Colaboradores casweb Postado Maio 21, 2014 Autor Colaboradores Postado Maio 21, 2014 (editado) Depois de tantos dias intensos, tinha chegado o de ir embora. Mesmo que tenhamos visitado muita coisa, ido a muitos lugares e conhecido um pouco de tudo, obviamente algumas atrações que gostaríamos de ir acabaram ficando apenas na lista. Como disse no início do meu relato, o planejamento e a definição de prioridades antes de iniciar uma viagem como esta é fundamental, assim como agrupar as atrações o máximo possível, de forma que não se perca tempo com os deslocamentos. Também é importante verificar horários de funcionamento dos pontos turísticos, por que eventualmente um museu, por exemplo, funciona até mais tarde em um dia da semana e pode ser visitado num horário e dia alternativo, abrindo espaço para uma atração com horário mais restrito. Sendo assim, ficaram para ser visitados em um retorno à Londres no futuro, Wimbledon, o estádio de Wembley, os estúdios da Warner Bros (onde foi filmada a série Harry Potter), a área de controle da maré do Rio Tâmisa – a Thames Barrier, o Borough Market, Hyde Park, Hampton Court, Imperial War Museum, Geffrye Museum, Saatchi Gallery, Serpentine no Hyde Park, Hampstead Heath, Richmond Park, Science Museum, Brick Lane, Greenwich Foot Tunnel, assim como conhecer as cidades já citadas anteriormente, de Bath, Stratford-upon-Avon, Stonenhenge e Oxford, bem como revisitar Windsor, entre tantos outros lugares. Mesmo a Inglaterra sendo um país caro prá nós brasileiros, não há como não trazer lembranças e presentes de qualquer viagem, não é? Como tínhamos nos programado para usar basicamente metrô e trem para os nossos deslocamentos, escolhemos sair do Brasil, levando malas de médio porte, para não inviabilizar as nossas pretensões. Entretanto, ao ir fazendo compras ao longo da viagem, mesmo que em quantidade não muito grande, acabamos nos obrigando a comprar uma mala extra, para acomodar aquilo que foi se juntando. Na região em que ficamos hospedados, em Notting Hill, existe uma infinidade de lojas de indianos, que vendem de tudo, principalmente próximo à estação de metrô, e não é difícil achar alguma destas lojas que venda também, malas a um preço justo. Claro, que para quem estiver disposto a gastar mais, ou que queiram malas para serem utilizadas em outras viagens, existem também “n” lojas que vendem o que há de mais moderno no segmento, mas não era o nosso caso. Aliás, os indianos estão para Londres, assim como os coreanos estão para San Francisco/EUA, onde dominam o mercado de trabalho do comércio mais barato e popular da cidade. A bagagem extra porém, trouxe um outro problema: como carregá-la... Nas nossas andanças por Notting Hill, descobrimos uma empresa que fazia o transporte para qualquer aeroporto da cidade e/ou qualquer passeio por Londres ou região próxima, por táxi. Como já estávamos bastante cansados pelo ritmo forte de toda a viagem, resolvemos contratar o traslado Hotel até o nosso aeroporto de saída, que seria o London City Airport. Com isto, além do conforto de não ter que carregar malas por estações de metrô, ganhávamos o tempo necessário para tomar um café da manhã com tranquilidade, principalmente por que o nosso voo era logo pela manhã cedo. O táxi chegou ao hotel para nos buscar exatamente no horário combinado, fazendo juz a fama da pontualidade britânica. O tempo que se gasta no trajeto hotel – aeroporto, é de 40 minutos, variável evidentemente pelas condições do tráfego. Assim como em outras profissões menos “nobres” ou que exigem menos qualificação no Reino Unido, o motorista não era inglês, e sim, ucraniano, e do Brasil, só conhecia o futebol e carnaval. Menos pior do que eu, que até então conhecia muito pouco do país dele também...rs A velocidade dos carros em Londres é controlada por uma enorme quantidade de radares espalhados pela cidade, e por isto é normal os veículos circularem em velocidade extremamente baixa. A ida para o aeroporto mais parecia um mini city-tour, por passar por diversos pontos turísticos da cidade, como Kensington Gardens, Royal Albert Hall, Marble Arch, Hyde Park, Arena O2, a Thames Barrier, entre outros. O London City Airport (http://londoncityairport.com) é o mais novo, e talvez o menos conhecido aeroporto da cidade. É voltado para aviões de pequeno porte, e normalmente é utilizado para voos para cidades da Europa, e se assemelha, em termos de tamanho, aos aeroportos de Santos Dumont e da Pampulha, por exemplo. Embora tenhamos ido de táxi, a opção mais usada para se chegar até lá, é pela DLR (Docklands Light Railway), que é um sistema de trens suspenso. Do centro da cidade até o aeroporto, a viagem dura cerca de meia-hora, e pode-se usar o oyestercard para pagamento da passagem. Além disto, ainda dispõe do Shuttle Express Service, que é um ônibus especial que liga o City Airport ao centro de Londres. O aeroporto é muito usado por executivos, mas no nosso caso, íamos fazer a conexão em Paris para voltar ao Brasil. O interessante do London City Airport, é que eles não anunciam pelo sistema de alto-falantes, nem a chegada e nem a saída dos voos. Portanto, se viajarem por ele, fiquem bem atentos aos monitores espalhados pela sala de embarque para não perder o voo !!! rs. Editado Junho 6, 2014 por Visitante Citar
Membros ASC Postado Maio 29, 2014 Membros Postado Maio 29, 2014 Casweb, que relato completo e gostoso de se ler. Parabéns! Vou para Liverpool fazer um intercâmbio de 30 dias e pretendo pegar um ou dois finais de semana para ir à Londres. Muitas de suas dicas estarão no meu roteiro. Citar
Colaboradores casweb Postado Maio 30, 2014 Autor Colaboradores Postado Maio 30, 2014 Obrigado Ana. É muito bom saber que o meu relato esteja te ajudando a montar o seu roteiro de viagem.Com certeza você vai gostar muito de Liverpool e ter depois muitas novas dicas para repassar para o pessoal daqui do Mochileiros. Apesar da cidade ser famosa principalmente pelos Beatles, li muito pouca coisa de lá contada por brasileiros. Ótimo intercâmbio e uma boa viagem prá você ! Citar
Colaboradores casweb Postado Junho 2, 2014 Autor Colaboradores Postado Junho 2, 2014 Brasileiro adorar viajar para fazer compras, mas fazer isto no Reino Unido, a um custo baixo é difícil. O pior, é que todas as grandes marcas estão lá fazendo vontade aos mais consumistas. As ruas Oxford e Regent Street são os principais pontos de compra de Londres, mas não se esqueçam das dicas anteriores de Portobello Road, Camdem Town, Baker Street, Covent Garden, entre outras. De todos estes lugares entretanto, a Oxford Street (http://www.oxfordstreet.co.uk) é a mais conhecida rua de comércio da capital britânica, e nela você encontrará o que há de novidade no mundo da moda em lojas como a Selfridges, H&M, Muji, Accessorize, Uniqlo, Disney Store, Gap, Zara, Benetton e as megastores Marks & Spencer e John Lewis. Ou seja, um leque enorme de opções e para todos os gostos. A rua é facilmente acessada através de várias estações do metrô. Uma das mais concorridas lojas da Oxford Street, é a Primark (http://www.primark.com) que também pode ser encontrada em Manchester. A loja está sempre cheia, devido aos preços baixos e a grande variedade de produtos, mas muitos deles (diria a maioria) são de gosto e qualidade duvidosos. Se você tiver “bala na agulha”, prefira ir à Selfridges & Co. (http://www.selfridges.com), uma das melhores lojas de departamento da Inglaterra e recentemente votada como a melhor do mundo. Uma outra loja de departamento muito famosa, é a Harrod’s (http://www.harrods.com), que se tornou uma lenda do luxo e do consumo e que está localizada na Brompton Road. A Harrod’s ficou tão famosa que acabou virando ponto turístico, e mesmo que não seja para fazer compras, muitas pessoas vão até lá apenas para passear e conhecer os produtos luxuosos expostos em suas prateleiras. A mega loja oferece o que há de melhor e mais recente em termos de moda masculina, feminina e infantil, com uma ampla variedade de produtos. O preço no entanto, está normalmente fora do alcance do consumidor comum, mas com um pouco de tempo e paciência, é possível encontrar produtos de ótima qualidade por um valor acessível. Para quem está a procura de produtos farmacêuticos e cosméticos, as opções são as redes Boots, NVS e Superdrug, encontradas e vistas por todo lugar. A Boots dispõe ainda de uma seção de lanches rápidos e é uma boa opção de comida barata. Se a intenção for procurar por produtos em supermercados, para pequenas compras, ou lanches do corre-corre, ou para se comer no hotel, existem as redes ASDA, Sainsbury`s e Tesco. Nelas é possível comprar também comidas prontas baratas, principalmente para aqueles que acharem que os preços nos restaurantes está acima do orçamento. Reza a lenda, que próximo do horário de fechamento das lojas, as refeições preparadas pelos próprios supermercados são vendidas por um preço mais barato, por ser proibida a comercialização de comidas com data de fabricação do dia anterior. Sendo assim, antes das 8 da noite, horário em que o comércio fecha, vários produtos são colocados em “promoção”. Tanto as lojas dos supermercados, como as das farmácias, podem ser encontradas nas estações de metrô de maior tamanho e movimento, ou estrategicamente próximas a elas, com lojas normalmente pequenas, diferentemente do que acontece aqui no Brasil e Estados Unidos, onde é mais comum as marcas mais conhecidas ocuparem grandes espaços. Para lembranças baratas, além dos produtos comercializados nas diversas feiras de Londres, existem a Poundland; onde tudo custa até uma libra, e encontrada também em Liverpool, a Cool Britania, que é o paraíso dos produtos tendo o Reino Unido como tema e a Fancy that the London, que fica quase em frente ao Museu Britânico. Para quem é fã de comic books, existe a Forbidden Planet, com uma quantidade enorme de bonecos, revistas, jogos, DVDs, livros e roupas tendo como tema os heróis Marvel, mangás, Star Wars, entre outros. Se a dúvida é onde comer, lembre-se que Londres é uma cidade internacional, e que recebe turistas do mundo todo. Dizer que lá só se encontra o tradicional fish and chips é a mesma coisa de dizer que aqui só se come feijoada...rs.. Além das opções de restaurantes que passei ao longo do meu relato, algumas com os seus respectivos sites para vocês terem ideia de preços, existe uma infinidade de outros lugares para ir se alimentar, com opções para todos os bolsos e gostos, inclusive de comida brasileira para matar a saudade de casa. Na hora que a fome apertar no meio da tarde, existem bons cafés instalados dentro dos museus, embora geralmente mais caros, mas nas ruas, você também encontrará fast foods conhecidos por aqui, como McDonald’s, Burger King, Pizza Hutt, Subway e os menos famosos prá nós brasileiros, mas espalhados por todo o Reino Unido, "Pret a Manger" e o "EAT". Costa Coffee e Starbucks encontrados praticamente em cada esquina, são ótimas opções também, inclusive para quem pretende fugir do café da manhã ao estilo inglês. Na minha pesquisa por diversos blogs de brasileiros que estiveram em Londres, encontrei referencias aos restaurantes italianos Zizzi e Azzurro, e vi muitos da rede Bella Italia. Outros restaurantes citados foram JD Wetherspoon, Incognico, Belgo, Fish!, Crown Carvers, Geales, Golden Union, Yo Sushi!, Poppies, Wahaca, Bangers & Bros, Kahn’s, Jamie Italian, Farmers & Fine Foods, etc e etc. No entanto, acho que procurar por qualquer um deles, por melhor que sejam, só vale a pena para aqueles com tempo de sobra para fazer isto. Londres, assim como todo o Reino Unido, tem ótimos lugares para se comer, e o que é bom prá um, pode não ser bom para outro. O ideal é ter em mãos um daqueles aplicativos que citei ao longo do meu relato, com a localização do restaurante/fast food mais próximo de você na hora em que bater “aquela” fome...rs. Um app que pode auxiliar nisto e que não citei anteriormente é o “Paladar” do “Estadão”, com várias opções de lugares de onde ir, inclusive separadas por especialidade do restaurante e distância de onde você está do local, contando inclusive, com uma calculadora de gorjetas. Mesmo com tantas opções, não se esqueçam também de experimentar as refeições disponíveis nas diversas feiras de Londres, muitas delas, preparadas com alimentos orgânicos. E com este tópico, encerro o meu relato. Espero que ele seja útil para muitos, assim como foram os de outros mochileiros que me ajudaram a montar o meu roteiro e que para não cometer injustiças, não citarei um a um aqui. Para todos eles, um muito obrigado. E para aqueles que estiverem indo para o Reino Unido, uma ótima viagem! Se tiverem alguma dúvida sobre qualquer lugar citado por mim, me escrevam ! Citar
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