Membros GuigsSM Postado Abril 10, 2014 Membros Postado Abril 10, 2014 Dae rapaziada mochileira! Durante o Fevereiro deste ano realizei uma trip que era um sonho antigo: o cone sul da América do Sul. Abaixo segue o itinerário percorridos junto das aventuras, furadas e barbadas dessa trip, que realmente valeu muito a pena! Acabei demorando muito para escrever os relatos, então já me esqueci de muitos valores e impressões, mas acredito que serve para pilhar meus companheiros de mochila. Primeiramente os planos eram Austrália (outro sonho antigo) sozinho, mas a grana apertou e então eu e meu amigo e colega de faculdade, André, como tínhamos ambições aventureiras muito parecidas, mesclamos os roteiros e decidimos pegar a mochila e passar um mês fora. Abaixo segue o itinerário percorrido (não necessariamente o planejado, tivemos de fazer algumas adaptações). A intenção era viajar sem reservar nada, gastar o menos possível, conhecer o máximo e se desse, até tomar uma gelada (o que aconteceu, é claro!). Os países visitados foram, em ordem: BOLIVIA, PERU, CHILE E ARGENTINA. O período foi de 31 dias (para mim, pois meu amigo foi embora no 24º dia e eu segui rumo a Ushuaia) O valor gasto por mim no total foi em torno de R$ 5.000,00. 01/02/14: CAMPO GRANDE/MS Peguei avião (usei milhas Smiles, 5.000) no aeroporto de Porto Alegre às 6:07 com destino a Campo Grande, chegando lá as 9:05. Procurei o hostel Vitória Régia (R$ 40) de moto táxi (R$ 10). O Hostel era um pouco abandonado, mas era de apenas um andar e ventiladores enormes que davam conta do calor da região. Gostei de hostel, fica localizado na “Orla” da cidade, com pista para corrida e quadras de esportes. Meu colega de quarto era o Bruno, um amazonense que estava se mudando para a região e estava a procura de casa. Passei a tarde descansando, à tardinha dei uma volta na “orla” e à noite fui com o Bruno em um barzinho lá mesmo tomar uma cerveja. Gostei da cidade, apesar de conhecer apenas uma pequena parte. 02/02/2014: CORUMBA – MS Encontrei meu amigo André na rodoviária de Campo Grande (ele veio do Paraná via aérea) onde pegamos o ônibus (+- R$ 100) para Corumbá, na fronteira com a Bolívia, para embarque no Trem da Morte no outro dia. Chegando em Corumbá fomos abordados pelo guia da Indiana Tours na rodoviária, com o qual compramos a passagem para o Trem da Morte para o outro dia (melhor classe, pois tinha para o outro dia e o guia não aconselhou pegar o FerroBus que tinha pela manhã: R$ 90 + R$ 20 de comissão) e então fomos ao hotel City (mais ou menos bom), a algumas quadras da rodoviária com a mochila nas costas. À noite passamos no porto da cidade (por sorte era Domingo e estava toda a cidade no ensaio de carnaval) e tomamos um chopp na simpática rua boêmia da cidade (para brindar o inicio da trip!!). ps.: 1-Cidade legal, não se impressione pela paisagem de velho oeste do entorno da rodoviária e, se puder, fique hospedado próximo ao Porto. 2- A moça do hotel nos aterrorizou sobre a possibilidade de assaltos aos turistas “branquinhos”, mas achamos bem tranquila a cidade. 3- No meio da viagem a Corumbá, paramos em Miranda, onde possuem muitas aldeias indígenas, vale a pena comprar um saco de magas delas, compramos e estavam fantásticas! 03/02/2014: PUERTO QUIJARRO-BO/TREM DA MORTE Pela manhã damos mais uma volta na cidade, e como já tínhamos a passagem do trem da morte comprada (às 18h30), atravessamos a fronteira somente pela tarde, bem tranquilo, onde então conhecemos o Gustavo, de Goiás, e o Guilherme (SP) e o Lucas (RJ) (já na estação do Trem da Morte). Juntamos a gangue e partimos a Santa Cruz de La Sierra no “temido” Trem da Morte (um luxo de trem, tirando os videoclipes muito antigos e sem qualidade de imagem, e os bolivianos que roncam pra caramba!!) Ps.: 1 - Os bolivianos roncam pra caramba! (2) 2 - Valeria mais a pena entrar no Peru pelo Acre e só descer, fizemos o trajeto bolivia-peru-bolivia somente porque meu amigo queria muito conhecer o Trem da Morte. 04/02/2014- SANTA CRUZ DE LA SIERRA – BO Chegamos ás 8h em Santa Cruz, damos uma volta no centro com os 3 muleques e fomos parar no restaurante El Ajibe (uma referência à espécie de poço que tem lá), onde fomos superbem atendidos, ganhamos sopa de milho, e suco de amendoim e pêssego ressecado de graça, além de comer algumas comidas típicas bolivianas bem interessantes e bem-feitas. Recomendo o local! Às 17h compramos algumas “soroche pills”, pegamos o ônibus a La paz (150 bols.) e nos despedimos dos guris super gente-boa (que foram rumo o deserto de Uyuni, destino futuro nosso). Este ônibus foi hilário, era bom, mas no meio do caminho, o motorista simplesmente abriu o compartimento de bagagem e colocaram algumas centenas de pintos em caixas junto de nossas bagagens, resultado: os pintos piaram a viagem inteira!! Sem falar na Chola que não roncava, gritava no banco ao lado!! Dormimos pouco mas rimos muito! Impressão: 1 – As cidades longe da capital da Bolívia são totalmente pobres. 2 – Os bolivianos e principalmente as cholas roncam pra caramba! 05/02/2014 – LA PAZ Chegamos em La Paz (acredito que pelas 11h) com chuva, pegamos um táxi (10 bols.) e fomos até Hostel Loki, como estava lotado fomos ao Wild Rover (54 bols. A diária, quarto com 12 pessoas pelo que lembro). Damos uma volta no centro e compramos um casaco clássico de pêlo de alpaca e o passeio de Down Hill até Coroico (pelo que lembro era 350 bols, pela empresa Barro Biking). À noite rolou um Barbecue no hostel e conhecemos as brasileiras Aline (SC) e Lívia (BA), assim como 2 holandeses e um australiano que não me lembro os nomes (até porque nem entendia direito o nome deles). 06/02/2014 – LA PAZ – DOWN HILL ESTRADA DA MORTE A van nos pegou pelas 7h da manhã (furada, não conseguimos pegar o café da manhã, que era somente as 8h30). Na van estava o brasileiro Lucas (MG), e só ele, mas valeu a pena, o cara era muito gente boa e não precisamos aguardar um monte de pessoas chegar. O guia era o Richards, e o passeio é IRADO!!! Um dos melhores programas de toda a viagem. Você começa descendo (numa bike de freio a disco e suspensão) numa friaca que quase congela as mãos (achei mesmo que tivesse congelado, mesmo com luvas) no asfalto, e depois você passa para a estrada da morte (dizem que é a mais perigosa do mundo), no final já é quente. Levamos alguns sustos, furou o pneu da bike do Lucas e eu perdi meus óculos de grau (sim, eu continuei andando mesmo cegueta), mas valeu muito a pena! A noite rolou uma festa muito louca no hostel, um australiano maluco até pelado em cima da bancada ficou! kkkkk ps: Negocie o valor dos passeios na Bolívia, a concorrência é grande! 07/02/2014 – COPACABANA/ISLA DEL SOL Às 7h saímos de La Paz com destino a Copacabana por uma van contratada na Barro Biking (+- 120 bols.) pois era o mesmo preço do busão e pegava no hostel. Passamos por San Pedro de Tiquina, onde se faz uma travessia por balsa até o outro lado do Lago Titicaca, chegamos às 11h em Copacabana e às 13h30 pegamos um barco para a parte norte da Isla del Sol. Conhecemos uma galera chilena no barco, sendo que deles, um casal ficou conosco no mesmo hostel na Ilha. Eram o Victor e a Catalina, casal sensacional!!! Além da amizade deles, adquirimos também queimaduras em todo o rosto por causa do forte sol no trajeto de barco, e passamos “descascando” durante 1 semana. Passamos a noite no hostel (25 bols.) aguardando amanhecer para fazer uma trilha na Ilha. Ps: 1- Não compre o artesanato que aquelas pequenas quéchuas ficam insistindo para vender, vale muito mais a pena comprar em La Paz. 2- Leve roupa para frio, a ilha não tem nenhum conforto, sequer banho quente e o vento é bem gelado (mesmo no verão). 08/02/2014 – ILHA DO SOL Acordamos às 6h, desenrolamos um café da manhã com um dos moradores da ilha (banana, pão com ovo e margarida e chá de coca – tudo que precisávamos para o que nos esperava – por um preço justo de 20 bolivianos) e partimos em direção a parte sul da ilha. Bom, aí foi “indiada”, caminhamos por 3 horas subindo e descendo até as “ruínas”, encontramos pouca coisa interessante e tivemos que voltar no sol do meio-dia por mais 3 horas. Resumindo: tirando a grande parceria do casal chileno, não valeu a pena. Às 15:30 pegamos de volta a Copacabana, dessa vez sem ensolação!!! Conseguimos um ônibus (acredito que em torno de 100 bols.) que saía as 16:30 para Cusco (PE). Ps.: Vale a pena fazer a travessia até o outro extremo da ilha e depois pegar barco de retorno, é barato e economiza bastante energia. 09/02/2014 – CUSCO Após fazer a travessia Bolívia – Peru (tranquila), chegamos em Cusco pelas 7h. Pegamos um táxi até a Plaza de Armas (10 soles acredito) e fomos procurar hostel. Decidimos ficar no The Point (não tinha hora para o Check-in – 22 soles a diária) e posso dizer, valeu a pena! Logo de cara conhecemos a brasiliense Letícia e os cariocas Tiago e Henrique. Descansamos, conhecemos as chilenas Javiera, Paulita, Claudia (e outra que esqueci o nome) e fizemos festinha no hostel delas, o Hostel Loki (hostel hiper-requisitado) mas fica na parte alta da cidade. 10/02/2014 – CUSCO Descansamos, damos uma volta na praça de armas, fiquei encantado com a limpeza e organização da cidade (menos o trânsito, caótico como sempre), assim como a beleza dela. Almoçamos no mercado público (muito bom e barato, recomendo!), compramos o passeio de Machu Picchu (U$$ 135) e do Valle Sagrado (100 soles) em uma agência que fica perto das fontes, perto da Plaza de Armas. A noite rolou a tradicional happy hour estendido no hostel. 11/02/2014 – VALLE SAGRADO Saímos pela manhã em uma van, onde conhecemos as israelitas Tamar e Hagar (lindas por sinal, o que eu nunca imaginei), e seguimos primeiramente em direção a Pisac, depois Ollantaytambo, e depois Chinchero. Fiquei admirado com as construções e com a engenharia dos Quéchuas (nem imaginava o quão magnifico seriam as estruturas de Machu Picchu que conheceria 2 dias depois), que, mesmo com arquitetura simples, eram muito funcionais e inteligentes. Chinchero na verdade é somente uma colônia de artesões, onde não compramos muita coisa. A noite nos preparamos para levantar cedo e enfrentar Macchu Pichu no outro dia. 12/02/2014 – AGUAS CALIENTES Saimos as 7:30 na Van em direção a Aguas Calientes, Como tinhamos optado pelo tipo de passeio mais barato, tivemos que penar um pouco. A estrada até a hidrelétrica é muito pior do que a estrada da morte na Bolívia, pior ainda quando o motorista anda muito rápido, está chovendo as curvas são cegas, você não vê se vem alguém na direção oposta. Tudo isso na encosta do temeroso Rio Urubamba. Confesso que foi um dos únicos momentos da viagem que senti medo. E bastante, hehe. A van nos deixa na hidrelétrica e fazemos a tradicional caminhada sobre os trilhos do trem. Caminhada sussa, sem grandes elevações à beira do Urubamba, com belas paisagens. Não vale a pena pegar o caro trem da PeruRail. Chegamos em Aguas calientes (povoado próximo) pela noitinha e pernoitamos (janta e hostel incluído no pacote) para encarar ansiosamente Machu Picchu no outro dia. 13/02/2014 – MACHU PICCHU Acordamos as 4h30, ainda na escuridão, e partimos com o povo todo caminhando com destino a Machu Picchu. A caminhada é árdua, estava chuviscando, são 2h de subida bem íngreme em caminhos em zigue-zague, mas chegamos lá. Já no parque, encontramos o guia e o casal de chilenos Samuel e Catalina (sim, mais uma chilena com este nome), então percorremos Machu Picchu. Primeiramente o guia passou nos templos e principais pontos da cidade histórica, depois libera para visitação libre. Como havíamos comprado a entrada para Huayna Picchu junto do passeio (aconselho a todos assim o fazer, pois somente sobem 200 pessoas por dia, e vale a pena), nos juntamos com os cariocas Tiago e Henrique e encaramos. Foram mais aproximadamente 1h30 de subida na encosta da montanha, com degraus minúsculos, mas a vista da cidade Quéchua, com você quase na altura das nuvens (ao menos é a sensação), é compensador. Ás 16h partimos de volta a Aguas Calientes, jantamos uma pizza, assistimos a goleada do tricolor gaúcho na Libertadores na televisão da pizzaria e pousamos mais uma noite em Aguas Calientes (incluído no pacote também). 14/02/2014 – CUSCO – LA PAZ Voltamos caminhando para hidrelétrica pela manhã, junto do casal de chilenos (sempre parceria para tudo) Samuel e Catalina, então pegamos a Van para Cusco e tivemos a sorte de pegar o busão (acho que eram 90 soles) rumo a La Paz às 21:30. 15/02/2014 – LA PAZ Chegamos em La Paz pelas 14h, comemos algo no marcado público (não é o bicho!) e pegamos o busão rumo a Uyuni pelas 19h (150 bolivianos). Ps.: O trânsito, tando no Peru e quanto na Bolívia é caótico, não sei se poria meu carro lá. Não existe sinal de pisca, o lance é na buzina mesmo. 16/02/2014 – UYUNI Chegamos em Uyuni pelas 7h da manhã, corremos desesperadamente para conseguir passeio no mesmo dia para o salar, e conseguimos (850 bolivianos, incluído o passeio de 3 dias e 2 noite com hospedagem, entrada do parque e translado no terceiro dia para San Pedro do Atacama), na Tiago Tours, empresa que segundo o guia era de brasileiros, mas os 4 carros estavam lotados era de israelenses (eles loucos, elas lindas, para variar). Às 11h saiam os 4x4 com destino ao salar, os israelenses e os 2 brasileiros (nós), apaixonados pelas israelenses. Fumos ao salar, almoçamos o que o guia havia preparado para nós (tradicional tríade “arroz, papas fritas e pollo”), servido no porta-malas mesmo, mas muito bom, vimos o hotel de sal (nada de mais) e depois passamos no cemitério de trens (legalzinho). O motorista era uma figura, o Alejandro, e os companheiros do 4x4 eram os israelenses “Oféc”, “Adeh”, “Eden” e “Leoah”, com os quais nos juntamos a noite para uma violeira. Rolou um stress legal do holandês que queria dormir e da rapaziada israelita que quase virou a noite à base da vodca e do narguilé, em pleno corredor. Os brasileiros tadinhos foram dormir, e depois ainda levam a fama de mal-educados... Ps.1: É bem friozinho á noite lá, e de dia o vento engana, pois o sol é perigoso. 17/02/2014 – UYUNI Neste dia visitamos as lagunas da região, a Laguna Branca, a Pequena e a Verde, muito bonitas, mas estavam bem secas na época. Depois visitamos a famosa região de Sud Lipez, onde tem a “árbol de piedra”, e então entramos no Parque Nacional Eduardo Avaroa (um ventão muito frio), conhecemos a Laguna Vermelha e os flamingos que vivem lá sem intervenção humana. A noite rolou uma janta italiana no hostel que fica dentro do parque, com direito a spaghetti e vinho com os israelenses. Esta noite sem festa no corredor (acredito que tão e somente porque não tinha corredor, se não eles viravam de novo). ps.: Se prepare para não tomar banho nessa trip de 3 dias e conviver com muito pó e sal (ou não tinha chuveiro, ou tinha que pagar e ficar na fila nos hostels). 18/02/2014 – UYUNI – SAN PEDRO DE ATACAMA Acordamos às 4:30, enfrentamos uma friaca do caramba (acredito que uns 5º negativos) para vermos os gêiseres (rapidinho e logo voltar pro carro). Eu achei bem legal, mas teve nego que passou reclamando do frio (viu Xinxa!). Depois fomos até a piscina de águas termais (confesso que resmunguei para entrar, mas valeu a pena, o choque térmico é grande, dá pra queimar os pelinhos da perna, mas depois o difícil mesmo é sair). Eu e o André, doravante Xinxa, pegamos o transfer (incluído no passeio, em outro 4x4) para San Pedro de Atacama, nos despedimos das belas israelitas e da rapaziada, e seguimos rumo a fronteira, que era no meio do deserto. O caminho é bonito, passa-se pelo vulcão Licancabur. Quando entramos no Chile, deu uma sensação de que estávamos entrando em outro mundo, algo mega desenvolvido. Achei que fosse impressão pelo contraste, mas depois percebi que aquele tal de Chile era bonito para caramba mesmo! Em Atacama, já financeiramente fragilizados (meu amigo havia perdido o Travel Money já em Aguas Calientes, e acabei servindo de “instituição financeira particular” para ele), decidimos ficar somente até o fim da tarde, em virtude dos altos preços da cidade. Alugamos bikes (boa pedida!) e enfrentamos o calorão local em prol de conhecer o Vale de La Muerte, que fica a uns 10km da cidade). O trajeto é asfaltado até o vale, mas lá já é arenoso, o que nos impediu de chegar mais além. Pecamos em não locar pranchas de Sandboard, pois o local possuia dunas muito propicias e eu fiquei na enorme vontade de sujar naquelas dunas. Compramos uma passagem no terminal para Calama (cidade maior, de melhor logística), pois não haviam mais ônibus diretos a Santiago naquele dia, às 19h (2500 pesos chilenos, caro!!!). Chegando lá penamos atrás de um hostel por menos de 6.000 pesos, acabamos parando um um hotel (hotel Pia) bem longe do centro, em que a moça no fez a diária por 5.000 cada um, com a condição de sairmos de quarto às 7h (só não contem para o chefe dela!). Ps.: 1 - Levem dinheiro vivo para Atacama, haviam poucos caixas eletrônicos e todos consequentemente tinham fila. 2- Aluguem a prancha de Sandboard na cidade (no Vale de La Muerte não tem nada, só areia e pedra! Dizem que é por isso o nome), e levem nas costas, junto de uma garrafa de água grande! 19/02/2014 – CALAMA – SANTIAGO Pegamos o bus para Santiago pelas 10h30 (30.000 pesos) e viajamos por 22h, consequentemente chegamos lá às 8h do outro dia. Ps,: ônibus ótimo, com comida boa e filme bom a viagem inteira. 20/02/2014 – SANTIAGO Damos uma volta na Plaza de Armas (em reforma), comemos um pancho (na linguagem gaucha/platina, é um cachorro-quente sem molho, só condimento) e compramos um tour por Viña del Mar e Valparaiso no próprio terminal de ônibus da cidade (pacote “universitário, na verdade um desconto que a menina nos deu pela choradeira – $15.000) saindo de Santigo, que saiu às 14h, se não me engano. Passeamos pelas ruas de Valparaiso, com guia no ônibus falando da cidade (bom o tour), subimos um dos elevadores da cidade (a cidade é famosa por estes, pois é cheia de subidas e descidas), e passamos pela praia de Viña del Mar. Na hora do retorno, como tínhamos uma passagem sem data de retorno e não conseguimos o ônibus das 20h pois já estava cheio, acabamos tendo de comprar de outra empresa (mais $5.000), pois a pasagem para Pucon era às 23h em Santiago, e não daria tempo de pegar o das 21h. Tristes pelo prejuízo seguimos a Santiago, onde tivemos que parar no meio do caminho e pegar o metrô porque havia muito congestionamento na entrada da cidade e seria mais rápido (é, o Chile não é perfeito). Foi correria total, rolou bate-boca dos amigos mochileiros (nós), quase perdemos ônibus que custava $19.800 (10h de viagem, saía as 23h) (isso seria tragédia total), mas no final o ônibus atrasou e deu tudo certo. Depois da tempestade viria a bonança, e que bonança! Mal sabíamos que o que viria pela frente revigoraria nossas energias e melhoraria como nunca nossos ânimos. 21/02/2014 – PUCON Chegando na rodoviária, ficamos maravilhados com a beleza da cidade, bem pitoresca, uma típica cidadezinha de colonização europeia. Logo fomos abordados por um senhor oferecendo hostel, ficamos meio assim (eu sempre desconfio quando a oferta é muito insistente), aceitamos dar uma olhada no local, e nos demos bem. Era o hostel Bravo Pucón, ficava a uns 20 min a pé da rodoviária, uns 45 do centro, mas é uma cabaninha de madeira, quartos com somente 3 pessoas, tem bikes de graça e é administrado pelo próprio dono, uma figuraça, o Lalo. Custava $8.000 a diária. Aproveitamos as bikes de graça (não eram grande coisa, mas de graça...) e fomos dar uma volta na cidade na Playa Grande, uma prainha de areias negras na beira das montanhas, tava bem cheia (sexta-feira) e muito bonita. Valeu a pena o passeio. Fomos até uma outra praia pequeninha a beira do Villariica, esta era muito longe e não valeu a pena. A tardinha compramos o passeio de subida ao Vulcão Villarica (desejo antigo nosso) com o próprio dono do hostel ($35.000), que seria realizado no outro dia. A noite fomos dormir cedo porque no outro dia encararíamos o Villarica pela manhã. Vale a pena lembrar que conhecemos um casal de chilenos e outro de alemães, pessoal muito legal, para variar. ps.: A cidade é bem cara, pois bem requintada, então se você é mochileiro-mendigo como nós, contente-se com uma hospedagem nesse preço. 2- A cidade é conhecida pelos raftings de alto nível, não fizemos por causa da grana, mas acredito que valha muito a pena. 3- O casal de alemães estava “morando” no hostel a quase 1 mês, de tão apaixonados pelo local que estavam, uma boa opção de lazer para quem quer relaxar. 22/02/2014 – VULCAO VILLARICA A van nos pegou as 7h no hostel e nos levou no QG da empresa. Apesar da insistência, não conseguimos descolar (literalmente) a bandeira do Brasil que estava lá para fins de atar no topo do vulcão, então levamos uma bandeira chilena mesmo (ideia do Xinxa, repudiada por mim, hehe). Na Andesmar turismo, eles, nos deram equipamento (capacete, luvas, calcas, casaco, snowpick e material para o esquibunda) e nos levaram de van até um ponto do parque, na base da montanha, onde podíamos escolher por subir uma parte de teleférico ($8.000) ou ir a pé (1h). Os quebrados escolheram a opção mais difícil (e como) e mais barata, é claro. Mas olha, é judiado! È a parte mais ingrime e depois nos aguardaria mais umas 4h de subida. Junto conosco foi um casal de australianos mão-de-vaca e um guia. Subíamos uns 30 min e parávamos para um lanche ou água. Teve um momento que teve uma mini-avalanche de pedras, foi um pouco assustador, mas deu tudo certo. Caminhamos no total 3h na pedra e mais 2h no gelo (com crampones, que você recebe da empresa e que estava na mochila). O brabo foi que a amiga australiano cansou quando começou o gelo, e o tempo estava começando a mudar. A tadinha não quis arregar, brigou com o guia, mas deu o gás chegou um pouco depois lá em cima acompanhada de outro guia. Não vou negar que depois da Ilha do Sol, Machu Picchu, Huayna Picchu e o Vale de La Muerte eu já estava bem cansado e quase arreguei também. Mas o incentivo do Xinxa me ajudou a não passar vergonha (depois descobri que ele estava tão cansado quanto eu, mas usou a estratégia do pensamento positivo). Ficamos aprox. 45 minutos no topo e a descida foi de esquibunda em uns “tobogãs” que eles abriram no gelo (não sei até hoje como), e isso foi irado! Você usava um plástico e uma proteção na bunda e pegava uma baita velocidade! Em 2h estávamos no ponto de encontro para o retorno, pelas 16h30. Pegamos e van e nos deixaram no hostel. A noite jantamos com o pessoal do hostel (com direito a “Piscola” (pisco com coca-cola) por conta do Lalo. ps.1: Se você tiver um pouco de grana, suba de teleférico aquela primeira horinha, vai fazer diferença depois. 23/02/2014 – PUCON – SAN MATIN DE LOS ANDES – BARILOCHE Ás 10h30 pegamos o ônibus para San Martin de Los Andes ($ 12.000) para ir a Bariloche, pois achamos as passagens no Chile muito caras e acreditamos na crise dos hermanos. Acertamos em parte. Chegamos lá ás 15h e então nos damos conta de que era Domingo, e por consequência as poucas casas de câmbio da cidade estavam fechadas. Conseguimos facilmente trocar dólares em um bar, mas a cotação não foi a esperada. Passamos a tarde na beira da pequena praia (de rio, é claro) da cidade, contemplando mais uma das lindas cidades da região. Às 19h45 pegamos um bus para Bariloche (122 pesos argentinos). Ele já não seguia os padrões chilenos de qualidade e pra piorar estragou no meio do caminho, sorte que logo veio outro ônibus para nos levar a capital sul-americana do esqui. Chegamos pelas 23h, e como estávamos quebrados e pretendíamos viajar logo na manhã do dia seguinte, resolvemos dormir na rodoviária. Indiada! A rodovíária fechou e ficou deserta à noite, sorte que tinha um hall entre a parte interna e externa com luz, onde deitamos e dormimos por ali mesmo em cima de papelões , acompanhados de um rapaz, um senhor e uma senhora (que se negou a deitar e passou a noite dormindo sentada mesmo). Me senti um mendigo e passei muito frio (deixei meu saco de dormir lá na Bolívia), mas hoje lembrando me orgulho da façanha de mochileiro de verdade (ou quase isso). ps1.: É facil trocar dólares por pesos argentinos, pois atualmente há um embargo para a entrada de moeda americana no país, então em virtude da demanda ele se valorizou no comércio paralelo. 24/02/2014 – BARILOCHE Acordados pelos funcionários da rodoviária, fomos em busca das passagens para El Calafate (eu) e para Buenos Aires (Xinxa). Era o dia da separação dos mochileiros. Além das dores nas costas, e da tristeza da despedida, ainda tivemos que lidar com a decepção de não haver mais passagens para o único ônibus para El Calafate da manhã (9h) e de não haver operação do trem que ia a Viedna cujo trajeto levaria o Xinxa a Buenos Aires. Damos uma volta no centro da cidade, e comprei uma passagem de ônibus para El Calafate($1270) para às 20h e o Xinxa comprou para Buenos Aires (acho que em torno de $500) para às 15h. Tivemos uma decepção com o câmbio do dólar, esperávamos trocar 1U$$ por 14 argetinos, o Xinxa só conseguiu 11. Eu tinha pesos chilenos, e consegui na própria loja da rodoviária uma ótima cotação (se não me engano, 17 argentinos por cada 10.000 chilenos), o que não consegui em qualquer outro lugar. Nos despedimos e eu fiquei la no rodô vegetando por 5 horas, aproveitei o sol forte para estender minhas roupas úmidas desde Pucón, que o Lalo tinha lavado pra mim (lembram dele? Fez de graça!) na cerca, e conversar com um canadense que viajava a América inteira de moto. 25/02/2014 – BARILOCHE – EL CALAFATE Viajei durante todo o dia em um ônibus bem piorzinho do que eu estava acostumado. O ar-condicionado não tinha gás e o cobrador não teve o que fazer, ficamos no calorão mesmo (sim, mesmo na patagônia é quente esta época no sol). Conheci o Stênio, um paulistano gente boa que estava fazendo um roteiro de viagem praticamente igual ao nosso e ia pra Ushuaia também. Cheguei em El Calafate às 23h30 e fui junto com o Stênio ao Hostel America del Sur (tinha reservado – aprox. $140 a diária). Não tinha vaga para ele e ficou em um pertinho. Tomei uma ceva (Brahma!) alone e fui dormir. Ps1: o hostel é ótimo para descansar, quase um hotel, quarto com somente 4 camas (beliche) e banheiro privativo, mas não curti porque queria agito! 26/02/2014 – EL CALAFATE Me empanturrei no café da manhã, reservei um passeio para as 13h para os glaciares ($ 200), peguei minha mochila de ataque e fui dar um rolé na cidade. Dei uma volta no Lago argentino (dá pra ir até o meio por umas restingas, onde tem berçário de águias e tal, muito legal), acompanhado por um vira-lata que insistia em entrar na água e se secar em mim. Era o Bob (eu que inventei, mas ele respondia). Pelas 13h fui pra rodo (meio difícil de achar, sem sinalização) e chegando no ônibus para o passeio, imagina quem encontro: o Stenio! Chegamos no parque dos glaciares às 14h30, pagamos a entrada para brasileiros ($90 – viva o Mercosul! - para os outros era 120). Entrando no parque optamos por fazer um passeio de barco ($120 – opcional, achei que não valeu a pena, eles dizem que chega muito perto, aprox. 300 metros, mas das passarelas a visão é até mais legal) e depois eles nos pegaram para levar até as passarelas, onde ficamos até as 19h observando os glaciares. Tem diferentes tipos de passarelas, como tinhamos tempo, fizemos todas. É muito boa atmosfera, ficam caindo icebergs o tempo todo e você houve os estrondos e acompanha as quedas. Às 19h30 nos levaram pra rodô e voltamos pro hostel, fui dormir cedo porque tinha comprado passagem para as 3h da manhã para Ushuaia. ps.: Leve um casaco corta-vento neste passeio, porque engana. Por mais quente que estivesse o ambiente, principalmente se vai fazer o passeio de barco, o vento é bem frio. 27/02/2014 – EL CALAFATE – USHUAIA Peguei o busão ($ 770) às 3h (fui a pé mesmo na madruga, com o mochilão nas costas até o rodoviária, deu uns 20 minutos, tranquilaço), viajei junto com o Stênio, chegamos às 21h30 em Ushuaia. Não tem rodoviária em Ushuaia, então nos deixaram no centro e caminhei até o hostel que tinha reservado (Antartica Hostel - $140 a diária). De cara já vi uns rostos brazucas e não me aguentei: fiz amizade com 3 paulistas no lounge: o casal Fernando e Raquel e a Juliana. Eu estava com a grana contadinha para um passeio baratinho ($300) e mais a grana da passagem de Buenos Aires ao Brasil ($500), mas quando a Raquel me mostrou os vídeos dela na Isla Martillo (Ilha dos pinguins), me emocionei tanto que decidi fazer também e apostar na sorte para voltar pro BR. Acontece que somente uma empresa lá tem licença para descer na Ilha onde estão os pinguins, o resto só passa de barco, e para isso elas cobram o dobro das outras ($800). Mas eu estava decidido, ir pra Ushuaia e não chegar perto de pinguins era passível (e provável) de arrependimento posterior, e não queria morrer com esta angústia. Tomei uma Quilmes e combinei com a Juliana de sair para comprar os passeios no outro dia (ele tinha recém chegado no fim do mundo também, já o casal já estava nos ultimos dias de passeio). Ps1: gostei muito do Hostel, o administrador é o Gabriel, um gurizão figuraça, que aprendeu a gíria “perdeu playboy” e usava para tudo com os brasileiros, era muito engraçado! Sem falar que ele torcia pro Newel´s Old Boys, time argentino que encararia o meu Grêmio na outra semana pela Libertadores e rolou a típica provocação argentina. Ps2: No hostel tem free food, que é a gaveta da geladeira onde o administrador põe a comida que os hospedes deixam lá e qualquer um pode pegar, foi meu item de sobrevivência. 28/02/2014 – USHUAIA Pela manhã conhecemos o Gustavo, por coincidência de Santos, como a Juliana, e que por sinal eram vizinhos e não sabiam! (poxa, muita coincidência no fim do mundo!), Falando em coincidência, o Fernando e a Raquel eram amigos de um rapaz de Santa Maria, a cidade onde eu moro!! O Gustavo já se pilhou de ir buscar passeio conosco. Tiramos a tradicional foto na placa “fim do mundo” no porto da cidade e compramos o passeio dos pinguins (e não adiantou chorar desconto, nem percam seu tempo, é monopólio e já era...). Eu tive que comprar pro dia seguinte (sábado) e o Gustavo e a Jú compraram para domingo porque nesse dia englobava mais atrações por um preço bom, só que Domingo eu já ia embora. Para variar encontrei o Stênio lá também! Tinhamos a tarde livre, e eu como não tinha mais um centavo de argentino para gastar ia ficar por ali mesmo, mas dai os santistas queridos insistiram para eu ir com eles no Cerro Martial, que eles pagariam o taxi e a entrada era gratuito, e eu fui né (fazer o que, hehe). Deu $65 de taxi ida e volta, e valeu a pena. Você sobe por umas 2h por paisagens muito lindas, parecem os Alpes, e lá em cima tem gelo. Os malucos aqui não se aguentaram e desceram de esquibunda na volta (na calça jeans mesmo, que se dane a umidade!), foi engraçado e irado! À noite comemos uma pizza e comemoramos o niver da Raquel, com direito a champanhe! 01/02/2014 – USHUAIA Pela manhã damos uma volta na orla da cidaDe (muito bonita, com montanhas nevadas ao fundo) e nas praças, onde se encontram muitos monumentos em homenagem aos soldados que lutaram nas Ilhas Malvinas (um massacre totalmente deslegitimado dos ingleses em cima dos argentinos, resumindo). À tarde eu fui para o passeio dos pinguins. Eles te levam de van até um museu de animais marinhos, onde tem ossadas e a bióloga explica um monte de coisa (em inglês ou espanhol) sobre as espécies de animais marinhos que vivem na região e possuem ossadas para visitação. Depois te levam até o Rancho , para o qual você para $80 (antecipado, junto do passeio) e eles te levam de barco até a ilha. A ilha, apesar de ter um gélido vento constante (mesmo no verão), é um santuário natural dos pinguins de Magalhães, muito massa. Dei sorte que tinha 2 Pinguins-rei perdidos na Ilha (perdidos mesmo, nem o guia soube explicar porque estavam ali, sendo que são originários da Antártida). Você chega a poucos centímetros deles (apesar da recomendação do guia de manter uma distância de 2 a 3 metros, pois eles são perigosos!!!) e fica lá por 1 hora. Adorei mas confesso que depois de 1 hora de frio, já estava louco para cair fora da ilha. Então eles nos levaram de volta ao rancho e depois passamos para ver na estrada umas arvores que estavam deformadas (deitadas) pela ação do forte vento. Então voltamos para o centro de Ushuaia e à noite tomamos umas cervejas com uns suiços gente boa no hostel, por conta do Gabriel (administrador igualmente gente boa). 02/03/2014 – USHUAIA – BUENOS AIRES Chegou o triste dia da despedida. Havia comprado passagens pela Aerolineas Argentinas (lá mesmo na beira do porto tem uma agência) com saída às 9h50 min, para Buenos Aires, por R$ 859,00 (via internet, 3 dias antes). Tomei café da manhã com a Jú e o Gustavo (a Raquel e o Fernando já tinham ido embora outro dia) e me aventurei a pé até o aeroporto, e não me arrependi. Deu 1h15 de caminhada rápida, clima bom e sem muitas elevações. O aeroporto é bem pequeninho, mas aconchegante. Em 3h de voo estava de volta ao clima pampeano (o mesmo do RS, do qual não possuia nenhuma saudade!), na bela Buenos Aires. Como estava financeiramente debilitado (e como!) resmunguei muito ao saber que o metrô era longe do aeroporto. Peguei um taxi (acredito que era $15) até a estação mais próxima e fui até a estação perto da casa rosada. Era feriado e estava apenas com pesos chilenos (nunca faça isso!), então tive dificuldade de trocar (na Rua Florida) e ainda consegui péssima cotação (saudade da lojinha da rodô de Bariloche!). Comprei a passagem de ônibus na estação rodoviária para Passo de Los Libres ($420) e dei uma volta na praça onde fica a Casa Rosada e no Obelisco para tirar ao menos as fotos clássicas (tudo via metrô). Exausto, dei uma cochilada ali no chão daquela praça mesmo, sob os olhares curiosos dos turistas (a maioria brasileiro). Acho que meu ônibus partiu às 8h e chegou às 7h do outro dia em Libres. ps.: O metrô é muito bom, dividido em 4 linhas (cada uma tem uma cor), custa $3,50 e super bem sinalizado. 03/03/2014 – PASSO DE LOS LIBRES/URUGUAIANA Em Libres, peguei um busão da rodô até a fronteira, sob orientação de uma velhinha simpática, e fiz a travessia alfandegária. A fronteira é delimitada pelo Rio da Prata e você só pode ultrapassar a fronteira de carro. Péssima notícia, mendiguei carona com um taxista pelo resto de pesos argentinos que tinha na carteira e ele me deixou no centro. Chegando lá, mais uma péssima notícia: era feriado de Carnaval e as casas de câmbio estavam fechadas. Detalhe: só tinha pesos chilenos. Bati perna para trocar, mas não consegui sequer uma cotação mediana com os lojistas e taxistas, então decidi limpar meu Travel Money. Caminhei até a rodô (6 ou 7 quadras) e comprei passagem para às 13h30, destino Santa Maria (minha cidade!). Tentei dormir nos bancos da rodô mas fui impedido pelo vigilante (fica a dica!). Cheguei em Santa Maria pelas 19h, onde fui recebido pela amigona Juliana, então fomos direto fazer um assado bem gaúcho, porque não podia mais nem pensar em Pollo com Papas Fritas!!! E assim terminou a Trip. Cheguei cansado, semianêmico e pobre, mas tão cheio de histórias, que me sinto até chato quando me pedem para contar o itinerário. Conheci muita gente, fiz boas amizades e percebi o quanto é bom viajar sem reservar nada, descobrir as atrações na hora, bastando ter boa-vontade e disposição. Que a gente se desanima em um dia, mas logo depois encontra atrações para se animar. Que as outras pessoas, principalmente outros mochileiros, são quase sempre muito simpáticos e te agregam muito em uma conversa de bar. Aos que se estão se empolgado a fazer viagem parecida, sugiro enfatizar a região dos lagos argentinos e chilenos, assim como a Bolívia, país barato e cheio de atrações, o que para muitos é desconhecido. Espero que tenha informado e animado ao menos alguns de vocês! Fica aquela dica de quando te disserem que você é louco de fazer uma viagem dessas, você se sinta mais animado e depois mostre as fotos, que esta pessoa com certeza vai querer fazer também! As fotos eu postei no Facebook. Quem tiver interesse é só solicitar que mando o link e adiciono. Citar
Membros rafadapt Postado Abril 10, 2014 Membros Postado Abril 10, 2014 Opa, muito maneira a viagem... obrigado por compartilhar! Quem me indicou a leitura foi o Thiago, que você conheceu em Cusco. Eu queria muito ver a fotos... Manda facebook por favor! Citar
Membros GuigsSM Postado Abril 19, 2014 Autor Membros Postado Abril 19, 2014 dae rafadapt! o link das fotos é esse... me adiciona la https://www.facebook.com/profile.php?id=100002137753814&sk=photos&collection_token=100002137753814%3A2305272732%3A69&set=a.598621690219084.100002137753814&type=3 abraçO! Citar
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