Membros de Honra LEO_THC Postado Maio 5, 2009 Membros de Honra Postado Maio 5, 2009 FONTE: Portal Maratiba.com A abertura do Aeroporto Santos Dumont a rotas de longa distância, uma maior concorrência e a crise global estão provocando uma verdadeira rearrumação na malha aérea A abertura do Aeroporto Santos Dumont a rotas de longa distância, uma maior concorrência e a crise global estão provocando uma verdadeira rearrumação na malha aérea, com expansão das opções de voos e queda nos preços. Desde sua ampliação, prestes a completar um mês (6 de maio), o terminal central carioca já ganhou 95 novas operações, sendo que boa parte delas se transferiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). O resultado imediato foi a redução das tarifas para quem viaja ao Rio e desembarca no Galeão – a variação de preços entre os dois aeroportos da cidade chega a 34%. Na véspera do feriado do Dia do Trabalho, por exemplo, era possível comprar uma passagem Brasília-Rio por R$ 141 para viajar dentro de 30 dias, numa promoção da Gol. Para o Santos Dumont, a tarifa era de R$ 189. Na TAM, na terceira faixa tarifária, o consumidor pagaria R$ 439,50 no Galeão, contra R$ 479,50 no Santos Dumont. As grandes empresas também reduziram preços nas mesmas rotas operadas pela novata Azul. Segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), essas reduções variam entre 30,7% – como no trecho Campinas-Porto Alegre-Campinas – e 49,4% – entre Curitiba e Porto Alegre. Outra vantagem desses tempos de concorrência maior é que as grandes empresas começaram a oferecer rotas que a Azul passou a operar. Caso da TAM, que iniciou o trecho Campinas-Porto Alegre-Salvador. Os reflexos da migração de voos do Galeão para o Santos Dumont em abril serão fechados na próxima semana, mas o diretor de Operações da Infraero, João Márcio Jordão, garante que o impacto não foi tão significativo. Já em Campinas (Viracopos), base de operações da Azul, o movimento no aeroporto passou de 100 mil passageiros em março de 2008 para 199 mil no mesmo período deste ano. Segundo a Anac, houve redução das tarifas também nos trechos com densidade alta. Em abril de 2008, uma passagem ida e volta de Brasília a São Paulo (Congonhas) custava em média R$ 476,85. Na quinta passada, era possível comprar o mesmo bilhete por R$ 369 na tarifa mais baixa da TAM, com antecedência de 30 dias. "Percebemos um maior número de promoções este ano. A Azul entrou em operação, abriu mercados e forçou a reação da concorrência", afirmou o diretor da Anac, Marcelo Guaranys. Em março, Web Jet, Ocean Air, Azul e Trip ampliaram em 74,5% sua participação no mercado nacional, para 11,05% dos passageiros transportados, enquanto Gol e TAM registraram avanço tímido de 3,6% (70,77% dos viajantes). O mercado cresceu em média 4% no 1º trimestre. (Agência Globo) Abertura do Santos Dumont irrita governador A liberação do aeroporto Santos Dumont para novos voos foi cercada por polêmica. Desde 2005, o terminal vinha operando apenas na ponte aérea Rio-São Paulo, mas neste ano a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a retomada de trechos regionais. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reagiu à decisão e declarou guerra à Anac: ameaçou ir à Justiça e quadruplicar impostos para inviabilizar o aeroporto. Segundo o governador, a abertura do Santos Dumont esvaziaria o Galeão e atrapalharia seus planos de privatizá-lo. Cabral, que depois voltou atrás, chegou a entrar com uma liminar suspendendo a audiência pública da Anac para discutir o tema, em dezembro. Dados da Anac mostram que o Galeão já perdeu 30 voos desde a abertura do Santos Dumont, um mês atrás. Além da localização, na região central da cidade, o Santos Dumont tem a seu favor uma estrutura mais moderna. Durante quatro anos, o aeroporto passou por um megaprojeto de reformas e ampliação. Segundo relatório de um ministro do Tribunal de Contas, a Infraero gastou R$ 45,6 milhões a mais que o necessário no aeroporto – num total de R$ 334,6 milhões.
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