclamação já no aeroporto. Foi o que fizemos. A Avianca disse que entraria em contato com ela por e-mail. Depois disso, ainda tem uma fila demorada do raio X das bagagens. Para quem ficará nos Decamerons, já tem um balcão de atendimento no aeroporto. Para os outros mortais como nós, táxis. E assim, por 11.000 COP, chegamos a nossa pousada, a Posada de Lulú. Aí já era 23:00, a única coisa que queríamos era dormir e acordar no dia seguinte correndo para o mar. Finalmente, o Caribe! Dia 5 - Praia Peatonal ou Spratt Bright Nós havíamos reservado a pousada por apenas dois dias. Eu tinha a certeza que encontraríamos pousadas mais em conta do que a que estávamos. O que combinamos de fazer hoje seria pegar um mapa da ilha, ficar um pouco na praia e depois procurar uma pousada. Antes de ir para a praia, também tínhamos que comprar as sapatilhas para snorkel, imprescindíveis por aqui, já que o fundo do mar tem bastantes pedras. Tomamos o café na pousada (vimos que era praticamente o mesmo estilo do de Bogotá: primeiro um suco, um café, depois pão de forma ou arepas, manteiga, geléia e ovos mexidos com ou sem salchicha). Conhecemos a dona da pousada, a Lulú e a primeira dificuldade foi entender o sotaque dela e a velocidade de fórmula 1 que ela fala. Chegou uma hora que desisti de entender, apenas sorria e balançava com a cabeça fingindo que concordava hahaha. Ela nos deu a direção da praia (bem perto da pousada) e achamos logo o centro de informações turísticas. Enquanto eu pegava o mapa, as minhas amigas foram em direção ao mar hipnotizadas pelos tons de azul. A primeira impressão que tivemos da ilha não foi nada boa. Achamos bem feia, desorganizada, prédios mal acabados enfim... uma bagunça. Porém, o mar... ah, o mar... que mar é aquele? São coisas que só vendo para crer mesmo. Ao chegar no calçadão da praia Spratt Bright, mais conhecida como Peatonal, vimos que ali é a parte "azeitadinha" do lugar. Andamos um pouco para observar e escolhemos um ponto para ficarmos na espreguiçadeira e tomar um banho de mar. Detalhes: O assédio a minha pessoa foi grande (turista e negra). Recebi convites para ir para Jamaica, juras de amor, convites para namoro... só rindo! Não sou nenhuma miss, os homens lá é que são caras de pau mesmo. Se você estiver dentro deste perfil e não estiver acompanhada de alguém do sexo masculino, pode se preparar porque vai receber cantadas até cansar. Água boa, mar tipo piscina e temperatura agradável (morna). Meu número! Ficamos por lá um bom tempo e só saímos para almoçar no restaurante italiano Magya. Refeição com bebida por 16.000 COP. Eu pedi um espaguete a bolonhesa mas veio tão gorduroso que eu não consegui comer tudo. A parte boa foi usar o wifi do restaurante. Nós conhecemos uma parte da ilha, vimos as diversas lojas Rivera e pronto! mulherada ficou louca para comprar. Difícil voltar ao foco, viu? Estávamos no Caribe e pensando em comprar? Vê-se pode! Resolvemos ficar na pousada porque estávamos no melhor quarto, com espaço para as nossas malas, ar condicionado rufando e com banheiro com espaço suficiente para estender nossas cangas e biquinis e pagando pelo preço de um quarto triplo. Conversamos com a dona da pousada e fechamos o restante dos dias por ali. Dia 6 - Volta a ilha com carrinho de golf O dia anterior, a dona Lulu disse que poderíamos levar o cooler emprestado (sugestão dela). Então, compramos bebidas e biscoitos para comer ao longo do caminho. O carrinho de golf nos custou 70.000 COP. A entrega era até às 18:00, deixando em frente a pousada que eles iriam buscar. Eles deixaram um mapa da ilha. Nós pegamos informações com o irmão da dona Lulu sobre como chegar na Circunvalar. Seguimos no sentido anti-horário. Após tomar o café, vimos o nosso carrinho. Um choque: apenas um retrovisor e uma marcha. Quando chegamos a Circunvalar, vimos a tartaruga que é.... rs rs rs A parte boa é que a motorista ao menos podia apreciar a paisagem. Vimos lugares interessantes para parar e não paramos como a praia de Cocoplum e a praia de San Luís! Mas paramos em outros lugares, sem nome e com paisagens lindas. Próxima parada: Hoyo Soplador. O Hoyo Soplador é uma formação rochosa que . Na hora em que estávamos, não havia vento. Uma pena! Aqui as meninas compraram snorkel. Próxima parada: La Piscinita Pagamos a entrada de 2.000 COP e ficamos um bom tempo no snorkel. Seguimos em frente e paramos em West View. Só foi para o mar a que sabia nadar. Eu e a outra ficamos à sombra. Segundo a minha amiga que foi, West View a água é mais cristalina e a piscina natural é mais funda que em La Piscinita. Almoçamos aqui mas não recomendamos o serviço. Melhor ter ficado beliscando os biscoitinhos. Agora, aqui foi a melhor piña colada da ilha. É em West View que tem o passeio Aquanautas. Achamos caro mas estávamos quase tendendo a fazer quando perguntamos sobre as fotos e o atendente disse que não poderia levar câmeras. O que ele falou foi decisivo para desistirmos. Não fizemos! com este preço, poderíamos fazer o mergulho batismo que é uma experiência ímpar. De resto, não paramos mais em lugar nenhum. Ficamos contemplando a natureza. A estrada está em obras, então algumas vezes você tem que esperar sua vez para passar mas quase não há trânsito naquele trecho. Eis que durante o final do percurso pegamos uma chuva! Cadê o vidro da frente? rs rs rs Nos molhamos bem... eolha que foi uma chuva de 10 minutos. Na volta ao Centro, ficamos meio perdidas depois de duas voltas no mesmo quarteirão mas deu tudo certo. Entregamos a chave do carrinho na pousada, tomamos um banho e lá fomos nós olharmos os preços dos perfumes. Desta vez, andando até o final da Peatonal, paramos no Café Café e pedimos a limonada com coco, tão elogiada pelas paulistas que conhecemos em Bogotá. Adoramos! Comi uma massa ali e finalmente achei um lugar que pude comer algo que eu goste e sem gordura! :'> Dia 7 - Cayo Bolívar Cayo Bolívar é o melhor passeio a ser feito em San Andrés e também é o mais distante. Fica a 50 minutos da ilha. Acordamos cedo e a dona Lulú nos levou até a marina (lógico que era para garantir a comissão dela ). O passeio foi com a Beethoven Tours. Pouco depois, recebemos os coletes (novos) e um saco plástico preto para guardar nossas coisas. Muitos brasileiros neste passeio. Achávamos que íamos em um barco grande mas qual não foi a surpresa ao ver que o barco era pequeno. Não esperávamos que o barco batesse muito mas bate hein. Isso não foi incômodo para mim, o pior foi ficar toda molhada. Nada agradável, diga-se de passagem. A água é salgada e os olhos ardiam um pouco. Pior foi para a minha amiga que se sentou a esquerda. Só abriu os olhos quando chegou na ilha. Uma pena que não pudemos apreciar o trajeto. O pessoal que se sentou a frente, estava mais seco (ou menos molhado). Então, se tiver problemas de coluna, não sente na frente. Se não quiser ficar molhado, não sente atrás. Se não quiser que seja molhado o tempo inteiro, não sente à esquerda. Leve um óculos de natação para se proteger. Não adianta usar aquela sua saída de praia maravilhosa para fotos porque ficará molhada. A ilha é pequena e a paisagem ao redor (o mar, as tonalidades de azul...) é bonita demais. A Beethoven já tem meio que um "esquema" por lá. Umas madeiras que já estão fincadas na areia. Nela eles amarram uma grande tenda onde colocam os isopores com as bebidas. No meio da ilha, há um lugar para o almoço. Se você não gosta de peixe, eles oferecem frango. Demos uma volta na ilha, conhecemos a parte boa para snorkel mas ficamos mesmo é em uma sombra numa área que a temperatura estava mais agradável e com um pouco de vento. Ali as meninas estava falando sobre ilha deserta e que depois de Cayo Bolívar, elas levariam seus inimigos para uma ilha deserta. Entendem por que eu dei todas estas recomendações? Por que apesar de todos quererem o paraíso, nem todos estão preparados. Principalmente se o paraíso não tiver infra-estrutura. Eu parecia ser a única a gostar de lá e achar tudo muito lindo. De fato é! Mas se forem acompanhados, não esqueçam de dizer como é o passeio, que demora X minutos e que não é passeio de saveiro. Que não terá espreguiçadeiras te esperando... Assim, ninguém cria expectativas. Comemos o trivial, feijão, arroz, patacón. Eu, frango e elas, peixe. Eles pescam o peixe ali mesmo. O que fez sucesso mesmo foi um pão que eles ofereceram. Achei a comida meio sem gosto. O sol estava bem forte e boa parte das pessoas aproveitou para cochilar sob a tenda. Estava previsto irmos embora às 15:00 mas às 14:00 as pessoas estavam se arrumando para ir embora. Agora, já sabendo como é a volta, todos se protegeram. À noite, fomos novamente ao Café Café. Dia 8 - Acuario e Johnny Cay O passeio mais famoso da ilha é ir a Johnny Cay, a ilhota que vemos da praia Peatonal. O passeio sai às 09:00 da marina. Ao chegarmos, somos encaminhadas para pagar a taxa de entrada da ilha (5.000 COP). A viagem é rápida e molha só um pouquinho para quem fica lá atrás. A primeira parada é o Acuario. Uma piscina natural enorme em volta das ilhas de Rose Cay (Acuario) e Haynnes Cay. No Acuario, tem lugar para guardar seus pertences (1.000 COP). Aluga-se também sapatilhas e snorkel. A água vai no máximo até a cintura. Lindo, lindo, lindo! O tempo passou muito rápido ali. Nem deu tempo para ir na outra ilha. Os barcos ficam ali por duas horas e seguem para Johnny Cay. Logo ao chegar na ilha é cobrado o comprovante de pagamento da taxa de entrada. Depois o representante do seu barco te leva até um lugar onde ele explica como são as coisas na ilha. Você escolhe seu prato, as bebidas e tudo e paga no final a ele. Eu não comi nada pois a opção que tinha era só peixe. A pamonha aqui esqueceu os biscoitos na pousada. Enquanto as pessoas escolhiam o que queriam para almoço, eu fiz amizade com uma família de Medellín e eles estavam doidos para saber sobre os rumos da novela Avenida Brasil (Carmina, Niña, Tifón e Jorgito rs). Contei um monte de coisas, falei que alguém ia morrer e o mais engraçado é que o homem do grupo era o que estava mais curioso para saber quem ia morrer! Não contei, claro. A novela faz um sucesso por aqui. Fizemos amizade com um grupo muito gente fina de Goiânia. Com eles, demos a volta a ilha (menos de 10 minutos!), depois tomamos banho de mar. O mar em Johnny Cay é mais revolto sem contar que é cheio de pedras. Então, para banho de mar é melhor o Acuario. Mas que Johnny Cay é uma ilhota bonita e com um mar de tom de azul tão bonito... Só vendo para crer, eu não sei descrever. As fotos não retratam o real. À noite, fomos a pizzaria ao lado do Café Café,a Marguerita y Carbonara. Eu comi massa e as meninas, pizza. Gostoso mas nada OMG. Dia 9 - Rocky Cay Combinamos com a dona da pousada de nos levar no Decameron da ilha de Rocky Cay, para desfrutar do day use (45.000 COP). Combinamos de encontrar com o pessoal de Goiânia. Chegamos um pouco mais cedo, reservamos as nossas espreguiçadeiras, enquanto a pessoa responsável pelo Day Use não chegava. O nome da praia é Cocoplum e a ilha em frente a praia chama-se Rocky Cay. Atrás da ilha, há um navio encalhado. Gostei muito de Cocoplum. Achei um dos melhores pontos para tomar banho de mar. Quase não tem pedras, a água é cristalina (como em todos os lugares) e o mar é feito piscina. Não é à toa que foi o lugar que vimos mais crianças na ilha. Quanto a variedade de comida, é boa mas não vá esperando uma fartura digna de um resort 5 estrelas (bom, ao menos eu acho que deve ser assim, nunca fiquei em um resort). Simplesmente é boa e só. Dica: chegue mais cedo para reservar seu lugarzinho na sombra. Dia 10 - Acuario Último dia e os nossos planos era ficar de manhã no Acuario e à tarde na praia de San Luís. O pessoal de Goiânia ficou na Peatonal. Pegamos o barco às 09:00 e às 11:00 pegaríamos o barco de volta a San Andrés. Desta vez, fomos rapidamente para a água, andamos até a ilha de Haynnes Cay. Eu achei o Acuario o lugar mais bonito que eu conheci em San Andrés. A gente ficou conversando ali numa boa, até que eu comecei a dar defeito, a passar mal. Era sol demais na cabeça. Pegamos o barco das 11:00 mas pegamos o barco errado para a ilha de Johnny Cay! Escutamos o cara gritando San Andrés, entramos no barco sem perguntar nem nada. Ô, carioca ixperta! A sorte é que o pessoal nos levou de volta a ilha, senão teríamos que ir ao Acuario de novo. Bom... depois destas idas e vindas, desistimos de ir a San Luís. Fomos almoçar no Miss Celia. E depois ficar no ar condicionado da pousada porque o pegamos de sol hoje havia passado da conta. Lição aprendida: era melhor ter ouvido o conselho da minha amiga, que foi a minoria e ter ficado em San Luís mesmo. Acabamos não conhecendo esta praia. Ficar no sol direto sem sombra acima da linha do Equador, é suicídio. Dia 11 - Volta para casa As garotas ficaram no hotel arrumando as malas, já que compramos a rodo. Eu fui ver o mar já que no dia seguinte iria trabalhar e eu queria me despedir. O voo era às 14:00 e tínhamos que sair da pousada ao 12:00. Existem alguns procedimentos que você tem que fazer no aeroporto. A primeira coisa é ir até o balcão retirar a taxa de excepción aeroportuária. Com este papel (que você não pode perder), faça o check-in. A conexão é no aeroporto El Dorado. Para os que vem de Avianca, no aeroporto doméstico há um ônibus que leva os passageiros gratuitamente para o El Dorado. Nós jantamos bem mal no Katio's Parrilla. Caro e porção mal servida. Não comam lá, vão direto no Crepe y Waffles. O aeroporto El Dorado tem wifi gratuito mas para nosso azar não estava funcionando neste dia. Perdemos um bom tempo no free shop de Bogotá (para as consumistas de plantão, muita coisa estava mais barato que no dutty free do Rio, inclusive para quem gosta de MAC há mais variedade ali do que no Rio). Ali também é um oportunidade de gastar seus pesos restantes. Cada uma foi para uma loja e logo veio um militar me fazer um monte de perguntas. Primeiro, perguntou de que país eu era. Perguntou se eu estava vindo de Cali. Quis ver meu passaporte e perguntou quais cidades eu passei. Eu já estava era muito irritada. Será o benedito que todas a vezes que eu estiver sozinha em um país estrangeiro, eu serei sabatinada? Mantive a calma porque afinal de contas, o militar estava fazendo o seu trabalho e não estava sendo ríspido. Mas gente, é chato isso! Ainda mais porque estou realmente fazendo turismo, não sou traficante nem mão-de-obra escrava. Mas.. enfim... são as regras do jogo e aqui é só um desabafo. Voltamos para a Cidade Maravilhosa em um voo supertranquilo e chegando sem atrasos. A viagem foi ótima. Viajar é muito bom mas melhor ainda é voltar para o lar e para a nossa cama. Espero voltar em breve a Colômbia para conhecer Cartagena. Que venha a próxima viagem! Editado Abril 25, 2014 por Visitante Citar
Membros Pat Alves Postado Abril 11, 2014 Autor Membros Postado Abril 11, 2014 (editado) DIRETO AO PONTO O básico Código DDI: + 57 Capital: Bogotá Moeda: Pesos colombianos (COP) Fuso horário: GMT – 5, ou seja, duas horas a menos que Brasília Duração do voo Rio de Janeiro – Bogotá, direto: 6h Documentação necessária: apenas o RG (identidade). Não é exigido passaporte nem visto. Consulte o site do Ministério das Relações Exteriores. Não deixe de fazer o seguro-viagem. Segurança na Colômbia Em nenhum momento nos sentimos inseguras no país. Há policiais por toda a parte. Sempre solícitos quando estávamos em dúvida sobre alguma localização de uma atração. Inclusive voltamos tarde de Zipaquirá e nos surpreendemos quando vimos policiais na estação do Transmilênio. Padrão de tomadas Padrão tipo norte americano. Dicas práticas em Bogotá 1 – Entrada no país: Leve caneta na sua bagagem de mão para preencher os formulários da Aduana e da “Vigilância Sanitária”colombiana. Também tenha anotado o nome e o endereço do hotel que ficará hospedado. O policial irá te perguntar o motivo da viagem e onde ficará hospedado. 2 – Táxi no aeroporto: Ao desembarcar não siga as placas do táxi, setor internacional. Vá para a esquerda e saia do aeroporto. Perceberá que há uma fila para táxis.Use os táxis autorizados. Os táxis de Bogotá são em carros pequenos mas deu tranquilo para três malas médias. A corrida do aeroporto até a Candelária custa 25.000 COP. 3 – Altitude: Ao chegar em Bogotá, não tente fazer muito esforço pelo dia. Por causa da altitude, para algumas pessoas falta ar. Então, reserve este dia para passeios leves. 4 – Localizando-se em Bogotá: O endereço aqui sempre tem as indicações "carrera" e "calle". Carreras: sempre paralelas às montanhas. Quanto maior o número, mais afastada das montanhas. Calles: perpendiculares às carreras (direção leste – oeste). A numeração começa no Centro. Exemplo de endereço: Carrera 4, 17-59 (endereço do hotel que ficamos. Carrera 4 depois da calle 17, número 59 do quarteirão). 5 – Circulando por Bogotá Transmilenio – transporte urbano criado sob os moldes de Curitiba. Para quem mora no Rio, é este sistema que a Prefeitura prometeu estar funcionando até as Olimpíadas chamado de BRT (bom, o Transoeste já está funcionando). A passagem custa apenas 1.400 COP. Usamos o Transmilenio para ir a Zipaquirá. Mapa do Transmilenio: http://www.inbogota.com/transporte/transmilenio/imagenes/Mapa%20transmilenio%20general%20Agosto%202006.jpg 6 – O que fazer por Bogotá e arredores Tour a pé gratuito oferecido pelo CIT Sempre indico fazer um free tour pelas cidades onde houver. O Centro de Informações turísticas (Cit) fica praticamente em frente a Plaza Bolívar. O tour dura aproximadamente duas horas e o término do passeio é na estação do Transmilenio Las Aguas, perto do cerro de Monserrate. Se estiver em um belo dia de sol, aproveite e suba o cerro. Carrera 7 Aos domingos é um calçadão de pedestres. Devido a obras de revitalização, pelo menos nas partes que fomos, a rua estava fechada para pedestres. É nesta rua que está o Centro de Artesanías Plaza Bolívar, um bom local para comprar lembrancinhas. Museu do Ouro Há visitas guiadas durante a semana. Aos domingos, a entrada é gratuita. Para quem gosta de História, o museu do Ouro é imperdível. A melhor sala é centenas de peças em ouro. Entrada: 3.000 COP Museu Botero Gratuito e altamente recomendável. Fernando Botero é um orgulho para o país. Museu da Esmeralda Museu bem pequeno quando comparado com os dois anteriores. Ali você assiste um vídeo sobre as esmeraldas colombianas e tem explicações mais detalhadas sobre os tipos de esmeraldas e regiões onde são encontradas. O melhor é no final, onde estão várias peças expostas e caríssimas, diga-se de passagem. Entrada: 5.000 COP Cerro de Monserrate Você pode subir de funicular ou de teleférico. O preço é o mesmo. Entrada: 15.800 COP. Aqui você tem uma vista de Bogotá (um pouco nublada, será que é nuvem de poluição como Santiago do Chile?) e uma igreja no alto do cerro. Almoçamos no restaurante Santa Clara. Boa comida, não tão cara quanto pensamos. Melhor refeição da viagem. Casa de Nariño Reserve a visita ao Palácio Presidencial, a Casa de Nariño com duas semanas de antecedência. Mande um e-mail com seus dados (nome completo, país e número de documento, data e horário desejado) para visitas@presidencia.gov.co. Maiores detalhes: http://wsp.presidencia.gov.co/dapre/atencion/Paginas/visita-casa-narino.aspx O e-mail será respondido três dias depois com a data e horários disponíveis. Você tem que confirmar se o horário te atende. Neste e-mail é fornecido algumas informações como: não levar bolsas, celulares e câmeras fotográficas. Nem tente dar uma de esperto! A primeira coisa que o guia militar nos perguntou foi sobre estes itens e se tivéssemos, não poderíamos fazer o tour. Vale muito a pena fazer, a Casa de Nariño é linda e com muitos detalhes que ficarão na memória. Detalhe para vasos da Dinastia Ching e de um vaso raríssimo de porcelana com um escaravelho empalhado. Só existem três no mundo. É a peça mais valiosa do palácio. Chegue com 15 minutos de antecedência. Não lembro bem mas o tour dura cerca de 1 hora. Como chegar na Catedral de Sal em Zipaquirá Use transporte público para chegar. Nós usamos o combinado transmilenio + ônibus. Como foi um domingo, não havia um transmilenio direto para a estação Pontal do Norte. Saindo da Candelária: *** Pegar o Transmilenio B74 (segunda a sábado) e descer na estação Ponta Norte ou caso o dia da visita seja domingo, pegar o D95 e descer na estação Calle 76. Nesta estação, pegar o ônibus B92 e desça na estação Ponta Norte. *** Na estação Ponta Norte, seguir as placas indicativas para pegar os ônibus intermunicipais. Procure pelas placas escritas "Zipa". *** Ao chegar em Zipaquirá, siga o fluxo de turistas. A Catedral fica bem longe do ponto final dos ônibus (de onde vc desceu). Sugiro pegar o trenzinho (3.000 COP) ou um táxi até a entrada (4.000 COP). Guarde o bilhete do trenzinho pois serve para a volta. Você também pode comprar o ingresso para a Catedral já no trenzinho mas aconselho a comprar lá na bilheteria pois você terá uma explicação melhor do que fazer. Falando sobre o trenzinho, há paradas em uma região de restaurantes com churrasco na vala e na praça de Zipaquirá. Achei Zipa uma cidade bem bonita e limpa. Não deu para conhecer a catedral. Catedral de Sal em Zipaquirá Ao chegar na bilheteria, você recebe uma explicação sobre os diversos tipos de plano. O mais básico custa 23.000 COP e consiste em visitar a catedral, assistir o filme 3D Nucuma, Show de Luzes e o Espelho d'água. O ingresso Catedral mais a rota do mineiro sai por 29.000 COP. As outras opções de plano incluem escalada e o museu da Salmoura. Chegue cedo a Catedral. Ficamos 4 horas por ali. Há uma praça de alimentação com opções de fast food. Há banheiros e bem limpos só que cobram pelo papel higiênico (200 pesos). Se você não levar papel higiênico contigo, tem que ter as moedas para poder comprar um pacotinho. Para quem vai pela primeira vez, sugiro o passeio guiado. O guia fala sobre as rochas, a igreja e os 14 passos da Via Crucis. Para entender o que é a catedral e a extração de sal na região, não deixe de assistir o filme 3D Nucuma. Usando o saque em Bogotá Para quem precisa sacar tome cuidado com o banco que escolher. O Banco de Bogotá dá o limite de 310.000 pesos apenas e uns 13.000 de tarifa de saque. Este limite não tem nada a ver com seu banco no Brasil mas sim com o banco na Colômbia. Encontramos um caixa automático do banco Servbanc na Carrera 7. Limite: 780 mil pesos e taxa de saque 6.500 pesos. Atenção: Para quem é cliente Santander este período que eu estive por lá, valia mais a pena sacar na conta corrente do que trocar dólares e reais. Dicas práticas em San Andrés Escolhendo o assento no voo para San Andrés Eu li em alguns relatos para escolher o assento do lado direito para ter uma linda imagem de San Andrés da janela do avião (o voo saindo de Bogotá). Tanto na ida quanto na volta. Na ida, não sei dizer pois cheguei à noite mas a volta, com certeza é lado direito. Vejam: 1 - Pagando a taxa de entrada na ilha no aeroporto de Bogotá Atenção: Estas recomendações são para quem chegará de San Andrés usando Avianca. Se vier de Lan ou Copa Airlines ou qualquer outra companhia, o procedimento é outro. A AVIANCA é a única companhia que usa o aeroporto doméstico que está praticamente do lado do aeroporto internacional El Dorado. Para quem for pegar o voo da AVIANCA para San Andrés neste aeroporto, você primeiro deve fazer o check-in. Já no balcão, se informar sobre o pagamento da taxa aeroportuária. O atendente indicará a localização. A pessoa que estiver no balcão do pagamento das taxas aeroportuárias, pedirá para ver a passagem. Por isso, você primeiro deve fazer o check-in. A taxa está custando 47.700 COP (pagamos em dinheiro). Você recebe um formulário em algumas vias que deve ser preenchido por você antes de chegar em San Andrés (mais uma razão para você ter uma caneta sempre contigo!) 2 - Chegando a ilha Antes de pegar sua bagagem, há uma espécie de procedimento de entrada, como se estivesse em outro país. Há duas filas: uma para moradores da ilha e a outra para o restante. Neste momento, você já deve ter em mãos o formulário impresso e o nome da pousada/hotel que vai ficar hospedado. Ao passar pela “imigração”, logo atrás há as esteiras de bagagem e após pegar a sua bagagem, ela passará pelo raio X para finalmente, estando tudo OK, você estar livre para disfrutar do Caribe. ATENÇÃO: Houve alguns problemas com as bagagens dos passageiros nestes voos (roda quebrada, alça da mala amassada, mala rasgada, etc.). Ao pegar a sua bagagem, faça uma inspeção bem detalhada pois a reclamação tem que ser antes de sair do aeroporto. Falarei sobre os perrengues da viagem depois. 3 -O que fazer em San Andrés Mapa Gratuitamente, você consegue o mapa no CIT (Centro de Informações turísticas), na praia Spratt Bright e também na farmácia ao lado da sorveteria Gelato, em frente ao Coco Loco Aproveitando as praias Antes de ir para a praia, você precisa comprar um par de sapatilhas que são usadas para snorkel. Na ilha, custam a partir de 10.000 COP. Há muitas pedras nas praias e usar sapatilhas é imprescindível para não se machucar. Fique de olho na qualidade, veja se não há nenhum furo. Outra dica é trazer seu kit snorkel, há vários pontos na ilha bons para o snorkelling. Quem não tem pode comprar por aqui também. O aluguel não compensa. Além disso, é melhor ter uma máscara só sua e tê-la adaptada a seu rosto. Dê preferência aos modelos de silicone. Dando a volta a ilha no carrinho de golf ou chiva Aqui você conhece a ilha, percorrendo toda sua extensão, usando um carrinho de golf ou indo de ônibus aberto (a chiva). Tenha um mapa em mãos. Atenção: há carrinhos e carrinhos. Os preços variam desde 70.000 COP a 120.000 COP. Há diferença entre os carrinhos. O mais barato tem uma única velocidade (bem baixa por sinal), um único retrovisor e se bobear, nem o farol funciona. Há carros para 4 a 6 pessoas. Pontos de interesse: Praia Spratt Bright (ou Peatonal) A Praia Peatonal é a mais popular. Areia clara, mar calmo e daqui se observa os tons de azul. Há serviço de aluguel de espreguiçadeira e venda de bebidas. Praia de San Luís Apenas paramos para fotos. Pareceu-me ótima para banho de mar, com piscinas naturais mas achei a extensão de areia pequena. Praia de Cocoplum e Rocky Cay Praia onde há um restaurante e toda uma infra-estrutura do Decameron. Aqui você pode pagar por um “day use” (bebidas incluídas e refeições em horários determinados, serviços de espreguiçadeira e barracas). Horário: 10:00 às 17:00 e custa 45.000 COP. Atenção: chegue um pouco antes das 10:00 para já reservar sua espreguiçadeira e ficar nos melhores lugares. A praia de Cocoplum tem água que vai até no máximo na cintura. Você pode ir caminhando até uma ilha minúscula chamada Rocky Cay. Cocoplum é uma boa pedida para crianças (vimos poucos turistas mirins na ilha!). Atrás de Rocky Cay, há um navio encalhado. Johnny Cay e Acuario Johnny Cay é ilhota que vemos da praia Peatonal. A volta a ilha dura menos de 10 minutos. A ilha tem infra-estrutura. Como é o passeio? Você chega a marina, paga o passeio e é orientado a comprar a taxa de entrada para Johnny Cay (5.000 COP). A primeira parada é o Acuario. O Acuario é uma piscina natural ao redor da ilha de Rose Cay. Lugar com água na cintura. Águas cristalinas. Muitos peixes. A parada é de 1h30. De lá, você pode caminhar para a ilha ao lado chamada Haynnes Cay. Está disponível na ilha aluguel de sapatilhas, snorkel e armários. Aluguel de armários custa 1.000 COP. Cayo Bolívar Passeio realizado somente às terças, quintas e sábados. Assim que chegar à ilha, reserve o passeio. Cayo Bolívar é uma ilhota deserta situada a 40/50min de San Andrés. À medida que o barco vai chegando a ilha você percebe uma tonalidade de azul bem diferente das que já viu na ilha. É o passeio mais caro da ilha (180.000 COP) e o almoço está incluído. Sem dúvida, a paisagem é a mais bonita das redondezas mas creio que algumas recomendações devem ser feitas. (a) Tenha em mente que passeio de barco em San Andrés não é para desfrutar do passeio como os passeios de saveiro no Brasil. O barco é apenas um meio de transporte e isso significa que dependendo de onde você sentar, talvez tenha mais problemas do que apenas ficar molhados. (b) O barco é pequeno. Se sentar na frente, você sentirá mais o barco bater muito. Então, sentar nos primeiros bancos não é recomendável para quem tem problemas de coluna. Se sentar atrás, ficará muito molhado e independente de estar na frente ou atrás do barco, não sente no canto à esquerda pois você receberá água a viagem inteira. Como a água é bem salgada, todas as pessoas do barco que se sentaram à esquerda, principalmente as do meio para trás, ficaram com os olhos ardendo, mesmo estando de olhos fechados o tempo todo. Então, recomendo você levar um óculos de natação para evitar transtornos. Dois gringos fizeram isso e achei superprático. © A agência monta uma tenda, disponibiliza caixa térmica com bebidas à vontade (água, refrigerante e cerveja). No horário combinado, há um almoço que é o patacón, arroz, frango frito ou peixe. (d) Não há nada a fazer na ilha do que lagartear e snorkelling. O sol é forte e não há tanto espaço para sombra. Proteja-se. (e) Leve toalha, canga (principalmente para quem quiser ficar afastado do grupo), snorkel e óculos de natação. Quem converte, não diverte - Bogotá Táxi autorizado Aeroporto - Candelária : 25.000 COP Táxi Candelária - Zona Rosa : 10.000 COP Teleférico ou funicular no Cerro de Monserrate (ida-e-volta) : 15.800 COP Transfer Andrés Carne de Res em Chia : 60.000 COP (custou 300.000 COP saindo da Candelária, dividindo para 5 pessoas. Feito a reserva pela tarde). Ingresso Zipaquirá com Ruta del Minero: 29.000 COP (plano B3) Transmilenio: 1.400 COP Ônibus Ponta Norte - Zipaquirá: 4.300 COP Trem ida e volta para a Catedral de Zipaquirá: 3.000 COP Quem converte, não diverte - San Andrés Pagamento de taxa de entrada na ilha: 47.700 COP Passeio Acuario e Johnny Cay: 15.000 COP Taxa de entrada de Johnny Cay: 5.000 COP Aluguel de armário no Acuario: 1.000 COP Passeio Cayo Bolívar: 180.000 COP Day use no Decameron Rocky Cay: 45.000 COP Táxi do Centro até Rocky Cay: 15.000 COP Diária do carrinho de golf: de 70.000 a 120.000 COP Entrada La Piscinita: 2.000 COP Aluguel de coletes em La Piscinita: 10.000 COP (caríssimo!) Entrada West View: 3.00 COP Aluguel de coletes em West View: 5.000 COP Caiu na rede Museu do Ouro http://www.banrepcultural.org/museo-del-oro Museu Botero http://www.banrepcultural.org/museo-del-oro Catedral de Sal http://www.catedraldesal.gov.co/ Filme Nucuma Editado Abril 25, 2014 por Visitante Citar
Membros Pat Alves Postado Abril 11, 2014 Autor Membros Postado Abril 11, 2014 (editado) COMES E BEBES Eu já escrevi que sou enjoada para comer mas para quem gosta de experimentar pratos típicos, antes de viajar dá uma olhada neste blog: http://www.comerecocaresocomecar.com.br/2012/04/o-que-comer-em-bogota-colombia.html O que eu mais gostei da Colômbia foi o suco de limonada com coco e o melhor suco foi no restaurante Café Café. Também experimentei o suco de lullo (suco cítrico). Em Bogotá, a nossa melhor refeição foi no restaurante Santa Clara no Cerro de Monserrate. Falamos que foi a nossa refeição de gala. O almoço com sobremesa e bebida custou 54.000 COP. E infelizmente, só na hora de embora, experimentamos no aeroporto as crepes maravilhosas da rede Crepe y Waffles. Deu água na boca agora! Em San Andrés, jantamos quase todos os dias no Café Café. O dia que voltamos do Acuario, almoçamos no Miss Celia. Excelente relação custo/benefício da ilha. AVALIAÇÃO DA VIAGEM Confesso não ter gostado de Bogotá no começo: achei-a bem suja. Só passei a gostar da cidade à medida que o tempo foi passando. Eu acho que três dias inteiros estão de bom tamanho se quiser conhecer o básico e ainda ir a Zipaquirá. Já em San Andrés, os 7 dias inteiros também foram de bom tamanho. Mas mesmo para quem tem pouco tempo, vale a pena conhecer. É tão bom largar o corre-corre das cidades! A ilha está longe de ser aquela imagem de paraíso. É bem urbana, na hora do rush é um mar de motos nas ruas principais e o fato de ser uma área de dutty free no meio do Caribe já quebra um pouco o encanto da coisas. Mas como eu já disse um par de vezes, o mar compensa tudo! Dos passeios, os que mais gostei foram o daytrip em Zipaquirá e um dia na praia de Cocoplum, por ser um bom ponto para banho de mar e sem ter um monte de pedras ao fundo, além de ter árvores para podermos fugir um pouco do sol forte. Acho que pecamos em não ter feito o mergulho. Em uma próxima viagem ao Caribe, espero já ter aprendido a nadar e ou na melhor das esperanças, ter ao menos a carteirinha de mergulho básico. Vou aproveitar mais. PLANILHA DE CUSTOS DA VIAGEM A viagem toda custou cerca de R$ 2.800 ou 1.143 dólares (com o dólar a 2,45 e sem incluir os gastos com táxi aqui no Brasil). A planilha de custos simplificada está logo abaixo: 2014 Colômbia para Mochileiros.xls Perguntas e dúvidas, estamos aí! Editado Maio 4, 2014 por Visitante Citar
Membros mmClarissa Postado Abril 14, 2014 Membros Postado Abril 14, 2014 muito bom e detalhado esse relato, valeu! continua! Citar
Membros Pat Alves Postado Abril 16, 2014 Autor Membros Postado Abril 16, 2014 Obrigada, Clarissa! Estou atualizando aos poucos para ajudar a todos, já que o fórum me ajuda e muito nas minhas viagens. Citar
Membros Mauricio_xicó Postado Abril 25, 2014 Membros Postado Abril 25, 2014 Olá Mtooo boomm seuu relatoooo. Há uma continuação? aguardo informações sobre os mergulhos Mas valeu a pena o passeio a ilha Cayo bolívar? Citar
Membros de Honra camilalisboa Postado Abril 25, 2014 Membros de Honra Postado Abril 25, 2014 Pat, isso não tá um relato, tá quase um guia =) Excelente =* Citar
Membros Pat Alves Postado Abril 25, 2014 Autor Membros Postado Abril 25, 2014 Sim, Maurício! Há continuação. Ainda falta falar de San Andrés. O passeio de Cayo Bolívar vale a pena sim. Eu fui a única do trio que estava amarradona. Tipo "estou no paraíso!" mas a minha amiga que levou água na cara a viagem toda, ficou na dela a maior parte do tempo. Então, por isso achei interessante falar sobre isso. Se a pessoa for preparada, é melhor. Nem todo mundo aguentaria ficar em uma ilha deserta. Citar
Membros Pat Alves Postado Abril 25, 2014 Autor Membros Postado Abril 25, 2014 Oi, Camila! Sou sua fã! Obrigada pelos elogios. Um guia... ¿por que no? rs Citar
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