Membros de Honra LEO_THC Postado Maio 7, 2009 Membros de Honra Postado Maio 7, 2009 Aventureiros fazem expedição de 7 mil km pelo interior brasileiro Percurso terá 2 mil km de balsa de Porto Velho até Belém. FONTE: Globo Amazônia, em São Paulo A idéia original do empresário Ataídes Maeda, de 59 anos, era enfrentar 7000 km de estradas no interior do Brasil em uma caminhonete 1969. Em um percurso inusitado, ele partiria de São Paulo, passaria por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Pegaria uma balsa pelo Rio Madeira e iria até Manaus, navegando depois para Belém. Novamente de carro, desceria pelo Tocantins, Goiás, Minas Gerais e voltaria para São Paulo. A prudência o fez abandonar a vontade de encarar o carro velho, mas não o caminho. Ele arrumou um companheiro de viagem e, no último sábado (2), dirigindo uma caminhonete Fiat Strada, deixou a cidade em direção à maior floresta tropical do mundo. saiba mais Christiane Torloni propõe vigília pela Amazônia no Senado Confira lista de obras sobre a Amazônia disponíveis gratuitamente na internet Somadas, grilagens no Pará equivalem à área total do estado, conclui estudo Ribeirinhos vivem sobre as águas em Santarém, no Pará Expedição encontra 'mata atlântica' em ilha da Amazônia Mercados da Amazônia vendem olhos de boto e entregam órgãos de porco Menino brinca com caminhõezinhos de toras em cidade de madeireiras ilegais Rodovia no 'coração' da Amazônia não trará danos ambientais, promete ministro Maeda e o especialista em tecnologia Marcos Bonas, 32, chegaram a Porto Velho na tarde da última terça-feira (5). Apesar de terem flagrado rios cristalinos e belas paisagens nas estradas empoeiradas do norte de Mato Grosso, eles se impressionaram com a degradação na paisagem de Rondônia, onde predominam criações de gado. “A gente viu alguns saguis na estrada, mas de floresta, a paisagem está parecida com o interior de São Paulo”, relata Bonas. “As pessoas comentam, no caminho, que na época em que foram para lá as terras eram de graça. Dizem que se compravam áreas muito grandes com ‘uma caixa de pinga’. Assim que o governo federal quis legalizar, todo mundo correu e limpou [desmatou] a área para fixar a posse”, completa Maeda. Logo que entraram em Mato Grosso, os aventureiros começaram a ouvir motosserras por todos os cantos. “Vimos muito caminhão de madeira vindo para São Paulo. No sentido contrário, os caminhões-cegonha levavam caminhonetes”, conta Bonas. Um dos locais mais preservados que os viajantes passaram até agora são as reservas indígenas do nordeste de Mato Grosso. “Tem muita cachoeira e corredeira, tudo muito bonito”, descreve Bonas, que pagou R$ 20,00 de pedágio para poder passar por uma estrada de terra que cruzava a reserva. De balsa De porto velho, Maeda e Bonas pretendem navegar por cerca de 2 mil quilômetros com a picape, passando por Manaus e depois Belém, onde pegarão a estrada novamente. O final da viagem está previsto para 26 de maio. Toda a aventura pode ser acompanhada pelo site oficial da viagem, batizada de Expedição Madeira. Bonas também criou um blog, um álbum de fotos no Picasa e posta pequenas histórias da viagem no Twitter. S
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