Membros ellentsq Postado Maio 12, 2014 Autor Membros Postado Maio 12, 2014 12º DIA (sexta - 10/01) - MONTEVIDEO Os mineiros chegaram no início da manhã, bêbados, fazendo bagunça, pedindo perdón, ligando a luz, mas logo foram dormir e ferraram tanto no sono que perderam o ônibus pra Punta del Este, acordaram pulando da cama, a gente também já estava se amarrando pra levantar pro café, um dos guris caiu da cama, a gente teve que se segurar pra não rir. Os guris foram embora correndo e deixaram toalha, camisa, meia, tudo pra trás. Nos arrumamos, descemos pra tomar café, pegamos nossas coisas e fomos para a Boulevard España pegar o ônibus (21 pesos) para a 18 de Julio. Caminhamos bastante por ela, e entramos na Intendencia pra ir no mirador dela. É de graça e dá pra ver muito de Montevideo. A primeira vista Eu não sabia que a Cassy tinha tirado essa foto, mas eu gostei. Palácio Legislativo Linda Montevideo Depois, fomos ao Museo de Historia del Arte Precolombiano, que também é de graça e fica na rua ao lado da Intendencia. Lá, na primeira sala, tinha a exposição El mundo de Walter Tournier cheia de bonecos artesanais que depois virou o filme Selkirk, o verdadeiro Robinson Crusoe. Walter Tournier é um diretor uruguaio de filmes de animação e de documentários. Eu adorei. Depois de curtir os bonequinhos artesanais, fomos ver o resto do museu. A múmia Mini calendário asteca Grande calendário asteca Eu e La Cabeza Monumental Reencontrando o Coliseu Na mesma rua do museu, almoçamos no Burger King (comemos a promoção - 120 pesos). Depois, continuamos a 18 de Julio passando por todas as praças e pela Fuente de los Candados, até chegar na Plaza Independencia. Fuente de los Candados A Plaza Cagancha estava toda enfeitada. Plaza Independencia Lisy e o General Artigas Palacio Salvo Entre fotos e mais fotos, passamos pela Puerta de la Ciudadela, andamos, andamos e andamos até o Mercado del Puerto. Caminhamos lá dentro, compramos um sorvete e continuamos caminhando até a Rambla Francia, o porto, o forte, atéeee chegar na frente do Teatro Solís. (Infelizmente, não tiramos fotos no Mercado del Puerto) Esse artista é muito bom e se apresenta em várias cidades do Uruguai Feirinha Fontes, nós amamos vocês! Como tínhamos apenas aquele dia pras gurias conhecerem Montevideo, então, do Solís, pegamos um táxi até o Parque Rodó, tiramos fotos lá e sentamos um pouco perto da Playa Ramírez. Playa Ramírez O lindo edifício do Mercosur Parque Rodó e seu lago verde Depois, caminhamos até o shopping de Punta Carretas, onde entramos e comemos no McDonalds (é, eu sei, é que deu fome). Quando saímos de lá, caminhamos infinitamente até a Playa de Pocitos e ficamos sentadas lá até quase o fim do pôr do sol conversando. Era bom finalmente descansar. Playa de Pocitos De lá, caminhamos até o hostel, mas, em seguida saímos de novo para ir ao supermercado. Compramos cupnoodles. Puta economia. Quando eu estava no meu segundo cup, comecei a conversar com o Thiago, um paulista que tava viajando sozinho e pretendia continuar até o dinheiro acabar. Muito legal o guri, conversamos um bom tempo. Subi, me arrumei, e eu e as gurias finalmente saímos em Montevideo. Fomos ao Bar 21. Pensa num lugar cheio. Foi mega estranho. Parecíamos celebridades ao entrar lá porque todos olharam pra gente assim que chegamos e meio que foram abrindo caminho pra gente entrar. Foi a coisa mais surreal. Enfim, não paga nada pra entrar lá, mas com o litro de cerveja custando 250 pesos, nem precisava né. Tipo, a cerveja mais cara que bebi na vida. No meio da festa, encontramos a Fábia (conhecemos em Punta del Este) do nada, e ela estava com uns caras do hostel dela (Hostel Caballo Loco). Dançamos bastante, bebemos mais e as pessoas foram conhecendo uruguaios. Quando começaram a ligar as luzes, eu disse pras gurias que tava indo pro hostel. As frases do Bar 21: Fotos da noite: Entrei num táxi meio tonta, e pedi pra me deixar na Julio de la Torre esquina com a Blvd. España porque eu simplesmente não conseguia me lembrar do número do hostel, mas era só dar uma caminhadinha. Deu uns 99 pesos. Entrei no hostel e mexi na internet por mais de 1h porque, toda vez que a gente passava pelo computador, ele estava ocupado, e naquela hora, eu finalmente tinha ele só pra mim. Depois, decidi descer para o bar do hostel. Chegando lá, ficamos eu, dois caras do staff e um britânico mais velho e todos muito gente boa. Nós conversamos e compartimos cervejas (e tal) por um boooom tempo, estava muito divertido. Até cantei um pedaço do hino do West Ham com o britânico. O álcool. Depois, eu e um dos guris do staff não prestamos mais atenção no papo que tava rolando porque não conseguíamos parar de ri. Quando eu vi, estava um tanto bêbada (e tal), e olha que eu já tinha saído tonta do bar. Há boatos de que eu sumi. Citar
Membros ellentsq Postado Maio 13, 2014 Autor Membros Postado Maio 13, 2014 13º DIA (sábado - 11/01) - MONTEVIDEO > COLONIA DEL SACRAMENTO > BUENOS AIRES Acordei com as gurias putíssimas comigo dizendo pra eu levantar rápido. Levantei, me arrumei e corri pra pegar o resto das minhas coisas. As gurias tinham arrumado quase tudo e estavam me esperando lá embaixo, gritando pra eu ir rápido. O táxi já havia chegado. Quase esqueci meus óculos e parte do roteiro em cima da cama. Desci, entrei no táxi correndo e fiquei quieta a viagem inteira. As gurias estavam atucanadas. Chegamos no terminal Tres Cruces e corremos até o box 12, mas nada a ver. As gurias achavam que era um ônibus, e eu disse pra elas que o bus era só às 11h30, daí elas se ligaram que nós não estávamos atrasadas. Elas achavam que o ônibus era às 11h. Nessa espera do busão, descobri que as gurias chegaram até a achar que eu tinha sido sequestrada do hostel (não que seja fácil entrar lá, pq não é), mas eu estava lá o tempo todo, gurizada, ainda que não onde eu deveria estar. Bem, finalmente o busão chegou e fomos para Colonia. Enquanto as gurias dormiram, eu escrevi um pouco no meu caderno. Nesse momento, pensei que já sentia falta do Uruguai e dos uruguaios. Já sentia falta do Buen dia, do Buen Provecho, da gentileza e da simpatia, da liberdade de ser quem nós somos e de fazer o que queremos. O país de Mujica é meu segundo país de coração, amo muito o Uruguai, não vejo a hora de voltar e me apaixonar a cada esquina. Me despedi até que bem do país, ainda que com alarde, mas, quando entramos no ônibus rumo a Colonia, mesmo já um pouco nostálgica, eu só queria saber do futuro. E assim eu ia me despedindo aos poucos do Uruguai. Chegamos em Colonia, mas nem andamos por lá porque as gurias quiseram ir atrás de água. No terminal, encontramos um cara que estava hospedado no hostel da Fábia e que conhecemos no Bar 21, depois, encontramos o Angelo. Sério, muuuuita coincidência. Ele foi resolver umas coisas e, nós, deixamos nossas mochilas guardadas no terminal (30 pesos) e fomos tentar achar um mercadinho ou algo assim. Achamos. Em seguida, fomos trocar os nossos pesos uruguaios por argentinos, pegamos nossas mochilas de volta e fomos para o terminal do buquebus. Encontramos o Angelo de novo lá, que disse que conseguiu comprar passagem pro mesmo barco que a gente. Ele comprou na hora. Fomos para a fila pra dar saída do Uruguai, depois entramos na outra para dar entrada na Argentina e fomos para a sala de espera. Quando o buquebus começou a andar, as gurias já estavam dormindo e assim ficaram até a gente chegar. No terminal de Buenos Aires, nos despedimos do Angelo, que iria se hospedar pelo Couchsurfing lá. Foi a última vez que vimos ele durante a viagem. Eu e as gurias fomos em busca de um táxi. Quando finalmente conseguimos, pedimos pra nos deixar na Av. de Mayo, no Milhouse Avenue. Bem que diziam que o Milhouse Avenue é muito bom, e é verdade. O legal é que esse hostel é muito bem localizado, é perto de vários pontos turísticos do centro, perto de vários restaurantes, lanchonetes e lojas e estações de metrô. No início, ele assusta pelo tamanho e a quantidade de gente, tudo muito impessoal, mas os happy hours e as festinhas ajudam a conhecer gente nova. Pra falar a verdade, eu achei que era bem mais agitado do que foi, mas só o pouco que eu vi já valeu muito a pena. O café da manhã é bem bom (saudade de comer aquele pão com aquela manteiga, tomar aquele suco de laranja e depois sucrilhos com leite e pegar mais pão e manteiga... ahahhaha.. tinha que aproveitar o café né gente). O staff é bem helpfull e animado. Eles têm várias atividades durante o dia, mas eu não participei de nenhuma. O nosso quarto era bom, estava muito quente em Buenos, mas eu até comecei a ficar gripada por causa do ar condicionado do nosso quarto. Abaixo, fotos: Depois que chegamos e fizemos check-in, saímos para sacar dinheiro para os próximos cinco dias. Quem disse que eu conseguia sacar? De novo o mesmo problema da outra vez, até eu me ligar de novo que eu não podia fazer a transação rápida, mas a mais longa pra poder escolher tirar dinheiro direto da conta corrente e não do crédito. Até eu lembrar disso, a gente andou bastante até o banco que eu tinha conseguido na outra vez. Bocó é foda. Quando estávamos voltando, a fome já estava tomando conta e paramos para comer no McDonalds (67 pesos argentinos), depois, voltamos para o hostel, pagamos as diárias (434 pesos arg - quarto misto de 8 pessoas), fomos tomar banho e cochilamos um pouco enquanto a Lisy tinha ido tomar banho. O pessoal do nosso quarto (uma dinamarquesa, uma espanhola e dois brasileiros) se arrumaram pra festa que teria no outro Milhouse, saíram, eu acordei tempos depois, chamei as gurias pra ver se elas ainda queriam sair, mas ninguém respondeu. Voltei a dormir. Sábado à noite, em Buenos Aires, no Milhouse hostel, e a gente dormiu. Eu sei que é imperdoável. Citar
Colaboradores Edu Alves Postado Maio 15, 2014 Colaboradores Postado Maio 15, 2014 Que dá hora o seu relato! A gente vê uma alegria estampada nas fotos, e que você se divertiu pra caramba! Ótimas fotos! Parabéns! Citar
Membros ellentsq Postado Maio 19, 2014 Autor Membros Postado Maio 19, 2014 Que dá hora o seu relato! A gente vê uma alegria estampada nas fotos, e que você se divertiu pra caramba! Ótimas fotos!Parabéns! Valeu, Edu! Que bom que tu tá curtindo o relato e as fotos. Essa viagem foi muito divertida mesmo e aprendemos muito com ela. Logo mais, post novo. Citar
Membros ellentsq Postado Maio 25, 2014 Autor Membros Postado Maio 25, 2014 14º DIA (domingo - 12/01) - BUENOS AIRES Acordamos em cima da hora pra tomar café, o cansaço era muito, muito grande. Comemos, voltamos para o quarto para nos arrumar. Os guris do quarto (Junior e Cesar) decidiram ir com a gente pra Feira de San Telmo. Depois, mais três brasileiros (um casal e um cara) e um britânico de Londres foram com a gente também. Conversei um pouco com o britânico, não lembro o nome dele, mas ele me contou que estava viajando sozinho há sete meses pela América do Sul, conheceu bastante do Brasil, até já tinha vindo pra Porto Alegre (minha cidade). Bem legal o cara (e bonito). Um pouco da Avenida de Mayo: Chegamos na feira e fomos andando e andando e andando e andando mais um pouco e, finalmente, conseguimos chegar até o fim dela. Óbvio que todo mundo se perdeu porque um pára pra olhar ali, outro aqui e assim vai. Tirei fotos das figuras que apareceram por lá, de algumas bancas e também comprei né. Foi produtivo. Depois, voltamos toooooda a feira até a Plaza principal e tiramos fotos da Casa Rosada. Domingo, tem tour de graça na Casa Rosada, mas depois de andar toda a feira e voltar, a gente não tava mais com saco pra fazer o tour, então entramos na Catedral Metropolitana e ficamos um tempo lá. Eu não sou religiosa, mas toda vez que eu entro numa igreja, eu pelo menos agradeço por estar lá e por estar em segurança. Acho que é o mínimo né. Saindo de lá, já tava batendo uma fome, então eu e minhas primas caminhamos até a 9 de Julio de novo para almoçar. No caminho, mais um pouco de arquitetura. Fomos comer no Ugis, onde a pizza grande de muzzarella custa apenas 32 pesos, tem duas na "9 de Julio", uma é bem perto da esquina com a Avenida de Mayo. Comemos 2, o lugar não é dos mais bonitos, nem limpos, mas tavam bem boas as pizzas. Depois, voltamos para o hostel e, enquanto as gurias quiseram ficar no quarto, eu fui pra área comum do hostel escrever. Sim, eu fui escrever de novo, já tava atrasada nas anotações. Então, sentei lá na sala principal, em uma mesa sozinha, mas estava rodeada por brasileiros e gringos. Foi o primeiro lugar desde Punta del Diablo que eu via muitos brasileiros. Sei que eu me concentrei e comecei a pensar que continuava a sentir falta de uma conexão maior e mais profunda com as pessoas, eu estava sentindo como se estivesse passando reto pelos lugares, sem conhecer bem alguém, sabe? Sempre que dava, eu tentava conversar com alguém, perguntar sobre sua viagem e tal. Acho legal escutar diversas histórias. Na realidade, eu acho que eu estava ouvindo um chamado para um tipo mais profundo de viagem, mais para o lado do que o Angelo estava fazendo. Eu estava me sentindo turista demais e menos mochileira. É, acho que era isso. De qualquer jeito, eu estava curtindo muito a viagem e já estava nostálgica demais da conta. Eu tinha vontade (e ainda tenho) de voltar para Punta del Diablo e Valizas pra continuar fazendo parte de tudo aquilo, sabe? Com um dia em Buenos Aires, eu ainda não estava me sentindo com vontade de morar lá que nem eu sentia na outra vez. Todos esses pensamentos e sensações também podiam ser pelo tamanho do hostel e pela quantidade de gente que tinha lá, que, como eu disse antes, tornava tudo muito impessoal. Eu também estava percebendo que viajar sozinho torna as coisas muito mais intensas do que quando se viaja em grupo, mas eu não tenho a menor ideia de como estaria me sentindo se estivesse lá sozinha. À noite, nos arrumamos e fomos para a festinha no Milhouse Hipo. Dançamos, nos divertimos e, com a bebida e mais 14 dias de convivência, eu e a Cassy acabamos discutindo, daí eu chorei, e a gente começou a rir. Discutimos duas vezes naquela noite, mas depois ficou mais ou menos tudo bem. Eu acho que é impossível não discutir com alguém quando se está viajando junto e se está junto praticamente 100% do tempo. Depois, fomos embora de lá, todos felizes, de volta para o Avenue. As gurias foram dormir, e eu saí de novo do quarto quando vi que tinha movimento no nosso andar. Nosso amigo de quarto, Junior, estava falando com um pessoal. Sentei com eles e entrei na conversa, daí bateu uma fome e fomos comprar alguma coisa pra comer em algum kiosco na Avenida de Mayo. E assim terminou nossa noite. Citar
Membros ellentsq Postado Maio 28, 2014 Autor Membros Postado Maio 28, 2014 15º DIA (segunda - 13/01) - BUENOS AIRES Acordamos para o café da manhã quase no final. Cesar ia embora, então vagou espaço na cama acima da minha. No quarto, estávamos em sete pessoas: Junior (SP), dois australianos (Thomas e Dave), um turco (lembro que o nome dele era pronunciado "Tiagou"), a Lisy, a Cassy e eu. Daí, chegou o lindo holandês Heiss. Todas apaixonadas por ele. Cês não tem noção. Enfim, o cara estava viajando sozinho, mas tinha alguns amigos que já estavam no hostel. Bem, depois de conhecer ele, nos arrumamos e saímos para ir no bairro Caballito. Caminhamos bastante até a estação, e meu tornozelo já começava a ficar ferrado. O bom de a gente ter caminhado bastante é que deu pra passar pela Plaza del Congreso e tal. Pegamos o subte (3,50 pesos) e foi tranquilo chegar até lá. Na verdade, mais caminhamos pelo bairro do que visitamos pontos turísticos. Passamos pelo Parque Centenário e pelo Parque Rivadavia. Em seguida, pegamos um subte (3,50 pesos) para o bairro Retiro. Caminhamos pela Florida e encontramos com o paulista Tiago (conhecemos ele no Unplugged de Montevideo) do nada. Legal encontrar ele. Trocamos contato, nos despedimos, e eu e as gurias fomos nas Galerias Pacífico. Comemos no Subway (69 pesos). Eu e a Cassy discutimos de novo porque restavam mágoas da noite passada. Resolvemos e ficamos bem, dessa vez sem mágoas. Saímos das galerias, caminhamos mais por Retiro, fomos na praça e no Monumento aos Caídos na Guerra das Malvinas, e depois voltamos para o hostel. Compramos massa pra jantar, esse seria o prato principal da viagem. Depois, fomos para a festa no Milhouse Hipo de novo. Sem discussões dessa vez, só um pouco de estresse entre a Cassy e a Lisy. Todo mundo tem seu dia. Bebemos, dançamos, uns caras vieram falar com a gente, mas não deu em nada. Na volta, no meio do caminho, achamos o Junior com uma gringa, bebendo. Voltamos todos juntos para o hostel. Nessa noite, ficamos eu, Junior e Dave (um dos australianos) no lado de fora do quarto conversando e, entre uma brincadeira e outra, surgiu algo ali que aconteceria no meu último dia em Buenos Aires, mas eu ainda não imaginava. Citar
Membros ellentsq Postado Junho 6, 2014 Autor Membros Postado Junho 6, 2014 16º DIA (terça - 14/01) - BUENOS AIRES Tomamos café, voltamos para o quarto e dormimos mais. Quando acordamos, nos arrumamos e fomos caminhando para o bairro Recoleta. Decidimos ir pela Av. Corrientes e, no meio da nossa caminhada, achamos a loja da Arcor. Meeeeu, o que é aquela loja maldita????? Voltamos a ser crianças lá dentro. Passando o nosso momento doce, continuamos andando e andando e andando até finalmente chegarmos na Av. Santa Fé, uma das minhas preferidas. PAUSA Durante essa nossa caminhada, pedimos informações para dois idosos, um homem e uma mulher. Incrível como eles são simpáticos. Já tinha percebido isso na outra vez que fui para lá. Dá para perceber que eles se importam muito com a imagem que os porteños passam para os turistas. Eles fizeram questão de nos ajudar, de perguntar de onde éramos e de nos desejar uma ótima estadia na cidade, além de dizerem que esperavam que nós estivéssemos sendo bem tratadas. Gentileza existe em Buenos Aires sim!!! PLAY A fome começou a bater e almoçamos no Subway (52 pesos) de novo e, de lá, fomos à livraria El Ateneo (dessa vez não comprei absolutamente nada). Depois, caminhamos até o cemitério, entramos um pouco, tiramos umas fotos e saímos. Não vejo muito sentido em ir pra lá, na real, mesmo que seja pra ver as esculturas. É muito mórbido e é meio ridículo as pessoas tirando foto sorrindo em pleno cemitério. Pra combinar com o clima, fotos preto e branco: Mas, por trás de toda essa aparente calmaria típica de cemitérios, o que realmente acontece é isso: Saímos dali e entramos primeiro na Basílica Nuestra Señora del Pilar, que é uma lindeza, e, em seguida, no Buenos Aires Design. A Cassy se apaixonou pela primeira loja. Depois, fomos tirar foto em frente da Floralis Generica (a flor de metal). Por último, para desespero das minhas primas, eu ainda quis ir no Museu Nacional de Belas Artes, mas disse pra elas que poderiam voltar para o hostel e depois eu ia embora. Elas decidiram ir junto comigo. O museu é muito bonito, principalmente pelas pinturas francesas. Não paga entrada e dá pra ver tudo bem tranquilo. Quando saímos do MNBA, andamos pra cara*** até achar a estação D pra voltar pra casa. À noite, a Lisy ficou no hostel pra não gastar, e eu e a Cassy fomos para o Sugar encontrar a Adri, argentina que me hospedou pelo Couchsurfing na outra vez que eu fui pra Buenos Aires. Chegamos no Sugar e estava vazio por causa das férias da faculdade. Pedimos uma cerveja, o cara do bar super emocionado, daí ficamos conversando sobre coisas da vida e tal até a Adri chegar. Foi muito bom ver ela de novo. Me contou do tempo que ficou na Suécia e disse que está indo para a Austrália ficar um mês por motivos do coração. Ela não ficou muito tempo porque estava cansada, mas foi ótimo. Quando ela foi embora, eu e a Cassy fomos para a festa Hype, no Kika Club. Para quem gosta de música eletrônica, esse é o lugar para se estar em uma terça-feira. Pagamos 50 pesos depois da 1h com uma bebida de graça. Se chegássemos antes da 1h, não pagaríamos nada porque tínhamos nome na lista. Essa festa é muuuito boa, inclusive, nas terças, o Milhouse vende pulseira pra essa festa. Lá, a Cassy se apaixonou pela segunda vez na viagem enquanto fazia amizade com um norueguês que estava no nosso hostel. Eu conheci um mineiro, mas não me apaixonei. Antes das 5h da manhã, fomos embora eu, a Cassy, o Tobias (norueguês) e o Junior, nosso amado colega de quarto paulista que encontramos por acaso lá também. No meio do caminho, Junior fez o táxi parar para comprar cigarro e uma latinha de cerveja. Pra algumas pessoas, voltar pra casa não significa parar de beber né. Citar
Membros ellentsq Postado Junho 8, 2014 Autor Membros Postado Junho 8, 2014 17º DIA (quarta - 15/01) - BUENOS AIRES Nesse dia, quem disse que eu e a Cassy queríamos levantar. Decidimos, depois do café, ficar dormindo. Abortamos o plano de ir pra Palermo. Almoçamos massa de novo, depois ficamos dormindo até umas 18h. Nos arrumamos e fomos para a rodoviária comprar a passagem pra Mendoza (560 pesos pela empresa Andesmar, às 15h). Íamos ir para Puerto Madero porque era relativamente perto do terminal El Retiro, mas a estação de trem pra voltar pra casa era ainda mais perto , e, de novo, eu não vi nem a cara de Puerto Madero. Voltamos para o Milhouse e fomos aproveitar os últimos minutos do happy hour do bar do hostel, que terminava às 20h30, mas ficamos até quase 22h. Foram, realmente, umas horas muito felizes. Depois, descemos para cozinha, fizemos miojo, depois, subimos pra tomar banho e se arrumar um pouco porque, naquela noite, a festa seria no nosso hostel. A Lisy não quis participar de novo. Fui eu e a Cassy. Bebemos mais Quilmes, o Tobias logo encontrou a Cassy, e, quando eu vi, Dave estava ao meu lado, puxando assunto. Ah, Buenos e suas formas de ir me dizendo adiós y hasta luego. Pena que todo mundo ia embora no dia seguinte. Mas vida de viajante é assim. Um dia a gente se apaixona, no outro, alguém segue na estrada ou volta pra casa. Ainda bem que era a gente que ia seguir na estrada. Citar
Membros ellentsq Postado Junho 11, 2014 Autor Membros Postado Junho 11, 2014 18º DIA (quinta - 16/01) - BUENOS AIRES > MENDOZA Bom, os quatro dias em Buenos Aires mais pareceram os 12 dias que passamos no Uruguai de tão longos que foram. Acordamos já arrumando nossas coisas pra ir embora. Fizemos check-out e, em seguida, fomos encontrar o Fernando, um amigo meu argentino que foi hospedado pelo Couchsurfing aqui em Porto Alegre por uma amiga minha em 2012 e que eu chamei pra passar o Ano Novo de 2013 com a minha família. Foi muito bom ver ele. Gentil demais, ele pagou o almoço pra todas as três, disse que era ele que estava convidando. Querido. Aliás, comemos pizza. Marcamos com ele em frente à pizzaria Kentucky (Av. 25 de Mayo com a Mitre, perto da Casa Rosada). O atendimento é bem rápido, as pizzas são vendidas por pedaços ou por combo e dá pra levar. Pelo que eu vi, é tudo bem barato, vale a pena. Fomos comer as pizzas na Plaza de Mayo. O Fer tinha só 1h de intervalo, então logo teve que voltar pro trabalho. Eu e as gurias nos despedimos dele e passamos no super pra comprar pão e presunto, eu comprei galletitas Toddy (acreditem quando dizem que esse negócio é bom) e uma garrafa de Fernet (porque esse costume argentino de ter Fernet na geladeira passa a ser nosso quando a gente fica muito tempo por lá). Voltamos para o hostel, nem eu, nem a Cassy conseguimos nos despedir do Dave e do Tobias, mas todas nós conseguimos nos despedir do Junior, uma das maiores figuras da nossa viagem. O hostel chamou um táxi pra nós, estávamos atrasadas, achamos que íamos perder o ônibus e, quando chegamos, não conseguíamos achar o tal do busão, até um cara nos falar que era um bus amarelo, mas, na real, não tínhamos achado porque ele simplesmente não havia chegado ainda. Ufa! Logo avistamos ele e , quando fomos colocar nossas mochilas no bagageiro, o cara pediu propina. Dessa vez, eu não dei nada, mas essa coisa de propina se torna comum a partir daí. Entramos no ônibus e só chegaríamos no dia seguinte pelas 7/8h da manhã. ãã2::'> Citar
Membros ellentsq Postado Junho 15, 2014 Autor Membros Postado Junho 15, 2014 19º DIA (sexta- 17/01) - MENDOZA Bem, não havia muito o que fazer um tempão no ônibus além de comer, dormir e escutar música. Eu dormi boa parte da viagem, o que me impediu de ficar me irritando com o velho sentado no banco do lado, que ficou quase as 17 horas inteiras olhando para mim e para Lisy. Chegamos em Mendoza pela manhã e já aproveitamos para comprar a passagem para Santiago. Custou 290 pesos, pela empresa Tur-Bus, no horário das 9h50. Em seguida, decidimos pegar um táxi até o hostel. O primeiro táxi que entramos simplesmente não quis pegar mais. Depois de termos colocado tudo dentro dele, inclusive nós mesmas, tivemos que sair e pegar outro. Muito agradável, só que não , mas o próximo taxista era bem legal, disse que todos adoram os brasileiros, que somos simpáticos e perguntou o que os brasileiros acham dos argentinos. Apesar de já ter ouvido muita coisa ruim sobre os argentinos e até ter visto alguns deles sendo bem chatos, eu disse que achamos eles simpáticos também. A verdade é que, tanto no Uruguai quanto no Chile, os argentinos não são vistos muito bem. Aqui no Brasil, todos sabem que temos uma implicância, mas eu acho que é amor também. O que dá para perceber é que os brasileiros são preferência e todos esses povos fazem questão de mostrar, de nos fazer sentir bem, de nos mostrar o caminho certo, de nos manter em segurança. O que eu sinto é orgulho. Não importa o quanto tenhamos problemas, é muito bom ser brasileiro. Chegamos ao Campô Base e fomos bem recebidas pelo pessoal do staff. Todo mundo é bem solícito. O hostel é bem bonito, tem dois andares, o quarto misto era bom e foi tranquilo, o café da manhã tem bastante variedade, como medialunas, iogurte, ovos... A única coisa que incomodava um pouco é que é muito quente lá dentro, os poucos ventiladores não conseguiam vencer as temperaturas altas que faziam lá fora pela tarde. Enfim, ao chegarmos lá, não podíamos entrar no quarto ainda, então ficamos esperando. Preenchemos os papeis do hostel, depois Jo (uma das staff) nos falou das regras do hostel, passeios e que haveria uma Barbecue Party à noite em um hostel perto. Matamos tempo até a hora de poder ir para o quarto. Fomos ao supermercado, as gurias sacaram dinheiro, essas coisas. Compramos uns sanduíches para almoçar. Depois que entramos no quarto e nos instalamos, pagamos o hostel (153 pesos para cada uma), o BBQ Party (75 pesos), e eu e a Cassy pagamos o passeio de Alta Montaña (300 pesos) que faríamos no dia seguinte. Em seguida, saímos para andar pela cidade e conhecer. Caminhamos por diversas ruas e vimos a Plaza Independencia e depois fomos ao Parque San Martin. Nesse último, tomem cuidado e fiquem atentos porque dizem ser perigoso. Nossa ida lá foi tranquila, mas nem sempre é assim. Apesar disso, é um parque super bonito e dá para ver parte das montanhas lá atrás. Na volta, não resistimos e paramos na sorveteria Ferruccio Soppelsa que havíamos passado pelo caminho. Estava supercheia e foi engraçado porque quando entramos todas as famílias viraram para nós, os atendentes se acotovelavam. Éramos as únicas turistas lá dentro. Depois de os atendentes pararem de se acotovelar e de dizerem uns para os outros ficarem quietos para escutarem nossos pedidos, escolhemos os sabores dos sorvetes e nos sentamos em uma das únicas mesas vazias. O sorvete (35 pesos) era óootimo e fui muito feliz enquanto comia. Um casal sentado perto de nós não parava de nos olhar, até que o homem decidiu perguntar de onde nós éramos, perguntar o que estávamos achando do país e tal. A curiosidade das pessoas acerca de nós era engraçada demais. À noite, antes de começarmos a nos arrumar para o BBQ Party, que aconteceria no hostel International Mendoza, notei a presença dessa pequena plaquinha. Todas pira. Já prontas e tomando um vinhozinho amigo, queríamos ir caminhando pro churrasco, mas o cara do hostel disse que era melhor ir de táxi, menos perigoso, daí chamou um pra gente. Enquanto esperávamos, conhecemos dois brasileiros e dois argentinos. Que ironia. Os argentinos perguntaram se podiam dividir o táxi com a gente. Eram Cookie e Leo, dois argentinos muy buena onda y graciosos. Quando chegamos no outro hostel, todo mundo olhou pra gente de novo, mais da metade das pessoas eram homens. Vergonha à parte, passamos pelo salão e sentamos na última mesa juntos. Depois, outros quatro caras sentaram com a gente, dois deles eram argentinos chatos demaaais. Sobre o churrasco: meu, que coisa mais boa. Carne macia e saborosa, saladas muito boas. Dividimos cervejas com os guris, depois afastaram todas as mesas para a festa, colocaram duas garrafas de tequila no balcão e aumentaram a música. Estava dada a largada. Um pouco de tequila, mais reggaeton, mais um pouco de tequila, mais chamamé e assim passamos a noite. Cassy ficou mais que amiga de Cookie, e eu e a Lisy ficamos o final da noite conversando um bom tempo com Leo até decidirrmos ir embora. Eu e a Cassy teríamos que acordar cedíssimo pro Tour de Alta Montaña. Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.