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Olá, mochileiros! Peço desculpas por tomar de assalto o tópico criado pelo nosso colega chinês que muito generosamente tem fornecido informações úteis para aqueles que pretendem viajar à China.

 

Estive na China em março de 2005 e fiz os trajetos Beijin-Xian e Xian-Nanjin de trem, na segunda classe. São viagens bastante longas. Duram aproximadamente 10 horas cada uma. Não é lá a sétima maravilha do mundo mas também não é o seu fim. Não sei se é mais barato do que uma viagem de avião porque estava amparado por um pacote de viagens de uma agência chinesa. Gostei da experiência...

 

Alguns detalhes importantes:

 

- Em uma das laterais do vagão dormitório há apenas o corredor. O outro lado concentra os compartimentos de dormir. Digo compartimentos porque, como não são fechados, não posso denominá-los de cabines. Esses compartimentos são delimitados pelas divisórias paralelas que estão dispostas nesse lado do trem. Obviamente, a área de cada compartimento é delimitada por duas divisórias. Em cada uma das divisórias estão acopladas três camas e uma escada que dá acesso às camas superiores. Dito de outra forma, cada compartimento possui dois beliches com três camas cada, dispostos de lados opostos. O espaço entre os beliches permite que as pessoas acessem suas camas, sentem na cama inferior, façam um lanchinho e joguem conversa fora antes de dormir. Esse espaço é parcialmente ocupado por uma mesinha com água quente e uma pequena lata de lixo. A água quente serve, se você tiver coragem, para recarregar sua garrafinha de chá verde ou fazer seu macarrão instantâneo. Todo mundo come macarrão instantâneo apimentado. É bom, principalmente quando você sabe a procedência da água. Se bem que ela havia sido fervida... eu acho.

 

- O corredor possui assentos rebatíveis acompanhados de mesinhas acoplados à parede. O pessoal senta, fuma, conversa, fuma, bebe chá verde, fuma, come seu macarrão, fuma, chupa tangerina e fuma antes de se apagarem as luzes do vagão... Não pense que há áreas para fumantes e não fumantes. Isso por uma simples razão: todo chinês fuma! Ok, estou exagerando. Só posso afirmar que todos os chineses que estavam no mesmo vagão que eu fumavam! Mas isso não chegou a me incomodar. As pessoas que se incomodavam com isso é que me deixavam incomodado.

 

- Os banheiros são para ambos os sexos, não muito limpos e servidos por privadas "turcas". Para quem não sabe, trata-se de um buraco sanitário. Imagine sua privada enterrada no chão. Imaginou? Pois é, isso é uma privada turca. Não enfrentei maiores problemas para ir ao banheiro porque estou acostumado a elas. Além do mais, não tive necessidade de, digamos, contribuir para o atoleiro em que aquilo se tornou com o passar das horas (a descarga não funcionava muito bem). Para as mulheres, entretanto, aquilo é um desafio! Sim, porque o trem balança que é uma beleza! Nós homens, com um pouco de habilidade manual, conseguimos evitar maiores desastres. As mulheres, coitadas, são obrigadas a realizar um exercício de concentração e equilíbrio para evitar que suas pernas e roupas saiam molhadas...

 

- As camas são até confortáveis. Não sou muito grande e não tive maiores problemas. Também não fiquei inspecionando muito para ver se achava algum sinal de sujeira ou qualquer coisa que acabasse com o meu sono. No geral, achei os lençóis e cobertas respeitáveis.

 

- A visão que tive quando cheguei à estação de trem de Xian foi impressionante. A estação em Beijing estava cheia, mas não tanto. Nunca tinha visto tanta gente na minha vida! E olha que eu já fui ao Carnaval em Salvador, ao Rock´n Rio, entre outros. A guia nos explicou que era o fim do único grande feriado nacional na China. Uma época que todos se deslocam para visitar parentes. Que sorte, né? Haviam outros 364 dias para viajar de trem na China e nós viajamos justamente nesse dia! Mas achei muito bacana. Todo mundo chegando com um monte de caixas, malas etc. Parece que os camponeses também aproveitam para fazer compras nos grandes centros nessa época. A estação de trem de Beijing era ótima. A de Xian era um pouco precária e desorganizada. A de Nanjing estava em obras e, por isso, bastante tumultuada.

 

- Todo cuidado é pouco. Probabilidade de violência física é praticamente nula. Por outro lado, furtos são bastante comuns. Mas nada que te deixe neurótico. As pessoas te olham fixamente, encaram mesmo, mas é curiosidade. Basta ficar atento aos seus pertences. Evitar esbarrar em pessoas, desviar de alguns grupos de mal-encarados.

 

Olha, recomendo... Se você já freqüentou rodoviárias no Brasil afora, não será nenhum choque. Você ganha uma perspectiva mais ampla e real da sociedade chinesa. A dimensão social no fenômeno econômico chinês não pode ser compreendida pela observação dos freqüentadores dos aeroportos de Beijing e Hong Kong. Essa é uma faceta desse país, mas não a única. A visão dos milhares (milhões?) de camponeses desembarcando em Xian vai ficar para sempre em minha memória.

 

 

 

quote:Originally posted by youxiwang

 

De Beijing pra Xian de trem? Nao recomendo, vai ser bem cansativo e a impressao nao vai sair boa. Passagem aerea hoje em dia na China e mais barata no mundo, vc nao vai se arrepender.

 

Para dar uma volta no Rio Yangtze (Chang Jiang em chines) sua partida deve ser de Chongqing em vez de Guangzhou (que tem nada, a cidade mais chata na minha opiniao). Nao existe lugar que se compara com a Tibet, meu pai foi la com a TV da minha cidade pra a filmagem de uma semana, pelo video: e um lugar celestial, unico no nosso planeta...

quote:Originally posted by veronica_penido

 

youxiwang,

 

obrigada pelas dicas, vou entrar em contato com a sua amiga. Eu pensava em ir de Pequim para Xian de trem, pois poderia fazer isto a noite e assim ganhar o tempo ida a aeroporto, translado, etc. Ser?que mesmo assim o aviao ?melhor?

 

Eu pensava também em ir a Guangzhou para pegar o barco pelo Yangtze at?Wugan (ou alguma coisa assim). Mas tenho dúvida se este passeio ?imperdivél, e se não ?melhor ir para o Tibet?


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Excelente!

 

Pessoalmente considero o reportagem que nosso amigo Pedro Lucas trouxe como um bom examplar de mente aberta e um bom secreto de aproveitar qualquer viagem que ira fazer neste mundo. So nao recomendei a viagem de trem por causa na minha vida cansei de ouvir tantas reclamacoes dos viajantes brasileiros na China quanto a imcompatibilidade cultural e condicao higenica dentro de trem. Porem, se vc a fim de conhecer os 2 lados da moeda, entao tanto experiencia de trem como de onibus (normalmente com condicao pior que trem e mais de "povao") pode ser otima, visto conhecer a vida real do 70% populacao chinesa no interior da China, que vc nunca viu na midia. Tou a fim escrever um livro. se chama "Uma China Verdadeira para os Brasileiros", que gostaria que se sirva como uma referencia simples.

  • Amei! 1
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PASSAGEM AÉREA: MAIS UM PARÂMETRO

 

Caros viajantes,

 

Fiz o trajeto Brasília/Guarulhos/Johannesburg/Hong Kong/Beijing na ida. Shanghai/Hong Kong/Johannesburg/Guarulhos/Brasília na volta. Comprei todas as passagens em meados de fevereiro de 2005. Embarquei no dia 21 desse mês e pisei de volta em Brasília no dia 21 de março.

 

Valor total em reais unitários, taxas inclusive: R$ 5.021,84

 

Câmbio: 1 US$ = 2,61 R$

 

Valor total em dólares unitários, taxas inclusive: US$ 1.922,19

 

Empresas aéreas na ida: Varig, South African Airways, South African Airways e Air China, nessa ordem.

 

Empresas aéreas na volta: Dagron Air, South African Airways, South African Airways e Varig, nessa ordem.

 

Milhas acumuladas: 25.000 aproximadamente

 

Abraços,

 

Pedro Lucas.

 

 

 

quote:Originally posted by Apnana

 

Como chegar

 

 

De avião: Com a Lufthansa, o vôo vai direto do Rio para Frankfurt, onde há conexão imediata para Pequim. A passagem de ida e volta custa a partir de US$ 1.840. Pela Varig, saindo do Rio, com conexões em São Paulo e Frankfurt (onde a espera para o vôo para Pequim é de três horas e 20 minutos), o bilhete sai por US$ 2.407. Pela South African Airways, custa a partir de US$ 1.696, saindo do Rio, com conexões em São Paulo, Johanesburgo (espera de seis horas para o vôo) e Hong Kong.

 

PACOTES

 

As operadoras dizem que a China está levando a melhor numa disputa por turistas com o Japão e outros países asiáticos, e vem conquistando a atenção do viajante brasileiro. Durval Bastos, diretor da operadora Best Destinations, do Rio, por exemplo, conta que há seis anos a empresa mandava 50 passageiros anualmente para a China; hoje, a expectativa é fechar 2005 com 500 pacotes vendidos.

 

Operadoras: Com a Designer Tours (tel. 2465-1389), o pacote de 14 dias, passando por Pequim, Xian, Xangai e Hong Kong, inclui passagens aéreas, translados, hospedagem, passeios e seguro de viagem. Sai a partir de US$ 3.117 por pessoa em quarto duplo. A Air International (tel. 3461-9134) tem pacotes de oito dias para China e Japão, incluindo Pequim, Hong Kong, Tóquio, Kyoto e Osaka, a partir de US$ 2.060 (parte aérea e terrestre) por pessoa em quarto triplo. Já a Best Destinations (tel. 2224-1161) tem pacotes variados para o país, como o "China completa", para Pequim, Xian, Xangai, Guilin, Cantão e Hong Kong, de 12 dias, a partir de US$ 3.418, por pessoa em quarto duplo (parte aérea e terrestre).

 

GRIPE AVIÁRIA

 

O surto da doença na China pode despertar a preocupação dos turistas. Porém, de acordo com especialistas, não há razão para alarme ou cancelamento de viagens. O coordenador do Centro de Informação em Saúde para Viajantes (Cives)/UFRJ, Fernando Martins, diz que não recomendação para que as pessoas parem de viajar para a China. O infectologista lista alguns cuidados que se deve tomar em visita ao país: - O que se indica é que o viajante não vá a granjas ou a algum lugar que venda animais vivos, ou ainda que visite alguém que esteja se com a doença.Martins diz ainda que é preciso lavar as mãos com freqüência - o vírus é excretado nas fezes das aves e há o risco de se contaminar a mão com sujeira e levá-la à boca - e comer ovos e carne de aves apenas bem cozidos, uma vez que o vírus é sensível ao calor. O médico reforça também que o vírus, por enquanto, não passa de uma pessoa para outra, e que ainda há poucos registros de casos em humanos. Outras informações em . Para Bradley Sack, diretor do Serviço de Medicina de Viagens Internacionais do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, caso o vírus da gripe sofra uma mutação para se transmitir entre humanos, e caso haja uma pandemia - apenas duas suposições, ele explica - não importará onde o viajante esteja, porque "provavelmente você não vai estar seguro em lugar algum. Eu não cancelaria nenhuma viagem para áreas que foram afetadas pela gripe aviária no momento", diz, em reportagem publicada pelo "The New York Times". Já Phyllis Kozarsky, da Universidade de Emorya, também nos EUA, aconselha que os viajantes tomem a vacina normal contra gripe. Segundo a especialista, existe a possibilidade de que, se a vítima for infectada pela gripe aviária e um outro tipo de gripe, os genes dos vírus poderiam se misturar e a gripe aviária poderia se transmitir mais facilmente.

 

OUTRAS INFORMAÇÕES

 

Clima: Pequim é uma cidade quente e úmida no verão e fria e seca no inverno. As quatro estações na cidade são distintas: a primavera é seca e com ventos; o verão é quente e chuvoso; o outono é o período mais agradável, com céu azul e temperatura amena, e o inverno é frio e seco, com neve. A temperatura média do ano é de 11,7°C (sendo que julho, o mês mais quente, tem média de 27°C, e janeiro, o mais frio, de 4,6°C negativos).

 

Visto: Para tirar o visto para a China é preciso ter passaporte com validade de, no mínimo, seis meses e com pelo menos duas páginas consecutivas em branco e apresentar o formulário de requisição preenchido com uma foto 3x4 recente. Pode-se baixar e imprimir o formulário no site do consulado. Para o visto de turista, deve-se apresentar ainda cópia da passagem aérea (ida e volta). A taxa de R$ 210 é paga no próprio consulado e o visto geralmente é emitido em quatro dias úteis. O consulado no Rio fica na Rua Muniz Barreto 715, em Botafogo, telefone 2551-4578. Outras informações em

 

Febre amarela: É preciso ter o certificado internacional da vacina contra a doença, que deve ser tomada ao menos dez dias antes do embarque.

 

Câmbio: No fechamento desta edição, US$ 1 valia 8,08 yuans. R$ 1 equivale a 3,66 yuans.

 

Na internet: Outras informações sobre Pequim em

 


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Dicas sobre passagem aerea domestica da China:

 

1) Sempre existe desconto normalmente entre 20% ate 80%!(passagem aerea chinesa hoje em dia e mais barata do mundo inteiro!) Uma viagem de 3hrs as vezes vc so paga 900 RMB (R$245, 1R$=3.67RMB)!!!

 

2) Como consegue melhor desconto? Sempre peca pra algum amigo chines comprar o jornal mais popular da cidade e leia as propagandas comerciais de passagem pra vc, normalmente a area de classificacao ta cheia deste tipo de propaganda. Nao tem risco de nao acertar: cara entrega bilhete com frete gratis pra vc e vc paga na hora.

 

3) Regra que sempre funciona: tente reservar com bastante antecedencia, que garante melhor desconto (tente arrumar mais 3 pessoas, pois "4 pessoas" ja se considera como grupo que normalmente cede mais desconto!) e tranquilidade especialmente antes de periodo de pico, se chama "semana de ouro"---feriados coletivos de 7 dias que "generosamente" dados pelo governo, visto criar mais vagas no turismo, tais como 1 de maio (Dia dos Trabalhadores, 7 dias), 1 de outubro (Dia Nacional, 7 dias), Ano Novo Chines (data flexivel, mais de 7 dias depende de cada empresa)...

 

Aproveite!

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Segue abaixo o relato de um casal de viajantes na China.

 

"PREÇO X QUALIDADE: Eu e o André (meu namorado) estávamos em Pequim e resolvemos ir para Xi'an de trem. Chegamos na estação umas 2 horas e antes da partida, e mesmo assim, quase não deu tempo. Estávamos com bastante bagagem, a estação estava lotada e ninguém falava inglês. Primeiro que para entrar na estação, todo mundo precisa colocar as malas no raio X, o que causa bastante confusão. Entramos no trem e foi um sufoco achar lugar para as malas... quando achamos, respiramos aliviados, mas ainda era muito cedo! A gente pegou o lugar mais simples e barato do trem, que é bem ruinzinho! Tem um banco de frente para o outro, e 3 pessoas sentam de cada lado, então você não tem lugar para mexer a perna, para levantar, ou para se mexer direito sem esbarrar em alguém. O trem era noturno, mas as luzes não apagaram, e sempre passava alguém com um bule de água fervendo pra cozinhar o super miojo (na embalagem vêm 4 tipos de molhos e misturas) que cada hora um dos chineses do nosso lado resolvia fazer. Para o nosso azar, quando um dos chineses foi levantar pra tentar arrumar as bagagens que ficavam no alto, ele virou todo o pote de miojo, ainda com água quente, em cima do André. E isso aconteceu bem no começo da viagem, então passamos mais quase 14 horas com aquele cheiro e sensação deliciosa de um banho de miojo. Os funcionários e passageiros foram bem atenciosos, vieram checar se estava tudo bem e até arrumaram uma 'pomada' contra queimadura, mas ainda bem que tinha sido só o susto. No fim das contas, olhando para o bolso valeu beeeem a pena, a gente gastou uns $20 por pessoa para fazer uma viagem de 15 horas, que num lugar melhor do trem custaria $50 e de avião $120."

 

Tatiana Sant'Anna e André Montagner (Fonte: www.oviajante.com)

 

 

 

 

 

quote:Originally posted by youxiwang

 

Excelente!

 

Pessoalmente considero o reportagem que nosso amigo Pedro Lucas trouxe como um bom examplar de mente aberta e um bom secreto de aproveitar qualquer viagem que ira fazer neste mundo. So nao recomendei a viagem de trem por causa na minha vida cansei de ouvir tantas reclamacoes dos viajantes brasileiros na China quanto a imcompatibilidade cultural e condicao higenica dentro de trem. Porem, se vc a fim de conhecer os 2 lados da moeda, entao tanto experiencia de trem como de onibus (normalmente com condicao pior que trem e mais de "povao") pode ser otima, visto conhecer a vida real do 70% populacao chinesa no interior da China, que vc nunca viu na midia. Tou a fim escrever um livro. se chama "Uma China Verdadeira para os Brasileiros", que gostaria que se sirva como uma referencia simples.


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  • Membros de Honra
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Recomendo que na primeira vez viajando na China sempre voe em vez de pegar trem, pois ja vi tanta gente (gringos) sofreram deste choque, e outra coisa hoje em dia de aviao e tao barato e rapido, vale muita pena pegar aviao, a nao ser que vc quer experimentar a miseria que falei, "outro lado da moeda" da China.

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De fato, o mais sensato é viajar de avião pela China. Concordo com o colega Youxiwang. Parece-me não ser muito fácil comprar as passagens, buscar a plataforma, verificar se o trem é o correto etc. Como mencionei anteriormente, eu estava amparado por uma guia chinesa. Logo, não passei por nenhum desses problemas. Tão somente me preocupei em encontrar minha cama e dormir muito. Se alguém também for com agência de viagens, acompanhado de guias, vale a pena pesquisar a diferença de preços entre uma passagem aérea e uma de trem (primeira e segunda classe).

 

Eu acho que minha viagem saiu muito barata. O colega Youxiwang pode sacramentar essa minha opinião. Pois bem, vamos aos dados relevantes:

 

- Cidades visitadas: Beijing, Xian, Nanjing, Hangzhou, Suzhou e Xangai, nessa ordem. Também visitamos alguns povoados e atrações próximas a essas cidades (Visitamos Tongli e fizemos um passeio de barco pelo Lago Oeste).

 

- Transporte até a China: Vide posts anteriores para todas as informações relevantes a esse respeito.

 

- Transporte na China: Trem noturno no trajeto Beijing-Xian-Nanjing. Ônibus turístico, exclusivo do grupo, nos percursos dentre das cidades e no trajeto Nanjing-Hangzhou-Suzhou-Xangai.

 

- Acomodação: Hotéis 2 e 3 estrelas. Uns melhores que outros, todos com banheiros privativos, nada de muito luxo, mas eram bons. Não houve nenhum incidente em nenhum hotel. Todos eram bem localizados, menos o de Xangai, que ficava muito longe do centro.

 

- Alientação: Café-da-manhã e almoço incluídos todos os dias.

 

- Atrações: Todas as atrações incluídas. Apenas os passeios facultativos noturnos requerem pagamento extra.

 

- Guias: Havia uma guia que falava português que nos acompanhou durante toda a viagem (nas viagens de trem inclusive). Os demais guias falavam espanhol.

 

- Número de dias de serviços da agência de viagem: 16

 

- Preço total da parte terrestre: US$ 750,00!!!

 

 

 

 

 

 

 

quote:Originally posted by youxiwang

 

Recomendo que na primeira vez viajando na China sempre voe em vez de pegar trem, pois ja vi tanta gente (gringos) sofreram deste choque, e outra coisa hoje em dia de aviao e tao barato e rapido, vale muita pena pegar aviao, a nao ser que vc quer experimentar a miseria que falei, "outro lado da moeda" da China.

 

 


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  • 2 semanas depois...
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olá

 

a china é um dos paises incluidos no mochilao q farei com minha esposa no ano q vem.

pretendo visitar beijing (muralha, cidade proibida, praça da paz, templo do céu e palacio de verão), xangai, hong kong (Ilhas outlying, Tai mo chan, Kowloon), xi'an, taishan, qufu, turpan.

chegarei a china pelo japão e sairei para a tailandia.

minhas duvidas (primeira parte, depois tem mais...[:)]):

saindo do japao, deveria chegar em qual das cidades?

para sair para a tailandia, devo sair por qual cidade?

em q ordem devo visitar as cidades?

em quais trechos é melhor ir de avião e em quai o trem é melhor?

quantos dias é necessário para visitar essas cidades sem muita pressa?

estou calculando 15 dolares por dia de hospedagem...está correto?

e para a comida?

bom, depois eu continuo com as duvidas

obrigado

  • 1 ano depois...
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Turzito,

 

Estou respondendo a sua pergunta em um novo tópico para eu saber quando vc perguntou algo.

 

Ab.

 

Fiquei 35 dias sozinha lá!!! foi animal voltei outra pessoa!!!!

Hong Kong é animal... vale muito a pena... principalmente se vc for passar mt tempo pois é um lugar que vc vai conseguir se comunicar um pouco....EU FUI PARA LÁ NO FINAL DA VIAGEM E NÃO AGUENTAVA MAIS FAZER MÍMICA PORTANTO FOI ÓTIMO HEHEH

Como fui em ajneiro estava muito frio, portanto não fui par o tibet.

Beijing é animal! Fiquei 5 dias e foi excelente, apesar de querer ficar até mais no final das contas, ácho que seria bom uns 7 dias! Vi quase quase tudo (sou daquelas que adora ticar tudo o que tem no lonely planet... por sinal o melhor companheiro de viagem)

Fui para xian e fiquei 3 dias, mas 2 basta.

Hong Kong é uma cidade muito legal para comprar, comer bem, viver a china globalizada (adorei principalmente pois fizeram dias maravilhosos enquanto estive lá!) Fiquei 2 dias inteiros e foi um tempo bom... visitei macau, mas acho que não vale muito a pena porque não tem muito o que ver e... acredite se quiser NINGUÉM FALA PORTUGUES... (até tirei uma foto do único que falava haha)

Fui para guanzhou e lá é um lugar para vc passar uma tarde e uma noite no máximo... dá para fazer ótimas compras lá

Shanghai é muito bom também mas fiquei tempo demais lá: mais de 10 dias! fique uns 7 dias no máximo para passear tb nas cidades próximas...

  • 2 anos depois...
  • Membros de Honra
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Macau

 

-Voei de Bangkok a Macau pela Air Ásia- preço 50 dolares

-Hospedagem no Auguster Hostel. Hospedagem em Macau e Hong Kong é cara. O dormitório paguei em torno de 20 dolares. E nem era um hostel como eu conhecia de outros lugares. O lugar era um apto adaptado. Onde um quarto era dormitório, outro um quarto com beliche e um outro quartinho para uma pessoa. Cozinha comum, como da casa de alguém. Isto dentro de um prédio residencial, que eu não achava o endereço e quase estava desistindo. Ninguém fala inglês ou português em Macau, se alguém tem esperanças disto. Mesmo o taxista, foi na base da mímica e perguntado para um porteiro de um hotel 5 estrelas, que pelo menos falava um pouco de inglês.

 

Hong Kong

 

De Macau peguei o ferry para Hong Kong. Cerca de 2 horas de viagem, preço em torno de 18 dolares.

Do terminal marítimo peguei o metro até Kow Loon para o Nathan Road, onde ficava o Mirador Mansion, e onde estava situado em um de seus andares o Cosmic Guesthouse. Nesta parte há diversos prédios com guesthouses em cada andar. Mas eram prédios que me davam receio de passar muito tempo, antigos. Mas ficava na av mais movimentada, perto de restaurantes, lojas, etc.

A hospedagem em Hong Kong era cara e peguei um quarto single, do tamanho de uma caixa de sapato, além do que a cama parecia uma maca de hospital, com banheiro coletivo. O banheiro era mais estreito ainda e quando se tomava banho, dava para sentar na privada e tomar banho sentado. Para entrar nos quartos era necessário usar um cartão para abrir as portas, como medida de segurança, que concordo.

 

China

 

Minha idéia foi entrar na China via Shenzen, que era fronteira com Hong Kong. De Hong Kong até Shenzen foram cerca de 40 minutos de trem. O que demorou foi passar pela imigração, que analisou de todas as formas o meu passaporte e visto. Shenzen é tipo zona franca, uma cidade onde há varias marcas internacionais e o pessoal de Hong Kong vai para fazer compras. O lugar me impressionou, tudo muito moderno com neons. Tive que passar a noite ali, pois não consegui trem para Guillin no mesmo dia. Por conta disto e sem referencia busquei ajuda em um balcão de reservas de hotel na estação, onde a menina falava inglês. O nome do hotel era Jinghu boutique hotel,era bom e me custou 35 dolares.

 

Dica: leve dicionário português –chines, principalmente os que tem o ideograma chinês. Eles não falam inglês, e não lêem o alfabeto ocidental.

 

De Shenzen a Guillin/Yangshuo- Trem sleeper noturno, muito bom, confortável. Preço salgado, ao redor de 60 dolares, 13 hs de viagem. O trem partiu na noite do dia seguinte. Outra peculiaridade é como funciona as estações de trem. Antes do embarque há uma sala de espera, onde todos ficam aguardando a liberação da catraca. Em cada catraca há um guarda que checa os bilhetes. Depois de checado é hora de ir para a plataforma e achar o trem.

Como fiquei na primeira classe, minha cabine tinha 4 camas, mas só 3 pessoas. 2 moças e eu. A atendente do trem ficava com o bilhete e nos dava um cartão. Não entendi bem o porquê do cartão, pois não funcionava para abrir a porta, caso a gente se encontrasse do lado de fora da cabine.

Mas entendi mais tarde o esquema. Um pouco antes de chegar a estação, a atendente de posse do bilhete, que tinha sido colocado em um livro indicando o numero do assento ou cabine, vinha avisar que a próxima estação era onde eu deveria descer. Muito prático, especialmente para mim, que nem fazia idéia de onde estava.

 

Da própria estação ferroviária partiam microônibus para Yangshuo. Cheguei à antiga vila de pescadores a tempo para o café da manhã. Fui olhar algumas guesthouses e no Bamboo House Inn me indicaram outro que era mais novo e acredito ser do mesmo dono. O Bamboo House and Hotel. Esta guesthouse ficava em uma das pequenas ruas estreitas perto do rio e podia se perceber que era novo. O quarto era espaçoso, com um banheiro limpo e com banheira, ar condicionado, TV e DVD player. Tudo isto por apenas 12 dólares. E também tinha uma pequena sacada com cadeiras para os momentos de relaxamento.

A cidade é pequena e ideal para relaxar, muito tranqüila e ótima para quem gosta de caminhadas e trekkings. Além de também ser famosa pelo rio Li, modelo de muitas pinturas chinesas.

 

De Guillin a Chengdu

Peguei o vôo de Guilin para Chengdu e havia combinado com o hostel de alguém ir me pegar no aeroporto. Geralmente eu me viro para chegar ao local, mas a localização era um pouco confusa. O próprio funcionário do hostel foi me buscar.

A cidade de Chengdu era grande e cinzenta, com muitos prédios e avenidas. Não gostei muito do estilo. Shenzen parecia ser mais alegre, se comparada com Chengdu. A cidade também era conhecida por abrigar o centro de reprodução do Panda e eles vinham obtendo muito sucesso com a reprodução assistida. Isto antes do terremoto.

 

Hospedei-me no Sim’s cozy Guesthouse, tem tudo que um viajante mochileiro precisa, info, restaurante, dicas, e quartos para todos os bolsos. Fiquei em um single com banheiro coletivo, por 10 dolares. Uma das donas é japonesa e parte do staff fala japonês. A agência de viagem do próprio hostel me forneceu a permissão de viagem para o Tibet, além da passagem aérea de ida e a reserva do guesthouse em Lhasa. Somente a passagem de volta eu teria que me virar para comprar em Lhasa, porque eu queria retornar de trem.

 

Chengdu- Lhasa

Éramos um grupo de 5 pessoas indo para o aeroporto, todos voando para Lhasa, a capital do Tibet. Do aeroporto pegamos um ônibus até o centro. Fiquei hospedada na parte antiga ou tibetana. A guesthouse Aku Tompa pertencia a uma família tibetana. O banheiro era coletivo e as privadas em estilo oriental, ou seja, de agachar. O que foi reservado foi o quarto coletivo. Comparando este hostel com outros hotéis, recomendo ele, pois era novo e o os outros de preços similares eram bem antigos e eles tinham um jardim de inverno e restaurante, onde os viajantes se sentavam para trocar info. Há um YHI em Lhasa, mas não vi o dormitório deles.

Não sai da capital, pois meu organismo não se adaptou bem a altitude. Tinha dores de cabeça e dificuldade para respirar. Até subir as escadas do Potala me cansavam. Mas há muitas coisas para se ver ali mesmo. Fiquei 5 dias só por ali.

 

Lhasa- Lanzhou

A estação de trem de Lhasa fica fora da cidade e é preciso ir de taxi ou ônibus.

Comprei a passagem de segunda classe, cerca de 60 dólares. As cabines tem beliches de 3 andares e sem portas. A de baixo é mais espaçosa e a ultima é a pior, vc so entra deitado, não tem como sentar. Existem mascaras de oxigênio devido a altitude.Uma menina passou mal e teve que usar. A viagem até Lanzhou durou 30 horas. Já não agüentava mais. Leve cup noodles, ou macarrão instantâneo em copo. Todos os vagões tem água quente e vc pode usar para este fim.

Não ande descalço nos trens, os chineses ainda tem o habito de cuspir no chão, mesmo nos trens. O vagão de terceira classe ou de poltronas era onde a sujeira era grande, pois todo mundo comia e jogava tudo no chão além de fumarem dentro do vagão.

 

Lanzhou-Dunhuang

Cheguei a cidade de manhã e tinha reservado meu vôo a Dunhuang de tarde, a passagem deve ter saído em torno de 150 dolares.

Como cheguei de noite a Dunhuang não pude ver muito da cidade, mas percebi que ela era diferente, pois as ruas eram todas com decoração iluminada. Mais parecia Natal. Não imaginava encontrar este tipo de coisa em uma cidade no meio do deserto de Gobi.

Dunhuang foi um dos Oasis que fazia parte da antiga rota da seda. Durante este período houve uma troca cultural muito intensa e as cavernas de Mogao foram testemunhas desta época. As primeiras cavernas budistas foram construídas ao redor de 366 D.C. e se entenderam até ao século 13.

Fiquei em hotel no centro, no Mogao Hotel, muito bom hotel, preço 25 dolares. A recepcionista fingia que falava inglês. Ela sabia o básico e se eu perguntava algo fora do básico ela se enrolava, rsrs. Fiz a maioria de minhas refeições no Johns’s information café. Além de ter restaurante eles também tinham uma agência de viagem. Pedi ajuda para comprar minha passagem para Jiayuguan de ônibus. Eles também podiam ajudar em tours para as cavernas (eu fui de ônibus comum, sem tour. O ônibus sai do centro) e o dono falava um bom inglês.

 

Dunhuang-Jiyauguan

Fui caminhando do hotel até a rodoviária. O Ônibus custou cerca de 10 dolares. Ali tudo era perto. Saber ideogramas me ajudou muito, pois eu olhava para o letreiro do ônibus para saber o destino. Pior quando a cidade era só uma parada no itinerário e não estava descrito. Aí eu tinha que me valer das mímicas ou dicionário. O ônibus saiu cedo e levou cerca de 5 horas até a cidade de Jiayuguan. A estrada era pelo no deserto e pude ver como o homem é persistente. Ao redor de Dunhuang havia um cinturão verde, mas alguns kilometros depois, somente areia e pó.

 

Fui direto para o hotel Wumao Binguan, na cidade de Jiyauguan porque não queria perder tempo. O suficiente para deixar minhas coisas e ir para o forte e a um trecho da grande muralha. O hotel estava listado no guia LP, mas foi o mais horrível de todos os hotéis budgets que fiquei em toda a minha viagem. O hotel era decadente, o quarto com as paredes furadas e cheirando a cigarro, janelas sujas com a poluição e um banheiro com um chuveiro que você praticamente era obrigado a tomar banho quase sentado na privada e a porta o quarto frágil, que eu duvidava que não abrisse facilmente. O carpete dos corredores cheirando a mofo. E o preço caro para isto. A única coisa que se salvava eram as atendentes que ficavam em cada andar para tomar conta. Elas tentavam ser eficientes e simpáticas. E só fiquei uma noite.

 

Jiayuguan-X’ian

No dia seguinte pela tarde, peguei meu vôo para Xi’an, uma das antigas capitais da China. O vôo teve um atraso de 2 horas e cheguei depois das 18hs. Do aeroporto peguei um shuttle bus até o centro de Xian e de lá um taxi para o YHI, que tinha reservado. Porém o taxista não falava inglês e mesmo eu mostrando o mapa com os ideogramas em chinês ele não encontrou a rua. Pior foi ter me expulso do taxi, gritando. Não entendi nada o que falava, mas entendi que estava de saco cheio de procurar e que eu não precisaria pagar a conta. Por fim me virei e consegui chegar ao YHI, 7 sages hostel ( 8 dolares), perto da estação de trem de X’ian. Um pouco longe das atrações, mas melhor quando eu quisesse pegar o trem ou ir para a rodoviaria. Recomendo este hostel, montado em uma antiga casa do período Qing, em uma hutong. Restaurante em um jardim, lugar limpo e organizado. Organizam tour para o museu dos guerreiros de terracota e outros lugares.

 

X’ian – Luoyang

Fui de ônibus a Luoyang e eu me hospedei no Luoyang Youth Hostel, da rede YHI. A passagem de ônibus o albergue em X’ian comprou para mim, não lembro o valor. O hostel tinha uma estrutura muito boa, com internet, quartos espaçosos e limpos, preço ao redor de 8 dolares também. O staff também era simpático.

Luoyang, junto com Xi’an é considerada uma das 4 grandes capitais da China antiga. A cidade original foi fundada ao redor do século 11 AC e em 25 DC se tornou a capital da dinastia Han oriental. Mais tarde a capital mudou-se para Xi’an.. Como cheguei logo depois do almoço, decidi ver se conseguia ir visitar as cavernas de Longmen. Tal como as cavernas de Mogao, várias destas tem pinturas e esculturas budistas do mesmo período e é patrimônio histórico da humanidade. Enquanto Mogao tinha mais pinturas, Longmen possuía em sua maioria esculturas. Dunhuang, Luoyang e Datong, são os lugares onde a arte budista atingiu seu pico de florescimento.

 

No segundo dia, fui ao templo Shaolin. Impossível não estar aqui e não querer ir até o mítico templo, onde a arte do kung fu surgiu. O templo ficava longe de Luoyang, quase 2 horas de ônibus. Ao chegar lá me decepcionei dada a quantidade de ônibus de turismo e o numero ainda maior de turistas. Era impossível caminhar por lá. Havia até shows de kung fu de tempos em tempos. Souvenires sendo vendidos e toda espécie de comércio. O templo já era uma marca registrada e aquela simplicidade típica de um monge shaolin já não existia mais. Apesar de que eles ainda continuavam sendo fantásticos nas demonstrações de lutas.

 

Luoyang- Beijing

 

Fui de ônibus leito, viagem de 10 horas. Eram beliches, com as camas estreitas. Quem era gordo jamais caberia em uma delas. O chão do ônibus era carpetado e o motorista e os passageiros fumavam na frente, mas não nos fundos para não sujar o carpete, pois o motorista não deixava. Caso ele não ligasse, acho que estariam fumando até em cima da cama.

Tinha uma pequena TV passando um filme de terror, que nem precisei entender o que falavam, pois era muito fácil de interpretar o roteiro.

Do lado do motorista tinha um balde onde os passageiros poderiam cuspir. E para entrar no ônibus era necessário tirar os sapatos. Mas não tinha toalete a bordo. Somente nas paradas, que era até decente.

 

Depois de 11 horas no ônibus de Luoyang, cheguei a Beijing. Cheguei a um terminal de ônibus que desconhecia e não constava no meu guia e ficava bem longe do centro da cidade. O jeito foi apelar para o taxi, pois nem fazia idéia se tinha alguma estação de trem por perto. Tentei ver se alguém falava inglês, mas tarefa quase impossível. No meu mandarim macarrônico, me fiz entender que queria ir para a estação de trem central. Depois de quase 40 minutos no taxi, chegamos a estação central. Ainda bem que a tarifa de taxi na China era barata, senão eu teria ido à falência, pela corrida.

Da estação central até o albergue era muito perto. O Central Youth Hostel ficava em um grande prédio bem em frente à estação e uma entrada do metrô ficava a poucos metros. Ônibus, restaurantes, shoppings, tudo muito perto.

Além de ter todas estas vantagem também possuía agência de turismo, restaurante, café e internet. Mas para acesso a internet o mais barato era ir a Lan house no prédio ao lado. Os quartos eram limpos, com TV e Ar condicionado e o banheiro coletivo. O preço também era razoável cerca de12 dolares. Cada andar tinha uma lavanderia e água quente, para quem quisesse comer um macarrão instantâneo. O que eu fiz várias vezes, pois era barato e muito prático. E também tinha limpeza diária de quarto como em um hotel (era deixado sempre um par de pantufas). Aliás, outros andares eram quartos de hotéis, somente 2 andares eram reservados para o YHI. Beijing tem muitas opções de albergues, principalmente em antigos hutongs históricos. Vale a pena para sentir a atmosfera. Mas eu preferi ficar mais perto do centro mais fácil para me locomover e ir a todas as atrações já conhecidas de todos.

 

Beijing-Datong

 

Sai em uma manhã cedo para pegar o trem para Datong. Foi uma viagem de 6 horas e meia. As passagens de trem só podem ser compradas na origem, vc não consegue comprar por exemplo uma passagem saindo de Beijing, em X’ian. Existem guichês para atendimento ao turista, que deveriam falar inglês, mas como disse, eles fingem falar inglês, rsrs.

Na estação de trem da cidade, fui ao centro turístico (CITS) e como eu outras dezenas de turistas. Todos para arranjarem hotéis e pacotes. Fiquei em um hotel perto da estação de trem, que não me recordo o nome. Era mais prático para poder voltar a Beijing. A cidade em si, não tem atrações, é pequena. Para ir as cavernas Yugang e ao Hanging Temple sai muito mais em conta pegar um tour, pois os lugares são longes e ruins para locomoção de ônibus publico.

De Datong retornei a Beijing e fim da minha viagem na China.

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