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  • Membros de Honra
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Feriado de 3 dias em janeiro/2014 no Rio, momento de decidir onde ir. Passagem barata para Curitiba. Ilha do Mel lá vamos nós!

 

Nossa aventura começa no sábado de manhã, em Pontal do Sul. Havia uma fila, tinha de preencher um papel, coisas de controle de entrada. Fora isso, 29 pratas por cabeça. Nosso barco saiu umas 10:30.

 

Meia hora depois chegamos na Ilha do Mel, na Praia das Encantadas. Muito sol. Nossa pousada, Pousada Lua Cheia (230 pratas via booking, mas incrivelmente era das mais em conta que achamos), era logo em frente ao trapiche. Apenas largamos as mochilas por lá e partimos para andar pela ilha. O destino do dia era o Farol das Conchas.

 

Compramos umas cervas no mercadinho logo ao lado da pousada e deixamos na nossa bolsa térmica. Primeira parada, após rápida caminhada, foi a Gruta das Encantadas. Ainda era manhã, ainda estava com maré baixa. O interior da gruta não tem nada de mais, mas o visual externo dela é bem bacana. Além disso, a vasta Praia de fora das Encantadas (ou Mar de Fora) é muito maneira.

 

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Gruta das Encantadas, por dentro e de fora

 

Seguimos pela praia até chegar a um morro, a Ponta da Nhá Pina. Chegando lá, subimos a trilha. No caminho, um casal perguntou se estávamos indo para o farol. “Sim”. Eles também estavam e avisaram que não era por ali. Ok, fomos lá ver o visual, que era mesmo muito maneiro. Olhando o mapinha que eu tinha levado, vi que precisávamos voltar um pouco para seguir na trilha. Assim fizemos e pouco depois estávamos na Praia do Miguel. Outra praia muito bacana, com praticamente ninguém, exceto por caminhantes.

 

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Do alto do morro da Ponta da Nhá Pina, olhando para a Praia de Fora das Encantadas

 

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Chegando na Praia do Miguel

 

De lá para a Praia Grande é necessário cruzar umas pedras. Na maré baixa foi tranquilo, ainda que seja meio desagradável andar sobre as pedras de chinelos.

 

A Praia Grande já é bem mais habitada. Tem trilha rápida para Brasília. Ainda assim, tem muuuuuito espaço para você escolher onde quer ficar. Foi nossa primeira parada, hora de consumir as cervejas que teoricamente (e só teoricamente mesmo) tiveram a temperatura conservada na nossa bolsa térmica.

 

Depois de curtir a praia, seguimos viagem. Conhecemos Brasília. Encantadas tem restaurantes na praia, Brasília os restaurantes ficam na parte de dentro. Achei que havia mais gente em Brasília. Pareceu um pouco mais interessante que Encantadas, com mais opções. Voltando à Ilha, vou experimentar me hospedar por lá.

 

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As trilhas são bem sinalizadas

 

Seguimos para o Farol das Conchas, o destino do nosso dia. Cerca de uma centena de degraus para subir, bem tranquilo. Belo visual lá de cima!

 

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Descemos e fomos conhecer a Praia de Fora, que fica ao lado do Farol e dá para o oceano. Retornamos para Brasília, passamos num mercadinho para reabastecer a bolsa térmica e partimos para a Praia do Farol para relaxar e curtir as cervas.

 

Curtida a praia e tudo mais, era hora de voltar. Ainda paramos na Praia Grande novamente. Havia um bar (cerveja custando o dobro do que pagamos no mercado!), então paramos para curtir e tomar uma última cerveja antes de cruzar as pedras de volta. Já era fim de tarde, umas 17hs.

 

Depois da parada e da cervejinha, fomos cruzar as pedras de volta. No meio do caminho, senti que deveria ter instituído o lema “se beber, não volte pelas pedras”. Ainda assim, deu para seguir na boa. Até que chegamos numa área que era bem complicado subir na pedra e bem mais fácil ir pela água. Fui pela água, que batia na minha canela. Até que veio uma onda e... tomei um banho. De celular no bolso esquerdo da bermuda e máquina fotográfica no bolso direito. Me apoiei numa pedra, meu chinelo esquerdo saiu do pé e rapidamente o peguei de volta. E só então (o álcool faz mal à sua percepção e aos instintos) me dei conta de retirar os eletrônicos da “zona de perigo”.

 

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De volta às pedras

 

Enfim, cruzamos. Aí fui ver o estrago da água. Ou da cervejinha, depende do ponto de vista. Celular: ok. Ufa. Máquina: visor branco. Problemas. Ainda bem que foi baratinha. Depois nos preocupamos com isso. Seguimos em frente.

 

Chegando no hotel, fui ver a máquina. Até ligava, mas emitia sons sinistros e parecia querer funcionar, ainda que não o fizesse. Decidi deixá-la secando, toda aberta. Dia seguinte eu verificaria.

 

Fomos curtir o por do sol na Praia das Encantadas. Bom de lá é que tem um mercado de frente para a praia. Ou seja, você compra sua cerveja e fica ali curtindo o visual. A praia em si não me atrai.

 

Jantamos no badalado Restaurante Fim da Trilha. É bom, mas, sinceramente, achei que não valeu. Muito caro. Muito pouca comida. E não é tão bom assim pra compensar tudo isso. Ainda fomos comer um pastel na praia e tomar nossas últimas cervas antes de dormir cedo.

 

 

 

Acordamos no domingo e fui logo ver como a câmera tinha passado a noite. Estava ligando. Visor ok! Até tirando fotos ela estava! Mas eu não conseguia comandar mais nada.

 

Minha máquina fotográfica era relativamente nova, Era guerreira. Não era cara e comprei em uma bela promoção, justamente para o bolso não ficar triste se ela se perder ou se der problema. Ela já tinha resistido um mês antes ao meu desleixo, quando escapuliu do meu bolso num banco de taxi em Lima, no Peru, e lá ficou até o resgate. Agora, depois do banho de mar, ela decidiu assumir o controle de si mesma por completo. Algo como “olha, você me largou num taxi e me deu banho de mar; eu deveria parar de funcionar, mas vou lhe dar uma nova chance, só que eu vou passar a fazer o que bem entender daqui por diante.” E, desde então, ela dá zoom quando quer (sobretudo quando eu não peço), coloca a resolução que ela quer e não me permite comandar mais nada. Tudo bem, aceitei de bom grado. Virei refém. Seguimos bem em nosso pacto, mesmo que imposto por ela.

 

Depois do café, saímos novamente para uma longa caminhada. Meta do dia era ir até a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá, numa caminhada superestimada de 4 horas. Levamos umas 2,5, incluindo parada em Brasília. A looooonga Praia da Fortaleza é bem bacana, areia dura, tranquila de caminhar. Mas você pode pegar uma bicicleta em Brasília para esse trecho, se preferir. Nós curtimos a caminhada.

 

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Praia da Fortaleza

 

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Chegando na Fortaleza

 

A Fortaleza é muito bacana. Acho que Fortalezas no Brasil geralmente são bacanas. Geralmente são bem cuidadas e têm belo visual. A de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá não deixa por menos, tem até mirante, acessível por trilha. Na área do mirante, um arsenal de guerra bem conservado. Há canhões lá embaixo também. Havíamos comprado umas cervejas em Brasília e isso foi nosso piquenique na Fortaleza. Acabamos conhecendo um cara que trabalha na área cultural e estava tentando organizar atividades na Fortaleza, bom de papo.

 

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Na hora de voltar, pegamos a trilha para conhecer outro caminho da ilha e evitar o sol direto. Com isso, conhecemos a Praia do Limoeiro. Água quente, de tão quente que estava o dia.

 

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Praia do Limoeiro

 

Paramos em Brasília para relaxar, beliscar e bebericar. Decidimos que voltaríamos para Encantadas de barco naquele dia. Fomos curtir a Praia de Fora. Antes, claro, compramos mais cervas no mercadinho local. Curtimos a tardinha toda naquela praia.

 

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Praia de Fora, ao lado do Farol

 

De lá, pegamos o barco que leva para Encantadas. Coisa rápida, 8 pratas. Evitamos, assim, passar pelas pedras.

 

Curtimos o por do sol nas Encantadas novamente. A maquininha deu conta do recado, mesmo assumindo vida própria.

 

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Nesse dia jantamos na Pizzaria da Tina. Simples. Mas pelo menos não era cara.

 

 

Nosso último dia foi dedicado a relaxar na Praia de fora das Encantadas. Nada de caminhadas longas. Conseguimos estender um pouco nosso check-out na pousada, pegamos cadeiras e guarda-sol e partimos para uma rápida e fácil caminhada até lá. Passamos a manhã toda por lá, depois curtimos um pouco a Encantadas (a de dentro), onde “almoçamos” um belo pastel. E aí iniciamos o périplo de volta para casa.

 

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Praia de fora das Encantadas

 

E assim foi mais um fim de semana desbravando o Brasil.

 

 

 

Geral sobre a Ilha do Mel

Sinalização: em regra as coisas são bem sinalizadas na ilha. Uma vez ou outra que nós penamos um pouco para encontrar o caminho certo a seguir.

 

Evite retornar andando para Encantadas no fim da tarde, com maré alta. Quer dizer, não achei exatamente perigoso (desde que sóbrio!), mas há o risco de você tomar um banho de mar.

  • Membros de Honra
Postado

Essas máquinas melindrosas... :mrgreen:

Legal o relato, deu pra fazer quase tudo na ilha, até mesmo uma das melhores coisas a se fazer por lá (junto com as caminhadas), o ócio a beira mar... ::otemo::

  • Membros de Honra
Postado

Obrigado, Otávio! Eu gostaria de ter explorado ainda a área depois da Fortaleza. Pareceu ser ainda mais deserta. Fica para uma próxima vez.

  • 3 anos depois...
  • Membros de Honra
Postado

Oi, psoares.
Vc pode ir por transporte público, conforme o Otavio indicou. Mais econômico, seguramente.
Como meu tempo era curto (feriado de 3 dias), conseguimos um aluguel de carro bem em conta no Aeroporto de Curitiba e fomos de carro na noite anterior. Dormimos quase em frente ao embarque e no dia seguinte de manhã embarcamos para a Ilha.

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