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Arquivo Perguntas e respostas repetidas - Israel


MauroBrandão

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No último domingo cheguei de volta de minha viagem para Israel, Egito e um pouco Jordânia e chegou a hora de retribuir ao mochileiros .com por todas as informações prestadas aqui.

 

Viajei com minha esposa e inicialmente esclareço que não somos exatamente mochileiros. Temos cerca de trinta e poucos anos e nossa época de alberques já passou e hoje optamos em nossas viagens por hotéis baratos e vôos ou aluguel de carros em substituição a longas viagens de ônibus (o que pode ter preços bem razoáveis, a exemplo do que ocorreu nesta viagem).

 

Desculpem o post longo, minha intenção é só ajudar aos demais. É tanta informação que com certeza vai faltar muita coisa aqui no post. Qualquer coisa, perguntem. Essa deve ter sido a viagem mais interessante que fizemos e é muito bom conhecer esses países, recomendo muitíssimo. São culturas muito diferentes e a melhor forma de aproveitar é ir na raça mesmo, nada de pacote turístico onde vc fica sendo levado de um lado para o outro como se estivesse em um rebanho de vacas. Acreditem: não é necessário ir em excursões! É tranqüilo ir em casal ou em grupo de amigos, sem problemas. É só desenrolar bem o inglês e pesquisar tudo antes que vc estará safo. Leve sua carteira de estudante internacional se tiver uma. Será muito útil, principalmente no Egito, onde vc pagará meia em todas entradas de museus, locais históricos, pirâmides, etc. Apesar de quase tudo hoje poder ser pago por cartão de crédito, leve alguns dólares, pois vários tours só aceitam cash. E em alguns pagamentos de hotel é cobrada um porcentagem a mais se o pagemento for no cartão.

 

Nossa viagem não foi religiosa, foi um pouco mais voltada para aspectos históricos e diversão. Vou contar o que considero útil, citando os preços que lembrar. Inicialmente, segue um resumo:

- VALOR: pouco menos de 6000,00 reais por pessoa, tudo incluído: todas as passagens aéreas (saindo de Fortaleza), hotéis, ingressos, comida, aluguel de carro, tours, taxis, compras (presentes para familiares e outros pessoais - lembracinhas), vistos, deslocamentos, etc. (seria R$ 3400 excluindo a passagem aérea internacional)

- DURAÇÃO: 16 dias total – 12 dias úteis completos (2 dias para viagem de ida e 2 dias para viagem de volta).

- LOCAIS VISITADOS: Jerusalém, Belém, Jericó, Ein Gedi, Massada, Ein Bokek, Eilat/Aquaba, Petra, Dahab, Luxor (edfu e kom ombo), Cairo (giza, saqquara e mênphis).

 

Compramos passagem de ida do Brasil para tel aviv e retorno saindo de Cairo para o Brasil. A idéia era seguir de alguma forma para o sul em Israel e cruzar a fronteira em eilat/taba para o Egito. No Egito a gente queria ir para Luxor e Cairo, então compramos duas passagens da EgyptAir: de sharm El sheikh para luxor e de luxor para o Cairo. Nós ponderamos que sharm el sheikh era próximo de taba e que poderíamos ir de ônibus ou taxi e aproveitar para parar em dahab para mergulhar e foi o que acabamos por fazer e foi show de bola. Os vôos da egyptair são extremamente baratos se vc comprar com antecedência (acho que fica melhor ainda se vc escolher no site seu país como Egito). O vôo de luxor para o cairo saiu por 258 EGP por pessoa (~86 reais), incluindo taxas, mais barato que o tal trem noturno tão falado. De sharm El sheikh para luxor pagamos um pouco mais, 190 reais. Como íamos entrar no Egito por terra, pedimos o visto do Egito previamente, ainda aqui no Brasil (não dão o visto do Egito na fronteira de taba, é preciso tê-lo antes). Não é necessário ir a SP ou Brasília, pode ser feito via sedex. Também é possível pedir o visto do Egito em Eilat, mas aí vc tem que ter o tempo lá durante a viagem para ir ao consulado do Egito em Eilat e entregar o pedido pela manhã e depois ir pegar à tarde. Fazendo aqui no Brasil é bem mais caro (acho que foi 80 reais + sedex), mas vc sai garantido. Fizemos então a reserva dos hotéis em Jerusalém (3 noites – Jerusalém tower, 80 usd/noite), luxor (2 noites,iberotel 60 usd/noite) e Cairo (3 noites – city view 60 usd/noite), e deixamos o resto todo em aberto.

 

- VIAGEM:

 

Seguimos então para Israel em vôo da alitália de SP para Jerusalém (pouco menos de 2600,00 reais por pessoa, incluindo taxas – dá para ir por mais barato, mas era a data que gente queria e cada dia era precisoso). Havia uma conexão rapidíssima em Milão. Apesar de nosso medo, por haver apenas 1 hora entre os vôos, não perdemos o vôo seguinte, houve até uma certa tranqüilidade. Parece que não é comum perder essa conexão, pois você não tem que fazer imigração em Milão, somente em Israel mesmo, então é basicamente só trocar de avião (passando é claro pela segurança, que é a única coisa que toma certo tempo).

 

Chegando em israel, no aeroporto de tel aviv, não tivemos qualquer problema para entrar no país. Nos perguntaram apenas onde íamos ficar. Respondi que ficaríamos em um hotel em Jerusalém e foi só isso. Aliás, em toda nossa viagem nosso passaporte brasileiro, modelo antigo, foi tranqüilo, passamos em todas as fronteiras sem problema nenhum.

 

Do aeroporto para Jerusalém a melhor opção é um sherut (uma VAN, ou como os mais chiques explicam: taxi compartilhado). O preço era de 50 shekels por pessoa e a viagem dura uns 40-50 minutos. Já tivemos nossa primeira experiência com os árabes. Faltava apenas um lugar para o sherut ficar completo e o motorista se recusava a sair até que chegasse mais uma pessoa. Ele disse que sairia naquele momento faltando um, mas somente se nós pagássemos 60 shekels cada. Apesar de eu ter sido contra, todo o resto da van foi favorável e para não ser o chato topei (até hoje não entendi... afinal uma pessoa a mais seriam 50 shekels a mais para o motorista, enquanto que 10 shekels a mais por pessoas seriam uns 100 shekels a mais! Era melhor termos "comprado" a vaga restante, afff...).

 

Enfim... Em Jerusalém ficamos 3 noites. O hotel custou 80 dolares por noite, o que achei caro. Nos próprios hotéis vc vai encontrar todo tipo de tour que quiser, não precisa programar nada antes. Há várias empresas que fazem os tours e eles parecem ser padronizados. Confira o site da egged: (http://www.egged.co.il). Para ter uma idéia como é tudo igual, você pode contratar um tour e no dia seguinte ser levado para o ônibus de outra empresa, como aconteceu conosco. Contratamos um tour de ½ dia por Jerusalém pela bem harim e acabamos na egged. Esse tour é bem clássico, mas achei caro. O tour custa 42 dolares, é meio que tabelado. Vc é levado para o monte das oliveiras para uma vista sobre Jerusalém e depois vc caminha dentro da cidade com um guia (entrando pelo zion gate e terminando na igreja da natividade ou próximo do jaffa gate, dependendo do guia). Foi bom porque havíamos acabado de chegar e estávamos meio perdidos, foi uma boa introdução. Mas minha dica é a seguinte: vc pode simplesmente comparecer ao jaffa gate pela manhã, que às 11h sai um tour gratuito que dura 4hs (vc paga o que vc achar que o guia merece – pesquisem os dias em que há esse tour). Depois quando quiser vc pode pegar um taxi ou ir a pé até o monte das oliveiras e ver o visual de lá, leve seu guia e leia lá.. oras, dá no mesmo.

 

Depois do tour de ½ dia, tínhamos programado o tour dos túneis do muro das lamentações. É interessantíssimo, mas saiba que vc tem que reservar com antecedência. Eles recomendam 2 meses, mas nós conseguimos reservar 2 dias antes, graças à baixa estação. Para fazer reserva, ver esse site: http://english.thekotel.org/. A entrada é lá mesmo na área do muro.

 

No dia seguinte fomos em lugares imperdíveis onde tour não nos levou. Fomos de taxi ao jardim das oliveiras/igreja da virgem Maria e depois fomos para Jerusalém onde pudemos subir no pátio da mesquita em jerusalém. Verifiquem os horários para subir no pátio, é um lugar super exclusivo, os tours não vão lá pq os guias israelenses não podem entrar na área, que é dos muçulmanos. É gratuito e a entrada é por uma rampa na área do muro das lamentações.

 

À tarde fomos a Belém. É uma experiência forte, pois Belém está cercada por um muro e há um checkpoint bem hard. Pegamos um taxi de Jerusalém para o checkpoint (50 shekels), atravessamos a pé (sem estresse nenhum, apesar da sensação de estar entrando em um presídio) e pegamos um taxi do outro lado, onde havia uma frota de taxistas ávidos por serviço. Na negociação mais acirrada de toda a viagem, pagamos 20 shekels para ir até a igreja da natividade e conseguimos nos esquivar das ofertas para ver outras coisas (os taxistas se oferecem como guias). Retornamos a pé ao checkpoint (3km, acho – guiados pelo GPS de meu celular) passando pelo centro de Belém. Foi muito maluco andar ali por dentro da palestina. Aqui eu recomendo às mulheres a não ir de short ou bermuda e usar roupa mais discreta, caso contrário o pessoal lá vai olhar, apontar, tirar foto, lhe dar congratulações, etc (o mesmo se aplica a alguns locais do Egito). Na volta, passamos no checkpoint de novo, aquele medo, mas tudo tranqüilo, uma jovem de uns 17 anos nem olhou direito pra nossa cara. Nessas horas vc vai agradecer por ter passaporte brasileiro. Havia uma mulher palestina querendo passar e parece que já estava lá há tempos... Depois pagamos 40 shekels para ir do checkpoint para o museu dos manuscritos do mar morto e foi isso pelo dia.

 

Parece que há um esquema de alguns taxis que podem entrar diretamente em Belém e que dão uma volta de forma a não passar pelo checkpoint citado, apenas por uma conferência na estrada. Os mais cautelosos podem fazer isso, mas vão pagar bem mais pelo passeio.

 

No dia seguinte, fomos à cidade de Davi, uma escavação ao lado da cidade velha Jerusalém (dá para ir a pé do dung gate). Levar lanterna e tênis a ser molhado, pois a água vai na cintura (também pode ser necessário reservar com antecedência). Logo após, acabamos por aceitar uma proposta de um taxista para nos levar a Jericó. Jericó é próximo de Jerusalém e dá para ir e voltar em uma tarde ou uma manhã. Apesar de ser palestina, não há muro nem checkpoint rígido como em Belém. O taxista fez às vezes de guia e nos levou a alguns pontos. O mais interessante é o monte das tentações, onde vc pode subir de teleférico para um mosteiro que fica no monte e ter uma vista de Jericó (não haverá garantias de que o mosteiro estará aberto). Pagamos 400 shekels para o taxista, o que foi caro. Acho que dá para fazer por menos. No taxímetro, de jerusalém para o ponto de teleférico em Jericó, acho que dá 130 shekels (claro que tem ainda a volta e o tempo da pessoa, que vai ficar esperando). O teleférico sai por 50 shekels por pessoa. Se vc vai estar de carro alugado, pode tentar ir de carro mesmo de Jerusalém para Jericó. O risco é seu, mas acho que não teria problema. No pior caso, se não deixarem seu carro passar, vc deixa o carro na entrada e pega um taxi até o teleférico. As empresas internacionais de aluguel de carro não permitem que o carro entre na palestina, mas vc pode ir sem medo para o mar morto ou eilat, pois elas permitem que vc dirija nessas rodovias, que estão todas sobre controle de Israel.

 

O aluguel de carros é bem em conta e é fácil dirigir nas estradas de Israel. E foi isso que fizemos no dia seguinte. Pegamos um carro por três dias, para pegar em jerusalém e devolver em Eilat. A carteira do Brasil é aceita lá. O combustível é caro, mas nada demais, uns 3 reais por litro. Se vc vai para Eilat, como nós fomos, deixe para abastecer lá, pois é tax free e sai mais barato. Ficando com o carro por três dias vc nem paga taxa por devolvê-lo em Eilat. O total pelos 3 dias foi de 105 dolares, na sixt, incluindo seguro. Pegamos então o carrango automático e saímos para a igreja de S.J. Batista e depois para o museu do holocausto. Dirigir dentro da cidade não é tão simples, mas a tecnologia está aí para isso. Carreguei o mapa de Israel no igo 8 do meu celular e com isso a gente nunca se perdia. Dobre a esquerda, dobre a direita, etc.. e logo estávamos onde queríamos. No mesmo dia, seguimos para Ein Gedi. No caminho vc passa pela casa do bom samaritano e pelo ponto zero (nível do mar). Em cada um dos locais vale uma parada rápida. Ambos são gratuitos.

 

 

Recomendo o carro para quem queira fazer o passeio para o mar morto e massada. Você vai fazer seu próprio horário e dependendo do número de pessoas vai ficar mais barato. Você ainda poderá escolher se quer ir em ein bokek ou ein gedi.

 

Continuando... Em Ein Gedi fomos tomar banho no mar morto. Indescritível. A água não estava muito fria não, mesmo tratando-se de fevereiro. Há toda a estrutura no local: banheiros, chuveiros, etc. Não há tickets nem nada, é como uma praia mesmo: chegou, banhou-se e pronto. O que você pode gastar é apenas para usar o banheiro para tomar um banho e se trocar. Aqui vale definitivamente se melar de lama. Vc pode comprar a lama na loja ou vc pode fazer como nós, e seguir outros turistas pobretões: pular uma cerca, ignorar o “caution” e andar um pouco na margem até chegar a uns buracos cheios de lama na beira da praia (free mud!!!).

 

Ein Gedi não é uma cidade, o que eu só descobrimos chegando lá. Só encontramos no local um hostel e mais um ou dois hotéis. Acabamos ficando no hostel, que aparentemente é um ponto de parada para outros turistas com carros alugados que estão a caminho do sul ou vice versa. Esse local é um hostel só no nome: o preço é alto (340 shekels pelo casal, mais do que pagamos no hotel em Jerusalém) e vc fica em quarto de casal mesmo, com sua patroa/namorada. À noite fomos na catina da praia, que era 24h, e descobrimos que muita gente dorme ali em barracas (tipo camping), o que pareceu bem legal e é uma opção para quem quer economizar.

 

Dia seguinte seguimos viagem parando em Massada. Lá vc pode subir a pé (caminho da serpente) ou de teleférico. A pé é mais barato, mas vc vai levar cerca de 1 hora e vai chegar todo suado. Também há a opção de fazer apenas um trecho de teleférico. Como chegamos já um pouco mais tarde que o planejado, fizemos tudo de teleférico (80 shekels cada pessoa, se não me engano). Vai ter um monte de grupos lá em cima com guias e tal, mas vc não vai estar perdendo nada.. é só ler bem o folder e perguntar mesmo ao povo o que são as coisas. Caso queria, vc pode também pegar um audioguide antes de subir.

 

Depois prosseguimos viagem. Próxima parada foi ein bokek. Definitivamente, vale a pena. É uma experiência de mar morto bem diferente de ein gedi. Aqui há vários grandes resorts e a praia é linda, muito show.. sal para todo lado. Agora em fevereiro o termômetro da praia marcava 30 graus.

 

Depois da tarde em ein bokek, concluímos o trajeto em eilat. Além de um pequeno passeio pelo centro à noite, não fizemos mais nada em eilat, apenas reservar um daytour para petra e dormir. Teríamos ido ao aquário se houvesse tempo, ou talvez nadar com os golfinhos, mas optamos por petra, afinal aquários e golfinhos podemos ver em outros locais. O passeio para petra, saindo de eilat, está sendo bem taxado com impostos por parte da Jordânia. Então vc vai ter que pagar taxas que totalizam 49 usd para atravessar a fronteira de eilat->aquaba e retornar no mesmo dia. O tour saiu por 145 usd por pessoa. Optamos pelo tour somente pela segurança maior, por estarmos atravessando a fronteira com a Jordânia e para conseguirmos fazer tudo em um único dia sem se perder muito. Eu recomendaria para os aventureiros para não irem de tour. Achei o valor caro e acho que não se perde nada fazendo-se o seguinte: pegar um taxi até a fronteira, atravessar por conta própria e pegar um taxi do outro lado que lhe leve até petra. Lá em petra vc não perde muito estando sem guia e fica com seu tempo mais flexível. Esse procedimento é vantajoso principalmente se forem 4 pessoas, assim fica bem mais barato do que pagando cerca de 150 usd por pessoa por um tour. Para quem não entendeu nada: petra fica na Jordânia e a cerca de 200km de eilat. O tour lhe leva do seu hotel em eilat (saindo umas 7h30) até a fronteira, lhe ajuda a atravessar, paga as taxas pra vc, lhe pega do outro lado e lhe leva para petra. Chega em petra umas 11h30. Fica lá até umas 15h30. Depois levam todo mundo para um restaurante para o almoço (incluído) e depois vc segue todo o trajeto de volta até seu hotel. Se vc for por conta própria fique atento ao horário em que a fronteira está aberta (acho que é de 8 as 20h).

 

Dia seguinte saímos do hotel de eilat, devolvemos o carro (uns 90 reais de combustível no total) e seguimos de taxi para a fronteira. O taxi dá uns 30 shekels. Atravessamos a pé mesmo, sem problemas nenhum. Vc tem que pagar 98.50 shekels para sair de Israel por ali. Pode pagar até com cartão. Por incrível que pareça fomos atendidos pela mesma garota que nos atendeu no dia anterior na fronteira para a Jordânia. Foi ela que nos reconheceu e comentou. Todos as pessoas que você vai encontrar em fronteiras em Israel e em checkpoints são jovens de uns 17-18 anos que estão cumprindo serviço militar obrigatório, são muito chapas. Às vezes você vai vê-los nas ruas namorando e fardados, ostentado fuzil, pistola, etc. O mesmo vai acontecer em lojas, restaurantes, etc.

 

Na entrada no Egito em taba, nenhum problema com o visto do em Brasília. Andando poucos metros, achamos várias vans que se ofereceram para nos levar a dahab. Há um ônibus também. O primeiro sai as 09h, mas já havíamos perdido (o ônibus custava cerca de 30-45 egp, se lembro bem – o próximo acho que saía às 13h30). Acertamos com uma van para nos levar por 240 egp (~80 reais). O sujeito era uma figuraça e não falava inglês, mas nos levou certinho. Acertamos até no dia seguinte para um amigo dele nos levar de Dahab para o aeroporto de sharm el sheikh por 150 egp. Para sair de taba (ou seja, entrar no Egito de fato) vc tem que pagar acho que 90 egp. Leve em cash, em pounds egípcios, porque isso é pago no meio da estrada para um policial.

 

Em dahab pagamos 150 egp por uma pousada bem rudimentar (shekh salem house), mas com bom atedimento e de frente para o mar, estilo beduíno.Se não tivéssemos ido em Dahab teríamos ficado com uma imagem bem incompleta do Egito. Um dos pontos altos da viagem foi o mergulho no mar vermelho. É fenomenal. Vc não precisa saber mergulhar de tubo, pode ir snorkel mesmo, como nós fizemos. Alguns poucos passos da margem vc mergulha e entra em outro mundo. Em uma tarde conseguimos fazer dois mergulhos. Obviamente que não precisa levar equipamento, vc aluga lá mesmo, por cerca de 3 a 5 reais (snorkel e pé de pato). Mesmo em fevereiro a temperatura da água não estava de todo ruim, deu pra agüentar. Talvez tenha que pegar um táxi se quiser ir no blue hole (15 min) ou outro local mais longe. Caso queira pode mergulhar ali mesmo na cidade, no lighthouse.

 

Fomos então ao aeroporto de sharm el sheikh e pegamos o vôo para luxor. Há várias pequenas barreiras nas estradas egípcias, como que postos policiais, então planeje seus deslocamentos por terra com certa prudência. A mudança de Israel para o Egito é radical. No Egito as coisas são mais baratas, o povo é mais pobre e tudo é bem mais desorganizado. Vc vai achar o Brasil uma maravilha depois de visitar o Egito. Começamos a perceber isso em Luxor e depois principalmente no Cairo.

 

No Egito vc terá que negociar com cada taxista, por conta disso coloco aqui os valores que lembrar. Em luxor, para ir do aeroporto para o hotel no centro, pagamos 25 egp, depois de pechinchar muitÍssimo. Fizemos mais por diversão, mas perdemos um tempo e depois acabamos por ter algum estresse. Vc vai fácil por 35 ou 40 egp.

 

O iberotel em luxor foi uma pechincha: 60 usd, por dia, de frente para o Nilo, com piscina flutuante no rio, café da manhã sensacional e os funcionários querendo lhe agradar o máximo possível. Recomendo. O café era tão bom que não precisávamos de almoço. Como os demais turistas falidos, preparávamos sanduíches no café da manhã e levávamos na mochila para as caminhadas.

 

Em Luxor você não chama o táxi, ele que lhe chama. Todo táxi que passar a seu lado vai diminuir a velocidade e o motorista vai olhar pra você e buzinar: taxi, taxi, need taxi? Mas nem sempre o táxi é necessário. Trajetos curtos, como ir para o templo de karnak, por exemplo, pode ser mais barato e agradável de charrete mesmo (10 egp para o casal =~ 3 reais).

 

No mesmo dia que chegamos fomos a pé ao templo de luxor. O ticket acho que foi 80 egp por pessoa (40 meia). Em seguida fomos ao museu de luxor e ao museu da mumificação (que achei furada – o museu é praticamente só uma sala). No templo de luxor, assim como no resto do Egito, prepare-se para o seguinte: pessoas e guardas (armados) vão lhe chamar e lhe apontar algum detalhe de uma parede ou de uma escultura e vão pegar sua máquina e vão querer bater sua foto. Depois vão lhe pedir dinheiro. Nós não demos dinheiro e nem conversa para ninguém e não houve problemas. Estávamos sendo tão grossos que em certo momento até ponderei em ser mais educado um pouco, para evitar problemas, sei lá... afinal estávamos em outro país. Mas em geral os egípcios que querem se aproveitar dos turistas só entendem bem que vc não quer alguma coisa quando vc é bem incisivo. De qualquer forma, fique atento pois tem muitos malas e o assédio pode até se tornar amedrontador em algumas situações, dependendo do seu perfil. Minha impressão é de que eles não são violentos e eu assim me sentia bem seguro e mandava ver, mesmo estando em casal e às vezes “contra” 4 ou 5 malas que querem lhe extorquir. Eu dizia: não, não tem dinheiro para vocês, o valor combinado foi só esse, etc, caiam fora, etc.

 

No dia seguinte fomos ao vale dos reis e ao vale das rainhas. Se seu hotel é no centro (acho q todos são), vc pode seguir facilmente até o rio e pegar um barco para atravessar. Ir de taxi do lado leste é furada, pq eles vão ter que ir até a ponte que fica acho que a 8km do centro. O melhor é atravessar e pegar taxi do outro lado. O ferry custa 1egp por pessoa para os turistas. Vc pode ir com um outro barco qualquer pagando uns 5 egp (é fácil, é só chegar perto do rio com cara de turista um monte de gente vem lhe oferecendo barco). Nós aceitamos um desses e pagamos 5 egp, mas se prepare para ser aliciado durante toda a travessia (eles querem lhe oferecer táxis e etc do outro lado). Vc pode fazer logo negócio ou pode esperar chegar do outro lado onde haverá outros muitos taxis que vão querer lhe levar em todo o seu passeio. Um valor razoável é cerca de 100-130 egp, para lhe levar do ferry boat até os pontos e retornar – a depender do seu itinerário. Contratar um táxi ali pode ser uma boa idéia para aproveitar melhor o tempo, eu recomendo. Mas saiba que no vale dos reis os taxis não entram, só lhe levam até a entrada. Lá há um trenzinho e o resto vc faz a pé mesmo, é tudo perto. O ingresso dá direito a três tumbas e custa 80egp (40 meia). O trem custa 4 egp, mas é ridículo, lhe leva por cerca de 100 metros. Pergunte aos guias por lá em quais tumbas entrar, quais são mais interessantes . As tumbas de tutankamon e uma outra (ramyses II) são cobradas a parte. Tutankamon custava 100 egp (50 meia). A outra acho que era 50 (25 meia). Os guias dizem não valer a pena entrar nessas, pois tudo foi levado para o museu no Cairo. Aí é vc que decide de acordo com seu orçamento. Em todas as tumbas a pessoa que deveria estar lá prezando pela segurança e controlando os turistas vai na verdade estar querendo lhe mostrar algo para depois pedir dinheiro.

 

Fiquem atentos a isso: não é permitido entrar com câmeras no vale do reis. Os seguranças vão pedir que você deixe sua câmera no ônibus ou no taxi. Foi difícil explicar que nós não tínhamos ônibus, nem taxi nem nada para deixar câmera (tínhamos pegado um taxi só de ida, o que é extremamente não usual). Por fim, após alguma conversa nos deixaram entrar, mas sob a ameaça de tomarem nossa câmera caso a usássemos.

 

Do vale dos reis fomos a pé numa trilha até o palácio de hatshepsut, o que não recomendo para quem não tenha muita disposição. Ninguém faz isso e se você for fazer você vai andar cerca de 40-60 minutos no deserto embaixo de sol forte e, a depender do caminho e dos erros e acertos, vai fazer um hiking que exige bom preparo físico e passar por trechos que podem dar certo medo (embora ache que isso aconteceu porque pegamos um caminho errado). O lado bom é que vc pode chegar em hatshepsut de um jeito que vc já tá lá dentro, nem precisa comprar ingresso... E chegando lá vc vai ver a placa: Don`t climb the mountains!

 

O vale das rainhas é fraco depois de se ter ido ao vale dos reis. Se for fazer os dois juntos, lembre-se que esses locais fecham as 17h. No vale das rainhas vc compra cada ingresso isoladamente. Custam cerca de 10-40 egp cada um. Vc escolhe e vai. Dependendo das tumbas q vc quiser ir, é bem provável que vai ser ruim de ir a pé da bilheteria até o local, por isso minha recomendação inicial do taxi (notar que além do taxi há a opção de bicicleta, cavalo, jumento, etc – a serem alugados próximo ao local de desembarque do ferry).

 

No dia seguinte contratamos uma excursão para os templos de edfu e kom ombo, saindo de luxor. Não é difícil contratar esse tipo de passeio. Lá todo mundo é guia ou tem parente guia. No nosso caso, fomos em uma das agências que ficam na rua na beira do rio, onde andam os turistas. Combinamos 90 usd no total (entradas não incluídas) e fomos somente nós dois em uma van com ar condicionado, acompanhados de guia em espanhol e motorista. Saímos 8h30, 2h de viagem, vimos um templo, 1h30 de viagem, vimos outro templo, 1h30 de viagem de novo e chegamos de volta a luxor, por volta das 18h. Edfu e kom ombo são interessantes, mas são mais ou menos parecidos com os templos de karnak e luxor, então vc pode dispensá-los se não tiver $$ e/ou tempo. O ticket de um deles acho que custava 40egp (20 a meia) e o outro 50 egp (25 a meia).

 

A noite fomos para o tal de light-and-sound show no templo de karnak: 100 egp por pessoa (50egp meia). Eu achei furada total. Não recomendo. Se quiser ir, verifique previamente os horários e os idiomas (o idioma não é tão importante porque há um equipamento para tradução incluído no preço da entrada).

 

Seguimos nesse mesmo dia por volta de meia noite para o Cairo e havíamos acertado de nos pegarem no aeroporto (incluído no preço do hotel), o que ocorreu sem problemas, por isso não sei quanto seria um taxi até o centro. O hotel (city view) não é de luxo nenhum, pelo contrário, mas os funcionários são bem esforçados (na certa esperando boas gorjetas). O café também não é dos melhores, mas o ponto forte é que fica em frente ao tahir square, em frente ao museu egípcio. No dia seguinte fomos então logo ao museu (não lembro quanto custou). Parece que está sempre lotado, principalmente a parte do tesouro de tutankamon, que é o principal do museu. Reserve pelo menos uma 2-3 horas para o museu.

 

Do centro pegamos um taxi para a citadela de saladino, custou 20 egp. Aqui e em vários outros locais do Egito, eles vão querer cobrar a mais caso você tenha câmera. Mas isso só vai ser feito se vc for com sua câmera na mão, ostensivamente. Na entrada, colocávamos a câmera no fundo da mochila ou bolso e passava fácil.

 

Da citadela para o mercado de Khan El kahlili pagamos 10 egp. Como todo mundo sabe, você deve ter muito cuidado com os preços nesse mercado, deve-se pechinchar muito e comparar preços. Cuidado também para não comprar muita mercadoria chinesa. Papiros são todos falsos. Eu também não recomendo objetos supostamente de ouro/prata ou tecidos caros, vc estará correndo grande risco de se arrepender depois. Do mercado de volta para o centro: 15 egp.

 

Enfim.. pirâmides: fechamos com o hotel um transporte para giza, memphis saqquara. Giza é o principal, onde ficam a pirâmides maiores e vc vai querer ficar aqui pelo menos umas 3-4 horas (a depender de seu transporte lá dentro). Saqquara talvez 1 hora ou 2 e Memphis consiste apenas em um museu onde o que há de mais interessante é um estátua de ramyses II bem grande (30 minutos deve ser suficiente). O transporte para esses locais ficou por 150 egp, saindo do hotel e voltando para o hotel, exclusivo para nós e permanecendo o tempo que quiséssemos em cada local. Todos esses locais fecham às 16h (pelo menos no inverno, quando estávamos lá).

 

Nos templos e locais de visitação do Egito, você não vai ver organização nenhuma. Nem pense em audioguide, folders explicativos, mapas, essas coisas são avançadas demais para eles. O que você vai ver é muita falta de informação. Assim é também em Giza. Por isso, acho que é útil esclarecer que em Giza você paga para entrar no vale das pirâmides e paga se quiser entrar de fato dentro de cada pirâmide (paga a parte também para o museu). É somente na entrada principal que você pode comprar todos os tickets. Essa entrada é diferente da entrada secundária na qual os taxistas costumam lhe levar. Se quiser os outros tickets então certifique-se de estar na entrada principal e compre tudo junto ali na bilheteria. Se quiser entrar somente no vale das pirâmides realmente não faz diferença. A entrada do vale custou 40 egp (20 a meia). O ticket para a tumba em quéops custou 100 egp (50 a meia). Na segunda pirâmide (quefren) a entrada foi 50 egp (25 a meia). Os tickets para entrar nas pirâmides são limitados por dia. Se vc chegar um pouco tarde eles podem ter acabado para aquele dia.

 

Dentro do vale das pirâmides há um espaço bem grande. É cansativo ir a pé de um local para o outro. Se vc tiver o tempo e a disposição, tudo bem. Caso contrário, vai haver muitas, muitas, muitas pessoas lhe oferecendo camelos, cavalos, charretes, etc. Aqui é o lugar onde o assédio ao turista vai ser maior. Muita gente se arrepende desses passeios de camelo ou cavalo, porque a pessoa vai negociar um valor com vc e depois vai lhe levar para uma outra pessoa, que de fato é a que faz o passeio com você. No meio do passeio, tudo vai começar a ser cobrado como extra, o que pode dar muita dor de cabeça.

 

O que tem de bom ali é ver cada uma das 3 grandes pirâmides, entrar nelas, ir a o museu, ver a esfinge e ir ao local de vista panorâmica. Tudo isso é um pouco cansativo de se fazer a pé. Uma dica de ouro que eu dou e é a seguinte: se vc quer um pouco mais de conforto e não tem tanto tempo livre e nem quer degladiar por camelos ou cavalos, entre de táxi mesmo. Se vc estiver realmente com um táxi, e não com um carro particular de alguém, vc vai pagar somente 2 egp para seu táxi poder entrar no local (cerca de 70 centavos de real). Lá dentro ele vai poder lhe levar livremente de um local para o outro. Se vc estiver de carro particular, ai vc vai ter que pagar os 2 egp e mais o ingresso do motorista. Só lembre que os caras são malas. Então, se você perguntar pra alguém se o táxi pode entrar e ele disser que não, pense se ele não tem algum interesse em dizer isso. O mesmo se aplica de uma forma geral a outras situações onde vc pede informações no Egito. Se vc tiver tempo livre e quiser andar também não tem problema nenhum, pode fazer tudo a pé mesmo, não é nada demais. É só levar chapéu, protetor solar e em umas 3 ou 4 horas dá para fazer tudo que citei com tranquilidade.

 

Por fim, a viagem encerrando-se e havendo uma manhã livre, acabamos achando que nossa passagem pelas pirâmides foi curta e cheia de contratempos e que as pirâmides mereciam um pouco mais (não tínhamos conseguido entrar nelas e nem tirar muitas fotos). Assim, decidimos retornar para lá. Descemos do hotel e acertamos com o primeiro taxista que passou para nos levar do hotel para as pirâmides e depois de volta para o hotel para pegarmos as malas e dali para o aeroporto. Ele cobrou 160 egp. Fomos e entramos de táxi mesmo, curtimos mais, fizemos um lanche em frente as pirâmides, entramos em todas elas e tomamos enfim rumo ao Brasil, saindo de Giza por volta de 12h30 e chegando no aeroporto acho que as 14h10. No final acabamos pagando 170 egp, simplesmente porque gostamos do serviço e porque o taxista foi prestativo e não ficou pedindo dinheiro (nesse momento já estávamos de saco cheio de pechinhar, desvencilhar-se de vendedores e etc).

 

E foi isso... Deve ter sido a melhor viagem que já fizemos, apesar de já termos viajado bastante por outros países.

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Oi pessoal, preciso de uma informação.

 

Eu comprei minhas passagens para Tel Aviv ida e volta saindo de SP voo direto da El-Al. Sempre tive sonho de conhecer Israel. Eu não curto excursões prontas pois gosto de estar livre em um destino escolhido para eu próprio montar minha programação.

 

Com as leituras sobre Israel na internet, comecei a verificar que a entrada em Tel Aviv pode ser uma tortura, um martírio. Vi relatos de gente que ficou longuíssimas horas sendo interrogada e tecnicamente presa, alguns inclusive deportados. Com isto, fiquei bem preocupado, porque sou homem, na casa dos trinta anos, vou viajar sozinho e pretendo ficar lá exatamente quinze dias. Reservei e paguei apenas as cinco primeiras noites de hotel em Jerusalém e gostaria de, uma vez lá, decidir o que fazer nos outros dias (Golan, Haifa, Petra, Eilat, etc.).

 

Então, a minha principal dúvida é: para evitar problemas na entrada, vocês acham que eu devo já reservar todas as noites em hotel e deixar o cronograma já todo traçado e amarrado? Eu não gostaria de fazer isto, pois queria estar livre para tomar as decisões lá, mas se for o caso de evitar problemas....

 

Agradeço muito a quem colaborar comigo e prometo postar aqui tudo o que acontecer na viagem.

 

Abraços.

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Shalom Jacc,

 

Mais provável que sua imigração comece em São Paulo, já que vai pela El-Al. Só que a gente nunca sabe o que vai acontecer. Realmente é bem demorada o processo de interrogatório. Se você for escolhido, pode se preparar, porque vai durar umas 3 horas. Chegue bem antes para o embarque para não ter problema algum. Não fique preocupo, o processo é muito normal. Acontece com todas as pessoas. É apenas uma questão de segurança.

 

Algumas são presas porque vão fazer algo errado, a gente não sabe o que realmente acontece. Mas não minta. Nunca. Fale tudo o que for fazer. Entre com suas reservas feitas. Leve contigo uma declaração do seu emprego, de que você está de férias e que retornará numa data X para eles terem certeza de que você não vai para ficar por lá e também que você tem vínculo aqui. Não leve objeto que pode parecer até de longe que seja uma arma. Se você sabe bem inglês, fale em inglês, senão nem tente pois pode se enrolar. Espere eles providenciarem um intérprete (pode acreditar, eles sempre dão um jeito), provavelmente será um espanhol. Ai vai te ajudar muito. Na boa, vai despreocupado e seja FELIZ! Para entrar sempre tenha uma reserva para confirmar e dar segurança a eles de que o que você fala é verdade. Eles vão ligar para o hostel, hotel, etc... para confirmar se realmente o que você disse é verdade. Se eles te chamarem para algum lugar reservado e mandar tirar sua roupa, não se assuste, não precisa ficar nervoso, é tudo muito normal, acontece mesmo, mas são poucas pessoas que acontece isso, mas se acontecer contigo, apenas glorifique a Jeova hehehehe

 

Eu fiz algumas reservas, mas não paguei. O hostel que vou ficar não exigiu pagamento. Pretendo fazer os mesmos passeios como você. Só não fiz reserva para Amam. Esterei chegando em Tel Aviv, indo para HAIFA - NAZARE (Golan, etc...) - Amam - Petra - Aqaba - Dahab - Eilat - Jerusalem, etc...

 

Fique na Pazzzzzzzzzzzzzzzz... Abraço!

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Oi Fuccin,

 

muito obrigado pela resposta, espero que tudo transcorra bem. Qual o período que vc vai?

 

Então você me recomenda já ir com todas as reservas prontas, pelo que entendi... Você foi orientado a fazer assim? Você conseguiu fazer reservas sem pagar antecipadamente?

 

A declaração do meu empregador vai ser impossível. Trabalho no serviço público e ninguém lá conseguiria fazer isto em inglês. Vou levar minha identificação funcional.

 

Ir a Israel como eu disse é um sonho, mas to com um medo terrível de isto virar um pesadelo...

 

Grande abraço.

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Oi Jacc,

 

O perído de minha viagem são 38 dias. Começando dia 31/3 e retornando dia 8/05. Eu recomendo sim, mesmo que você apenas reserve. Eu fiz muita pesquisa. Meu planejamento começou bem antes, praticamente 10 meses antes. E fui dimensionando datas, criando itinerário, até que quando chegava o período certo de executar determinadas tarefas, eu fui dando prioridade.

 

Para questão das reservas, fui buscando informações de hostel, e quando eu encontrava, procurava e-mail de contato e envia um e-mail dizendo o período que eu gostaria de me hospedar e o mesmo me retornava que se era possível ou não, e quando era, eles executava minha reserva, sendo assim não pagava nenhum centavo. Claro que existem aqueles que tinha que dar uma entrada, como um hostel em Paris que vou ficar que não aceita reserva por e-mail, apenas pela internet, então eu não tive outra alternativa. Era foi o único que tive que pagar (dar uma entrada para garantir a reserva).

 

Quando a declaração, eu sugiro que você faça mesmo assim. Eu também sou do serviço público e mesmo que eles não façam em inglês, estarei levando caso me peçam alguma comprovação de residência fixa, estabilidade, etc.. Aqui no Brasil.

 

Olha, não pode ficar com esse medo. Não é assim também como todos dizem. Só não mentir. Seja correto e prudente. Tem um exemplo aqui do Mike Weiss, parceirão... Ele passou por Israel, e pior, antes de chegar em Israel ele estava em países mulçumanos que são inimigos de Israel. Ele passou 7 horas sendo interrogado na fronteira, mas ele conseguiu entrar.

 

Leve algum suvenir do Brasil para amenizar a situação pelo menos rsrsrs... Mas faça a viagem, deixe o medo de lada, okay? Vai ser uma experiência fantástica!

 

Aproveite!!!

 

Fábio

Oi Fuccin,

 

muito obrigado pela resposta, espero que tudo transcorra bem. Qual o período que vc vai?

 

Então você me recomenda já ir com todas as reservas prontas, pelo que entendi... Você foi orientado a fazer assim? Você conseguiu fazer reservas sem pagar antecipadamente?

 

A declaração do meu empregador vai ser impossível. Trabalho no serviço público e ninguém lá conseguiria fazer isto em inglês. Vou levar minha identificação funcional.

 

Ir a Israel como eu disse é um sonho, mas to com um medo terrível de isto virar um pesadelo...

 

Grande abraço.

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Oi Jacc,

 

Só a titulo de informação, como citei lá em cima, eu e minha esposa entramos sem problema nenhum agora em fevereiro. Olharam o passaporte, perguntaram para onde íamos, falei que era para jerusalém, e foi só isso. Fiquei observando na fila e no vôo havia vários brasileiros, casais, pessoas sozinhas, de todos os tipos. Todo mundo passou batido. Aliás, todo o vôo passou batido, só vi um gringo que enganchou um pouco, não sei quanto tempo, pq não fiquei esperando.

 

Detalhe, eu também não tinha todos os hotéis reservados e também fiquei com um pouco de medo pelo que as pessoas falam e pelo que você vê na TV. Mas oq ue você vai ver lá é um aeroporto supermoderno, show de bola. E quem vai fazer sua imigração é um pessoa jovem, de uns 17 ou 18 anos, que está prestando serviço militar obrigatório. Se você é brasileiro, não entrou em outros países problemáticos, não tem nada a dever, a maior probabilidade é que não vai ter problema nenhum. Mas note que no momento houve um aumento dos conflitos com os palestinos, então o nível de alerta foi aumentado (outro dia estava no máximo), o que pode ter mudado os procedimentos deles, mas mesmo assim ainda acho que o passaporte brasileiro é um abridor de portas... (a gente não fede nem cheira, diferente de americandos, muçulmanos, etc - e há muitos, muitos, muitos turistas brasileiros que vão em tours e eles nunca tiveram problemas com os brasileiros).

 

 

Oi pessoal, preciso de uma informação.

 

Eu comprei minhas passagens para Tel Aviv ida e volta saindo de SP voo direto da El-Al. Sempre tive sonho de conhecer Israel. Eu não curto excursões prontas pois gosto de estar livre em um destino escolhido para eu próprio montar minha programação.

 

Com as leituras sobre Israel na internet, comecei a verificar que a entrada em Tel Aviv pode ser uma tortura, um martírio. Vi relatos de gente que ficou longuíssimas horas sendo interrogada e tecnicamente presa, alguns inclusive deportados. Com isto, fiquei bem preocupado, porque sou homem, na casa dos trinta anos, vou viajar sozinho e pretendo ficar lá exatamente quinze dias. Reservei e paguei apenas as cinco primeiras noites de hotel em Jerusalém e gostaria de, uma vez lá, decidir o que fazer nos outros dias (Golan, Haifa, Petra, Eilat, etc.).

 

Então, a minha principal dúvida é: para evitar problemas na entrada, vocês acham que eu devo já reservar todas as noites em hotel e deixar o cronograma já todo traçado e amarrado? Eu não gostaria de fazer isto, pois queria estar livre para tomar as decisões lá, mas se for o caso de evitar problemas....

 

Agradeço muito a quem colaborar comigo e prometo postar aqui tudo o que acontecer na viagem.

 

Abraços.

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Idmelo,

 

sem querer abusar da sua colaboração, que já foi imensa com um completíssimo post acima, eu gostaria de lhe perguntar se com a CNH, pura e simples, sem permissão internacional para dirigir, você conseguiu alugar o veículo na sixt?

 

Além disto, este programa do GPS você comprou no Brasil mesmo para andar lá?

 

Abraços

 

Jacc

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Idmelo,

 

sem querer abusar da sua colaboração, que já foi imensa com um completíssimo post acima, eu gostaria de lhe perguntar se com a CNH, pura e simples, sem permissão internacional para dirigir, você conseguiu alugar o veículo na sixt?

 

Além disto, este programa do GPS você comprou no Brasil mesmo para andar lá?

 

Abraços

 

Jacc

 

O programa que usei foi o IGO8, mas há outros. Se brincar vc encontrar por aí na internet os mapas de lá para o IGO8.

 

A carteira internacional não é necessária, basta a CNH brasileira mesmo. Pelo menos comigo foi assim. Não só na sixt, mas em todas as outras q fiz cotações eles aceitam a CNH brasileira sim. Aparentemente o brasil fez um acordo internacional e a CNH brasileira está válida em um série de países, incluindo Israel.

 

O importante para eles é na hora de alugar é conseguir ler os campos, seu nome a validade e etc.

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