Membros Juliet Postado Janeiro 31, 2014 Membros Postado Janeiro 31, 2014 Nessa viagem tudo deu certo, sem imprevistos e como não levamos muita expectativa na mala quanto a acomodações, conforto, segurança, organização, cidade e praias, nos surpreendemos com quase todos os lugares em que estivemos. Segue aqui o link para visualização do vídeo da viagem: Na verdade, não houve o meu habitual planejamento de roteiro dia a dia e muita coisa foi lida durante os voos e pedindo informações nos hotéis. Apenas para Bangkok levei um Google Earth impresso. Foi uma aventura no desconhecido mesmo, não houve tempo para o planejamento de nada. Reservávamos a hospedagem em média um dia antes de chegar nos locais. Os voos da Air Asia entre Bangkok-Phuket-Bali-Cingapura compramos 2 dias antes de embarcar no Brasil para essa viagem – coisa de louco, eu sei, mas até que não pegamos preços exorbitantes, foi mais em conta que viajar de avião dentro do Brasil. No decorrer do relato, coloquei valores de algumas coisas, pois acho que podem servir para o seu planejamento, os preços são individuais, a não ser quando especificado diferente. 1º DIA: RIO DE JANEIRO → PARIS (VOO) Saída do Rio às 16h35min no voo AF 443 e chegamos às 8h30min do dia seguinte em Paris para a conexão. Até teríamos tempo de dar uma volta por Paris, mas a fila de imigração demorou mais de 1h e quando pisamos fora do aeroporto já passavam das 10h e desistimos. Ir até o centro de Paris de trem demora uns 40min e ficaria muito corrido ir, passear e voltar. Além de que estava frio, fazia 7°C e nós com roupas tropicais. 2º DIA: PARIS → BANGKOK (VOO) Saída às 14h no voo AF 0166 que durou 11h até Bangkok, foi cansativo e mal dormido. Foi o resto do dia e a noite inteira até o desembarque. Muita leitura nesse voo, alongamento e alguma soneca. 3 º DIA: BANGKOK Chegada às 6h30min. Quando você chegar em Bangkok, antes de ir para a fila da imigração e desembarcar, passe no posto “Secure Health” para preencher e assinar um formulário, e assim, validar sua vacina da febre amarela, é um procedimento necessário para quem vem de alguns países e o Brasil é um deles. Nós não sabíamos, mas fomos orientados por um cara da polícia que explicou quando já estávamos na fila da imigração. O aeroporto de Bangkok dá de 10 a zero em qualquer um do Brasil. Desembarcando em Bangkok, no Suvarnabhumi Airport, a primeira coisa a fazer, depois de pegar as malas ou mochilas (sem imprevistos, tudo chegou em ordem ) é procurar informações, mapas e panfletos locais. As meninas que estavam atendendo na banca de informações turísticas dentro do aeroporto não entendiam nada do nosso inglês, tampouco falavam algum idioma ocidental. Foi bem complicado entender a explicação da localização do nosso hotel no mapa. Enfim, foi mais fácil nós mesmos interpretarmos o mapa. Concluímos que tínhamos que pegar o subway linha B4 até a estação Hua Lamphong para chegar ao hotel, reservado 3 dias antes. Ainda no aeroporto, fizemos um câmbio de uns U$100 para a moeda tailandesa - BAHT - para termos uns trocados para pagar pelo menos o transporte e algo para comer. OBS.: configuração do metrô de Bangkok dá de 1000 a zero no do Rio de Janeiro. Kkkkkk Olha só e me diga se tenho razão: Seguimos em busca da estação de metrô que tem dentro do aeroporto mesmo, super fácil encontrar. Ali havia outra info turísticas com gente falando inglês. Compramos tickets na máquina (35 BAHT). Rápido e fácil, sem filas nem problemas. O trem era ótimo, limpo e sem confusão. Pegamos o metrô quase cheio, mas ainda assim deu pra entrar com as mochilas. Não pudemos fazer a baldeação onde deveria, porque havia obras na linha e tivemos que desembarcar. Perguntamos então pra moça que vendia tickets como chegar numa próxima estação andando e um cara, sul coreano, nos abordou falando o que a moça já estava explicando. Em um bom inglês, o moço disse que iria para a mesma estação e que poderíamos ir com ele. Rodrigo prontamente fez amizade. Nós meninas ficamos desconfiadas, mas deixamos que ele conduzisse, embora estivéssemos todos em alerta. Saímos da estação e o calor estava de matar. Andamos, andamos... e andamos por ruas movimentadas, sob viadutos barulhentos e quando eu já estava quase mandando aquele cara pra pqp (pois achei que estava nos enrolando, não havia pessoas caminhando nas calçadas além de nós) chegamos numa estação de metrô da linha que precisávamos. Despedimo-nos do também estrangeiro e de tão cansados e suados , resolvemos que iríamos o restante do trajeto em táxi. Tá... só que esquecemos de aprender tailandês antes... quem disse que os 2 taxistas que encontramos conseguiam entender pra onde queríamos ir? Nem indicando no mapa! Eles não conheciam o lugar! Olhavam no mapa, falavam entre si, viravam o mapa, ... Tentávamos explicar... Aff... nós já bufando e suando , resolvemos ir de metrô mesmo (35 BAHT). Em excursões você não passa por esse perrengues, mas também não tem muita histórica louca pra lembrar. Que calor!!! De metrô foi bem mais fácil. No total, levamos mais de 1h de percurso, muito por conta da interrupção da linha. Quando saímos da estação Hua Lamphong, eu sabia a direção a tomar para o hotel e havia indicado 800m no mapa que imprimi no google Earth com o caminho a fazer. Mas quem disse que o mapa mostra tudo que realmente há? Caminhando, perdemo-nos obviamente, mas para o lado certo, pelo menos. Andamos quadras e quadras em ruas nada turísticas com meu mapa-google e as mochilas nas costas, um calor insuportável , ninguém nos entendia quando pedíamos informações. Estávamos literalmente contando as ruas uma a uma de acordo com o mapa, pois as placas estavam em tailandês, claro. As ruas eram movimentadas e as edificações feias e antigas, muito desleixados. Para fugir alguns segundos do calor , entramos num hall de um prédio comercial só pra pegar um pouco do ar condicionado e foi o único prédio mais ou menos que achamos. Sem recepção, sentados no chão do hall e eu falei : “Quem dera aqui fosse como em Londres, onde cada esquina tem um mapa para os transeuntes se localizarem.” Não sei se por obra divina, mas do outro lado da rua, em meio a obras de trânsito, havia sim um mapa com uma bola vermelha em inglês “you are here” Impressionante é o poder da mente. Foi o único mapa de rua que vi nos 4 dias andando em Bangkok e ele estava ali na nossa frente quando mais precisamos. Vai entender... e nenhum turista naquelas bandas. Interpretando então aquele mapa da rua e o que tínhamos, concluímos que estávamos indo pro lado certo sim e seguimos adiante. De repente, virando uma esquina de repente surgiu a China Town! Era muito óbvio, com seus enormes e numerosos letreiros chineses que invadem nosso campo de visão, restaurantes, barulho, trânsito, camelôs e muitos aromas. O hotel era na China Town! Por sorte, um homem gritou o nome do hotel, Shangai Mansion! (http://www.shanghaimansion.com/), pois havíamos passado por ele sem ver, acho que de impressionados que estávamos com a movimentação do bairro. Ele certamente viu que éramos turistas e tentou ajudar. Deu certo. Entramos no hotel e vimos o quanto bem escolhemos. Havíamos reservados um dia antes de sair do Brasil através do booking.com. Uma maravilha de ar condicionado, atendimento, decoração e por mais incrível que possa parecer, silencioso e cheiroso. 5h depois que o avião pousou e 2 dias de viagem, estávamos enfim no hotel, nosso oásis dentro da China Town de Bangkok. Mas quem disse que íamos descansar? Saímos a caminhar por aí... Ao lado do hotel tem um Seven Eleven, aliás em cada quadra tem uma lojinha dessas onde se compra lanchinhos e bebidinhas e foi aí mesmo que compramos algo para um rápido almoço, pois mesmo com a longa viagem, estávamos empolgados pra sair pela cidade. Estávamos ansiosos para ir ao templo Wat Po, que pelo mapa mostrava a 2,4km do hotel. Decidimos ir a pé para conhecer o agito da cidade. Você deve estar pensando: a pé de novo? Hahaha, sim... ô gente que gosta de caminhar... mas é no caminho que vou explorando os lugares. Já falei que eu amo o Google maps? É verdade, não vivo sem. Citar
Membros Juliet Postado Janeiro 31, 2014 Autor Membros Postado Janeiro 31, 2014 Continuando... O percurso pareceu mais longo do que realmente é pelo calor que fazia. Ao mesmo tempo, foi divertido conhecer cada quarteirão, passando por um camelódromo onde se vendiam de tudo, sob lonas que faziam aquele lugar parecer uma verdadeira sauna. Réplicas perfeitas de armas de fogo, de lentes para câmeras etc etc. Era domingo e não havia quase nenhum cliente nas banquinhas. Em nosso trajeto a pé não vimos nenhum turista, rsrs, somente quando chegamos ao lado do templo. No início fiquei com medo de expor minha câmera nada discreta, e fui relaxando conforme ia caminhando e percebendo que não há perigo algum. Encontramos um oásis no meio dessa silva de pedra! Pausa para um banho de aguadores de grana em uma praça. Éramos uns adultos bobos correndo de um lado pro outro seguindo os esguichos de água pra se refrescar. Já falei que fazia muito calor, né? Chegamos no templo WAT PO e havia muita gente. A entrada custou 1000 BAHT com direito a uma garrafinha de água mineral. Sempre carregue água, senão correrá o risco de se desidratar de verdade. Wat Po é o templo do Buda deitado, muito grande, 43m de comprimento e 15m de altura, folhada a ouro e é o mais antigo da cidade, que remonta ao período do reinado de Rama I, muito antes de Bangkok se tornar a capital da Tailândia. Como é um lugar sagrado, além das centenas de turistas que perambulam entre os prédios do templo, adoradores e monges estão ali para as práticas budistas. Deve-se lembrar de ir com ombros cobertos e as moças não podem mostrar as pernas também, então, pra não ficar andando de calça comprida no calor, pode fazer como eu que levei uma canga e uma camiseta na bolsa, enrolei a canga na cintura e coloquei a camiseta sobre os ombros para poder entrar no templo. Lá na entrada do prédio eles têm umas togas, mas como eu não sabia, não arrisquei. Todos devem tirar os sapatos e eles fornecem uma bolsinha para você carregá-los. Os desenhos nos pés da estátua representam 108 formas distintas que podem representar Buda, desde uma flor a elefantes e tigres. No interior do templo, destacam-se também muitas obras de madeira envernizada. Poucas pessoas sabem, e eu fiquei sabendo lendo uma revistinha lá, que dentro do complexo de Wat Po, não há somente o tempo, há prédios onde existem salas de estudo sobre ao budismo e uma escola de massagem de monges. Gente, o Buda é enorme. Wat Po é o templo com mais estátuas de Buda, são mais de 1000 espalhadas por todo o jardim, em cada corredor, em cada cantinho, mas eu não parei pra contar, kkkkkkk, foi o que me falaram. Continua... Citar
Membros Juliet Postado Janeiro 31, 2014 Autor Membros Postado Janeiro 31, 2014 Continuando... Saindo de Wat Po, caminhamos pela galeria de lojinhas que há do outro lado da rua, para pegar um pouco de sombra. Minado de turistas, por sinal. De repente, meu amigo já estava negociando um passeio de barco até um mercado flutuante (240 BAHT). Comemos algo no Subway que estava bem na nossa frente e tinha um ar condicionado maravilhoso e fomos ao passeio, que durou 1,5h. O cais que embarcamos foi ali mesmo a uma quadra de Wat Po, na margem do rio Chao Phraya, o maior rio de Bangkok. O percurso foi um labirinho de vias fluviais que eu só ficava imaginando se o barqueiro saberia o caminho de volta. Claro que sim, né... eu que estava ficando tonta e completamente perdida de tantas curvas que o estreito rio margeado por casebres fazia. A água é bem escura, não senti cheiro, e por vezes vi pessoas pescando e lavando a roupa em suas margens. Em minha opinião, obviamente há esgoto despejado ali, oras, como no Brasil que 51,9% da população não tem acesso a saneamento básico (Fonte: IBGE). Percebeu o número? Alto, não? Então... tudo terceiro mundo. Quando chegamos no Taling Chan Floating Market, a feira já estava terminando. Claro que o vendedor não nos disse isso, mas aproveitamos igual andando por ali. Lugar feio e sujo, mas interessante, afinal, estávamos num subúrbio de Bangkok e isso já começava a me lembrar do filme estrelado por Leonardo di Caprio. Esse mercado funciona aos sábados e domingos das 8h30min às 16h e fica no canal chamado Khlong Chak Phra. Apesar de não ser tão conhecido como o famoso Damnoen Saduak Market que foi destaque em um filme de James Bond , o Mercado Flutuante Taling Chan é autêntico, é mais perto e onde poucos turistas aparecem para desfrutar da comida tailandesa. Confesso que também não desfrutamos da comida, achamos muito caidinho e tudo era restinho... não sei se por causa do horário, já eram 16h ou se porque achei tudo muito sujo, apesar de não esperar que fosse diferente. Voltamos ao barco e pedimos que o barqueiro nos deixasse no templo Wat Arun (Templo de Dawn), já que fica às margens desse mesmo rio Chao Phraya e quase em frente ao Wat Po. Então, acho que voltamos pelos mesmos canais estreitos, foram tantas curvas que meu GPS interno não soube me localizar. Pagamos 30 BAHT para o píer em frente ao Wat Arun e a senhorinha que cuida dali nos deu 2 ingressos para o templo, acho que ela foi com a nossa cara. Compramos os outros a 50 BAHT/pessoa. O templo Wat Arun é menor que Wat Po, mas você pode subir nas íngremes escadarias laterais com seus estreitos degraus e ter uma vista da cidade, não é alto, mas é legal. Tem 82 metros de altura, é decorado com mosaicos de porcelana chinesa e era a morada do Buda de Esmeralda antes de ele ser transferido para o templo Wat Phra Kaeo que fica dentro do complexo de prédios do Grand Palace. Saímos pelo lado oposto ao que entramos pelo rio e negociamos tuk tuk para nos levar de volta ao hotel, saiu por 50 BAHT. A volta pelas ruas de Bangkok foi uma aventura na selva de pedra , com direito a calor e escapamento dos veículos diretamente entupindo os poros da cútis. Hahahaha. Demais! É pra quem gosta de emoção, pois os caras pisam fundo, aquele motor da motoca parece que vai explodir de tanto que grita, contribuindo enormemente pra poluição sonora. Ah, não ouvi buzina alguma na cidade. De volta à China Town, compramos com um cara que fica no hall do hotel vendendo passeios, um tour para o Templo dos Tigres, e mais tarde a intenção era sair para uma feira noturna que só acontece aos domingos, mas quem disse que alguém conseguiu sair da cama depois de um bom banho? Afinal, foram quase 2 dias de aeroportos e voos e quando chegamos já saímos a caminhar pelo sauna de Bangkok. Gente, isso foi só o primeiro dia de passeios. Zzzzzzzzzzzzzzzz Citar
Membros Juliet Postado Janeiro 31, 2014 Autor Membros Postado Janeiro 31, 2014 Continuando... 4 º DIA: BANGKOK O café da manhã do hotel é maravilhoso, tem comidas locais, mas também tem nosso pão com manteiga de cada dia. O passeio que compramos custou 1.800 BAHT por pessoa e incluía várias paradas antes do Templo dos Tigres. Ficamos horas dentro da van andando por estradas movimentadas, com um motorista um pouco estressado. Conversávamos entre nós e o motorista nos mandou calar a boca por duas vezes. Hahahaha, será que estávamos falando muito? Depois de 1h de trajeto, entorno de 130km de Bangkok, chegamos em KANCHANABURI, onde tem um cemitério da 2ª guerra mundial (Kanchanaburi War Cemetery) com mais de 6 mil sepulturas de prisioneiros de guerra. Fazia muito calor (já falei, né?) e nos molhando de novo nos aguadores de grana (parece dejavu). Fato era que não podíamos desperdiçar uma aguinha caindo em nossas cabeças. Não entramos no museu porque encontramos um cara que tinha um filhote de leopardo e acabamos ficando ali brincando por um bom tempo. Coitado do bichinho, pagamos 100 BAHT para dar mamadeira vazia a ele. É um escravo. Eu, como sou meio Felícia, fui logo agarrando o bicho, mas preferiria mil vezes não ter o vídeo acariciando-o para que ele pudesse estar em seu habitat natural, livre e selvagem. Ali há também a ponte sobre o Rio Kuai, que rendeu história para o filme The Bridge on the River Kwai de 1957, vencedor de 7 Oscars. A construção da ponte provocou a morte por maus-tratos ou doenças de cerca de 16 mil prisioneiros de guerra. Prisioneiros britânicos recebem o encargo dos japoneses de construir em plena selva uma ponte de transporte ferroviário, usando 500 trabalhadores e 35 elefantes. Um comando inglês tinha como missão destruir a ponte no instante em que passasse o primeiro trem, para anular a rota de transporte de armas dos japoneses, que pretendiam utilizá-la para invadir a Índia. A ponte foi bombardeada várias vezes e há partes que resistiram, como o original, em arcos. O restante foi reconstruído após a guerra. A ponte virou ponto turístico, muitas excursões param ali e fica aberta para caminhadas. Havia uns monges acompanhando um grupo de monges mirins, foi bem interessante nós tirando fotos deles e eles da gente. De volta à van, o motorista nos conduziu até uma estação de trem no meio do nada, depois de um trecho em estrada de terra. Ali fomos deixados, juntamente com uns 20 outros turistas. Não sabíamos ao certo o que seria, pois não havíamos estudo o roteiro da excursão, pois não tivemos tempo, queríamos apenas ir aos tigres. Continua... Citar
Membros Juliet Postado Fevereiro 1, 2014 Autor Membros Postado Fevereiro 1, 2014 Continuando... Aquela parecia uma estação de trem abandonada , tipo uma estação de ônibus no interior do sertão do Brasil. Não havia ninguém além de duas dúzias turistas, dando o maior mole para sermos exterminados e nunca mais teriam notícias nossas . Fazia um calor de rachar côco . Esperamos ainda uma meia hora pelo trem. Ainda bem que sempre carrego um lanchinho na mochila, porque a fome estava dominando . Minha amiga foi reclamar com a única moça da empresa que acompanhava a trupe e ela explicou que deveríamos esperar, porque a van já havia ido embora e dali não conseguiríamos ir a lugar algum, senão no único trem que passaria por ali em uns 30min. Gente, nenhuma brisa soprava naquele lugar . E quando o trem chegou, o desespero maior foi perceber que não havia ar condicionado, hahahaha . E era um caco véio... mais 40 min viajando do nada pra lugar algum. O entretenimento ficou por conta dos vendedores ambulantes que passavam de vagão em vagão levando alegria aos gringos. Lá pelas tantas, nos últimos 5 minutos de trajeto, passamos por um paredão rochoso de um lado e um rio do outro, que pudemos ver apenas pelas janelas, pois não houve aí parada para contemplação. Mas foi a parte bonita do percurso. Em seguida o trem parou e todos os turistas desceram para pegar a van novamente e lá estava nosso motorista esperando :'> . Alguns km adiante, chegamos num restaurante flutuante à beira de um rio com correnteza e acho que era a única opção mesmo. Tinha uma placa sobre a porta que dizia Pha Jab Tour. Comida caseira incluída no pacote do passeio e bebidas à parte, todos estavam famintos e a refeição foi maravilhosa . Depois de hidratados e alimentados, seguimos viagem na van. Em seguida parou em uma cascata que faz fronteira com Myanmar . Em uma breve caminhada numa trilha movimentada percebeu-se que aquele era o point de uns locais para fazer piquenique e se refrescar naquela tarde tão quente . Uma hora mais de viagem chegamos ao Templo dos Tigres às 15h. Só que ele fecha às 16h. Esse é o problema dessas excursões, mas foi nossa opção, já que não tivemos tempo de ver aluguel de carro, nem estudar sobre condições de estradas e tal. Continua... Citar
Membros Juliet Postado Fevereiro 2, 2014 Autor Membros Postado Fevereiro 2, 2014 Continuando... Antes de chegar ao destino tanto esperado, vamos a uma pequena introdução. O Templo dos Tigres - Wat Pha Luang Ta Bua - recebeu em 1999 o primeiro filhote de tigre resgatado cuja mãe foi morta por caçadores . Dessa forma, a comunidade soube que os monges cuidaram do bichinho e passaram a levar outros filhotes encontrados para lá, pois se acreditava que os monges e o budismo tornam os tigres mansos. Em 2007 já eram 21 filhotes . As pessoas que trabalham no templo e que são muitas por sinal, não sei se são pagas ou se são voluntárias, afirmam que os tigres não são 'drogados'. É o ingresso para os turistas que garante meios de o local continuar existindo. O ticket do Tiger Temple custa 600 BAHT, mas já estava incluso no passeio que contratamos e a fila para entrar no setor dos tigres era enorme . Funciona da seguinte forma: tem duas filas, a que você entra com um funcionário que vai te dando as informações e outra que você paga 1000 BAHT para entrar em até 5 pessoas e esta anda bem mais rápido . Somente uma pessoa do grupo tem direito a colocar a cabeça do tigre no colo (que está dormindo ou sedado, acho que nunca vou saber, porque aqueles tigres são tão calmos) . Pagamos e entramos em fila indiana. Um cara pegou nossas câmeras fotográficas e tirou as fotos . Na verdade, acho que eles deram uma chance e deixaram que nós duas meninas do grupo tivéssemos uma cabeça de tigre no colo . Só que os meninos meio que se revoltaram e acabaram pagando, cada um, outros 1000 BATH para entrarem novamente de forma individual . Foi aí que percebemos a ganância do ser humano em ganhar dinheiro com aqueles pobres bichos que nem sei ao certo como são tratados para que fiquem dormindo enquanto muitos turistas andam no meio deles. Na verdade, tem mais funcionários que turistas. E como aqueles organizadores foram arrogantes! Quando saímos dessa “grande jaula” já era quase hora de o lugar fechar. Guiaram todos os turistas falando estridentemente num microfone e todos tiveram que andar em fila, numa rigidez que deixou Rodrigo p... da vida . Não se podia dar um passo para a lateral para bater uma fotografia que os caras vinham encher o saco. Acho que eles têm medo de alguma reação inesperada dos felinos. Quanta estupidez humana para com os humanos. Bom, seguindo a fila, havia um monge que dava mamadeira para um tigre . Claro, que ninguém podia chegar perto. O mesmo monge, e foi o único que vimos nesse templo budista, passeou com o felino na coleira e aí pudemos um a um segurar na guia do bichindo enquanto ele andava calmamente pelo pátio . Fila de gente atrás e os funcionários sempre chamando a atenção de um ou de outro . Quando bateu às 16h, soaram no microfone para que todos saíssem e foi uma enxurrada de funcionários mandando a galera ir embora como se fosse um batalhão de choque conduzindo a multidão para o portão de saída. Nem vi se há um templo. Mas valeu. Fiquei sabendo depois que há entradas exclusivas que acontecem pela manhã, mas você terá que ir por meios próprios ou de táxi e deve agendar com antecedência. Saiba mais no site: (http://tigertemple.org/tigertemple_new/download/file/tigerprogram.pdf) A volta foi direto a Bangkok. Foram 3h30min de estrada e trânsito. Chegamos às 20h no hotel cansados e com fome. Saímos a pé pela redondeza para jantar. Lembramos-nos de ter passado por um fast food e queríamos mesmo que fosse rápido. Fomos até lá e não aceitavam cartão . Fomos num segundo fast food e também não aceitavam cartão . Precisávamos trocar mais dinheiro... mas naquela hora, passava das 22h.... então já voltando passamos pelo Grand China Hotel e pensamos que por ser um hotel grande, devia ter restaurante aberto. Indicaram-nos subir até o último andar. Era lindo! Um cara tocando piano, que eu adoro, com a vista 360° graus de Bangkok e giratório. Dá-le comida chinesa, um yaksoba maravilhoso num ambiente super calmo, meia luz e confortável (1.047 BAHT para duas pessoas). Depois ficamos andando e fotografando as ruas da China Town em plena atividade noturna. A fruta acima, durian, que não provamos, é vetada a entrada em muitos lugares, Você as placas , pois dizem que é muuuuuuuuito fedorenta. Na tarde anterior, havíamos passado por uma casa de massagem bem decente num beco próximo ao nosso hotel e pensamos em ir lá ver se ainda estava aberto. Há muitas casas de massagens, principalmente aqui na China Town, mas cuidado pra não entrar numa fria... ainda mais essas abertas até tarde. Negociamos massagem tailandesa para 4 pessoas que fosse feita numa mesma sala, ao mesmo tempo e que durasse uma hora (180 BAHT). Ótimo para terminar o dia, aperta, estica, puxa, estralha... deliciosa e relaxante, que iniciou com higienização dos nossos pés. Acho que o cara estalou todos os ossinhos do meu corpo e eu ouvia os estalos dos outros também, hehehe. Continua... Citar
Membros Juliet Postado Fevereiro 2, 2014 Autor Membros Postado Fevereiro 2, 2014 Continuando... 5 º DIA: BANGKOK Último dia inteiro em Bangkok. Havíamos reservado o tuk-tuk do hotel até o Grand Palace. Diariamente eles oferecem esse trecho de cortesia no horário estabelecido. Mas hoje o tuk tuk estava na manutenção... então nos pagaram um táxi. Tá bom, fomos de ar condicionado. A entrada custou 560 BAHT e valeu muito a pena. O Grand Royal Palace mereceu a manhã inteira de visita. É de uma beleza impressionante, é grande, cheio de detalhes e minado de turistas. Não tem uma sequência lógica de visitação, apenas dentro dos museus, mas o restante você fica livre pra ir e vir para o lado que bem entender. É fantástico! Só é permitida a entrada de calças compridas, ou saias longas, inclusive para os homens. Leve bermudas, pois quando sair dali vai querer tirar tudo! Calor calor calor! Este é o lugar que mais tenho fotografias... aff... difícil escolher... Tem um museu com roupas da rainha e que são muito lindas e ricas. Wat Phra Kaew é o templo do Buda de Esmeralda, que é o mais sagrado centro religioso da Tailândia e está localizado dentro do complexo de prédios do Grand Palace. Dentro do templo, a imagem do Buda de esmeralda, que é feito de jade e tem 60 cm de altura está sobre um altar de 11 metros de altura. Essa imagem de Buda tem 4 roupas, uma para cada estação, enquanto a estátua milionária veste uma, os outros modelitos ficam expostos no museu. Desta vez, ele estava vestido com a roupa de verão, toda em ouro. Chic não?! Esse templo data de 1782 e foi erguido pelo rei Rama I, para meditação da família real, na mesma época em que a capital da Tailândia foi transferida de Thonburi para Bangkok. É proibido fotografar no interior do templo. É necessário tirar os sapatos para entrar no templo, pois sagrado, o templo é usado ainda para rituais religiosos e estavam presentes dezenas de monges praticando suas orações. Esses prédios aqui embaixo são a sede do governo federal e que estão localizados dentro co complexo do Grand Palace. Aí ao lado tem uma lanchonete onde devoramos 3 picolés cada um. hahahahaha Pegamos um tuk tuk que fechamos por 40 BAHT para irmos até o Templo de Mármore. Como de costume, o motorista pediu se podia antes levar em outros locais de interesse. Os motoristas desses tuk tuk ganham gorjetas ou gasolina dos lojistas quando fazem isso. Concordamos, estávamos tão felizes de ter conhecido aquele palácio que aceitamos qualquer outro passeio, hahahaha. Dica: deixe o Grand Palace para o último dia, último lugar a visitar para não criar expectativas nos outros templos. O cara nos levou nada menos, nada mais, que na loja James Fashion International - a loja dos melhores ternos do mundo. Alfaiataria de primeira, a melhor do mundo segundo a National Geographic - http://www.james-fashion.com/ . Sedas e cashemere maravilhosos. :'> :'> :'> E como fomos bem tratados!!! Estávamos um caco, suados, vestidos como turistas e os vendedores nos trataram como os mais ricos do planeta, ahahahaha. Quanta diferença no atendimento do Brasil. Cada um comprou um terno que seria feito sob medida e entregue no hotel até a manhã seguinte. Eles tiram todas as suas medidas, você escolhe o tecido, o modelo e eles fazem no mesmo dia. Rodrigo comprou um terno, 2 camisas e uma gravata por 7.500 BAHT, no melhor tecido que vocês possam imaginar, levinho para usar no verão. :'> :'> :'> Enquanto lá estavam escolhendo tecido, modelo e tirando as medidas, nos serviram com muita cerveja. Os cara gostaram mesmo, pois os meninos interagiram o tempo todo e dê-le cerveja, assim eles gastam mais. Hahahaha. Foi mesmo um momento relax em meio a correria de Bangkok. Citar
Membros Juliet Postado Fevereiro 2, 2014 Autor Membros Postado Fevereiro 2, 2014 Continuando... De lá, o tuk tuker nos levou no Templo de Mármore (Marble Temple - diariamente das 6h às 18h). Não é grandioso como o Grand Palace, mas tem um jardim muito bonito ao lado e tem poucos turistas, há um canal com várias pontes ornamentadas e uma coleção de 53 imagens de budas de bronze. Muito bom para caminhar sem pressa, sem atropelamentos... Nenhuma fila para comprar o ingresso (20 BAHT). Havíamos negociado com o motorista de nos esperar, pois o achamos muito bacana, o cara se divertiu conosco e nós com ele. Não sei bem se ele nos entendia ou se nós o entendíamos, mas foi muito divertido mesmo. O templo de mármore ou Wat Benjamabopit, como é denominado na Tailândia, foi construído em 1899 durante o reino do Rei Rama V com diversos materiais selecionados de vários países, como os mosaicos chineses. As paredes externas são revestidas de mármore de carrara italiano e as vigas internas são decoradas com laca e ouro. Este Templo é um perfeito exemplo da arte arquitetônica tailandesa, onde a entrada principal é um portão em formato de serpente inspirada na antiga arte Khmeriana. Na base da imagem do buda principal estão as cinzas do Rama V. Divertimo-nos muito na motinha desse cara que foi muito bacana levando nós 5 apertadinhos a descobrir ruelas bem esquisitas pra fugir das avenidas completamente engarrafadas da cidade. Coisa que a gente sempre pensava: “Sou um louco de estar aqui”. Mas o Brasil não está muito diferente disso aí não. O tuk tuker nos deixou na Kosan Road como fins dos serviços dele :'> , pois ali ficaríamos bastante tempo. Na Kosan Road há muitos hostels, massagens de rua, turistas estilo hyppie, casas de tatoos, lojinhas de quinquilharia, camelôs, bares e restaurantes. Foi o único lugar também que vi aquelas montanhas de insetos fritos típicos da Ásia e para a curiosidade dos turistas. Claro que provamos, hahahaha. A coisa é asquerosa, mas tivemos que fazer um videozinho dessa aventura gastronômica. Por 10 BAHT, você tem direito a comer um inseto e tirar fotos. Continuamos andando por ali, já era noite, e a sensação de perninhas de grilo rossando minha garganta era muito presente. Então comprei uma Bitang, a cerveja local, para descer os restos da iguaria. Já era noite e o camelódromo estava bombando. Sentamos num barzinho pra comer, beber algo e apreciar a movimentação de pessoas. Já na madrugada, voltamos pro hotel de tuk tuk e aquele vento quente na cara. Citar
Membros Juliet Postado Fevereiro 2, 2014 Autor Membros Postado Fevereiro 2, 2014 Continuando... 6 º DIA: BANGKOK -> PHUKET Última manhã de Bangkok, hoje pegamos voo para Phuket. Durante o café da manhã, reservamos o hotel para as outras 4 noites em Phi Phi. Negociamos o checkout do hotel para às 14h, já que o voo era somente às 19:35h. Pela manhã, fomos de tuk tuk até o shopping center mais famoso da cidade, o MBK. Mas antes, claro que o motorista da motoneta nos ofereceu para nos levar em algumas lojas (aquelas que pagam gorjetas a eles ou pagam a gasolina quando levam turistas). Mas só assim mesmo pra visitarmos a produção, lapidação de pedras preciosas de uma cara loja de joias, que nem sabia da existência. A loja é linda (GEMS PRODUCTIONCO.LTD – GEMPRO, na Rama 1 Road) repleta de jóias brilhantes e caras, mas, sinceramente, não teria coragem de comprar depois que vi os caras trabalhando em salas tão apertadas, com pouca luz e no meio do que mais me parecia uma bagunça geral. Isso fica escondido atrás daquelas vitrines maravilhosas e que, é óbvio, não deixam fotografar. Compramos alguns poucos souvenirs, antigamente eu adora trazer coisas das viagens, mas hoje em dia nem trago mais tranqueiras e minha casa agradece. :'> O motorista ainda nos levou em uma loja de ternos e roupas finas, mas de novo! Não perdemos tempo e fomos conhecer o tal do mall que tanto nos falaram. O trânsito sim é o caos, mas ninguém buzina nem se xinga, pelo menos não ouvi nada disso. E os caras dessas motonetas conhecem cada lugarzinho, cada passarela estreita e entre bairros, entre casebres sob viadutos e passarelas que acho mesmo que ganhamos tempo, apesar de respirar muita poluição. Em uma parte moderna da cidade, o mall é grande e um misto de lojas e de uma “25 de março”. Encontra-se de tudo! Na porta de entrada há seguranças que revistam as bolsas das pessoas ao entrar. Depois de almoçar ali mesmo, voltamos ao hotel buscar nossas coisas e ir para o aeroporto. Antes de sair do hotel e aproveitando o wi-fi, reservamos a hospedagem de Phuket para hoje à noite em Phuket Town (bairro centro da ilha de Phuket). Bangkok tem 2 aeroportos: o internacional mais afastado e outro mais central, o DU MUONG INTERNATIONAL AIRPORT, cujo táxi custou 400 BAHT e levou 1h no percurso, desde a China Town. Mas antes de pegar o táxi, ainda fomos fazer mais uma massagem, naquele mesmo lugar. Agora foi uma de pés, pernas e cabeça (250 BAHT). Maravilhosa! O aeroporto é bom, muito maior que o nosso Santos Dumont no Rio, só pra vocês terem uma ideia. O voo da Air Asia saiu pontual e durou 1,5h até PHUKET. Não tenho fotos aéreas, pois o voo foi noturno. Engraçado como alguns aeroportos nos fazem lembrar outros lugares... esse parece aqueles do Caribe onde descemos na pista em meio a trocentos outros turistas com suas mega câmeras em punho já clicando a placa de boas vindas que há pelos corredores do desembarque. Há uma parte com estantes de informações, mapas e panfletos a vontade. Um exemplo de local turístico. :'> Quando desembarcamos, pesquisamos valores de taxi dentro e fora do terminal, mas qualquer táxi até o centro era 650 BAHT em um carro muito confortável com um simpático motorista que ficava perguntando sobre o futebol do Brasil. O centro fica às 1h de distância do aeroproto por uma boa estrada. Chegamos no LUB SBUY GUEST HOUSE às 22h. Esse hostel só tem ar condicionado nos quartos (não tem no saguão), não tem elevador, nem café da manhã. Eles têm motos para alugar e fizemos isso nessa mesma noite (200 BAHT). Depois de largar as malas, fomos procurar lugar pra jantar e demos um rolé pela Phuket Town. Não havia muitas opções abertas, não sei se porque era tarde ou se porque não era final de semana. 7 º DIA: PHUKET -> PHI PHI ISLAND Havia um Seven Eleven a uma quadra do hostel e ali na rua mesmo forramos o estômago sob a canga estendida, pois caía uma fina chuva. Ninguém se incomodou, isso que é gente boa de viajar, nem reclama de comer na rua e na chuva. Hahahaha, mas só porque estávamos na Tailândia em férias. Ainda era cedo quando tomamos a direção da famosa praia de Patong Beach nas nossas motonetas. Tomamos mais chuva e depois abriu sol, tanto sol que ficamos todos vermelhos, uns camarões, com marca de camiseta e bermuda, ainda bem que o capacete protegeu meia cabeça. Passamos no porto Rassada Pier para comprar a passagem de ferry para Koh Phi Phi (1000 BAHT ida e volta) e que sairia ainda hoje às 13h30min. Com mapa em mãos, pegamos a estrada, é uma liha enorme. Entramos numa highway muito boa e movimentada. Patong Beach fica distante do centro de Phuket, tem mar calmo e badalação noturna. E como tem bares e boates! Patong Beach é bem estruturada, com hotéis, restaurantes, boates, lojas, tranporte etc etc. Acho que foi por isso que encontramos poucas opções de restaurantes abertos e nada de badalação em Phuket Town. A galera estava toda aqui! Aliás, agora pela manhã estavam dormindo, porque a noitada aqui deve ser forte e assim é a fama de Patong. Continuamos nossa volta à ilha pelo sul e chegamos em Karon Beach, também bem estruturada, mas bem menos movimentada que a vizinha boêmia. Depois de conhecer duas praias, tivemos que voltar para Phuket Town, por causa do horário. Passamos ainda pelo Big Buda, que é um ponto turístico, mas não paramos, porque havia muito trânsito e ficamos com medo de perder o ferry. Vejam só a opção para abastecer a motoca. Hahahaha, dá pra acreditar que é da boa? Deve haver muitos desse tipo espalhados pelo Brasil. Ao chegar de volta a Phuket Town, deu tempo de almoçar num restaurante de uma senhorinha chinesa, muito animada e bastante conversadora. Como tem chineses por aqui! Acho que comi mais comidas chinesas que tailandesas, rsrs... Neste restaurante eu esqueci meu óculos de sol e a senhorinha saiu atrás da gente pela rua pra me devolver. Pode Arnaldo??? 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Membros Juliet Postado Fevereiro 2, 2014 Autor Membros Postado Fevereiro 2, 2014 Continuando... Fomos de táxi para o píer, uma baita Cherokee e deu pra notar que os táxis daqui são carros muito bons. Tínhamos que pegar o ferry Andamanwave Master, e no momento da compra já havíamos pedido isso, pois é o único que vai até o último ponto de Phi Phi Don. São dois pontos de parada: ambos em Phi Phi Don (porque tem a Phi Phi Ley – sem hospedagem). Em Phi Phi Don o primeiro píer fica em Tonsai Bay, o centrinho da ilha. Soubemos disso pelo email que o hotel nos enviou naquele dia anterior. Colocaram identificação nas mochilas com o nome do hotel: Erwan Palm Resort (3.100 BAHT diária doble com café) e um adesivo na camiseta de cada um que lá se hospedaria. Assim, os 2 funcionários do resort que já estavam a bordo sabiam que nós éramos hóspedes e eles vinham assessorando nas paradas do ferry. Na verdade não sabíamos desse detalhe, mas eles estavam de olho na gente, achei legal. Foram 2h10min de trajeto quando chegou em Tonsai Bay - Phi Phi Don, mas ainda não era onde desceríamos. O ferry é enorme, tem ar condicionado, TV e tem um deck externo que você pode ir apreciando a navegação, especialmente quando próximo de Phi Phi, pois pedras enormes emergem do mar, lindas de morrer, um cartão postal... que paraíso. Depois da primeira parada, são mais 30min com o mesmo ferry até a praia mais ao norte de Phi Phi Don que se chama Erwan Palms Beach, localização de Laemtong, onde estão 3 ou 4 hotéis apenas, não sendo possível chegar de carro. Phi Phi não tem aeroporto. O centro da ilha (Tonsay Bay) ficara do outro lado e aqui era de um silêncio encantador, bem na pontinha norte da ilha. Tive a sensação de estar longe de verdade da civilização. O ferry parou no mar e descemos assessorados pelos 2 moços super simpáticos para um outro barquinho, a tradicional traineira tailandesa, com capacidade acho que de meia dúzia de pessoas. Dali, a traineira foi até a parte mais rasa da praia onde um trator com reboque encostou e pulamos de um para outro. Esse trator nos levou até a areia, onde umas senhoritas uniformizadas nos recebiam com um drink de frutas geladinho e toalhinhas umedecidas quentinhas e cheirosas. Um alívio para o rosto suado. Feito o checkin, fomos guiados até a habitação e nossas mochilas já estavam lá. Tudo logisticamente perfeito. Olhávamo-nos como quem se questiona se merecíamos tamanha atenção. Continua... Citar
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