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Fernando de Noronha - (05/01 a 11/01/14)


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Bom, galera, vim falar um pouco da minha estadia em FN essa semana a fim de dar algumas dicas e ideias a quem pretende passar por lá :)

Queria começar dizendo que o lugar é lindo mesmo, tudo o que dizem. Achei tudo muito limpo, as pessoas muito amáveis e preocupadas em fazer o turista se sentir bem-vindo. Amei a energia de lá e pretendo voltar, com certeza.

 

05/01

Viajamos pela Gol após dormir uma noite em Recife (moramos em Brasília). O vôo foi tranquilo, aproximadamente uma hora entre Recife e FN. Chegamos um pouco antes da hora do almoço e deixamos as malas no hotel, pois nosso check-in só poderia ser feito às 14h. Ficamos na pousada Dolphin, que é boa, mas bastante cara. Acabamos nos arrependendo um pouco da escolha, pois era bastante longe do centro da cidade. Sinceramente, eu recomendaria algo mais perto da Vila dos Remédios, que é onde se concentram a maior parte dos restaurantes e mercadinhos.

Enfim, após deixarmos as malas no hotel fomos a um posto de pagamento da Taxa de Preservação, que foi onde tiramos a carteirinha que nos autorizava a visitar certas praias. O nosso hotel era perto do Tamar, mas existe um na praça Flamboyant também. Depois de resolvermos essa questão, fomos ao famoso Flamboyant, o self-service de que tanto falam. É realmente muito bom, e tem o precinho mais camarada de Noronha (o que não significa que seja exatamente barato). Para quem recebe vale-refeição no trabalho, uma boa notícia: lá, eles aceitam o Sodexo Refeição. Não sei quantos aos outros tipos de cartão, mas isso me deu uma boa ajuda de custo por lá.

Voltamos para o hotel meio perdidas, deixamos nossas coisas no quarto e fomos em busca de alguma praia. Seguimos até achar uma placa que apontava para a Praia da Conceição. Descemos uma trilha um pouco pesada e chegamos, mas acabamos só molhando os pés mesmo. Agora é temporada de surfistas por lá e as ondas estavam violentas, não tinha como um banhista entrar.

Mais tarde fomos ao Mercado Break Fast, que fica ali na Vila dos Remédios. Compramos água e algumas frutas.

Jantamos no hotel mesmo e fomos descansar para o Ilhatour.

 

06/01

Partimos para o Ilhatour às 08:00 com o guia Rodrigo da empresa Barco na Onda (vou confessar que não tenho mais certeza do nome da empresa, pois marcamos os passeios através hotel). O Rodrigo é um ótimo profissional, além de muito carismático. Alugamos todo o equipamento para mergulho livre - que é obrigatório em Noronha - e fomos para a primeira praia, que era a Baía do Sancho. A intenção era que mergulhássemos por lá, mas o mar não estava legal para mergulhadores inexperientes como nós, então só tomamos um banho na beiradinha e seguimos para a Baía do Sueste.

Tenho que dizer que o Sueste foi minha praia preferida da viagem inteira. Fiz o meu primeiro mergulho livre da vida lá, e recomendo para quem, assim como eu, vai com nada de experiência. O mar é muito calmo, a água super clarinha. Minha primeira sensação ao mergulhar com o snorkel foi de sufocamento, e me falaram que muita gente sente isso, acho que pela falta de costume. Depois fui me acalmando e curti muito, pois cresci em cidade grande e nunca tive tanto contato com o mar. Vi arraias, tartarugas, vários peixes diferentes, me amarrei demais no mergulho e aproveito para recomendar o Anderson Dantas (tel.: 81.99314147). Ele faz mergulho “a reboque” – ou seja, você se prende a uma boia e ele vai te puxando durante o mergulho – e faz também fotos subaquáticas. Você não é necessariamente obrigado a ir rebocado, se não quiser, mas pode contratar só o serviço de fotos. Além disso, ele faz um Ilhatour individual para quem não estiver a fim de fazer o passeio em grupo.

Depois do Sueste, almoçamos no Restaurante Cheiro Verde. Meio caro, mas recomendadíssimo, comi um prato chamado “aromático”, que era uma macarronada temperada com ervas. Dica: o prato individual dá facilmente para duas pessoas.

As praias da tarde eram apenas para contemplação, ou seja, não dava para entrar no mar. Passamos pelo Museu dos Tubarões – onde vimos o famoso Buraco da Raquel -, observamos de longe a Praia do Leão, que tem correntes fortíssimas, mas tem a vista mais linda de todas (na minha opinião), demos um passeio pela Cacimba do Padre e terminamos com o pôr-do-sol.

Depois do passeio, jantamos lá no Flamboyant. Bom para o jantar assim como para o almoço.

 

07/01

Nesse dia resolvemos ficar mais livres e não contratamos nenhum passeio. Dormimos uma horinha mais, depois do cansaço do Ilhatour, e fomos conhecer a praia do Boldró. Tiramos algumas fotos de cima do mirante e depois descemos para curtir um pouco a praia. Lá existe a Barraca do Gérson. O Gérson construiu a casinha dele lá quando ainda era permitido construir na praia, e lá ficou. Não queríamos nenhum almoço muito elaborado naquele dia, então pedimos uma isca de peixe, que estava uma delícia. Não vá lá confiando no bom humor do Gérson e prepare-se para esperar MUITO. Fiquei sabendo também que ele só abre o negócio dele quando quer, então não é garantido que você vá chegar lá e ele estará servindo.

Passamos depois pelo Projeto Tamar, que não é longe do Boldró. Lá vi algo que me chamou muito a atenção, que foram os esqueletos de tartarugas que morreram com excesso de lixo no estômago. Plástico, cacos de vidro, tudo vai se acumulando até que elas morram. Bem interessante conhecer. Passamos pela lojinha e claro que, apesar dos altos preços, acabei levando um presentinho.

No fim da tarde fomos conhecer o Forte da Vila dos Remédios. É uma construção muito interessante e a vista lá de cima é linda. Foi nosso segundo pôr-do-sol. Depois que anoiteceu jantamos no restaurante Varandas. Maravilhosa, a comida, gostamos bastante mesmo, mas aviso logo que o preço não é camarada.

 

08/01

Fizemos a trilha longa do Atalaia. Nosso guia era o Mauro, que também é dono da Pousada Suzimar, junto com a esposa, Suzi. Recomendo muito o trabalho do Mauro, e embora não conheça a pousada, conheci turistas que ficaram por lá, e eles gostaram bastante. O contato: http://www.pousadasuzimar.com.br/.

Quanto ao Atalaia: VÁ DE TÊNIS. Não papete, não sandália: tênis, e de preferência um esportivo bem confortável. O caminho tem muitas pedras mesmo, é uma trilha pesada. Levamos gatorade, água, barrinhas de cereal e filtro solar. Nossa trilha começou às 14h, por conta das marés. O horário é sempre variável. Alugamos o equipamento antes e fizemos mergulho livre em duas piscinas naturais, pois a terceira estava fechada. Valeu muito a pena, mas durma cedo na noite anterior e coma bem antes.

 

09/01

Dia do passeio de barco. Infelizmente não posso falar muito do passeio, mas posso fazer uma recomendação: tomem um Dramin B6 antes. Eu tomei um remédio chamado Vonau, mas não fez muito efeito, e eu passei grande parte do passeio enjoando, curti pouco, mas ainda consegui ver alguns golfinhos acompanhando o barco.

Acabei passando uma boa parte do dia deitada no hotel, pois fiquei muito mal, mas no fim da tarde me senti melhor e fomos à Praia do Porto. Mar bem calmo, perfeito para banho. Dizem que não é uma água muito limpa por conta do trânsito de barcos, mas ainda assim achei muito boa. Leve sua canga, alugue um guarda-sol e fiquei por lá curtindo o pôr-do-sol depois de um banho.

 

10/01

Voltamos ao Sueste, a praia mais apaixonante de Noronha. Alugamos o equipamento, contratamos o Anderson de novo e fizemos outro mergulho, dessa vez com as fotos. Encontramos dois tubarões no caminho, várias tartarugas e peixinhos. Dica: usem uma blusa de mergulho. Eu usei para não passar frio e também para proteger as costas do sol. Não é obrigatório, mas recomendado.

À tarde, voltamos ao porto e subimos até a Capela de São Pedro. Gente, a vista lá de cima é linda. Não deixem faltar esse local em seus passeios. Para todo canto que você olha ali de cima, você vê uma beleza diferente. Novamente, vá de tênis, pois o caminho é pedregoso.

Voltamos de carona até a Vila dos Remédios e lanchamos no Empório São Miguel (fica em frente ao Flamboyant). Comi um cheeseburguer maravilhoso lá, recomendo o lugar. Também tem pizzas, tapiocas e vários tipos de sanduíches.

Esse foi nosso último dia em Noronha, e também meu dia favorito da viagem.

 

Dicas gerais

- Pague a Taxa de Visitação pelo site antes da viagem e agende o pagamento no banco para uns dois ou três dias antes da sua chegada. Você evitará uma grande fila no aeroporto.

- Ao chegar, tire a carteirinha de visitação no posto mais próximo ao seu hotel (alguém sempre saberá te informar onde fica) e ande sempre com ela. Vi gente confiando só no CPF e tendo problemas, pois o sinal da internet lá e ruim e cai constantemente;

- Ande sempre de tênis;

- Enquanto espera pelo ônibus, tente pedir carona, sempre tem alguém disposto a dar :)

  • 2 semanas depois...

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