Membros afonsosolak Postado Janeiro 30, 2014 Membros Postado Janeiro 30, 2014 Segue o link com texto original, fotos e video: http://theworldbyfon.blogspot.com.br/2011/07/semana-no-gelo.html#links Hoje escrevo sobre um país que me surpreendeu muito. Estive visitando a Polônia com uma amiga polaca que sabia mais que qualquer guia. Sou realmente felizardo por isso. Sem dúvida falo de um país culturalmente "forte", onde as raízes e os costumes sempre foram preservados. Orgulhosos de seu país, e com razão, por serem quem são, os Poloneses servem como um bom modelo de patriotas. Alguns brasileiros deveriam aprender isso com eles. Eu aprendi. Como a maioria sabe, a Polônia tem um passado difícil. Marcada por invasões, guerras, batalhas e sofrimento; é sempre lembrada por todos. Pudemos ver isso "as claras"quando estivemos nos Campos de Concentração de Aushuitz e Birkenaw. Estou falando da maior "usina de processamento de pessoas" do mundo. A forma como me referi a esse lugar parece exagerada, mas garanto que expressa o horror e a frieza daquele lugar. Vale a pena conhecê-lo para refletir um pouco e depois confirmar que o holocausto foi o maior e mais cruel crime contra a humanidade. Deixando este lugar de lado, tenho o prazer de falar das montanhas polonesas: Fizemos uma viajem explorando as pequenas cidades, os castelos, os lagos congelados e acabamos indo parar no topo de Zakopane. Nomeada "Capital das Montanhas", essa cidade é o lugar mais procurado pelos polacos inverno. Dispõe de inúmeras opções de lazer invernal. Estações de ski; passeios de trenós a cavalo; emoções radicais como ser puxado em um inflável em alta velocidade na neve; ou os charmosos restaurantes da montanha. Uma sugestão é experimentar o vinho e/ou a cerveja quente e os queijos típicos da região. Foi em Zakopane que realizei um sonho de criança e por um preço acessível fiz o que para alguns é uma grande loucura: Saltei de Bungee Jump. Içado em uma "cestinha" em um guindaste a quase cem metros do chão, pude ver a beleza das montanhas brancas antes de pular e sentir realmente o vento na cara. Sensação indescritível! Ainda nas montanhas fomos a Kroscienco, a cidade de minha amiga, onde experimentamos comidas típicas; escorregamos com trenó em plenas dez horas da noite e fomos esquiar (duas vezes) por um preço muito bom. Foi aí que peguei a menor temperatura de minha vida, -18°C. Descendo a montanha gelada chegamos à Cracóvia. A cidade mais procurada por qualquer turista que vai a Polônia. Importante pólo mercantil da Europa pela sua privilegiada localização, extremamente organizada e ainda dona de uma arquitetura que me agradou muito. Cidade onde cresceu o Papa João Paulo II, e onde exerceu sua ultima função na igreja antes de se tornar papa. Uma curiosidade são os pães de Cracóvia, vendidos em pequenos balcões em praticamente qualquer estação ou praça. Tem o formato de um Pretzel, e são saborosos ao ponto de não precisarem de nenhum acompanhamento ou recheio. Visitei algumas igrejas importantes, incluindo uma igreja judaica; um castelo de onde foram dadas algumas ordens no governo da Polônia enquanto Cracóvia foi capital do país. Além de uma estátua de um dragão que lançava fogo de verdade, visitamos um corredor em um museu cheio de quadros que se movimentavam. Exatamente como Rowling criou em Hogwarts.Cracóvia é uma cidade que ainda quero retornar no verão, quando deve ser ainda mais bela. De todas as cidades que visitamos, somente uma delas minha amiga não conhecia o suficiente para ser nossa guia. Mas, tivemos muita sorte, porquê meses antes havíamos conhecido um polonês em uma praia na Itália, e o Kaio resolveu colocar a simples frase em seu Facebook."Warszawa tomorrow!". Acreditem ou não, o polonês viu a mensagem, e no outro dia cedo nos encontrava no centro da capital polaca para nos mostrar a cidade. Varsóvia, em português Warszawa em polako, foi uma cidade um pouco diferente das outras que visitamos na Polônia. Foi a maior sede da Resistência Polonesa, e portanto um dos pontos que mais sofreu com os ataques dos alemães. Segundo este nosso amigo polaco, após o holocausto dois em cada três habitantes de Varsóvia havia sido morto ou sequestrado. Deixando esses acontecimentos de lado, Varsóvia é a cidade de Nicolau Copérnico (que estudou em Ferrara também); do pianista e compositor Chopin, e devido a isso podemos fazer uma pequena rota pela cidade, escutando sua música em alguns bancos de praça. Edificações antigas como o "Palácio Real" e a "Praça do Mercado Velho"; outras nem tanto como o "Palácio da Cultura e da Ciência", o qual muitos poloneses gostariam de demolir, por ser um "presente" recebido dos soviéticos. Gostei do teto do Złote Tarasy (Terraços Dourados), um shopping no centro da cidade. Uma informação útil para a Polônia, é que é mais vantajoso utilizar os serviços de ônibus e vans, do que o serviço de trem. Os primeiros acabam sendo mais rápidos, pontuais e econômicos. Se for a Aushuitz, evite deixar para pegar o último ônibus do dia de volta, pois nem sempre ele funciona. Dziękuję Asia Gaweda e Rafał Mądry!! Deixei uma animação, que mostra a história da Polônia aqui embaixo. É longo, mas é bem feito. Está em meus favoritos. Citar
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