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Aí vai mais um relato bem detalhado, dessa vez com nossas experiências em Aruba e Curaçao.

 

[t3]Considerações iniciais[/t3]

 

Mais uma vez viajando com a esposa, sempre ela, eterna companheira. A viagem ocorreu no recesso de fim de ano e pegamos uma promoção espetacular. Como sempre, economia é prioridade e isso só foi possível fazendo a reserva de tudo com muita antecedência – em fevereiro eu já tinha tudo reservado.

 

Dispomos de 11 noites e inicialmente a ideia era dividir mais ou menos meio a meio. Mas pelas nossas pesquisas notamos que Curaçao fazia mais o nosso perfil e acabamos optando por 8 noites em Curaçao e 3 em Aruba. Creio que foi uma escolha acertada.

 

[t3]Vôos[/t3]

 

O vôo de ida pela Avianca foi relativamente tranqüilo, com pouca turbulência e sem atrasos. Ruim mesmo foi que a mala da minha esposa não chegou até Aruba, tendo ficado na conexão em Bogotá. Recebemos uma pequena compensação e vouchers de táxi para o aeroporto, pois no dia seguinte tivemos que ir lá só para pegar as malas.

 

Nessa brincadeira, ficamos sem protetor solar, as roupas de banho dela, o snorkel, etc. Burrice nossa, a essa altura do campeonato eu já deveria saber que não se deve concentrar nada numa mala só.

 

De Aruba para Curaçao fomos de Insel Air, que parecia ter a reputação menos pior das que fazem esse trecho. De fato, depois que fizemos a reserva ainda vimos acontecer a falência de um dos concorrentes, a DAE. Também reservamos tudo com antecedência pela internet, para não haver o risco de esgotar. Pagando pela net todas as taxas estão inclusas, caso contrário, você ainda tem que se dirigir a um guichê e pagar a taxa do aeroporto, que se não me engano era algo em torno de 40 dólares por pessoa.

 

O avião assusta um pouco quem nunca voou num desses. Eu já voei, então pra mim foi tranqüilo e ainda fui filmando e fotografando a viagem toda, já minha esposa ficou com medo. A aeronave sente um pouco mais os efeitos da turbulência, mas não houve nenhuma que desse medo. Na maior parte do tempo não balançou. O vôo é curto, aproximadamente 40 minutos, sem serviço nenhum. Do lado esquerdo, para quem vem de Aruba para Curaçao, é a melhor:

 

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O vôo de volta foi por Curaçao, escolha feita justamente para evitar voltar para Aruba pelas cias locais. Escolha acertada. Fomos dormindo a viagem quase toda, com pouca turbulência.

 

[t3]Transporte[/t3]

 

Em Aruba não alugamos carro e realmente não achei necessário. Palm Beach é a praia com melhor estrutura e foi na região que nos hospedamos.

 

Já em Curaçao carro é obrigatório. O transporte público é extremamente deficiente, pouco freqüente e não vai até todo lugar. As melhores praias estão no lado oeste, ao passo que a melhor estrutura da cidade está do lado leste, próximas ao centro.

 

Alugamos o carro em conjunto com a hospedagem na All West Apartments, em Westpunt, da qual falarei adiante. O carro era 1.0 com câmbio automático. Não assinamos contrato, foi tudo na base da confiança.

 

Em Curaçao, os postos de gasolina funcionam no esquema "self service". Você vai num guichê, diz a quantidade e eles liberam a bomba, você é o frentista! Mas foi tranquilo abastecer.

 

[t3]Estradas e mapas[/t3]

 

Em Aruba não precisei de mapa, as referências foram claras. Já em Curaçao estudei o mapa com antecedência, pois dizem que GPS não funciona bem por lá. De fato, não é absolutamente necessário. Só há duas estradas principais do Centro a Westpunt, a do lado direito do mapa e a do lado esquerdo, que passa bem próxima às praias. Só levei um mapa impresso do Google Maps, mas quase não o usei. Não adiantava muito.

 

Os trechos principais possuem placas, como a ida do centro a Westpunt e vice-versa. O problema é chegar e sair de algumas praias, como falarei adiante. Vários trechos não possuem absolutamente nenhuma placa e você terá que confiar no seu senso de direção. Chegamos a nos perder uma vez, mas deu tudo certo. Adiante contarei com mais detalhes.

 

[t3]Hospedagem[/t3]

 

Em Aruba, optamos pelo Cariñas Apartments, fugindo do alto preço dos resorts e confiando na excelente reputação. Escolha acertadíssima! Dissemos que a viagem servia para comemorar aniversário de casamento e ganhamos chocolates e um espumante. Review completo:

 

http://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g147249-d3506514-r188731369-Carinas_Studio_Apartments-Palm_Eagle_Beach_Aruba.html#CHECK_RATES_CONT

 

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Em Curaçao, optamos pelo All West Apartments, na região chamada Westpunt. Outra ótima escolha, especialmente na localização. A maioria acaba se hospedando no centro, mas mesmo sendo um pouco remota, é em All West que estão as melhores praias e parques. A vista do All West é de morrer. Essa é a que tive logo assim que entramos no quarto:

 

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Review completo:

 

http://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g147277-d266609-r190261816-All_West_Apartments-Curacao.html#CHECK_RATES_CONT

 

[t3]Clima e insetos[/t3]

 

Tanto em Aruba quanto Curaçao fazia calor, mas muito menos que estamos vendo aqui no Rio de Janeiro. Ainda assim, recomendo alugar carro com ar.

 

Fomos na época de chuvas, que vai de outubro a dezembro. O tempo ficou basicamente nublado com sol, com pancadas rápidas de chuva. Quando falo rápidas, são rápidas mesmo! Em Aruba, choveu por no máximo 5 minutos e chegamos a pegar uma pancada de 30 segundos! Já em Curaçao chegou a chover por uma ou duas horas em um ou dois dias, mas tivemos entre nuvens sol todos os dias.

 

Há muitas moscas e alguns mosquitos, mas não chegamos a precisar de repelente na maioria dos lugares. Acho que só quando fui ao Christophel Park precisei usar, e assim mesmo muito pouco. Há relatos de problemas com vespas em alguns lugares, mas não tivemos problema.

 

[t3]Refeições[/t3]

 

Estávamos em contenção de despesas, então optamos basicamente por fast food e cozinhar no apartamento e acabou sobrando dinheiro. Uma rede excelente de fast food é o Wendy's, que infelizmente só vimos em Aruba e no aeroporto de Curaçao. Para quem gosta, peça salada em vez de batata frita, vem muita coisa. O hamburguer é bom, mas o refri, embora muito grande, não é muito bom. Você também pode pedir limonada, mas não gostei do sabor.

 

O dia a dia nas ilhas ainda vou relatar, até agora foi só para sair da inércia e começar a escrever.

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Gabrielle, bem-vinda ao fórum.

 

Quase nunca recomendo ir de agência, tenho até alergia a essa palavra :lol:. Agências buscam o lucro. A economia de larga escala não vai para o bolso do viajante, mas, sim, para o bolso deles.

 

Nossos gastos foram os seguintes. Os preços do parágrafo abaixo são os com reserva de 9 meses de antecedência, na hora deve ficar tudo mais caro:

 

Passagem aérea por pessoa ida Aruba, volta Curaçao: R$1350 + 170 de taxas

Passagem aérea por pessoa de Aruba para Curaçao: USD 100,00 com taxas inclusas

Hospedagem Aruba 3 noites para casal, taxas inclusas: USD 400,00

Hospedagem Curaçao 8 noites para casal, taxas inclusas, aluguel de carro incluso pelo mesmo período: USD 1200,00

Transfer de chegada a Aruba: 0. Transfer de saída de Aruba: USD 30,00

Transfer de chegada a Curaçao: 0. Transfer de saída de Curaçao: USD 20,00 (com desconto por alugar ap e carro no mesmo lugar)

Seguro saúde: R$ 120,00 por pessoa, comprado com desconto de 20%.

 

Já os gastos abaixo foram na hora. No total, me lembro de ter levado 900 dólares (mais 80 dólares que ganhamos da Avianca pelo problema com as malas) e gasto apenas 680 para duas pessoas em 11 noites, um recorde!

 

Entrada no Seaquarium: USD 21,00 por pessoa

Entrada parque Shete Boka Curaçao: USD 5,50 por pessoa

Entrada Christophel Park Curaçao: USD 12 por pessoa

Táxi apartamento-centro Aruba: USD 11 por trecho

Táxi apartamento-Boca Catalina: USD 11 por trecho

Combustível em Curaçao: USD 70 (rodamos bastante, dá para gastar bemm menos se você se planejar)

Compra biquini em Aruba: USD 25

Compra sapatilhas de mergulho: USD 19 cada

Souvenirs: USD 7 por 3. Os menores custam USD 4, mas pechinchamos muuito.

Alimentação (basicamente supermercado, fast food e um restaurante ou outro): é só subtrair 680 dos gastos acima. Fast food por pessoa dá entre 10 e 15 dólares o combo. Em restaurante espere pagar não menos do que USD 20 por prato individual... tudo nas ilhas é caro, pois não produzem nada em função do clima árido e poucas indústrias e importam tudo. Como comi muita porcaria, levei multivitamínico, que já fui tomando uma semana antes no Brasil para evitar ficar doente.

 

Talvez tenha me esquecido de alguma coisa, mas no geral acho que é isso aí. Vou colocar a informação no post inicial.

 

É possível que uma agência te ofereça um preço menor. Mas acho muito improvável, especialmente com a qualidade das hospedagens que pegamos, muito bem localizadas e uma com vista para o mar e aluguel de carro incluso. Lembre-se também que no custo das agências eles omitem os gastos com alimentação e outros que você só se dá conta quando bota na ponta do lápis.

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[t3]Dia 0: chegada em Aruba[/t3]

 

Logo na chegada, como havia comentado, descobrimos que a mala de minha esposa não chegou da conexão em Bogotá. Pegamos com a Avianca a compensação financeira, os vouchers de táxi e ficamos de voltar no aeroporto no dia seguinte, no mesmo horário, por volta das 18h.

 

Para nossa felicidade a taxista, que nos levaria ao apartamento em Aruba, nos esperou esse tempo todo que gastamos atrás das malas. Na verdade se tratava de um traslado gratuito oferecido pelo apartamento, mas conduzido no táxi da Sra Lena, muito simpática, a taxista mais gente fina que já conhecemos. Fala bom espanhol, devagar e tem muito assunto. Nos contou muito sobre o país e deu boas dicas.

 

A chegada ao apartamento foi outra surpresa. O lugar é uma graça. Logo no apartamento havia os chocolates e o espumante de que falei no início do relato. Mas estávamos cansados e só deu tempo de ir a um shopping local tentar, em vão, comprar uma roupa de banho para minha esposa (as delas ficaram na mala extraviada).

 

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[t3]Dia 1: Aruba - Palm Beach[/t3]

 

Fomos à Palm Beach (a praia) atrás de uma roupa de banho. Rodamos muito, pois todas as lojas vendiam a preços absurdos – 50 a 80 dólares UMA peça de biquíni. Por sorte achamos uma lojinha mais escondida, cuja vendedora era boa de jogo e queria vender. Conseguimos pechinchar e minha esposa comprou um biquíni meio caído por 25 dólares o par. Nada mal considerando a concorrência, mas foi o biquíni mais caro da vida dela, creio.

 

Também estávamos sem protetor solar e sem snorkel, então só deu para curtirmos a praia na sombra. Ganhamos no apartamento o voucher do Mambo Beach Bar, que daria descontos e o uso gratuito das cadeiras. Nada mal. Imediatamente em frente ao apartamento não parecia um lugar muito bom para tomar banho, mas quebrou um galho. Fizemos um lanche por ali mesmo e ficamos o resto da tarde na praia, sem fazer nada.

 

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Mais tarde passamos num mercadinho chinês perto do apartamento. Incrível como os chineses estão por toda parte, em Curaçao vimos outro mercado deles. Infelizmente fazem o estereótipo negativo que fazem desse povo, prefiro acreditar que sejam exceções. O lugar era uma zona, vendiam de tudo, roupas, etc, muita coisa jogada no chão. Porém, lá compramos com bom preço sapatilhas de praia, aquelas para não machucar o pé com ouriços e similares.

 

Ainda sobrou tempo para darmos uma volta pelas ruas de Palm Beach. É como dizem, americanizada. Para quem é do Rio, parece muito o Downtown, na Barra. Cheio de barzinhos e um visual meio Disney. É uma loja cara atrás da outra. Aruba é um bom lugar para quem tem grana, parece a Miami que vemos nos filmes.

 

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Perto do horário combinado fomos ao aeroporto pegar as malas e deu tudo certo. De noite aproveitamos o presente dado pelo hotel e comemoramos.

 

[t3]Dia 2: Aruba - Boca Catalina, Arashi, Centro e Palm Beach[/t3]

 

Resolvemos dar uma volta no centro de Aruba, chamando novamente a taxista Lena, que nos cobrou apenas 11 dólares. Tenho certeza de que rola um desconto nesse trajeto, pois para ir ao supermercado, que é bem mais perto, um taxista queria nos cobrar 12 dólares.

 

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O centro é uma graça, muito arrumado e bonito. Nele há um bonde gratuito, que basicamente percorre toda a parte turística. Pegamos o bonde do início até o final e voltamos andando. Paramos para almoçar numa pizzaria bem fraca, a “Pizza and more”. Recomendada pelo Tripadvisor, mas com atendimento horroroso e menu mais caro para turista. É o que sempre falo, o problema desses sites de reviews são os fakes.

 

Não deixamos isso nos abalar. Chamamos Lena e resolvemos conhecer Boca Catalina, que na verdade é uma minúscula faixa de areia entre as praias Malmok e Arashi, em frente a um trecho de mar clarinho. Tava bem vazia, foi legal. O lugar é repleto de lagartos e fiz boas fotografias.

 

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Ficamos um tempinho por ali e resolvemos caminhar até Arashi Beach. De lá é possível avistar o Califórnia Lighthouse, um farol interessante.

 

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Na praia Arashi tinha mais gente, mas ainda assim muito pouco comparado às praias do Rio. Ventava bastante, a praia parecia própria para praticantes de esportes aquáticos.

 

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De Arashi voltamos para Palm Beach, para jantar alguma coisa e ver o pôr do sol, mais um de inúmeros que estavam por vir, um mais belo do que o outro. O local escolhido foi o Pelikan Pier, um barzinho que fica num pier em Palm Beach. Bom serviço. Comemos um hamburguer bem servido e tomamos "ice tea", que na verdade era literalmente chá gelado, não como aqueles da Lipton.

 

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Depois tomamos banho e demos uma volta de noite pela cidade. É bem animada, os barzinhos estavam cheios, mas nos limitamos a caminhar. Por ali, vimos que em Aruba tem os steaks do Tony Roma's. Será que essa carne é friboi?

 

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O dia seguinte é reservado a Curaçao.

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[t3]Curaçao - dia 0 - chegada[/t3]

 

Pela manhã, mais uma vez pegamos o transfer com a taxista Lena e nos despedimos dessa arubenha(?) simpática. Esperamos um bocado no aeroporto, pois o check-in da Insel Air começa com pouca antecedência para o vôo. Não precisamos pagar a taxa extra de aeroporto, pois já estava inclusa na passagem pela internet. Quem deixa para comprar na hora não pode se esquecer de ir lá pagá-la.

 

O check-in foi tranquilo. Esperamos um pouco e embarcamos num avião minúsculo, mais popularmente conhecido como "teco-teco", por ser movido a hélice, hehe. A experiência eu já narrei logo no início do relato, na seção "vôos". Fica aí uma foto do interior, para você ter uma ideia do tamanho enorme do avião:

 

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Chegamos vivos e na saída encontramos com Robert, da All West, que nos levaria em seu carro até Westpunt, região onde fica o apartamento. O sujeito é gente boa, é um alemão que resolveu viver como instrutor de mergulho na GO West Diving, na ilha. Fala inglês perfeitamente e devagar, deu para entender praticamente tudo. Ainda parou no caminho para fazermos compras num supermercado local, mais uma vez gerenciado por, adivinhe – chineses.

 

Já no apartamento, minha primeira impressão foi ficar de queixo caído. Foi aquela vista, que postei logo no início, quando falei do apartamento.

 

De quebra, ainda houve tempo para aproveitar mais um dos inúmeros pôres do sol maravilhosos que tivemos a oportunidade de ver:

 

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[t3]Curaçao - dia 1 - Cas Abao[/t3]

 

Logo pela manhã pegamos o carro alugado e uma surpresa ruim – não ligou. Chamamos Louis, o dono, que constatou que deveria ser problema na bateria e para não ficarmos na mão emprestou a sua caminhonete.

 

Estava um pouco suja de areia, era mais velha, mas valeu muito a pena! O câmbio era manual, assim como os no Brasil e não estávamos acostumados ao automático. Além disso, era a diesel, que é mais econômico. A All West também aluga caminhonetes, mas são um pouco mais caras. Mas nos emprestou essa por toda a viagem sem que nos cobrasse adicional.

 

Decidimos visitar logo uma das praias pagas, pois era feriado de natal e achei que as públicas estariam mais cheias. Cas Abao foi a escolhida. Chegar não foi difícil, na principal você vira na entrada que aponta para Lagun.

 

Já em Cas Abao, você paga para entrar e também paga por cadeira se quiser utilizá-la. Alugamos apenas uma para nós dois, já que eu passaria a maior parte do tempo na água. Além disso, você tem direito a usar banheiro, se precisar, mas a ducha também é paga por fora e os lockers também.

 

A praia é bonita e de todas que visitamos, parece ser a que mais tinha jovens. Foi a que mais fiz snorkel, que foi bom, mas houve melhores. Lá, além de variedade de peixes, vi uma moréia, um peixe em formato oval chapado, da cor da areia e algumas pequenas aranhas aquáticas. Como na maioria das praias, achei o lado esquerdo, bem perto das rochas, o melhor para ver mais peixes, corais e outras variedades de vida marinha.

 

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O local tem restaurante e lanchamos por lá mesmo. Ficamos até o pôr do sol, que é bem bonito. Mas antes do sol se pôr a administração toca um alarme irritante. É só ignorá-lo, irá tocar várias vezes, mas muita gente fica até o sol se pôr completamente.

 

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Ainda estava um pouco claro quando voltamos, mas na volta pegamos um caminho diferente sem querer. Na ida viemos pela estrada que vai até o aeroporto, a do lado direito, para quem vê no Google Maps. Na volta, acabamos pegando a da esquerda pela primeira vez, o pior, sem saber.

 

À medida em que foi escurecendo nós fomos percebendo que o caminho era diferente. Mas, confiando no senso de direção, o caminho parecia também nos levar a Westpunt e realmente era, como constatamos depois. O problema foi uma maldita placa de resort numa bifurcação pouco após Lagun, o que nos confundiu todo. Nela, dizia “welcome to Jeremi”, apontando para a esquerda. Eu sabia que Jeremi era uma praia, então obviamente só podia ser para a direita, já que não iríamos para praia alguma.

 

Nessa brincadeira andamos em círculos algumas vezes, creio. Chegávamos em mais bifurcações, mas em algumas delas havia placas apontando para o centro. Quando pegávamos o outro caminho, saíamos no mesmo lugar. Paramos para pegar informação num restaurante em Lagun, mas uma funcionária, que parecia claramente de má vontade, praticamente não nos explicou nada, apontou uma direção e não sabia de placa alguma.

 

Depois paramos novamente para perguntar a um morador local, que só sabia espanhol. Apontou para a mesma direção, mas não sabia dessa bifurcação com placa. Só nos restou virar À esquerda na suposta direção de Jeremi. Vimos mais umas duas ou três placas dizendo a mesma coisa e achamos estranho. Seguimos em frente e o caminho começou a parecer uma estrada. Passamos por Kenepa, o que de acordo com o mapa fazia sentido e nos deixou mais tranqüilos.

 

O problema é que dali em diante não havia mais nenhuma iluminação – um breu total, iluminado apenas pelo farol do carro. A estrada era estreitíssima, embora mão dupla – mal cabia um carro de passeio em cada sentido.

 

Foi muito tenso, mas após uns 20 minutos começamos a ver luzes de novo. Era Westpunt. Chegamos!!!

 

Nos dias seguintes foi tudo mais tranqüilo, pois aprendemos os dois caminhos. O problema foi voltar de noite sem antes estar craque no mapa.

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[t3]Curaçao - dia 2 - rápida passagem por Kenepas, ida ao centro e pôr do sol na Playa Forti[/t3]

 

Resolvemos conhecer o Centro, aproveitando para fazer compras no Centrum, supostamente o mercado mais completo da região e, quem sabe, ver o museu Kura Hulanda. Mais tarde descobriríamos que não daria tempo nem para uma coisa, nem para outra.

 

Talvez porque antes de irmos ao centro sugeri passarmos rapidamente nas praias Kenepa grande e pequena, as mais famosas da ilha, estavam no caminho. Mal podia conter minha ansiedade para vê-las de perto.

 

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De fato, sem dúvida alguma Kenepa Grande é a praia mais bela. Logo na frente do estacionamento há um mirante, de onde todos batem essas fotos espetaculares da praia. Mais à esquerda também há um ponto de observação legal, mas infelizmente imbecis resolveram urinar por ali e o cheiro era insuportável.

 

Logo ao lado fomos até a Kenepa pequena (Chiki), que nos pareceu a praia mais aconchegante. Lá conhecemos uma botafoguense simpática, que nos abordou ao me ver com a camisa do fogão. Ela conheceu Curaçao no meio do ano passado, ficou uma semana e se apaixonou. Dessa vez, alugou uma casa em Lagun e lá ficou por um mês!

 

Nos despedimos da nossa amiga, a quem gostaríamos de ter reencontrado, mas acabou não sendo possível. Logo no caminho abastecemos pela primeira vez. Como disse, o esquema dos postos em Curaçao e Aruba é “self-service”, você paga primeiro e aí o caixa libera a bomba para você abastecer. Foi um pouco confuso inicialmente, mas é moleza, foi mais por conta de ser a primeira vez.

 

Chegamos ao Centro e demos uma grande sorte. Era dia 26 de dezembro e lá eles consideram o prolongamento do natal. Ou seja, feriado. E justamente nos feriados o estacionamento é grátis. Paramos perto do Riff Fort.

 

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O local é uma mistura de resort (Renaissance) que englobou a estrutura de um forte. Logo de cara, uma série de lojas caras e uma Star Bucks. Seguindo adiante, você vê a entrada do forte e dentro da parte murada alguns cafés e lojinhas. Não curti muito essa mistura, achei que descaracterizou um monumento histórico.

 

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Subimos nas muralhas e de lá vimos uma bela vista do canal e das casas coloridas de Punda, o outro lado do centro histórico (o forte fica do outro lado do rio, em Otrobanda). Saímos do forte, caminhamos entre uns camelôs vendendo souvenirs e chegamos à Ponte Queen Emma, símbolo da cidade. Se trata de uma ponte móvel, que liga Otrobanda a Punda e se desloca para que barcos possam atravessar o canal.

 

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Em Punda é mais legal de passear. Há mais casas bonitas para ver.

 

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Demos uma volta de 1 hora mais ou menos, lanchamos e tentamos voltar para Otrobanda. Ué, cadê o povo? O centro de repente ficou deserto. Logo, entendemos. O lugar estava cheio por causa do cruzeiro. Foi só o cruzeiro se mandar dali que o centro ficou uma paz. Mas e aí, ué, cadê a ponte? Lá estava ela, deslocada, provavelmente aguardando a passagem de alguma embarcação que estava por vir. Nessa hora, a travessia é feita por um barco, que passa de 10 em 10 minutos e você não paga para usar. E foi de barco que atravessamos.

 

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Na volta, ainda deu tempo de fazer snorkel na Playa Forti, uma das que mais gostei nesse sentido. Do lado esquerdo, perto das rochas, a vida marinha estava interessante. Vi umas 3 ou 4 moreias, além de peixes e corais diferentes. Me empolguei tanto que quando vi, tava loooonge. Mal conseguia ver minha esposa na areia.

 

Por um momento me bateu um pânico, pensei nas histórias de pessoas que não conseguiam voltar e que poderia me dar uma cãibra ou qualquer coisa parecida e não haveria ninguém por perto para me salvar – a praia tava praticamente deserta. Procurei me acalmar e devagar fui retornando. Deu tudo certo, cheguei bem, mas com dor de cabeça. É preciso respeitar o mar...

 

Por sorte, ainda aproveitei mais um belo pôr do sol com a esposa. São tantos, mas a gente nunca enjoa, tem sempre alguma coisa diferente.

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[t3]Curaçao - dia 3 - Kenepas e Shete Boka[/t3]

 

Vendo no dia anterior a maravilha que são as Kenepas, tiramos esse dia para conhecê-las de perto. Primeiro fomos na Chiki, a menor. Chegando cedo num dia de semana não havia quase ninguém na praia.

 

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Ficamos lá por muito tempo, a manhã toda praticamente. Depois fomos para Kenepa Grandi, que é ali do lado. Dentre as duas, preferimos a menor. A pequena é mais administrável, tem menos gente e o snorkel parecia melhor. Já a grande é até mais bonita, o visual dá um impacto maior, mas é mais cheia e tem um círculo de rede de bóias no fundo, indicando que você não deve ultrapassá-lo. Sinal de que pode ter correnteza. De todas as praias que fomos, Kenepa é a que tinha a cor de água mais bonita. Dali do mirante, onde você vê o lado esquerdo, essa é a cor que você vê.

 

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Não demoramos muito por lá. Resolvemos voltar ao ap para almoçar e economizar, é ali perto. Almoçamos e o plano era ir ao Christophel Park, mas já era meio tarde. Resolvemos ir ao Shete Boka Park, que é menor e mais próximo.

 

Estávamos com receio do local, pois há relatos de que os locais quebram os vidros do carro em busca de pertences dentro dele. De fato, há esse risco por toda parte – o índice de roubo a carros é baixo, mas o furto dessa forma, quebrando o vidro, é comum. E parece que no Shete Boka é mais comum ainda. Fomos orientados pelo Louis, da All West, a deixar os vidros do carro abertos. E não é que, chegando lá, também vimos carros com o vidro aberto?

 

O local nos surpreendeu, é legalzinho. Para quem tem tempo sobrando, vale a pena. De lá você vê o lado leste da ilha, onde não há aquele mar calminho do oeste. Ali as ondas batem furiosamente nas rochas e não há como tomar banho. É legal ver essa fúria da natureza estando num lugar seguro, hehe. Há uns banquinhos e você consegue ver periodicamente as ondas batendo nas rochas, cada vez com uma fúria maior.

 

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No parque nacional não há muito o que ver. A primeira parada, logo perto do estacionamento, é a Boka Tabla, onde há uns bancos e ali perto uma caverna, que se enche de água de tempos em tempos. No dia em que fomos o vento estava forte e não se recomendava entrar muito na caverna, não só pelo risco de encher demais, mas também por ser escorregadia. Escorregou, dançou.

 

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Do lado esquerdo há uma trilha que dá num lugar onde as tartarugas põem ovos, não chegamos a ver. Do lado direito você chega até a Boka Pistol, outro ponto de observação de ondas batendo em rochas. A Boka Pistol tem um visual ligeiramente melhor que a da Boka Tabla, mas são bem parecidas.

 

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[t3]Curaçao - dia 4 - Port Marie e restaurante Rancho el Sobrino[/t3]

 

Mais um fim de semana chegando, decidimos ir a uma outra praia paga, a famosa Port Marie.

 

Chegar não foi fácil. Saímos do ap sem pesquisar muito, confiando que haveria placas. Porém, não há sinalização a partir da entrada principal e acabamos entrando em várias estradas até acertar. Basicamente, você entra numa estrada com direção a Lagun, mas vira na estrada que vai em direção a St. Willibrord. A estrada é um pouco longa e por vezes você acha que entrou no lugar errado, mas é só persistir até aparecerem as placas.

 

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Já bem tarde, finalmente chegamos. Port Marie é a praia mais família de todas as que vimos e a que parecia ter a melhor estrutura. Muitas crianças e nem tantos jovens quanto em Cas Abao. O snorkel estava bom, nada espetacular, mas no nível das demais.

 

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Ficamos por lá umas 3, 4h. Na hora de voltar, ainda demos uma passada em Daai Booi, que fica pelo caminho. Essa praia pareceu ser a que tinha mais moradores locais. O visual é parecido com as demais, algumas sombras, a diferença é que tem uma área de pedras separando uma espécie de piscina natural do resto da praia. Nessa área da piscina não havia ninguém, sinal de que não deve ser legal nadar por ali.

 

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Só comemos uma bobeirinha na lanchonete de Port Marie, estávamos com fome. Já pelas 17h paramos para almoçar no Rancho el Sobrino, restaurante que fica já pertinho do nosso ap. Muito fraco. O ambiente é legal, é bem caracterizado, mas tinha muitos mosquitos, o serviço foi muito lento e a comida cara e escassa - pedimos um peixe e um prato de camarões e veio um peixe do tamanho da minha mão e de camarões, acho que tinha uns 6!!!

 

Decepcionante para um lugar com tanta vida marinha. Pior ainda foi pagar caro. O problema todo foi a fome desesperadora, que não deixou ir aos lugares que tinha pesquisado.

 

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[t3]Curaçao - dia 5 - Seaquarium e Playa Kalki[/t3]

 

A ida ao Seaquarium não foi nada fácil. Chegar ao centro é tranquilo, o problema é atravessá-lo. Tivemos que pedir informações algumas vezes e felizmente todas as pessoas a quem perguntamos foram bastante solícitas.

 

Depois de muito rodarmos, lá estávamos nós. Tivemos a sorte de chegar faltando pouco para o início de um tour completo, que começa por uma visita ao aquário. Programe-se para gastar umas 3 horas contando todas as atrações, é a duração do tour. Algumas são interativas, como alimentar os flamingos (só para crianças, hein!), os tubarões, interagir com as raias, etc.

 

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Em seguida, veio o show de lobos marinhos. Foi legal, os bichos são muito inteligentes. Um ou outro truque é interativo, chamam pessoas da platéia. Cuidado, você pode se apaixonar.

 

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No final do tour veio o esperado show de golfinhos. Os bichos são espetaculares, muito inteligentes, me senti burro.

 

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Terminado o Seaquarium, outra odisséia para voltar. É claro que nos perdemos de novo, rs. Depois de errarmos alguns caminhos, achamos a saída para Otrobanda. No caminho para Westpunt, ainda paramos no Centrum, o maior e mais variado mercado da cidade. É mais caro que os mercadinhos, mas tem mais coisa. Prepare-se para treinar o holandês, grande parte dos produtos parece ser importado de lá, visto que Curaçao ainda responde administrativamente à coroa holandesa. As carnes por exemplo, todas em holandês! PQP. Compramos uma na sorte e acabamos gostando, mas provavelmente era

 

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Deu tempo ainda de um snorkel rápido, seguido de pôr do sol na Playa Kalki, uma das melhores da ilha para snorkel. É lá que fica a sede da GO West Diving, talvez a empresa mais conceituada de mergulho em Curaçao. Pessoas diferentes nos falaram muito bem de lá.

 

Na praia havia uma família de chineses pescando sem vara! Só linha e anzol. E não é que pegaram uns peixes? Os caras são umas figuras, nos divertimos vendo o pôr do sol e a pescaria chinesa, com as crianças brincando com os peixes que iam sendo caçados (os menores devolvidos).

 

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[t3]Curaçao - dia 6 - Christophel Park e Lagun[/t3]

 

Estávamos ansiosos por conhecer o Christophel Park, após vermos muitas praias. Passamos várias vezes em frente e pudemos ver como o lugar parecia grande. Fomos o mais cedo que conseguimos, pois mais tarde o calor afasta a vida selvagem.

 

De fato, demos a sorte de ver um cervo. O bicho até que ficou bem parado, deu tempo de eu sair do carro, me aproximar um bocado e tirar uma foto, bem melhor do que a que consegui no Pantanal, quando o bicho saiu correndo quando eu ainda estava a uns 300 metros dele.

 

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O parque é bem legal, muito arborizado e cheio de estradas apertadas (parece mão única, mas é tudo mão dupla...) e bem bonitas.

 

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Pelo caminho havia a possibilidade de fazer algumas trilhas, mas achamos o parque todo muito mal sinalizado e isso assustou um pouco a minha esposa, que não quis sair do carro pra isso. Nossa primeira parada real foi num ponto de observação do lado leste da ilha, o mais selvagem. Bem de longe, ao fundo, dá para ver um dos pontos de observação que passamos, no Shete Boka Park:

 

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Mais ao fundo, o Monte Christophel, que não chegamos a escalar. Quem quiser, prepare-se para uma trilha de 3 a 3h30, é o que dizem

 

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Seguindo, chegamos a um lugar onde é possível ver uma das poucas praias de verdade no lado leste da ilha. Por uma trilha você chega até lá embaixo, foi o que fiz.

 

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A próxima parada é uma caverna bem pequena, próxima de pinturas indígenas. Começamos pela caverna. MAs antes, pelo caminho, uma surpresa:

 

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Ou melhor, duas. Passou essa iguana na minha frente e me aproximei bem devagar, ela me deixou chegar muito perto! Acho que estava a uns dois metros dela. Quando vi, era um casal, que meio desconfiado passou bem devagar na minha frente. Filmei com a DSLR, mas o foco ficou uma merda, o auto-foco não presta. Tenho que aprender a focar manualmente.

 

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Aí chegamos à caverna propriamente dita. É bem pequena e cheia de morcegos, avançamos o que pudemos.

 

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E passamos no local com pinturas indígenas. É basicamente uma rocha e mal dá para ver as pinturas, pois é cercada, provavelmente para impedir que as pessoas cheguem perto e danifiquem as pinturas. Mas havia uma brecha na cerca e eu, transgressor das barreiras ao viajante, me espremi e passei por ela para realmente conseguir ver alguma coisa. Algumas bem interessantes, parece que um indígena gostava do Cristo Redentor.

 

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E algo que suponho ser um escorpião

 

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Final do passeio, acho que no total gastamos umas 3h. Ainda sobrou tempo para vermos Lagun, uma das praias públicas mais legais. O local na verdade é uma praia, mas por sua formação estreita parece uma lagoa. Foi o melhor snorkel na minha opinião, especialmente no lado esquerdo. Lá vi muitas moreias, vários ouriços (único lugar onde havia ouriços pretos) e muitos peixes. Dizem que lá também é um dos melhores lugares da ilha para ver tartarugas, mas isso acho que só chegando muito cedo.

 

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O lugar tem um visual muito legal. Ao redor, há um apart-hotel e algumas casas, acho que é tudo para alugar. Desse mirante ainda foi possível ver mais uma surpresa.

 

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