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Floripa e Serra Gaúcha (Cambará, Canela, Gramado e mais!) de carro, saindo de SP! [Fotos e gastos]


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[align=justify]Bem, pessoal, vim para fazer um relato de uma viagem que fiz entre o final de setembro e começo de outubro de 2013, com meu pai.

Somos da Grande São Paulo e decidimos fazer a viagem de carro, pois já estivemos na região antes e pensamos que de carro teríamos mais flexibilidade no roteiro, como de fato aconteceu.

 

Não fizemos reserva em nenhum dos lugares em que nos hospedamos, justamente porque estávamos sujeitos ao trânsito e ao clima inconstante da região que iríamos visitar.

Sobre os gastos, apenas os gastos com combustível e paradas vão ficar omitidos, pois varia muito de carro, posto em que paramos. Fica apenas a constatação de que quanto mais ao Sul vamos, mais caro é o combustível :(

 

Enfim, isso tudo dito, vamos ao que interessa: como foi a viagem!

 

Saímos de São Paulo no dia 29/09, por volta das 10 da manhã (pretendíamos sair mais, mas é claro que sempre acontece alguma coisa que acaba atrasando). A viagem foi extremamente tranquila, com tráfego mais intenso apenas na famosa Serra do Cafezal, que passa por obras e deve, em breve, causar menos problemas para quem pega a Regis Bittencourt. Foram três paradas entre São Paulo e Floripa, inclusive uma para ver de perto a aberração que é a Estátua da Liberdade na porta de uma loja em Barra Velha, já em SC.

 

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Chegamos em Florianópolis por volta das 19h30 e nos hospedamos na Lagoa da Conceição, no Lagoa Hostel. Meu pai preferiu um quarto privativo, então fechamos em R$ 110,00 a diária do quarto para 2 pessoas, com banheiro.

Sobre o hostel, boa hospedagem, apesar de achar que o atendimento poderia ser um pouco melhor. Nada que nos incomodasse demais, entretanto.

Já cansados, ficamos por perto do hostel e comemos um bom sanduíche em um restaurante que agora me escapa o nome, porém é fácil de localizar. É o restaurante em frente ao Posto Ipiranga na rua principal da Lagoa da Conceição. Pagamos em torno de R$ 25,00 por tudo. Vale a pena.

 

No dia seguinte, acordamos cedo e tomamos café rápido e saímos para conhecer a cidade, já que seria nosso único dia lá.

DICAS: 1) Divida a cidade por regiões para poder conhecê-la melhor, tudo fica meio longe, então é melhor fazer uma parte cada dia, especialmente se quiser curtir praia.

2) Se for de avião, vale a pena alugar carro. As distâncias impedem de fazer tudo a pé e o transporte público na cidade não é muito bom (como em qualquer lugar do nosso país).

Decidimos ficar por perto da Lagoa e conhecer as praias da Barra da Lagoa, Mole e Joaquina.

 

Na Barra da Lagoa andamos pelo bairro, com estilo de vila de pescadores, conhecemos o Projeto Tamar (R$ 15,00 por pessoa, com meia para estudantes). É um trabalho nobre, mas confesso que esperava mais da visita. Havia poucas tartarugas no local, porém foi possível apreciar os animais. Há uma loja no local com artigos bem interessantes, porém ABSURDAMENTE caros. Não levamos nada. Andamos também um pouco pela areia da praia.

Na Praia Mole, também andamos pela areia (muito fofa, daí o nome de Praia Mole. Chega a ser difícil caminhar) e tiramos algumas fotos do Mirante da Praia Mole voltada pra Lagoa da Conceição. Há algumas lojas no local e compramos algumas lembranças para amigos e família.

A Joaquina, particularmente, foi a que mais gostei, especialmente pelas pedras próximas à entrada da praia. Ficamos sentados ali por um bom tempo, conversando e sentindo a maresia. Impressiona como o local é bem cuidado e não há muitas construções por perto. Há aqui também a opção pelo sandboard, mas o dia estava MUITO quente e a temperatura da areia nos desanimou, já que claramente levaríamos muitos tombos e não queríamos ficar o resto do dia cheios de areia.

Vale ressaltar que nas três praias fomos abordados por flanelinhas.

 

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Almoçamos no mesmo restaurante em que havíamos jantado no dia anterior, já que era caminho e queríamos poupar tempo para conhecer a região central da cidade. Self-service. Gastamos em torno de 45 reais, com bebidas e sorvete para o dia quente. Logo após seguimos para o centro para ver a Ponte Hercílio Luz de perto, que, infelizmente, está fechada para reforma até o final de 2014, conforme as placas lá colocadas. Paramos o carro na orla (Área Azul de R$ 1,00 por hora). Andamos até a Ponte, fizemos algumas fotos e depois descemos até a parte antiga do centro, para sentirmos como é um dia normal na cidade. Um passeio cansativo, pelos diversos quilômetros caminhados, mas que valeu muito a pena. Cansados, voltamos ao Hostel, tomamos café numa cafeteria próxima (aqui fico devendo valores, não fiz nota, portanto, peço desculpas), passamos no mercado da Lagoa (CARÍSSIMO), mas compramos algumas coisas para levar na viagem no dia seguinte, "jantamos" no Subway (cansados, não queríamos procurar muito) e dormimos cedo pois no dia seguinte tínhamos chão pela frente.

 

No dia seguinte, acordamos cedo, tomamos café, fizemos check-out e seguimos rumo a Cambará do Sul, que vem mais detalhado a seguir.[/align]

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[align=justify]Seguindo com o relato, fomos para Cambará passando por Praia Grande e a temida Serra do Faxinal.

 

Em Praia Grande, almoçamos em um restaurante/boteco na praça central da cidade. A famosa a la minuta que se encontra em 98% dos restaurantes gaúchos por R$ 13,00 cada. Gastamos R$ 30,00 numa boa refeição, com cara e sabor de comida caseira. Seguimos viagem para encarar a famosa e temida Serra do Faxinal. O começo asfaltado me surpreendeu, que logo passou a ser apenas em algumas curvas para depois encararmos a real Serra do Faxinal. Como nosso carro é alto e pneu de uso misto, quase não sentimos o carro patinar nem nada batendo na parte de baixo. Passamos sem muitas dificuldades, com exceção da neblina que veio antes da metade do caminho e persistiu até o fim da serra.

DICAS: 1) é sim possível subir a serra em carros baixos, só requer BASTANTE cuidado, pois há muitas pedras soltas e desnível na pista.

2) Evitar subir a noite. Com a mudança brusca de altitude, a neblina vem de uma hora para a outra. Nós passamos por ali antes das 15h00 e a neblina já era muita nesse horário. Com as condições da pista e neblina, subir a noite pode ser uma tarefa desnecessariamente perigosa.

 

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Passamos pela porta do Parque Nacional de Aparados da Serra no caminho até Cambará, mas já era tarde e decidimos não entrar, para poder fazer todas as trilhas (e foi a decisão mais inteligente que poderíamos ter tomado), pois a trilha do Cotovelo (maior, 6,5 km ida e volta) fecha mais cedo.

 

Seguimos para Cambará, nos hospedamos na Pousada da Simone (diária de R$ 40,00 por pessoa) e ficamos muito satisfeitos. Tudo simples, mas aconchegante e barato. Chuveiro bom e quente, o que é extremamente necessário, pois as noites na cidade, mesmo já na primavera, são bem frias. Não há calefação no quarto, porém lençóis térmicos são disponibilizados e a sensação da deitar na cama já quente é boa. No primeiro dia, comemos à noite na Lancheria Regina (como dizem no Sul). Nada de muito especial, mas saciou nossa fome e foi barato, menos de R$ 20,00 para os dois. Voltamos à pousada e dormimos. No dia seguinte, acordamos cedo, tomamos café da manhã (o café na pousada não é nada de excepcional, mas cumpre a função de primeira refeição do dia) e fomos ao Centro de Informação ao Turista. A simpática funcionária nos falou sobre os parques, mas nada que eu já não soubesse das minhas pesquisas aqui no Mochileiros.com. Ela, inclusive, deu a dica que já tinha lido por aqui: visitar primeiro o Itaimbezinho. E realmente é o melhor a se fazer. Disso seguimos para o PN Aparados da Serra.

 

No Aparados da Serra, é cobrada entrada. R$ 6,50 por pessoa (R$ 13,00 para turistas estrangeiros), mais R$ 5,00 para o carro pequeno. Para nós, então, ficou R$ 18,00.

Na entrada, recebemos uma pequena explicação sobre o cânion do parque. Há bebedouro e banheiros no "QG". Seguimos então para a Trilha do Cotovelo (6,5 km, ida e volta).

 

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Há realmente grande infraestrutura no parque, com mirantes, cercas, lixeiras, etc. Por isso, a sensação de "aventura" não se faz tão presente, o que também não tira a beleza do cânion, que impressiona assim que terminamos a trilha e o vislumbramos pela primeira vez.

 

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Gastamos um bom tempo nessa área, tirando fotos, conversando com outras pessoas que estavam por lá (um casal de idosos) e depois uma excursão de escola.

OBVIAMENTE, pulamos a cerca para chegar mais perto da beirada.

 

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Depois de uma pausa pra um momento de reflexão diante de tamanha beleza, voltamos e fizemos a Trilha do Vértice (1,5 km ida e volta, oficialmente). Mas é bem possível ir mais adiante e ver a cascata que se forma de um melhor ângulo.

 

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Depois disso, nos despedimos do Itaimbezinho, voltamos à cidade, onde fizemos um pequeno lanche (menos de R$ 10,00 alguns salgados e refrigerante) e seguimos em direção ao Parque Nacional de Serra Geral, onde está abrigado o Cânion Fortaleza. A estrada até a entrada do parque está agora toda asfaltada e muito tranquilo. O maior problema é depois da entrada no parque (gratuita, em que um guarda apenas anota quantas pessoas são e libera), pois o terreno é bem pedregoso e bem desnivelado. Ainda assim, sem maiores dificuldades para chegar à borda.

Aqui é imporante trazer água e algo para comer, pois não há infraestrutura nenhuma. MAS NÃO ESQUEÇAM DE RECOLHER O SEU LIXO e qualquer um que vejam pelo parque.

Aqui, tivemos de tomar uma decisão. Já não era mais tão cedo e não conseguiríamos fazer todas as trilhas aproveitando o máximo tudo. Então decidimos deixar de lado a Pedra do Segredo e fomos direto para a borda do cânion. E a sensação aqui é espetacular. Se no Itaimbezinho ficamos impressionados, aqui realmente paramos para apreciar e refletir sobre o que estava diante dos nossos olhos. Ficamos quase 3 horas admirando aquilo tudo.

 

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As fotos não fazem jus à beleza desse lugar. Apenas estando lá para entender.

 

Depois de tanto tempo ali, resolvemos ir embora.

 

Outra dica: acabei usando um tênis de trekking com solado vazado. Grande erro. Diferentemente do Itaimbezinho, o solo aqui é úmido e, por isso, acabei com um par de meias no lixo e pés molhados até chegar à pousada. Portanto, tênis de solado fechado. (Uma moça que chegou junto com a gente estava de vestido e bota, não parecia muito animada em acompanhar o noivo ao passeio)

 

Antes de ir, outra surpresa: uma visita de dois guaxains. Um deles inclusive quase entrou no carro atrás de umas maçãs que tínhamos.

 

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Sobre os cânions, fica a dica: vá primeiro ao Itaimbezinho. É como uma preparação para depois conhecer o Fortaleza. Ambos são bonitos, mas a grandeza do Fortaleza, aliado à falta de infraestrutura, torna o passeio mais impressionante e uma experiência única na vida.

 

Fomos embora com gosto de quero mais. É o tipo de lugar que se pode visitar dezenas de vezes e não enjoar nunca.

Após, voltamos à pousada, tomamos banho e para renovar as energias dos mais de 13 km de caminhada, jantamos na Galeteria O Casarão. O bufê a vontade sai por R$ 31,00 por pessoa, com opção de carne, galeto ou peixe com acréscimo por cada opção, mas não nos era necessário. Nos fartamos e voltamos ao quarto. Arrumamos as malas, dormimos e nos permitimos ficar até mais tarde na cama, depois de um dia exaustivo. Levantamos por volta das 10h00, tomamos café, fizemos check-out e seguimos viagem para a parte da viagem que já conhecíamos, pois já estivemos lá em 2011. Nessa parte também, tivemos a única decepção da viagem. A seguir.[/align]

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Postado (editado)

[align=justify]Aqui, segue o único "porém" da viagem. Foram 4 dias com tudo dando certo até então, desde a saída de casa até o dia espetacular nos cânions. Na quinta-feira, saímos de Cambará com tempo bonito, mas ao nos aproximarmos de Gramado e Canela, o clima piorou. (Pedágio de R$ 7,90 nesse trecho curto, quase o mesmo valor que pagamos em todo o trecho entre SP e Florianópolis).

Canela e Gramado nós já conhecíamos de uma viagem anterior, a grande curiosidade aqui era o Parque da Ferradura, que estava fechado na última visita. O tempo estava feio e com chuva, mas com visibilidade normal. Ao chegar ao Parque da Ferradura em Canela, fomos avisados pelo guarda que não havia visibilidade de nenhum dos mirantes e que ele poderia nos deixar entrar, mas não valeria a pena, já que seriam R$ 16,00 só para entrar. Decidimos não entrar. Paramos em um algum ponto e percebemos que o clima seria o mesmo para os próximos dias. Decidimos então seguir viagem para nosso próximo destino. Só paramos em Gramado para comprar mais algumas lembranças, tomamos um chocolate quente (bem caro, porém muito bom, R$ 12,50 cada) numa loja de chocolates. Às 14h00, Gramado já estava assim:

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Aqui, tomamos uma decisão diferente da maioria. Seguiríamos viagem para a região de Bento Gonçalves, mas tenho grandes amizades em Carlos Barbosa de muito tempo e já estive lá 7 vezes em menos de 5 anos. Fiz amizade inclusive com a dona da pousada que costumo ficar. Ficamos em Carlos Barbosa então, na Pousada da Serra, com os queridíssimos Adriane e Chaves, e sua adorável filha Duda. Os quartos ficam no andar de cima da casa deles e passamos a praticamente fazer parte da rotina da casa. Fica aqui a indicação para quem for ficar em Bento Gonçalves: Carlos Barbosa é muito perto e tem bom lugares para frequentar. A diária saiu por R$ 65,00 cada, mas esse é, de longe, o melhor quarto da viagem. Ótimas camas, ótimo chuveiro, total liberdade quanto aos horários. Enfim, fica aqui a minha propaganda. Depois de nos instalarmos, fomos ao Café Brasil, que recebe esse nome, mas tem de tudo. Comida, café, sanduíches... e, claro, já tenho amizade com os donos aqui. Fizemos uma refeição caprichada, filé a parmegiana sensacional, por R$ 32,00, servindo até três pessoas.Com bebidas gastamos algo em torno de R$ 40,00. Ao sair do Café, nos deparamos com a cidade assim:

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Voltamos ao quarto e nos preparamos para o dia seguinte. Da viagem anterior, já havíamos conhecido os Caminhos de Pedra e pouco vimos do Vale dos Vinhedos, então aqui optamos por ficar no Vale e conhecer melhor a região. Passamos por diversas vinícolas e optamos por fazer a visita guiada da Vinícola Miolo. Pagamos R$ 10,00 cada um, com R$ 5,00 de cada ingresso sendo revertido em bônus na loja. A visita é boa, os guias são simpáticos e explicam com bastante didática os pontos que abordam. Ao fim, há degustação de três rótulos da casa. Gastamos uma boa quantia em vinhos na saída, para amigos, família e, claro, para nós mesmos. Como estávamos de carro, trouxemos as garrafas conosco, mas para quem estiver de ônibus, eles despacham garrafas para o país todo.

Depois disso, visitamos outras vinícolas e resolvemos fazer a visita guiada também, que na Salton é gratuita. Paga-se apenas se quiser fazer a degustação (R$ 10,00, com o valor integral retornando em bônus), porém está é realmente uma degustação. São 13 rótulos da casa em quantidade generosa e mais alguns, caso seja pedido pelos visitantes. Compramos mais algumas garrafas. Aqui, fica uma sugestão: o frisante Lunae é ótimo e bem refrescante, por apenas R$ 12,00 a garrafa, com desconto para grandes compras. No fim, considerei a visita da Salton melhor que a da Miolo, mas isso é uma questão de gosto. Confesso que saímos meio alcoolizados de lá, mas próximo havia uma lancheria em que já comemos para diminuir os efeitos do álcool. Foram R$ 23,00 com os lanches e bebidas. Compramos mais coisas para trazer para casa, como biscoitos, sucos e queijos.

 

No fim, voltamos à pousada já no fim de tarde, descansamos um pouco e fomos novamente jantar no Café Brasil em Carlos Barbosa. Dessa vez optamos pela a la minuta tradicional de R$ 16,00. Muito boa também. Voltamos ao quarto e dormimos cedo. No dia seguinte pela manhã, fiquei na pousada com um princípio de resfriado, mas nada que um remédio não resolvesse. Meu pai foi ao centro da cidade para comprar algumas coisas que interessaram a ele ao andar nos dias anteriores. No meio da tarde, encontrei duas grandes amigas de longa data já: Gisele e Aline. Após um tempo colocando o papo em dia (já eram quase 2 anos e meio sem se ver), decidimos ir à Fenachamp (Feira Nacional do Champanhe, realizada a cada 2 anos no mês de outubro na cidade de Garibaldi), que por sorte minha, começava justamente no final de semana em que passei na região. Entrada de R$ 10,00 por pessoa, mais R$ 10,00 para o estacionamento do carro.

 

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Sobre a festa, confesso que me decepcionou um pouco. Por conhecer a Festiqueijo, esperei algo nos mesmos moldes. Mas é completamente diferente. Enfim, consegue-se comprar bons rótulos por bons preços. Compramos um ProSecco para celebrar o encontro entre amigos. Houve também um sabrage coletivo (cortar o bico das garrafas com sabre) com objetivo de entrar para o livro dos recordes como o maior do mundo e conseguiram. Depois de algum tempo visitando os estandes, decidimos ir embora e combinamos de ir à uma pizzaria à noite para encerrar minha visita e passar um pouco mais de tempo juntos. Fomos à Pasta D'oro, em Carlos Barbosa, uma ótima pizzaria. Optamos pelo rodízio (caro, mas que vale o preço) de R$ 40,00 por pessoa, com pizza e massas de todos os tipos. Foi uma noite agradável pra nos despedirmos de uma ótima viagem.

 

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No dia seguinte, tomamos café, acertamos as diárias, fizemos check-out e seguimos nosso caminho de 1100km até em casa.

Aqui, uma dica preciosa para quem optar por esse caminho de carro: Não compensa ir pela BR-116, apesar de estar muito mais perto de Bento Gonçalves. Há uma serra complicada em Caxias do Sul, a estrada não é duplicada e tem MUITOS caminhões. Ou seja, poucos pontos de ultrapassagem e muita lentidão. Voltar à Porto Alegre e seguir caminho pela BR-101 é melhor caminho. É uma estrada reta, pelo litoral, duplicada. Saímos às 10h00 do domingo de Carlos Barbosa e chegamos à 1h00 da manhã em São Paulo. Como éramos dois dirigindo, o caminho ficou menos cansativo, mas pela BR-101 teria sido muito melhor.

 

 

Bem, era isso. Espero que tenham gostado do relato. Tentei trazer o máximo de detalhes para ajudar quem planeja um roteiro semelhante.

Qualquer dúvida, podem perguntar por aqui, procurar por Nilo Felício no facebook ou @nfelicio no twitter.

À disposição.

 

Abraços a todos![/align]

Editado por Visitante
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Vim ler o relato de curiosa que sou e pra "viajar" com o relato alheio haha

Pretendo ir a Gramado no 2º semestre e fico confusa sobre qual o melhor mês pra ir, tempo instável pra'quela região é igual mato né!?

Enfim, adorei o relato e deu vontade de ir a Cambará ver esses cânions de pertinho!

  • Membros
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Vim ler o relato de curiosa que sou e pra "viajar" com o relato alheio haha

Pretendo ir a Gramado no 2º semestre e fico confusa sobre qual o melhor mês pra ir, tempo instável pra'quela região é igual mato né!?

Enfim, adorei o relato e deu vontade de ir a Cambará ver esses cânions de pertinho!

 

Que bom que gostou!

Olha, o clima é bem instável. Você pode pegar um dia lindo no começo da manhã e chegar ao meio-dia com neblina bem baixa.

Se me permite uma dica, procure ir na época mais seca (entre abril e agosto, talvez até o começo de setembro), porque calor, umidade e altitude não é uma boa combinação pra quem precisa de visibilidade. Acabei dando sorte e peguei a maior parte dos dias bem aberto e sem neblina, mas já vi por aqui gente que foi nessa época e não conseguiu ver simplesmente nada.

Mas é preciso um pouco de sorte. É possível também ir na primeira/verão e ter ótimos dias.

Sobre Cambará: ir para essa região e não visitar Cambará é um pecado. Se tiver de carro, melhor. Mas há agências de turismo em Gramado que fazem excursões para os cânions. Vale Muito a pena!

  • Membros
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Infelizmente pretendo ir depois de agosto, é quando uma amiga poderá ir tbm =/ Mas tomara que eu tenha sorte e faça 35º quando eu for...aí já é querer demais né ::lol4::

Bom saber que tem agências que fazem essas excursões pois provavelmente não irei de carro e nem pretendo alugar um por lá, se fosse com umas 4 pessoas valeria a pena fazer isso. Valeu pela dica

  • Membros
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Essa neblina é o que tem de melhor aqui na nossa região!

Dá um clima todo especial, introspectivo, intimista, convida a pensar na vida, a uma boa leitura acompanhada de um bom café...

Quem não gosta do clima da Serra Gaúcha, não sabe o que é bom. É o que o Brasil tem de melhor.

E Carlos Barbosa é um lugar incrível. Uma das melhores cidades que conheço.

 

:lol: Bem bairrista eu, mas que a nossa região tem um clima especial, tem.

  • Membros
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Essa neblina é o que tem de melhor aqui na nossa região!

Dá um clima todo especial, introspectivo, intimista, convida a pensar na vida, a uma boa leitura acompanhada de um bom café...

Quem não gosta do clima da Serra Gaúcha, não sabe o que é bom. É o que o Brasil tem de melhor.

E Carlos Barbosa é um lugar incrível. Uma das melhores cidades que conheço.

 

:lol: Bem bairrista eu, mas que a nossa região tem um clima especial, tem.

 

[align=justify]Concordo plenamente! Adoro esse clima, a única tristeza para mim nesse dia foi que nos tirou a possibilidade de visitar o parque, mas fora isso, adoro a região, o clima, as pessoas...

Tenho planos de morar por aí em algum ponto da vida. Me apaixonei por Carlos Barbosa. Já foram 7 visitas e não me canso de voltar. :P[/align]

  • Membros
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Pois é, sabe que tem muito paulista morando aqui na região. Conheço alguns que vieram a serviço do Exército e da Receita Federal (moro em Caxias) e que não querem mais voltar. Por nada desse mundo.

Apesar de seus 500.000 habitantes (oficiais, mas com certeza tem muito mais), Caxias ainda é uma cidade provinciana (tirando o trânsito estressante e super congestionado).

E eu já não concordo em gostar do nosso povo! Aqui as pessoas só tratam bem os forasteiros se eles derem lucro e trouxerem dinheiro. Senão não. :twisted:

  • 4 semanas depois...
  • Membros
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Pois é, sabe que tem muito paulista morando aqui na região. Conheço alguns que vieram a serviço do Exército e da Receita Federal (moro em Caxias) e que não querem mais voltar. Por nada desse mundo.

Apesar de seus 500.000 habitantes (oficiais, mas com certeza tem muito mais), Caxias ainda é uma cidade provinciana (tirando o trânsito estressante e super congestionado).

E eu já não concordo em gostar do nosso povo! Aqui as pessoas só tratam bem os forasteiros se eles derem lucro e trouxerem dinheiro. Senão não. :twisted:

 

Vai ver tenha sido sorte minha, porque conheci muita gente bacana que me tratou super bem, mesmo onde não gastei sequer um real. haha

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