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Outubro de 2011 aproveitei que estava desempregada e decidi conhecer pela primeira vez outro país. Para muitos não é nada demais fazer uma viagem internacional na América do Sul, mas no meu caso fiquei feliz até com o primeiro carimbo no meu passaporte. Rumo a Buenos Aires, uma promoção de voo facilitou as coisas.

 

Ficamos na cidade por quatro dias e aqui vou contar um pouquinho dos pontos que passei.

 

Ficamos em um hotel no bairro de San Telmo, o Hotel Chipre (era simples, meio antigo e sem café da manhã). Também foi escolhido pelo preço (era o mais barato de todos que cotamos no site decolar.com) e porque estava perto dos pontos de metro e ônibus!

 

Primeiro dia saímos as ruas atrás de um ônibus que faz o city tour. Ele passa em vários pontos das ruas principais da cidade, é fácil vê-lo. Não precisa reservar é só pagar e rodar junto com ele pela cidade. Até pensamos em fazer isso, mas conforme fomos andando, vimos que muito das coisas se pode fazer a pé... e o mais longe de metro. Assim facilitou conhecer até melhor os roteiros da cidade.



E foi a pé que nesse dia começamos nossas visitas. Primeiro fomos conhecer a famosa Casa Rosada que é a sede da presidência da República Argentina, em Buenos Aires, assim chamada pela cor aproximadamente rosa. Abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país.

 

Localizada em frente à Praça de Maio (Plaza de Mayo). Ali mesmo saímos sentido a Praça de Maio, onde tem várias barraquinhas com lembrancinhas da cidade e de lá você consegue avistar o Obelisco (Avenida 9 de Julio) e a Catedral Metropolitana.

Como estávamos a pé, fomos andando até esses dois pontos e passamos também pelo Palácio do Congresso Nacional. O dia estava bem nublado, frio...Com garoa as vezes.

Aproveitamos e fomos conhecer a famosa Calle Florida, que é uma rua extensa, com muitas barraquinhas e vendedores nas ruas. É uma 25 de março internacional. Conhecida também por suas outlet de roupas de marcas e fábricas de produtos em couro. Algumas coisas valem a pena comprar por lá, outra é só enganação.

 

Voltamos sentido ao hotel e fomos atrás de um lugar para jantar. Como estávamos bem na avenida (centro), saímos a pé e na rua mesmo encontramos vários barzinhos/restaurantes. O escolhido foi o El Federal, onde tinha um hambúrguer maravilhoso.

Dia seguinte acordamos cedo, tomamos café em uma padaria e fomos sentido ao metrô da cidade.

 

Alguns pontos são longes e precisam de uma ajudinha para chegar. Mas é simples, tem mapa na parede e não tem como você errar. A cidade parece São Paulo, então achei fácil se locomover por lá.

 

 

Outro ponto turístico que visitamos foi a Flor de Aço que é feita em aço inoxidável com esqueleto de alumínio pesa dezoito toneladas e atinge 23 metros de altura. Passamos por lá de dia, mas dizem que a noite é muito bonito passar por lá também.

 

No mesmo dia visitamos o famoso Cemitério Recoleta que é um dos pontos turísticos da região e para finalizar aquela jornada, fomos sentido ao Puerto Madero onde tem boas opções de restaurantes à beira do canal do Rio da Prata. Jantamos em um restaurante chamado Siga La Vaca – Muito bom. Indico. Mas opções de restaurantes a beira do rio também não faltam. Depois do dia cansativo que tivemos, pegamos um táxi até o hotel.

Terceiro dia na cidade, fomos pegar um ônibus para conhecer a famoso bairro La Boca, que é onde tem estádio do Boca Juniors (La Bombonera), o time com maior quantidade de torcedores da Argentina e conhecido por serem absurdamente fanáticos por futebol, e o Caminito, onde parte do bairro foi restaurada. Na rua mesmo é possível se ver apresentação de tango.



Quarto dia acordamos cedo, pegamos um metro e um ônibus para ir visitar Lujan, que fica a 58 km do centro. Na cidade em si não tem muito que se fazer, as atrações principais são: A Basílica Nacional com a história de uma das Virgens mais milagrosas de Argentina: Nossa Senhora de Lujan e o Zôo Luján onde você pode ter contato direto com os animais.

 

Nesse dia valeu muito a pena todo cansaço e gasto, gostei demais do zoológico e indico a todos que forem passar por lá a fazer esse passeio. Você tem contato direto com os bichos, como leões e ursos. O preço é em média 70 pesos, depende da época. Algumas fotos também só são liberadas se compradas no zoológico, como com a arara azul e outro animais exóticos.

 

Um lanchinho no final da tarde e voltamos a cidade de Buenos Aires para descansar.

Quinto é último dia, acordamos cedo e fomos visitar o bairro de San Telmo e sua famosa feira, que acontece em todo domingo, de manhã à tarde, a

famosa feira de antiguidades. Não precisa comprar nada, mas vá, dê uma volta entre as barracas, coma e beba por lá.

Novamente a pé passamos pelo Parque do Palermo e também conhecemos o Jardim Japonês que foi foi construído no Parque Três de Fevereiro, situado no bairro de Palermo, em Buenos Aires, no ano de 1967, na ocasião da visita à Argentina do então príncipe-herdeiro do Japão, o atual imperador Akihito.

Fim de tarde pegamos o táxi até o aeroporto e voltamos a SP.

 

Obs: Tomar cuidado com os taxistas, pois eles combinam um preço na ida e quando chegam lá cobram a mais na volta.

 

 

Sigam meu blog: http://ondeumsonhomelevar.blogspot.com.br/

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