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Pessoal, estou devendo um relato da nossa última viagem pelos Andes (Argentina e Chile) que fizemos em Janeiro 2014.

Foram 28 dias viajando de carro na seguinte rota:

 

Florianópolis, São Borja, Mendoza, Santiago, Curicó, San Rafael, Cordoba, La Serena,

Copiapó, Fiambalá, Antofagasta de La Sierra, Tafí del Valle, Foz do Iguaçu.

 

Sei, sei, o roteiro é um tanto maluco, vai e volta, entra e sai da Argentina e Chile, volta pra Cordoba... (lá pra frente explico o porquê).

Mas garanto desde já que valeu a pena cada "mil quilômetros" rodados... hehehe. :D

Desta vez farei um relato mais enxuto porque já existem vários relatos semelhantes bem descritos e bem detalhados na internet, principalmente aqui no Mochileiros. Então aí vai:

 

 

Demos a largada no dia 20 de Dezembro saindo do país por São Borja(RS).

Neste dia atravessamos o estado de Santa Catarina inteiro, almoçamos em Passo Fundo e pernoitamos em __________, cerca de 50 Km antes de São Borja. Hotel - 90 reais TPL.

 

Dia 21/Jan. Federal (AR)

 

Passamos por São Borja e entramos na Argentina por Santo Tomé.

Fizemos câmbio de reais por pesos dentro da própria Aduana Argentina (em Santo Tomé). Troquei apenas uma parte pois sabia que em Mendoza/Córdoba iria ter melhor cotação para o nosso real. Também compramos a Carta Verde alí mesmo, pagando 40 reais (válido por 30 dias). E tem também um pedágio de 20 reais para entrar no país. (engraçado, paga-se em reais...)

Pernoite em Federal. Hotel____ 350 pesos TPL.

 

22/Dez. Santa Fé, Villa Maria, Rio Cuarto, San Luís

 

Continuando na estrada, já um pouco cansados das longas retas e entediados da mesmice da paisagem que não mudou quase nada durante esses 3 dias... assim seguimos parando para pernoitar numa vila antes de San Luís, cabanas Las Glicinias (270 pesos TPL). Esta vila é um balneário, há várias pousadas e casas de veraneio. Preparamos macarrão para o jantar na cabana e depois cama!

Almoço em San Francisco - 168 pesos (fast food no Shopping da cidade).

 

23/Dez. Mendoza

 

Na tarde do dia 23/Dez chegamos em Mendoza! Todas as estradas estavam boas até aqui, com exceção de alguns trechos curtos com buracos, mas sem grandes problemas. E também não tivemos nenhum problema com a polícia caminera, em todas as paradas que fizemos fomos bem tratados.

Chegando em Mendoza fomos direto para nosso hotel previamente reservado, (816 B&B) muito bom hotel, com garagem e um café da manhã delicioso! Total: 1.155 pesos por 2 diárias TPL.

Tive uma boa impressão da cidade, o centro animado, a peatonal, os restaurantes, os monumentos e parques. A nossa primeira impressão foi ótima!

Andamos a tarde pela peatonal procurando casa de câmbio mas estavam já todas fechadas. Passeamos a noite e jantamos no La Florencia (bife de chorizo!).

Em Mendoza não deixem de tomar sorvete na Heladeria Perin. Muito bom! Em frente ao restaurante La Florencia.

 

24/Dez. Mendoza

 

Pela manhã consertamos uma lâmpada queimada do carro, passeamos pelo Parque San Martin então fomos para as Termas de Cacheuta, distante uns 40 Km da cidade. Há várias piscinas térmicas lá, de variadas temperaturas, encravadas no meio das montanhas. Há poucos restaurantes e quiosques na entrada do balneário. O dia em que fomos não tinha muita gente por ser véspera de Natal, mas acredito que em finais de semana normais aquilo deve fervilhar de gente... Passamos a tarde toda lá.

Entrada para as termas: 70 pesos/persona. (20 pesos estacionam.). Almoço: Los Cactos - 200 pesos para 3.

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25/Dez. Uspallata (via Villavicencio)

 

Saímos cedo de Mendoza, subimos a estrada antiga passando por Villavicencio. Que estrada linda! Ficamos maravilhados com a paisagem, as curvas, as flores ao longo da estrada. Paramos muito para fotos.

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Quando faltava uns 5 Km para chegar em Uspallata nos deparamos com a estrada coberta de lama (por uns 100 m) devido às chuvas que cairam dias antes. Cerca de 10 carros estavam parados nos dois sentidos da estrada. O pessoal resolveu então arregaçar as mangas, ou melhor, as calças, e enfiaram o pé na lama literalmente para limpar a estrada. Fizeram uma espécie de calha para escoar no lugar mais crítico, assim os carros puderam passar fazendo um banzé de lama pra todo lado... ::hein: Até chegou o carro do Corpo de Bombeiros, mas nessa altura já nem precisou. Serviu apenas pra jogar água nas pessoas pra limpar o barro. Chegamos enfim a Uspallata com o carro enlameado até quase o teto, parecia ter saído direto do Rally Dakkar.

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Ficamos nas ótimas Cabanas Uspallata, logo na entrada da cidade pra quem chega por Villavicencio. 240 pesos/dia. Para o jantar fizemos macarrão na cabana. Usamos o wi-fi do Posto YPF para mandar notícias aos familiares, aliás foi muito conveniente para nós, em todos os postos YPF que passamos (ou quase todos) havia wi-fi grátis! Até mesmo no meio do deserto perto de Tallampaya!

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26/Dez. Uspallata

 

Na cabana conhecemos um casal brasileiro (Cesar e Irene) que viajava numa potente caminhonete, toda equipada, carregava quase a casa toda deles atrás. Uma simpatia de pessoas, muito queridos! Trocamos muitas experiencias e dicas de viagem. Eles partiram no dia seguinte para Pucón e nós ficamos para nossa próxima aventura, que foi...

O Mirante do Aconcágua (cerca de 50 km de Uspallata). A estrada é linda (a Ruta 7), pagamos o ingresso ao parque (20 pesos), deixamos o carro no estacionamento e fizemos a trilha (fácil) até o Mirante. Vale a pena ir até lá, a vista do Aconcágua (6.960m) é maravilhosa! e o entorno idem! Tomamos o nosso lanche com essa vista linda e retornamos a trilha de volta.

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Após o Aconcágua subimos até o Monumento ao Cristo Redentor. Uma estrada estreita muito íngreme, cheia de curvas fechadas e em ferradura! toda em rípio, sem proteção nenhuma nos leva até a altura de 4.000m onde está o monumento. A estrada é bem estreita de maneira que se vier um carro no outro sentido, temos que parar e ir até um lugar mais largo para o outro passar. Eu achei um tanto perigoso mas a paisagem em compensação é linda demais! Vários picos nevados, geleiras, inclusive gelo pelo caminho. ah! nem precisa dizer que lá em cima o vento é de matar! Muito frio! Não aconselho subir se tiver um tempo chuvoso.

Nós subimos por um caminho que não é o usual, não foi pelo Portal por onde a maioria sobe, subimos pelo outro lado. De qualquer jeito, os dois caminhos são parecidos e merecem todo cuidado.

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Neste dia também paramos para visitar a Puente del Inca, uma formação natural de rochas coloridas e com nascentes de águas termais. Fica bem ao lado da Ruta 7.

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27/Dez. Santiago (Paso Cristo Redentor)

 

Deixamos Uspallata logo de manhã, fizemos os trâmites de saída e entrada (Argentina/Chile), havia uma fila enorme de carros para passar a Aduana. Tudo certo com as papeladas, descemos as famosas curvas do Paso Cristo Redentor (ou Libertadores).

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Chegamos em Santiago e fomos direto ao apartamento que havia reservado pelo Booking. Ótima localização, no centro, com garagem e a duas quadras do Mercado Central e das peatonais. (Apart Hotel Santiago departamentos) US 243 por 3 diárias TPL. Há várias casas de câmbio na região.

Na época trocamos 1 US = 526 pesos chilenos

Á noite saímos para jantar no Bairro Bella Vista onde vários restaurantes se concentram, inclusive um lugar chamado Pátio Bella Vista, cheia de gente e música.

 

28/Dez. Santiago

 

De manhã saimos cedo e fomos a Cajon del Maipo, ou melhor até o Parque Natural El Morado. Fica a cerca de 60 Km de Santiago seguindo pelo Camino al Volcán, até a entrada do parque. Estacionamos e pagamos o ingresso de 4.000 p.ch. ao CONAF. Então subimos a trilha por cerca de 2:30h, o sol estava abrasador nesse dia, mas a vista do El Morado com o topo nevado, sempre á nossa frente, compensava todo o suor derramado.... ufaa.. não chegamos até o lago mas deu pra sentir a grandeza e a beleza deste verdadeiro monumento natural! Maravilha!

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Na volta paramos para comer uma torta com suco de frutas numa das "Pastelarias" de San José del Maipo. As pastelarias são como as nossas confeitarias que vendem tortas e bolos. Uma delícia! Pastel de arandanos, frutilla, nueces...

Também compramos alguns pacotes de nozes e amendoas que eram vendidas ao longo da estrada. A região é produtora de nozes e diversas outras castanhas.

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29/Dez. Santiago

 

Nesse dia fomos de manhã ao Mercado Central e compramos cerejas e morangos, compramos também frutos do mar e preparamos um belo almoço no apto. Á tarde passeamos a pé pelo centro, na peatonal.

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30/Dez. Curicó (Los Quenes)

 

Deixamos Santiago seguindo pela Ruta 5 - Sul, em direção a Romeral e seguimos até o Parque Nacional Radal Siete Tazas, em Curicó.

De Curicó ao Parque a estrada é metade asfaltada e metade rípio, um pouco cansativo e poeirento até chegar ao Parque. Enfim, chegamos, pagamos a entrada de 4.000 p.ch./persona e visitamos o conjunto de quedas d'agua Siete Tazas, o Véu de Noiva e depois paramos no Río Claro, perto dos campings para tomar nosso lanche. Os lagos e os rios/riachos são lindos! Tem campings e algumas cabanas para alugar, e restaurante simples.

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No final da tarde voltamos para a estrada e então seguimos para Romeral/Los Quenes, pernoitando em Los Quenes, já bem perto do início da subida ao Paso Vergara.

Atenção aqui para o último abastecimento de combustível em ROmeral!. A distancia entre Romeral e Malargue é cerca de 200 Km e o tempo aproximado é de 6hs de travessia (incluindo as paradas para a aduana).

 

Como disse antes, uma boa opção para pernoite é em Los Quenes, que fica depois de Romeral, já bem perto dos Andes. Tem uma ótima hosteria, com piscina e restaurante. Hosteria Los Quenes, 60.700 p.ch. com jantar para 3. Curtimos a tarde toda na piscina do hotel, uma delícia e com a vista das montanhas! Ah, nesta hosteria havia um parreiral imenso, muito antigo, carregado de uvas... pena que ainda estavam verdes.

 

31/Dez. Malargüe (Paso Vergara)

 

Acordamos cedo, tomamos o desajuno e lá fomos nós para a travessia do nosso segundo paso: Vergara.

O caminho é muito bonito, a estrada estava boa do lado chileno, os trâmites da aduana foi tudo OK, sem problemas. Acho que nós fomos os únicos que atravessamos o paso nesse dia pois não me lembro de ter cruzado com nenhum carro lá em cima.

A Aduana argentina fica lá no ponto mais alto, bem perto do glaciar Azufre. Se o agente da gendarmeria não falasse que estávamos dentro de uma grande cratera de vulcão, teríamos passado sem perceber. Avistamos vários picos nevados, passamos pelo o Glaciar Azufre e o vulcão Peteroa que estava soltando umas fumarolas.

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A estrada do lado argentino do paso foi bem cansativa, uma parte era de areia fina como pó e fazia uma poeira tremenda. Chegamos a Marlargüe no final da tarde. Era o último dia do ano, todas as lojas e restaurantes já estavam fechando. Corremos comprar suprimentos para o lanche do dia seguinte e procurar um lugar aberto para almoçar (ou jantar). Depois cama! Hotel ____ 250 pesos TPL.

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01/Jan. San Rafael (Las Leñas e Valle Hermoso)

 

Este dia foi bem especial. Saímos de Malargüe e fomos em direção a Las Lenas. Um pouco antes de Las Lenas paramos para visitar a Laguna de La Niña Encantada, um lago de um azul tão intenso que parecia que alguém havia derramado tonéis de tinta azul royal dentro do lago. Alguns quilômetros adiante paramos no Pozo de Las Animas, uma formação geológica interessante, completamente redonda e com água lá no fundo.

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Passando Las Leñas, onde há vários hotéis e ascensores (telesillas) da estação de esqui, seguimos adiante em direção ao Valle Hermoso. A estrada nem precisa dizer que é linda, de rípio mas bem transitável. Fomos subindo, subindo e até que... chegamos ao vale! Maravilha de lugar, montanhas dos dois lados, um lago azul lá em baixo... melhor ver a foto pois não dá para por em palavras a beleza do lugar...

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Tomamos nosso lanche á beira do lago, descansamos, apreciamos a paisagem e então retornamos a estrada para San Rafael.

Pernoite no hotel____ 500 pesos TPL. Jantar ótimo numa das ruas principais da cidade, bem animada. Comemos trutas e claro, bife de chorizo! 300 pesos para 3.

 

 

02/Jan. Vulcão El Maipo e Laguna del Diamante

 

Deixamos San Rafael, subimos a ruta 143 até o entroncamento da Ruta 40 (a legendária) e tomamos á esquerda, como que voltando, até pegar o caminho da Laguna Diamante. Chegamos até a Portaria da Reserva Natural Laguna del Diamante. Pagamos o ingresso de 135 pesos total , recebemos as orientações sobre o caminho e prosseguimos. A partir daqui foi só subida. E que subida! Curvas e curvas, picos nevados, gelo pelo caminho. muitas vicunhas pastando ao longo do trajeto. Muito lindo! Chegamos á laguna e o vulcão El Maipo atrás. Magnífico! Imponente! Foi o lugar mais incrível que passamos até agora. Será??! :roll:

Do outro lado do El Maipo já é o Chile. Este lugar fica atrás da região do Parque Monumento El Morado!

 

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O vento na face leste do vulcão estava uma coisa de doido! Não dava pra ficar em pé parado! Seguimos mais adiante, pela face sul, onde não havia mais o corredor de ventos, então sim, pudemos descer, andar, tomar nosso lanche e apreciar. Maravilhoso! Muitas vicunhas ás margens do Rio Diamante.

 

Voltamos para a estrada, ruta 40 seguindo Norte, em direção a Mendoza. Pernoite em San Martin, logo após Mendoza. Cabanas San Martin, 300 pesos. Jantar 330 pesos.

 

03/Jan. Mina Clavero

 

Saímos de manhã em direção a Mina Clavero, um balneário animado, com um rio largo passando no meio da cidade, com prainha e tudo. Vários hotéis, lojas e restaurantes onde os locais passam as férias de verão. Á noite faz um friozinho pois está no meio de um vale rodeado de montanhas da Sierra de Cordoba. Compramos muitos alfajores e chocolates! Dormimos no Hotel Colonial (520 pesos TPL).

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04/Jan. Cordoba

 

Deixamos Mina Clavero e subimos a serra em direção a Córdoba. Paramos para comprar mais alfajores no caminho e então no meio da tarde chegamos á Capital da Provincia. No dia anterior havia feito uma reserva para um hotel e então fomos direto para lá;

Hotel Cordoba B&B - 520 pesos TPL. com garagem.

 

No dia seguinte cedinho meu irmão e minha cunhada iriam chegar de avião vindos direto de São Paulo. Agora está explicado o porquê do nosso roteiro maluco: viemos até aqui para pegar nossos novos companheiros de viagem! Bem vindos!! Aliás eles já estavam super ansiosos para chegar logo e se juntarem a nós: não estavam se conformando só vendo as fotos incríveis dos lugares que passamos...

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05/Jan. Parque Ischigualasto (Baldes del Rosário)

 

Agora sim nossa trupe estava completa! Daqui pra frente estávamos em 5 personas no carro.

 

Deixamos Cordoba e seguimos em direção a Cruz de Eje, Chamical até chegar ao Parque Ischigualasto. Chegamos por volta das 16hs, compramos o ingresso (em torno de 120 pesos/pessoa) e fizemos a visita guiada, em comboio, cada um no seu próprio carro e um único guia na frente. Interessante o parque, com várias rochas de formatos inusitados, outras completamente redondas lembrando bolas de boliche... Algumas inscrições rupestres. A visitação leva em torno de 2:30h a 3 horas no total. É bom levar bastante água e/ou lanche, faz muito calor. Tem um centro de visitação e um pequeno museu onde também vende água e refrigerantes.

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Saímos do parque já no final da tarde.

Tínhamos então duas opções de lugar para pernoite. Ou íamos até Villa Union ao norte, ou então iríamos a Valle de San Agustin ao sul. Resolvemos então pelo segundo, que ficava mais perto, cerca de 60 Km ao sul do Parque. Mas eis que percorremos apenas uns 15 km pela estrada nos deparamos com uma vilazinha mínuscula (de uma rua só) chamada Baldes del Rosário, onde encontramos umas cabanas para pernoite! Que suerte!

Ótimas cabanas, deu pra dormir todos os 5 juntos. Á noite saímos para jantar no único comedor da vila, El Comedor. Comidinha simples mas que deu perfeitamente para aplacar nossa fome. Jantamos ao ar livre, sim, regado a um vinho da região e sob um céu pipocado de estrelas ... um silencio maravilhoso...

Cabañas - 500 pesos total. (sem café)

Jantar no Comedor e Mercadinho Analia - 300 pesos para 5 (serve café da manhã também)

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Nossa, muito legal o relato! Eu estou doido para pegar meu carro e ir até Santiago... Talvez até o fim do ano. Gostaria de deixar algumas perguntas:

 

- Tiveram algum motivo especifico para entrar na Argentina por São Borja? (Mais fácil? Mais vazio?)

 

- Quanto ao trajeto (Federal, Santa Fé, Villa Maria, Rio Cuarto, San Luis e Mendoza) na Argentina: Algum motivo específico também? (Estradas melhores? Mais fácil?). Quando coloquei na cabeça que queria ir para Santiago de carro, escolhi para colocar no planejamento entrar na Argentina por Uruguaiana, ir até Concepcion del Uruguay, Rosario, Villa Maria ...

  • Membros de Honra
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Olá Oliveira

Saímos por São Borja porque estávamos em Florianopolis e queríamos evitar pegar a BR 101 até Porto Alegre. Este trecho está em duplicação (eterna...) e tem muito movimento de caminhões. Passamos por Lages, Vacarias, Passo Fundo, estavam em boas condicoes, embora tenha um pedaço com movimento tambem. A Aduana em Santo Tomé é bem tranquila, quase deserta...

Não teve nenhum motivo especifico para ir por Federal/Santa Fé, é um traçado talvez mais curto, se sair por S.Borja. (embora acho que não seja tão significante)

Já descemos tambem em outras viagens por Concepcion, está toda duplicada. Bons planejamentos!

  • Membros
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Desculpem, mas lembrei de mais algumas coisas que me geram dúvidas:

 

- Tem ideia de quanto gastaram em reais? Acho que seria interessante para que eu tenha uma base melhor. Sei lá, acho que é até mais difícil planejar quanto as moedas dos países valem menos do que o real (eu acho esquisito!).

 

- Pelo relato parece que foram trocando o dinheiro (ou parte) pelo caminho. É a melhor opção na opinião de vocês? Recomendam? Até levando em consideração a questão da policia caminera argentina, que apesar de aparentemente (de acordo com os relatos, inclusive o de vocês) os problemas terem diminuído, sempre é uma questão polêmica e que confesso que às vezes até me desanima um pouco de entrar nessa trip.

 

Valeu! Agradeço e espero que consiga tirar do papel até o fim do ano! Se conseguir postarei por aqui!

  • Membros de Honra
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Cada um levou em torno de 3 mil reais em cash e trocamos em 2 ocasiões: uma em Santo Tomé e a outra em Córdoba onde estava o cambio melhor.

Levamos tambem US 1000 que trocamos em pesos chilenos em Santiago.

Eu achei bom ter levado em dinheiro, preferi a usar o cartão com os impostos a mais. Algumas pousadas e restaurantes nao aceitam cartão. Só cash. (algumas lojas/hoteis ainda cobram a mais se pago em cartao).

Pernoitamos muito em lugares bem isolados, como no meio do deserto, no meio das montanhas e vilarejos distantes como Antofagasta de la sierra. Nesses lugares só em cash. (nem tem bancos para sacar)

Já passamos 2 ou 3 vezes pela regiao de Entre Rios, famosa no passado pela policia que extorquia viajantes. Não tivemos nenhum problema mais sério, apenas um policial em Pasos de Los libres pediu uma contribuição voluntária em uma das viagens anteriores. Pode ir tranquilo, as coisas estão bem melhores agora.

  • Membros de Honra
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Continuando....

 

06/Jan. Parque Tallampaya

 

Saímos de manhã da cabana e subimos a estrada em direção ao Parque Tallampaya. Compramos o ingresso com o tour guiado no valor de 230 pesos/pessoa. No local tem restaurante, bar e um mini museu da era Jurássica, com réplicas de dinossauros que viviam na região. A duração do tour é de aproximadamente 2hs. Gostei do parque. Vimos até uma família de suris (emas) e guanacos.

 

 

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Após o tour almoçamos no restaurante do parque e em seguida partimos para nosso próximo destino: Las Flores.

Após S.José de Jachal a estrada começa a subir as montanhas pré-cordilheiranas e a paisagem fica bem bonita.

 

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No final da tarde chegamos em Las Flores onde existem várias pousadas e cabanas para pernoite. Após nos instalarmos em uma cabana saímos para comprar os lanches para o a viagem do dia seguinte: Paso Água Negra!

 

07/Jan. Paso Água Negra / La Serena

 

Saímos por volta de 8 horas da manhã, fizemos a aduana argentina sem problemas e então prosseguimos. A estrada é boa, asfalto só nos primeiros quilômetros, depois é em rípio muito bem consolidado. Vejam as fotos.

 

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Chegamos em La Serena no meio da tarde e logo nos instalamos numa pousada perto da avenida Costanera. Ótima pousada (apartamento). Pousada Acrópolis 60.000 p.ch. no total para 5 pessoas.

La Serena é uma cidade boa, muitos restaurantes na orla marítima. Não exploramos nada pois La Serena paramos apenas para o pernoite. Jantar na orla, US90.

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08/Jan. Copiapó

 

Saímos de La Serena pela Ruta Panamericana 5, seguindo para Copiapó. Estrada bastante movimentada , com muitos caminhões e obras nas pistas. Almoçamos em Copiapó após nos instalarmos numa pousada. A cidade tem muitos mineiros (a região tem muita exploração de minérios) e o comércio até que é bem movimentado.

Hotel Copiapó 85.000 p.ch.

 

09/Jan. Paso San Francisco

 

Esse dia promete! Todos animados para a nossa última travessia dos Andes.

Os outros pasos foram muito bonitos, lindos na verdade! Embora nós já conhecêssemos parte do Paso San Francisco de outras viagens (a parte da Argentina), para o casal novato era tudo novidade.

Abastecemos o carro no último posto antes de pegar a estrada para a rota dos Seis Miles gastando os nossos últimos pesos chilenos.

A Rota dos Seis Miles faz referencia a vários cerros e vulcões com altura acima dos 6 mil metros como: o Monte Pissis (6882m), Ojos del Salado (6.800m), Cerro Tres Cruces (6750m), Cerro El Muerto (6500m) e o Cerro San Francisco (6085m) e o Incahuasi (6640m). Vários deles podem ser vistos pela estrada, e são magníficos!

A estrada é muito boa, mesmo na parte de rípio não tivemos problemas. Aduana tanto da parte chilena quanto da Argentina foi tranquilo, com um pouco de fila. Eu pra variar fui tomar um oxigenio na gendarmeria argentina, estava com muita dor de cabeça por causa da altitude.

Como esperávamos, a paisagem é de tirar o fôlego.

 

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Chegamos no final da tarde em Fiambalá. Ainda maravilhados por tudo aquilo que vimos durante a travessia.

Hosteria Municipal - 650 pesos arg. 2 dormit. ( 5 pessoas) com café. Ótimo lugar para pernoite, hotel todo reformado, bem amplo.

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