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São Paulo – Salvador em 31/01. 01/02, sábado, embarque para Itaparica, terminal Bom Despacho. Van para Cachapregos, onde nos hospedamos na Pousada Norage. Perto do comércio e das praias. Bem recebidos pela Aurita, toda atenciosa. Nos mostrou onde podíamos caminhar e almoçar. Fomos até o mangue, demos a volta pela praia e fomos almoçar: uma deliciosa moqueca de Aratu. Continuamos pela praia de Cachapregos, depois pegamos uma van para praia de Berlinque e Aratuba, tranquilas, onde presenciamos o por do sol. Praias sossegadas.

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No retorno, comemos um hamburguer na pracinha da praia perto da pousada.

 

02/02, Domingo, após o café da manhã preparado com carinho pela Dona Autira (até uma torta de aratu ela tinha preparado), partimos de volta para o Terminal de Bom Despacho, e de lá pegamos um ônibus para Valença. Cidadezinha bonitinha, algumas construções antigas, e com os barcos esperando a partida para Morro de São Paulo.

 

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Compramos nosso bilhete em lancha rápida, para Morro, e aproveitamos um tempinho para almoçar num restaurante por quilo ali perto mesmo. Boas opções de refeições, bem em conta. Partimos para Morro, numa agradável viagem. Acho que as lanchas rápidas enjoam menos que as embarcações maiores. Antes de chegar a Morro, o barco faz uma parada na praia de Gamboa, onde algumas pessoas desembarcam. Teríamos, depois, a oportunidade de conhecer esse vilarejo.

Na chegada a morro, vários carrinhos nos esperam, os taxis, para nos levar ou levar nossas bagagens morro acima.

 

Aproveitamos para parar em algumas agências, procurando passeios, e confesso que senti certa decepção no atendimento. Por mais que saibamos as deficiências, achei estranho o fato das duas agências em que perguntamos não fazerem a menos questão de nos atenderem, e nos mandarem a outra agência. Hunf. Uma boa caminhadinha depois, chegamos a Pousada do Sossego. Um tanto longe do centro dos acontecimentos, mas tranquila e com piscina. Simples, com varanda e rede. Partimos para uma caminhada pela Primeira, Segunda e Terceira praia. Lindas.

 

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Não fomos adiante porque a maré estava cheia para atravessar pela praia mesmo. Pena que não vi ninguém naquela tirolesa que eu estava tanto a fim de experimentar. Acabei desanimando. Na terceira praia, finalmente fechamos nosso passeio , que circundava a Ilha e ia até Boipeba, para o dia seguinte, por R$ 100,00. Fechamos também um passeio a cavalo para a terça feita, por 35,00 para duas horas. Na volta, aproveitamos para lancharmos um sanduichezinho merreca na beira da praia, ao lado do Havana (esqueci o nome da lanchonete). Também, tudo tão caro ali pela orla, o barato saiu carérrimo. O sotaque latino americano impera por todos os cantos de Morro de São Paulo. As exóticas caipifrutas valem a pena. Frutinhas inimagináveis para quem vive no sudeste.

 

Segunda feira, 03/02: café da manhã na pousada (um pouco menos caprichoso que em Cachapregos). Partimos para o passeio de barco, com primeira parada na piscina natural de Garapuá. Não faltaram peixinhos para brincar conosco. Perfeito. Segunda parada para mergulho na piscina de Moreré. Muitos peixinhos nos saudaram com suas presenças. Lindas fotos subaquáticas. Tudo maravilhoso.

 

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Próxima parada da Lancha: praia de Cuiera, ao ladinho da praia de Tassimirim. Lindas, cercadas de coqueiros.

 

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Almoçamos a esperada lagosta na brasa. Maravilhosa. Após o almoço, um guia autônomo nos levou para uma caminhada pela povoado de Boipeba, onde conhecemos o inusitado Museu do Mar (de um senhor que recolhe restos de vida marinha e expõe aos visitantes). A lancha nos esperava na Boca da Barra, no Rio do Inferno, para seguirmos de volta a Morro de São Paulo. Mais uma parada, agora num bar flutuante em Canavieiras, onde experimentamos ostras frescas, tiradas e preparadas na hora. Surpreendentemente, ao contrário do que muita gente informa, vários lugares já aceitam cartão em Morro de São Paulo. Querem mais do que ter pago em cartão de crédito no bar flutuante? Parada rápida em Cairu, sede da prefeitura municipal, onde há o Convento de Santo Antonio. Na chegada do passeio de barco, ainda deu tempo de correr para o farol, onde podemos presenciar o lindo por do sol em Morro de São Paulo.

 

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Fomos para a pousada e voltamos para jantar no Papoula, culinária artesanal. Boa comida, a preço justo e atendimento carinhoso. Fomos caminhar pelo comércio farto de Morro de São Paulo. Pelo que tenho ouvido, Morro de São Paulo parece que se capitalizou demais para atender ao público estrangeiro. Fomos às praias, onde aconteceria um tal luau, que imaginávamos ser iluminado por fogueiras e ao som de violões. Qual nossa surpresa ao ver que a praia se preparava para receber algo como uma rave, com todos os carrinhos de caipifrutas estrategicamente localizados ao lado de onde se montou um palco de música eletrônica. Decepcionante. Na volta a pousada, pausa para um mergulho na piscina antes de subir as escadarias para o quarto... providencial.

 

Terça feira: Nosso passeio a cavalo estava marcado para as 15:30. Íamos ver o por do sol do alto da ilha. Para aproveitar a manhã, fomos visitar, a pé, o outro lado da ilha, mais rústico e natureba. Depois de uma caminhadinha, chegamos a Praia de Porto de Cima. Linda, com outro clima, bem diferente das badaladas praias numeradas. O bicho-grilo predomina. Mais uma caminhadinha e se chega à Ponta da Pedra e Gamboa. Aquela do vilarejo onde muita gente se hospeda na chegada a Morro de São Paulo. Um verdadeiro “spa natural”. Não ia recusar me lambusar de argila cor de rosa, e depois me banhar naquela praia paradisíaca. Até uma fontezinha de água doce nos refrescava da água do mar. Vários cavalos passeando por essa parte de Morro de São Paulo.

 

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Retornamos à vila, para almoçarmos no restaurante El Sitio. A comidinha estava mais ou menos (preferi a do Papoula...). 15:30, horário marcado para estarmos na frente do Banco do Brasil, a espera do Alejandro, nosso guia que nos conduziria às outras paisagens de Morro. Um hermano gente boa, simpaticíssimo, apaixonado por nossas terras baianas, que nos fazia rir muito durante o passeio. Cavalgamos por pequenos povoados, até chegarmos ao alto da Ilha, onde podíamos enxergar os extremos da Ilha de Tinharé, além de Boipeba, Valença e Salvador.

 

No caminho de volta, uma parada para refrescar na Fonte do Céu. Mais uma caidinha na piscina ante de entrar para o quarto, e mais uma noite agradável em Morro de São Paulo. O jantar, dessa vez, foi no Bianco e Nero. Boa massa, a um preço honesto. E como Morro de São Paulo te chama às compras, não podia deixar de levar umas lembrancinhas para mim. Mais uma caipirinha na praia, para encerrar o roteiro em Morro de São Paulo.

 

Quarta- Feira. Dia da partida. Como nosso barco para Salvador sairia às 11:30, ainda deu tempo de um passeiozinho rápido. Fui até o forte, bem perto de onde atracam os barcos, e tirei minhas últimas fotos, de paisagens belas e escondidas de Morro de São Paulo. Lindos registros de despedida.

 

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Partimos para Salvador (essa embarcação sacudia muiiito mais que a anterior). Após uma viagem muito incômoda, chegamos a Salvador e pegamos o ônibus para a rodoviária, lá perto do Mercado Modelo. Voltas e voltas depois, chegamos a rodoviária, de onde partiríamos para nossa outra estadia: Imbassaí. O ônibus que faz esse trajeto percorre a conhecida Linha Verde, que inicia na Praia do Forte e termina em Sauípe. Imbassaí faz, portanto, parte da mesma região, mas felizmente não tão explorada turisticamente e, consequentemente, mais preservada. Mais ou menos duas horas depois, chegamos a Imbassai, e pegamos um taxi para o Eco Hostel Lujimba, um tanto distante de onde o ônibus nos deixou. Ok, valeu a pena. A distância da estrada e do centro é compensada com uma área verde muito bem aproveitada. Alguns relatos que vi na net consideravam o espaço mal cuidado, mas, na verdade, é um espaço rústico. Muita madeira e palha na decoração, e muita natureza. Não faltou nada. Nem a piscina... rss. Aproveitamos para descansar um pouco, já entardecia. Saímos então para comer alguma coisa, por volta da hora do jantar (uma boa caminhadinha em vias pouco iluminadas, mas nada que desse medo ou insegurança), e encontramos o restaurante É Massa. A pizza estava bem boa, e o preço bem bacana também.

 

Quinta-feira: após o café da manhã, saímos para explorar a região. Nosso destino: povoado de Diogo e Praia de Santo Antonio. Pegamos um barquinho que percorre o rio Barroso (que se transforma em Imbassai) e desemboca no mar. Jeito alternativo, barato e agradável para se chegar à praia. Ao lado do rio, vários bares e quiosques. Muita gente se diverte naquelas águas, praticando esportes ou relaxando apenas...

 

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Seguimos caminhada pela praia, por alguns quilômetros, até o povoado de pescadores chamado Diogo. Bem rústico e deserto, com apenas algumas casinhas e uns dois ou três restaurantes mais para dentro, deixando a praia. Dali se podia ver as dunas que cercam o vilarejo.

 

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Retornamos pela praia, e chegamos de novo à beira do rio, desembocando no mar. Lindas e agradáveis lagoas, numa mistura de doce e salgado. Perfeita harmonia.

 

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A tarde caía, os banhos eram demais de agradáveis, mas precisávamos arrumar um lugar para comer. Um dos últimos bares abertos nos preparou um peixe maravilhoso, enquanto a noite chegava. Hora de voltar para a pousada. Satisfeita com a refeição na praia, nem foi preciso jantar. Só queríamos descansar da longa caminhada na praia.

Sexta-feira: partimos para a Praia do Forte, com uma van que pegamos na estrada. Fácil, fácil... queria conhecer o lado mais turístico da Linha Verde. Caminhamos até a praia, passamos no Hostel Praia do Forte para pegarmos nossas pulseirinhas e termos gratuidade na entrada do Projeto Tamar. Para quem estava interessada na rusticidade da antiga Morro de São Paulo e de Imbassai, achei a Praia do Forte um tanto comercial, exagerada e aberrativa no comércio, tal como a Rua Oscar Freire. Restaurantes e lojinhas de monte. Visitamos o projeto Tamar (educativo, mas um tanto capitalista também...). Lembrancinhas caras de morrer... mas exploramos o que era possível. Tartarugas marinhas de verdade, de mentirinha, filhotes, adolescentes e crescidinhas. Bom programa. Almoçamos num dos poucos restaurantes não extorsivos da Praia do Forte. Seguimos depois para o Castelo Garcia Dávilla, um misto de parque e de monumento histórico. Lindo lugar. Fomos de taxi, que fechou o valor de 60,00 para ir e nos esperar por uma hora. Valeu a pena. Avistar o mar de cima das ruínas rendeu belas fotos.

 

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Conhecer um pouco da história pouco explorada do Brasil é sempre bom. Tarde muito bem aproveitada. Passamos pelo Parque Municipal quando na volta à Praia do Forte. Esperamos a noite cair para voltar a Imbassai. Chegada à Pousada, aproveitamos a piscina no hostel. Ótima. Saímos para comer alguma coisa no É Massa, de novo, e esticamos para um sorvete no Três Marias. Ótimas opções, tais como Doce de Leite e Flor de Laranjeira. A dica do Roberto, do Eco Hostel, foi perfeita, como as outras que nos deu durante nossa estadia.

 

Sábado: fim do roteiro em Imbassai, partimos para Salvador, última parada antes do embarque para São Paulo. Chegamos por perto do horário do almoço, e seguimos para o Pelourinho, onde compramos nossos ingressos para o Bale Foclórico da Bahia, que se apresentaria naquela noite. Demos uma volta no Pelô, e seguimos para a casa de umas colegas que nos hospedariam. Após o jantar, retorno para a apresentação no Teatro Miguel Santana. Bela apresentação da cultura brasileira, especialmente do Nordeste. Mais uma circulada na região, e terminamos a noite comendo o famoso Acarajé da Dinha, no Rio Vermelho.

 

Domingo: após o almoço, fomos até a Igreja do Bonfim, e tomamos o famoso sorvete na Ribeira. Caminhamos na orla, e seguimos para o Forte Monteserrat, para vermos o por do sol. Lindas imagens e cores, ao fim de um dia ensolarado.

 

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Mas ainda não acabou: finalizamos mesmo foi com uma bela moqueca no restaurante Caranguejo, na orla do Rio Vermelho. Fim da viagem, rumo ao aeroporto, onde embarcaríamos rumo a São Paulo. A Bahia deve ter diversos outros destinos maravilhosos, mas, com certeza, Morro de São Paulo e Imbassai devem fazer parte de qualquer roteiro. Minha combinação de férias foi perfeita.

  • 5 meses depois...
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Obrigada pelo relato, me ajudou bastaaaaaaaaaaaante!

Vou pra Chapada Diamantina e to quase convencida a ir pra Imbassaí, Diogo, Santo Antonio...

Quanto você pagou no onibus de Salvador pra Imbassai? Sabe se ele para no aeroporto de SSA? Estou indo sozinha e sem nenhum transporte

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