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Salve, moçada!

 

Venho por meio deste relatar como foi minha primeira ciclo viagem. Tentarei ser o mais detalhista possível, porque quando estava procurando tópicos sobre o assunto fiquei meio perdido nos escritos até então.

 

Tenho um projeto de um livro sobre o Paraná percorrido sobre duas rodas não motorizadas, e se tem que começar por algum lugar, por que não o trecho mais fácil? Sou de Curitiba e então decidi aproveitar as férias e parti sentido leste. Destino: Litoral Paranaense e cidades portuárias históricas.

 

PLANEJAMENTO

 

Depois de decidir que realmente iria efetuar a viagem, só faltava todo o resto kkk. Preparar a bicicleta, aprender a mecânica básica da mesma e adquirir um preparo físico pra tal viagem. Minha companheira de pedal logo foi batizada e a Sundonw Dakkar virou ‘Sandy’. A inexperiência e a sede de aprendizado logo me levaram a pesquisas e estas me mostraram que até poderia ser possível percorrer o trajeto pensado mesmo sendo muito provável um empecilho ao longo da estrada. A Sandy, que até então era original, ganhou um trocador de marchas novo, um selim mais confortável, um bagageiro e um alforge. De acessórios foram anexados um porta garrafa e uma bomba.

 

A listagem dos equipamentos novos ficou assim:

• Trocadores Shimano®: R$75,00

• Selim Tito®: R$40,00

• Canote Zoom®: R$30,00

• Bagageiro: R$20,00

• Alforge Alpamayo®: 180,00

• Bomba de mão: R$15,00

• Mão de obra e taxas da oficina: R$15,00

 

Quando vi o preço do orçamento o queixo caiu. R$375,00 pra deixar a magrela pronta pra estrada. A economia sempre foi um ideal buscado desde o início do projeto, afinal de contas um estudante universitário não tem muito pra gastar. Porém estes foram investimentos necessário e que não serão precisos na próxima viagem.

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Como podem ver, nada de excepcional na bike, pelo contrário, o básico pra uma viagem desse porte. No bagageiro além dos alforges com roupas, ferramentas e um pouco de comida, tinha também a barraca (aquele bombom azul), o saco de dormir (a sacola atrás da barraca) e as lonas pra forrar e cobrir a barraca entre os três.

 

O intuito da viagem além do livro, era provar que as relações interpessoais valem muito mais que qualquer dinheiro no mundo e que existem muito mais pessoas boas do que ruins em nossa sociedade. Mostrar pra quem, infelizmente, não costuma viajar (sim, minha família :) ), que o mundo não é tão perigoso quanto é retratado pelas grandes mídias. Do que me sobrou dos investimentos com a bike, eu tinha R$200,00 e a proposta de passar de dez dias fora, ou seja, um orçamento de vinte reais por dia por um litoral em alta temporada. Challenge Accepted! :wink:

 

O QUE EU LEVEI?

 

Arrumar as malas é sempre uma viagem antecipada. A gente pensa em todos os momentos que quer vivenciar, desde a roupa pra aquela saída e até no momento de escovar os dentes antes de dormir. É uma delícia. Os itens que compuseram minha bagagem lembraram muito os que levo quando vou acampar. Mais delicioso ainda.

Todos componentes da lista marcaram presença e foram marcados. Nunca conferi tanto uma lista de bagagem (na verdade nunca tinha feito uma lista pras coisas que eu deveria levar em uma viagem). Da lista eu só não estou levando duas coisas: um Hidrosteril® e um kit de primeiro socorros eficiente, o meu possui apenas band-daid, gaze e Merthiolate. Espero não usar.

O que me deixou inquieto foi a pergunta: ‘e se chover?’. Pois é, e se chover? Quebrei a cabeça e fiz da minha barraca um bombom com o que sobrou da lona recortada para forrá-la e meu saco de dormir ficou sob responsabilidade de uma sacola plástica. O resto foi tudo dentro dos alforjes que também foi forrado com uma sacola plástica maior e mais resistente. A divisão das roupas foi feita em mudas e embaladas separadamente nas suas respectivas sacolinhas, para facilitar na hora de trocar de roupa e evitar um estrago grande no caso de a água passar por um furo no pacote. Acredito que pra molhar alguma coisa senão os alforjes, a chuva terá que ser bem intensa e como não pretendo pedalar sob estas condições, confio em todas as noites com roupas, barraca e saco de dormir secos.

Para organizar os itens e não esquecer de nada dividi-os em grupos de ‘Roupas e Calçados’, ‘Camping’, ‘Higiene’ e ‘Ferramentas’. A lista ficou assim:

 

Roupas e Calçados:

• 1 mudas de roupa para pedalar;

• 2 bermudas de tactel;

• 2 camisetas regatas;

• 1 camiseta manga curta;

• 1 camiseta manga longa;

• 1 calça de tactel;

• 3 pares de meia;

• Par de chinelos;

• Toalha.

 

Camping:

• Barraca;

• Saco de dormir;

• Lona (para forrar e/ou cobrir a barraca)

• Lanterna

• Diário e caneta.

 

Higiene:

• Kit bucal (escova, creme e fio dentais);

• Filtro solar;

• Desodorante;

• Shampoo e condicionador;

• Kit de primeiro socorros (band-daid, gaze, Merthiolate).

• Lâmina de barbear;

• Desodorante.

 

Ferramentas:

• Câmera de ar (reserva);

• Kit remendo (remendo, cola, lixa e espátula);

• Jogo de chave Allen;

• Óleo lubrificante;

• Chaves 10’ e 15’;

• Isqueiro e fósforo;

• Cadeado;

• Arames;

• Braçadeiras de plástico;

• Pilhas;

 

Isso tirando meus óculos (leitura e de sol), câmera fotográfica, celular e seus respectivos carregadores, documentos e cartões. E a roupa de ida, que se compõe de bota treking, luvas e capacete, além da camiseta e bermuda.

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Continua...

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