Membros rtait Postado Março 7, 2014 Membros Postado Março 7, 2014 Fala galera, aqui vai minha contribuição para quem planeja viajar por algum desses lugares que passei... PRINCIPAIS PERGUNTAS/ DÚVIDAS/ INFORMAÇÕES: LUGARES QUE PASSEI: BRASIL: Maringá-PR (minha cidade natal); Campo Grande-MS, Corumbá-MS e Guaíra-PR. BOLÍVIA: Puerto Quijarro (somente de passagem), Santa Cruz de la Sierra (somente de passagem), Cochabamba (somente passagem), La Paz (Mirador Kili Kili, Mercado das Bruxas, Chacaltaya, Death Road e Vale de la Luna), Copacabana (Isla del Sol e Cerro Calvário) e Uyuni (Deserto de sal); PERU: Cusco (Machu Picchu, Salkantay trekking, Valle Sagrado e City tour), Puno (somente passagem), Chivay (Canon del Colca) e Arequipa (Rafting e Mirador); CHILE: San Pedro de Atacama (Vale de la Luna); ARGENTINA: Salta (sem passeios) e Clorinda (somente passagem); PARAGUAI: Assunção (somente passagem) e Salto del Guaira (somente passagem). ROTA: Maringá-PR-BRA/ Campo Grande-MS-BRA/ Corumbá-MS-BRA/ Puerto Quijarro-BOL/ Santa Cruz de la Sierra-BOL/ Cochabamba-BOL/ La Paz-BOL/ Copacabana-BOL/ Cusco-PER/ Arequipa-PER/ Chivay-PER/ Arequipa-PER/ Puno-PER/ Copacabana-BOL/ La Paz-BOL/ Uyuni-BOL/ San Pedro de Atacama-CHI/ Salta-ARG/ Clorinda-ARG/ Assunção-PAR/ Salto del Guaira-PAR/ Guaira-PR-BRA/ Maringá-PR-BRA. TEMPO DE VIAGEM: 37 dias, entre 18 de Dezembro de 2013 e 23 de Janeiro de 2014; GASTOS: Pré viagem: Mochila Deuter 40+10 l - R$ 470,00; Durante viagem (incluso TODOS os transportes, alimentação, hostels, tours, taxas...desde a saída até a volta a Maringá-PR): R$ 4.000,00 DICA: Pechinche SEMPRE, não paguei o preço inicial dos produtos em nenhum momento da viagem, eles SEMPRE dão desconto! CARTÃO CRÉDITO/ SAQUE/ TAXAS Usar o cartão de crédito internacional será sempre o modo mais caro de pagar as coisas, por causa do IOF, taxas e afins... O cartão "recarregável" (Visa Travel Money, por exemplo) cobrá conversão se você utilizar ele em uma moeda diferente e apenas isso. Para sacar dinheiro é muito fácil, quase todos os caixas oferecem opção de sacar em dólar ou na moeda local, e é cobrado U$$ 5,00 por saque + U$$ 2,50 de conversão...portanto saiba que a cada saque vc irá "perder" aproximadamente R$ 15,00... programe-se para fazer poucos saques. Como levei o dinheiro? U$$ 770,00 em mãos e o restante no Visa Travel Money (quando necessário, pedia para uma pessoa no Brasil recarregar ele para mim). DICA: Aconselho levar tudo em Real, era aceito em todos os lugares! Se possível não utilize o cartão, eu poderia ter economizado facilmente uns R$ 300,00 se estivesse com toda a grana (4 mil reais) em mãos (separe o dinheiro em vários locais, utilize a doleira dentro do shorts.. mas se você for uma pessoa desligada não arrisque levar toda essa grana hahah); CASAS DE CÂMBIO Não tive nenhum problema com notas falsas ou com conversões erradas. Mas é sempre bom ficar esperto. A maioria das casas de câmbio eram fácil de encontrar, sempre nos locais onde estão as atrações ou agências de turismo (praças, centros históricos...). Na Argentina as casas de câmbio oferecem um valor muito baixo, existe um chamado "câmbio negro" que paga quase o dobro, não é tão seguro e um pouco difícil de encontrar. Descobri isso com outros viajantes que já conheciam a Argentina. Geralmente esse "câmbio negro" era feito por pessoas sentadas em banquinhos próximos a praças e locais de turismo, quando eles percebem que são turistas logo te chamam e oferecem um câmbio muito mais vantajoso, eu troquei o dinheiro sem problemas (a casa de câmbio era 1 real = 2,4 pesos arg... e o câmbio negro 1 real = 4 pesos arg). TRANSPORTE: Utilizei somente ônibus. Não consegui pegar o Trem da morte, pois o mesmo havia tido um problema no dia Na Bolívia é tudo barato (!!), porém, tanto os ônibus quanto as estradas, são precários. É proibido por lei cobrar acima dos 170,00 bolivianos para qualquer tipo de passagem, algumas agências tentam vender acima disso para turistas, não caia nessa... o mais caro que paguei foi um ônibus leito, com ar-condicionado e 2 andares por 140 bolivianos (16 hrs de viagem). No Peru e Paraguai o preço sobe pouca coisa em relação a Bolívia, assim como o nível das estradas e bus. No Peru o preço médio deve ficar em torno dos 40 soles mais ou menos. Para atravessar o Paraguai (Assunção-Salto del Guaira) em um ônibus leito, com wifi e lanche saiu por 90 mil guaranis. No Chile e principalmente na Argentina, o transporte é bem mais caro e de mais qualidade. Quase todas as rodoviárias por onde passei eram um caos. Uma gritaria (Arequipa, Arequipa, Arequipaaaaaa!!!), desorganização (a maioria só vende passagens para o mesmo dia, sem compra antecipada) e muita gente. É muito difícil saber se uma agência é boa ou ruim somente pelas fotos ou pelo que eles prometem no balcão, tente se informar com outros viajantes que já utilizaram recentemente determinada companhia. No geral, os taxis são muito baratos. Transporte público pode ser útil as vezes e sempre é barato, se informe antes de utilizá-lo. HOSTELS: Existem de todos os tipos e preços, vai depender muito do que você procurar (quarto individual ou para 16 pessoas, banho privado ou compartilhado, café da manhã incluso ou não, localização, bar, festas...). Eu fiquei em hostels bons (ex: Wild Rover) e em outros terríveis (ex: um na Isla del Sol, que não me recordo o nome). O mais barato que paguei foi 20 Bolivianos na Isla del Sol e o mais caro 9.500 Pesos chilenos em San Pedro do Atacama; A média de preços de um Hostel bom (limpo, seguro, wifi, banho quente e café da manhã) vai ficar entre R$ 15,00 e R$ 30,00 a diária. (Óbvio que existem pocilgas mais baratas e hotéis com luxo mais caros) DICAS: Wild Rover (tem em La Paz, Arequipa e Cusco), Loki (La Paz, Cusco e em várias cidades Argentinas), Pousada de los viajantes (Cusco), Marlon's (Cusco), Jodanga (Santa Cruz de La Sierra) PASSEIOS/ TOURS/ AGÊNCIAS: Existem milhões de agências que oferecem todos os tours possíveis e a principio todas parecem ser iguais. Peça o máximo de informações que puder e se for o caso, tente ver os equipamentos que serão usados (Bikes e roupas na Death Road, por exemplo). Peça dicas para outros viajantes e vá ao maior número de agências que der para pesquisar. ALIMENTAÇÃO: Conheci bastante gente que passou muito mal do estomago na viagem, meus amigos por exemplo. Eu não tive nenhum problema e comi a mesma coisa que eles, portanto essa história de que a comida de lá faz mal vai variar muito de pessoa a pessoa. Os mercados municipais sempre oferecem as opções mais baratas e "nojentas" (Cholas servindo comida com a mão) para almoço, se você não tiver frescuras não há problemas em comer neles. Há muitas frutas lá também. Em média vc toma um café da manhã (pão com queijo e ovo) com uns R$ 2,50 e almoça (arroz, batata, salada e frango) por R$ 5,00. Ir em grupo nos mercados é uma boa opção, dividir pacote pão de forma com a galera sai barato. E alguns hostels tem cozinhas disponíveis para os hospedes, nesse caso dá para economizar muuuito mais fazendo uma macarronada. Sempre haverá opções mais caras e boas de restaurantes, pizzarias, fast foods... Lembre-se que McDonald's, Burguer King, Pizza Hut e Starbucks existem no mundo todo. DICA: No Peru, o McDonald's serve um lanche chamado "Saltadita", custa 2,90 soles e só existe esse lanche lá. Ajuda muito a matar a fome quando se está apertado da grana hahaha. EFEITO DA ALTITUDE: Realmente existe uma dificuldade em respirar na altitude. Subir ladeiras ou andar grandes distâncias parece cansar mais do que o normal. Não aconselho ninguém pegar um avião direto para La Paz e no dia seguinte subir o Chacaltaya, é necessário se adaptar a altitude antes. Algumas pessoas sentem-se mal, com dores de cabeça e enjoo e outras não são afetadas, varia do organismo de cada um. Mascar folha de coca ajuda um pouco, assim como as pirulas vendidas nas farmácias chamada Soroche (ou algo assim). SEGURANÇA: Não tive problema em nenhum país. Obviamente que não deixei meus pertences de bobeira e não andei contando dinheiro no meio da rua, bandidos existem em todos os lugares. Mas o preconceito que tinha antes da viagem sumiu totalmente durante ela, todos os moradores foram extremamente gente boa e atenciosos, portanto não precisei me preocupar muito com essa parte. DICAS: Leve 2 cadeados (um para o armário da mochila e outro para carregar celular/ câmera), utilize sempre sua doleira e tente não deixar seus pertences de bobeira. IDIOMA: O espanhol pode ser enrolado facilmente em um "Portunhol". Fale pausadamente e peça para os locais também falarem mais devagar, todos irão se entender tranquilamente. Leia um pouco antes de viajar, treine o espanhol e decore algumas palavras e frases que serão muito utilizadas. Como você encontrará pessoas de todos os lugares do mundo, o inglês também será fundamental. Nem todos os gringos falam espanhol! O QUE LEVAR? Roupas: Levei 7 camisetas (1 regata, 1 manga longa e 5 manga curta), 3 blusas (2 moletons e 1 jaqueta para muito frio); 3 calças (1 jeans e 2 de tactel) e 3 shorts; 6 meias e 6 cuecas. 2 tênis e 1 chinelo. DICA: Utilizei tudo que levei, porém se levasse um pouco menos de coisa não faria falta nenhuma. Lembrando que você, com certeza, irá comprar algumas roupas "tipicas" na viagem. Muita coisa pode ser lavada no chuveiro e o restante existe lavanderias nos hostels ou próximo a eles por um preço muito acessível. Camisetas dri fit (de times de futebol por exemplo) ocupam menos espaço no mochila, não ficam amassadas e secam rápido. Acessórios: Boné, óculos, protetor solar, carregador de celular, adaptador de tomada, remédio, band-aid, esparadrapo, escova e pasta de dente, papel higiênico, livro (importantíssimo para longas viagens de ônibus)... DICA: Como a água da torneira não é própria para consumo nesses países, leve pastilhas ou líquidos que purifiquem a água, eles são vendidos em farmácias. Uma gota purifica 1 Litro de água e você não precisa comprar garrafas de água todos os dias. CLIMA: Até chegar a La Paz você estará no "inferno", Puerto Quijarro e Santa Cruz são muito quentes!! La Paz tem um clima louco, muda a todo instante. É provável que chova, faça frio e calor no mesmo dia, saia sempre com uma blusa e capa de chuva na bolsa. O Salar de Uyuni estava passando por uma grande quantidade de chuva quando cheguei, portanto o chão era uma camada de água que refletia o céu. ESPETACULAR!! No Peru dezembro e janeiro são temporadas de chuva, quase todos os dias foram de neblina, garoa ou tempo fechado, foram poucos dias de sol forte. Fiz a trilha Salkantay toda em baixo de chuva e com muita neblina, porém nada que estragasse alguma paisagem ou passeio. O Atacama é quente e seco, mas eu tive a "sorte" de chegar depois de 3 dias seguidos de chuva e alguns passeios estarem fechados por esse motivo. Os moradores locais disseram que isso era raro. Argentina e Paraguai lembravam bastante o clima do sudeste do Brasil. Lembrando que esses foram os climas que peguei entre dezembro e janeiro. No restante do ano não posso informar como é... TRILHA SALKANTAY A Trilha Salkantay é uma alternativa a famosa Trilha Inka. Diferentemente da Inka, ela não precisa ser fechada com muito tempo de antecedência e é mais barata. Fechei o pacote 3 dias antes de começar por U$S 215,00, incluso tudo dos 5 dias e 4 noite (comida, transporte, local de dormir, bilhete de Machu Picchu e Wayna Picchu, trem de volta...). Ela é um pouco puxada fisicamente, mas cada um pode fazer tranquilamente no seu ritmo. Não é necessário ser um atleta, porém uma pessoa sedentária irá sentir bastante dificuldade, principalmente devido as subidas ingrimes e longas acima dos 4.000m. No total são cerca de 72km percorridos em 4 dias e o 5º dia é a visita a Machu Picchu. O mais difícil é o 2º dia, onde você caminha 25km, sendo 15km de subida e 10km de descida, chegando estar a 4.600m, ao pé do monte Salkantay (A PAISAGEM É INCRÍVEL). DICAS GERAIS: - Tire pelo menos 1 dia em cada cidade para caminhar sem rumo, sentar nas praças, conversar com os locais, conhecer a cultura; - Ao invés de pagar taxi, vá aos lugares caminhando, você economiza e acaba conhecendo mais coisas; - Não tenha medo ou vergonha de pedir informações, as vezes outras pessoas pode lhe informar locais, bares, festas ou restaurantes que os guias não apresentam; - PECHINCHE SEMPRE; - Se você quiser fazer algo, vá lá e faça! Não passe vontade de nada, um mochilão é para curtir e não se "resguardar", lembre que talvez seja sua unica chance de fazer isso; - Vá aberto para conhecer pessoas, haverá gente de todo tipo, e você certamente fará grandes amizades com pessoas do mundo todo; - Machu Picchu, Salar de Uyuni, Deserto do Atacama e o Lago Titicaca são mágicos. Sério!! - A Plaza de las Armas em Cusco é um dos lugares mais incríveis que você vai ver, TUDO acontece nela! Aqui vocês podem ver algumas fotos da viagem: http://goo.gl/0R2Xic e http://www.panoramio.com/user/8135127 Logo logo postarei uma continuação com um breve relato da viagem (dia a dia), com alguns preços aproximados (não anotei e a memória falha as vezes hahaha). Espero que as dicas sejam úteis. Citar
Membros rtait Postado Março 7, 2014 Autor Membros Postado Março 7, 2014 18/dez Sai de Maringá-PR as 15hrs rumo a Campo Grande-MS. Eu e mais 3 amigos. Ônibus R$ 100,00. 19/dez Chegamos em Campo Grande-MS por volta da 1:00 da manhã. Às 3:00 nosso ônibus chegou e partimos para a fronteira. (Há passagens para Corumbá e para a Fronteira, vá para a Fronteira). Lá pelas 8 ou 9 da manhã o ônibus nos deixou na fronteira e preenchemos os papéis na imigração. Há 2 locais para passar, um para dar saída do Brasil e outro uns 100m a frente para dar entrada na Bolívia. Lembre-se de dar saída no Brasil e entrada na Bolívia, não vá direto para a Bolívia sem antes pegar o papel e carimbar a saída no passaporte na aduana brasileira. Já em Puerto Quijarro, pegamos um taxi e fomos trocar um pouco de dinheiro para pagar o tiket do trem da morte. Como o trem havia tido um problema fomos para a "rodoviária" e pegamos um ônibus para seguir viagem. Chegamos em Santa Cruz de la Sierra as 21 hrs, como não havia mais passagens para La Paz para este dia, decidimos ir para o hostel Jodango passar a noite. Ônibus Campo Gde - Fronteira: R$ 70,00. Ônibus Puerto Quijarro - Santa Cruz: não me recordo Hostel Jodango: B$ 60,00 (caro, mas era o único quarto disponível) 20/dez Saímos cedo para garantir a compra das passagens para La Paz, trocamos mais grana e compramos algo para cozinhar no hostel e levar na viagem. A tarde pegamos o ônibus rumo a La Paz. Esse percurso dura normalmente 16 hrs, mas houve problemas no caminho e ficamos 28 HORAS no ônibus!!! Nesse dia percebemos a loucura que é o transporte na Bolívia, os motoristas andam na contramão, fazem ultrapassagens em estradas de terra com um enorme precipício ao lado, correm em curvas com neblina... é assustador!! Ônibus Sta Cruz - La Paz: B$ 140,00 (Leito) 21/dez Chegamos em La Paz era noite já e chovia muito. Pegamos um táxi e fomos direto ao hostel Wild Rover, conseguimos vaga em um quarto para 8 pessoas: nós 4, mais 2 brasileiros, 1 irlandesa e 1 inglesa. Pedimos uma pizza e finalmente tomamos um banho. Depois fomos ao pub do hostel conhecer e acabamos ficando por lá na festa até de madrugada, era uma loucura, tinha gente do mundo todo bebendo, dançando, cantando...!! Hostel Wild Rover: B$ 50,00 a diária. Cerveja Paceña (dentro do pub do hostel): B$ 20,00 22/dez Fomos na final do campeonato boliviano, 10 brasileiros e 1 irlandesa. Como eramos em um grupo grande e animado, logo chamamos a atenção e chegamos a dar entrevista para rádios e tvs locais, todos com os rostos pintados e entoando cânticos do The Strongest hahaha. A partida foi horrível, o nível técnico era muito baixo, mas demos a sorte do Bolívar ser derrotado em Potosí e o Strongest vencer por 3x0, sendo assim campeão, foi uma festa incrível no estádio!! Tigres tri-campeão nacional!! Fomos fechar os passeios para os dias seguintes, pesquisamos nas agências próximas ao hostel e depois de pechinchar muito conseguimos por 515 Bolivianos comprar o tour a Montanha Chacaltaya (uma estação de esqui abandonada que fica a 5.350m de altitude), o Valle de la Luna (lugar muito bonito, mas nada de especial. Não colocaria como essencial conhece-lo) e o Death Road (4 hrs de descida de bicicleta em uma das estradas mais perigosas do mundo). A noite fomos novamente para a festa do pub do hostel. Ingressos do jogo: B$ 30,00 Chacaltaya, Valle de La Luna e Death Roda:B$ 515,00. 23/dez Uma van foi nos buscar as 08:00 no hostel para levar ao Downhill na "estrada da morte". Havia muita neblina nesse dia e chovia um pouco. A aventura começa acima dos 4mil metros e desce por 4 horas em uma estrada de terra e pedras estreita a beira de um precipício, até chegar nas proximidades da cidade de Coroico. Apesar do nome, a estrada não é tão perigosa assim para andar de bike, a fama que ela traz é muito mais por causa dos carros e caminhões que passavam por ela, obvio que há riscos e que um descuido em uma curva pode ocasionar uma queda ou algo "mortal", mas se você não for nenhum babaca não precisa se preocupar, só curtir a descida e a adrenalina louca!!! Como havia outros grupos, pude perceber que algumas agências fornecem bikes ruins e não tem roupas adequadas. Fui pela Agência Overdose, tivemos equipamentos e bikes totalmente perfeitos, seguros e em bom estado. Aconselho totalmente, ela fica a esquerda do Wild Rover, na mesma quadra. Após o Downhill eles nos levam para um local com piscina, banho e uma comida muito boa, nos dão um cd com fotos e uma camiseta, tudo incluso no pacote. Nesse dia não fomos a festa, preferimos dormir para não estar cansado no Chacaltaya. 24/dez Novamente uma van da agência nos buscou no hostel as 08:00 para levar ao Chacaltaya. Fomos em um grupo de 12 pessoas: nós 4, os 2 brasileiros que estavam no nosso quarto, mais 1 brasileiro que encontramos no dia anterior fazendo o Death Road, 3 francesas e 2 canadenses. O caminho dura cerca de 1 hora, vamos parando em alguns lugares estratégicos para fotos, como montanhas nevadas, vales e etc.. A estrada próxima do topo do Chacaltaya é muito estreita, passa apenas 1 carro por vez e a van balança demais!!! Mas a vista é sensacional, logo surge muita neve (pelo menos estava assim no dia em que fui) e avistamos a "casa" de onde se caminha até o topo. A subida é muito difícil, devem ser em torno de 200 ou 300m no máximo, só que o esforço que você tem de fazer é algo fora do normal, falta muito ar, SÉRIO!! Normalmente os guias levam folhas de coca, mas aconselho levarem também a pastilha Soroche, ninguém que estava no meu grupo sentiu nenhum problema, mas é melhor previnir. Quando você atinge os 5.350m da montanha a vista é ESPETACULAR!!! Todo o esforço e cansaço valerá a pena! Ficamos lá em torno de uns 20 a 30 min e já descemos, bebemos um chá de coca quente e pegamos a van para ir ao Vale de la Luna. OBS: Leve tênis impermeável, quem não tinha quase congelou o pé lá. Partimos direto do Chacaltaya para o Vale de la Luna. Cerca de 2 horas depois de estar de baixo de neve, passamos para um calor infernal!! Talvez por isso não tenha gostado tanto desse passeio posting.php?f=739&mode=post&d=10238#, o lugar é bem diferente, cheio de rochas com formações exóticas... Não é algo que me arrependi de conhecer, mas também não o vejo como prioridade para conhecer. A van nos deixou no mercado municipal lá pelas 16 hrs, estavamos morreeeendo de fome, procuramos algo para comer por ali e aproveitamos para conhecer o famoso Mercado das Bruxas (Calle José Linares), tem bastante coisa para macumba e uns fetos de Lhama pendurados.. Garanto que é um lugar bem exótico. Ali do lado entramos em algumas lojas e compramos calças, camisetas, toucas e diversos outros itens típicos da Bolívia. Tudo muito barato! E a noite mais festa no hostel. 25/dez Neste dia não tivemos nada para fazer, tiramos ele para descansar e aproveitar o hostel, conhecer mais o pessoal e tal. Compramos passagem para ir a Copacabana no dia seguinte bem cedo e fomos ao Mirador Kili Kili, que ficava bem perto do Wild Rover. A tarde teve uma ceia de natal no hostel, muito boa por sinal! A noite curtimos nossa ultima festa em La Paz. Ônibus La Paz - Copacabana: não me recordo Ceia natal: B$ 120,00 26/dez Por volta das 8 hrs o ônibus nos buscou no hostel para irmos a Copacabana. A viagem foi bem curta e logo que você avista o Lago Titicaca pela janela entende porque os Andinos acreditam que aquele lugar é mágico, o azul da água é espetacular e parece que você está vendo um oceano devido ao tamanho dele. Algo realmente incrível! Copacabana é uma cidade bem pequena, ficamos no Hostel Colonial. A igreja de lá é muito bonita, toda revestida de ouro e imagens muito belas no seu interior, a praça em frente a ela tem várias barracas vendendo artesanato. Cambiamos dinheiro no banco da cidade (fácil de achar) e fomos subir o Cerro Calvário para ver o por do sol, um dos lugares mais incríveis que conhecemos. A subida é muito cansativa e a altitude influencia muito, só que vale muito a pena subir todo o Cerro, a vista de cima do Lago é muito bonita e o por do sol de lá é algo indescritível!!! A noite jantamos o prato mais comum do local (e que quase todos servem), sopa de quinua de entrada, truta com arroz e batata de prato principal e banana com chocolate de sobremesa, por 15 Bolivianos apenas!! Haviamos comprado os tickets para a Isla del Sol no outro dia cedo e a passagem para Cusco no mesmo dia as 18 hrs, mas decidimos passar uma noite na ilha e conseguimos trocar a passagem. Tour a Isla de la Luna e parte sul da Isla del Sol com guia: B$ 35,00 Somente ida ou volta a Isla del Sol: B$ 15,00. Prato "tipico": B$ 15,00 Hostel Colonial: bB 40,00 Ônibus Copacabana - Cusco: B$ 120,00 27/dez As 8:15 pegamos o barco para a Isla del Sol, compramos o ticket com ida a Isla de la Luna também. O guia nos explicou algumas histórias sobre as ruinas da isla de la luna e demos uma volta breve pelo local, assim como o vale de la luna em La Paz, não achei esse passeio muito interessante. Chegamos a Isla del Sol, almoçamos com o guia e o pessoal e nos separamos deles para buscar um hostel, fechamos um do lado sul sem nome com café da manhã e banho "quente". Deixamos a mochila e fomos ver o que tinha no alto da ilha, tem bastante restaurante, pizzaria e hostels por lá, é tudo bem tranquilo, o lugar é calmo e lindo demais!! A vista dos locais mais altos da ilha e o caminho que liga o lado norte para o sul são incríveis!! A noite o céu é muito estrelado, vimos até uma estrela cadente hahaha!! Hostel "sem nome": B$ 20,00. Continua... Citar
Membros victorsoul Postado Março 7, 2014 Membros Postado Março 7, 2014 Acompanhando! Tá ficando muito bom! Citar
Membros JessicaBezBatti Postado Março 7, 2014 Membros Postado Março 7, 2014 Tá ótimo o relato, informações claras e diretas... vou aproveitar muito pra montar o meu roteiro. Aguardando o restante Citar
Membros cgsoratto Postado Março 7, 2014 Membros Postado Março 7, 2014 Ótimo! Estou usando para montar meu roteiro!! Aguardando mais relatos! Citar
Membros rtait Postado Março 7, 2014 Autor Membros Postado Março 7, 2014 28/dez Pegamos um barco rumo a Copacabana as 09:00 hrs. Almoçamos novamente a truta barata e ficamos aguardando as 18:00 hrs para pegarmos o ônibus para Cusco. Paramos rapidamente na fronteira para carimbar os passaportes, fique esperto aqui! Todos descem do ônibus e vão carimbar o passaporte para dar saída na Bolívia, dai caminham uns 100m e passam na aduana Peruana para dar entrada no país, toda essa parte é tranquila, atente-se ao ônibus... Algumas empresas fazem a troca do mesmo e aceitam mais passageiros, pessoas que tinham lugar antes de parar tiveram que ir sentadas no corredor por estarem sem vagas. Muito cuidado. Fizemos uma rápida parada em Puno e seguimos viagem. 29/dez Chegamos em Cusco quando estava quase amanhecendo. Fomos caminhando até a Plaza de las Armas (meio longinho) com mais 2 brasileiros que conhecemos em Copacabana. Conseguimos um quarto para nós 6 com banheiro privado por 20,00 soles sem café da manhã, porém eles tinham uma cozinha para fazermos a nossa comida e um mercado bem em frente e estava localizado a 1 quadra da Plaza. Fomos conhecer a Plaza e as igrejas, aproveitamos para fechar os passeios e trocar dinheiro, tudo ali em volta da Plaza. Compramos o Boleto Turístico. Ele custa 140 soles inteiro e 70 soles com carteira de estudante e da acesso a todas as ruínas e atrações da região (menos Macchu Pichu e Moras Moray). Para ir em alguma ruína/atração individual sem ele, são cobrados 70 soles para cada. O boleto é caro, mas necessário. (aqui tem tudo explicado http://goo.gl/NKquK9) Além da entrada as agências cobram pelo transporte e guia dos tours. A tarde fomos ao City Tour, passando pelas ruínas Saqsayhuaman, Qenqo, Puka Pukkara e Tambomachay. A noite curtimos um show cover do Manu Chao no Millhouse Hostel. Hostel Pousada dos Viajantes: 20 Soles Boleto Turistico: 140 Soles City Tour: não recordo 30/dez Fomos cedo para o Vale Sagrado. Pisaq, Ollantaytambu e Chincero (informações mais detalhadas no link que postei acima,sobre os boletos). O tour durou o dia todo praticamente, retornamos era quase noite já. A noite fomos a Mama Africa, baladinha que fica ao lado da Plaza de las armas. Muito diferente do que estava acostumado no Brasil, apesar de tocar bastante musica brasileira. A galera dança de um jeito mais "louco" e parecia ter muita gente nova lá. Tour Vale Sagrado: não me recordo. Almoço no Vale Sagrado: 25,00 soles Balada Mama Africa: de graça até a 00:00. 31/dez Não planejamos nada para esse dia. No fim da tarde fomos encontrar alguns amigos no Loki Hostel e marcamos de nos encontrar mais tarde para o Reveillon na Plaza, aproveitei e fechei o Trekking Salkantay na agência do Marlon's Hostel. Havia muita festa em torno dela, muitos fogos e música. Depois da meia noite o pessoal corria em volta da Plaza, me pareceu que era costume fazer isso no ano novo. Houve bastante gente que relatou ter perdido celular e câmera nessa noite. Salkantay trekking: U$S 215,00. 01/jan Tiramos o dia para dar uma volta na cidade e almoçar em algum lugar com comida tipica peruana. Passamos a tarde sentado na Plaza, conhecendo bastante viajantes e conversando com todos. A noite conseguimos um violão, começamos em uma roda de 10 pessoas dentro do hostel. Quando fomos expulsos por fazer muito barulho, decidimos ir para a Plaza e continuar a festa lá. A roda que começou com 10 pessoas já tinha mais de 30!! Foi uma noite incrível. 02/jan Logo pela manhã me despedi dos meus amigos que vieram de Maringá comigo. Eles iriam embarcar para Machu Picchu e depois retornar, como haviamos previsto. Mas eu decidi fazer a trilha Salkantay e continuar viagem com outros brasileiros que conheci na viagem. Fui para o Marlon's Hostel me encontrar com os outros brasileiros que iriam fazer a trilha. Fomos para a rodoviária e compramos passagens para Arequipa, um dia depois de voltar da trilha. Hostel Marlon's: 25 soles a diária. 03/jan Por volta as 4:00 o ônibus passou no hostel. Fomos até o ponto inicial da trilha e dividimos os grupos: 13 brasileiros em um e 11 gringos em outro. Nosso guia seria o Hermo. Despachamos os 5 kg da mochila nos burros e começamos a caminhada, esse primeiro dia tem bastante subida e vc está sempre a beira de montanhas e muitas arvores. No total são 19 km, até o almoço se caminha 13km, depois tem a opção de terminar andando ou pegar um caminhão que é pago. O acampamento é na beira de uma montanha nevada espetacular!!! É muito frio e ficam 2 ou 3 pessoas em cada barraca, dependendo do tamanho da galera hahaha. A comida é muito boa e em grande quantidade. Não há chuveiro e o banheiro é bem precário. 04/jan Acordamos as 5:00 com os guias oferecendo chá de coca e já começamos a caminhar. Esse dia é o mais longo e mais difícil. São 25 km no total, 15km de subida e 10 de descida. Como subimos até os 4.600m algumas pessoas podem se sentir mal, para isso tem alguns burros para carregar as pessoas até o topo da montanha (cobram 100 soles). A subida é realmente muito cansativa e a descida por incrível que pareça, é muito mais complicada. Existe muitas pedras e a descida e muito longa, é bom ter um tênis apropriado e tomar muito cuidado. A noite o acampamento é em um local coberto (aberto dos lados), menos frio que no dia anterior e já existe chuveiro por 15 soles, além de ter um bar vendendo cerveja, refrigerante e bolachas. 05/jan Nesse dia a caminhada é mais curta e plana. Nós almoçamos e jogamos um futebol contra os guias e os gringos, mesmo depois de 3 dias caminhando ninguém recusou um joguinho de bola hahaha. A tarde já se encontramos em Santa Teresa e podemos ir as águas termais, 3 piscinas naturais com água próxima dos 40ºC. Ajuda muito a relaxar depois de tanta caminhada. A noite o acampamento é em um local um pouco mais organizado e os guias fazem fogueiras para a galera confraternizar e se esquentar. Também há um bar para comprar bebidas e quem quiser pode ir até a cidade a pé. 06/jan Último dia da trilha, caminhamos através do trilho de trem que leva o pessoal a Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo), é bem tranquilo e no começo da tarde já estamos na cidade. O único problema do 4º dia é que os burros de carga nos abandonam e temos que carregar todo o peso das mochilas. Passamos a tarde conhecendo a pequena Águas Calientes e a noite dormimos cedo para acordar na madrugada seguinte e ser um dos primeiro a entrar no santuário MP. 07/jan Chegamos a entrada do parque as 5:00 e começamos a subir caminhando. Uma escadaria enoooorme!!! Muito cansativa, ainda mais depois dos 72km da Salkantay. Subimos por 1:30 mais ou menos até chegar na entrada de MP. Esperamos o guia e o restante do pessoal e entramos para conhecer a cidade perdida. O lugar é indescritível, maravilhoso... De uma energia sem igual! Andamos por tudo e as 10:00 fomos subir a WaynaPicchu, outra subida cansativa demais, muito estreita e ingrime. Em certos pontos ela era até perigosa devido ao pouco espaço dos degraus e ao enorme precipício ao lado. Descemos e ficamos até de tarde andando pela cidade inca, curtindo tudo e tirando várias fotos. Lá pelas 15:00 pegamos o caminho de volta, novamente pela escadaria (na descida todo santo ajuda). Encontramos o restante do pessoal e fomos para a estação de trem para voltar até Cusco (nosso trem saiu as 21:00 e chegamos a Cusco d emadrugada já.), lá voltamos ao Marlon's para passar a última noite em Cusco. 08/jan Passamos o dia descansando, estávamos mortos, e as 19:00 hrs pegamos o Ônibus para Arequipa. CONTINUA... Citar
Membros rtait Postado Março 7, 2014 Autor Membros Postado Março 7, 2014 09/jan Chegamos em Arequipa quando o sol estava nascendo e logo podemos avistar o vulcão Misti. Uma cena inesquecível! Fomos para o Wild Rover hostel, deixamos as mochilas e partimos para o Mirante da cidade (não é grande coisa) e conhecer a Plaza principal. A tarde descobrimos que havia um city tour de graça. Um guia leva vocês a pé pelas principais atrações da cidade (museus, templos, construções incas...), tudo próximo do centro e no final ainda há uma degustação de Pisco Sour. Fechamos o tour de 2 dias pelo Canyon del Colca e um rafting. A noite curtimos a festa no hostel. Ônibus Cusco para Arequipa: 70 soles (leito com wifi) Wild Rover: 20 soles City tour: de graça. 10/jan As 08:30 a van nos pegou no hostel e partimos para Chivay, onde se localiza o Canyon. A viagem dura algumas horas, a paisagem é bem bonita e paramos bastante para fotos. A tarde descansamos no hostel e a noite teve uma janta com musica e dança tipica muito agradável!! A cidade de Chivay é bem pequena e não tem muito o que fazer lá. Tour de 2 dias para o Canyon del Colca: 80 soles +- 11/jan Nesse dia fomos até o Vale del Colca e a Cruz del Condor, para tentar ver os Condores voarem. Infelizmente consegui avistar a ave de muito longe e não pude ver o enorme tamanho que dizem ela possuir. O lugar é muito bonito, verde para todos os lados e muito grande. Acho o tour de 2 dias desnecessário, se fosse novamente faria apenas o de 1 dia, mesmo que seja mais cansativo. Também a opção de fazer um trekking no local. A noite retornamos a Arequipa e ao Wild Rover. 12/jan As 11 da manhã fomos ao Rafting. A van nos buscou e levou para a agência, lá trocamos de roupa e esperamos o restante do grupo. Assim que chegamos ao rio os guias no passaram todas as instruções e dicas para a descida. O rafting durou cerca de 1 hora, a adrenalina é muito grande!! O bote dificilmente irá virar e mesmo havendo muitas pedras é seguro, há todo um equipamento de segurança e os guias são muito bem preparados. No fim eles vendem um cd de fotos por 40 soles para o grupo todo. Fizemos o rafting pela Cusipata Viajes y Turismo. Descidimos ir para o Salar de Uyuni na Bolívia e portanto iriamos retornar para La Paz, assim pegamos um ônibus a noite para Puno. Rafting: 50 soles. Ônibus para Puno: 40 soles 13/jan Chegamos em Puno as 4:00 e as 5:00 já embarcamos para La Paz. Trocamos de ônibus em Copacabana e chegamos em La Paz depois do almoço. Passamos um tempo em uma lan house enviando fotos pelo Dropbox e as 19:00 saimos de La Paz direto para Uyuni. ônibus Puno para La Paz: não recordo. ônibus La Paz para Uyuni: 90 bolivianos. 14/jan Chegamos a Uyuni cedo, todos os hostels estavam cheios ou eram caros (estava na época do Dakar). Conseguimos um por 40 bolivianos e aproveitamos a lavanderia para lavar nossas roupas. Fechamos o tour de 3 dias para o Salar por 700 bolivianos e o transfer para San Pedro de Atacama no Chile por 50 bolivianos. Conhecemos a cidade e tiramos algumas fotos. 15/jan Saímos de Uyuni as 11 da manhã para começar o tour. Primeiro passamos no cemitério de trens. Depois fomos para o Deserto de sal. Em determinada parte você não enxerga o horizonte, a camada de água no chão reflete o céu e da uma sensação incrível!! Atravessamos o salar todo e em uma parte nosso guia deixou subirmos no teto do carro e curtir o passeio lá de cima. A noite dormimos em um hotel de sal. 16/jan Nesse dia visitamos várias lagoas coloridas (verde, rosada, branca..), passamos por um deserto (Salvador Dalí), vimos muita neve e paisagens incríveis. 17/jan Levantamos bem cedo para ir as geyseres, um local muito diferente do que estava acostumado. Depois visitamos mais algumas lagunas coloridas e vamos até a fronteira Bolívia/ Chile. Os bolivianos tentam tirar dinheiro de você a qualquer custo, mas é PROIBIDO!! Não pague nada na fronteira. A van nos levou até San Pedro de Atacama, conseguimos um hostel e como tudo era muito caro lá, já fomos a rodoviária e compramos a passagem mais próxima que tinha para Salta na Argentina. Teríamos que passar 2 noites na cidade. A noite demos uma volta e encontramos uma banda tocando marchinha na rua, com muita gente dançando, uma festa animadíssima e inesperada!! Hostel: 9.500 pesos chilenos. 18/jan Alugamos algumas bikes com um grupo de brasileiros que conhecemos e fomos para o Vale de La Luna. Pedalamos cerca de 16km, o deserto do Atacama é impressionante, gigante e muito belo! Trocamos de hostel nesse dia. Hostel: 10.000 pesos argentinos. Passagem para Salta: 30.000 pesos chilenos. Aluguel bike: 4.000 pesos por 6 horas. 19/jan, 20/jan e 21/jan Saimos as 9:00 de San Pedro rumo a Salta na Argentina. A fronteira foi bem tranquila para passar e chegamos a noite em Salta. Pegamos um taxi e fomos para o Loki Hostel, ele abriu recentemente e não estava cobrando hospedagem. O lugar é muito bonito e lembra muito um hotel fazenda. Ficamos la os três dias na piscina e tal, conhecemos bem pouco a cidade, demos uma volta rápida pelo centro e algumas praças. No dia 21/dez pegamos um ônibus para Clorinda na fronteira com o Paraguai. Hostel: de graça 22/jan e 23/jan Chegamos em Clorinda e pegamos um transfer para Assunção no Paraguai. Chegando em Assunção fomos até a rodoviária e já compramos passagem para Salta del Guaíra, fronteira com Guaíra no Brasil. Como a aduana estava fechada a noite, ficamos na casa de parentes de um dos viajantes e retornamos no dia 23/jan para dar saída no Paraguai. A tarde pegamos um ônibus rumo a Maringá e a noite estava em casa. Ônibus Assunção para Salto del Guaíra: 90.000 guaranis onibus Guaíra para Maringá: R$ 52,00 É isso galera, espero ter contribuído para futuras viagens... Citar
Membros Aline Sant Ana Postado Março 7, 2014 Membros Postado Março 7, 2014 Parabéns pelo belo relato. E "mais parabéns" ainda pela citação de John Krakauer (Christopher McCandless) ao final. Abraços. Citar
Membros rtait Postado Março 8, 2014 Autor Membros Postado Março 8, 2014 Santanas, o McCandless é foda!! Porém essa citação, se não me engano, faz referência a Henry Thoreau, escritor, naturalista e uma das pessoas que influenciaram demais o McCandless. Por isso ele utiliza dessa frase. Citar
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