Membros drezz Postado Janeiro 4, 2014 Membros Postado Janeiro 4, 2014 Circuito - O(ps!) - W mesmo Fazer trekking em Torres do Paine foi uma experiência muito maluca e renovadora pra mim. Tentarei ser o mais objetiva possível pra ajudar todo mundo que queira fazer o circuito W também... Em Puerto Natales... Cheguei na cidade dia 5 de dezembro e fiquei no hostel El Patagônico, na calle O'higgins por duas noites. É possível comprar a comida pra trilha no mercado local (Unimarc), lá tem tudo. Eu acabei comprando tudo em Punta Arenas porque tinha medo de faltar algo. Quem quiser ir sem equipamentos de camping e trekking também pode ficar tranquilo pois existem muitas lojas que alugam os equipamentos. Torres del Paine dia 1 – Laguna Amarga para campamento Las Torres Na verdade meu objetivo era fazer o circuito completo e reservei 12 dias para ficar no parque pois queria fazer tudo com calma. Não tenho ideia de quanto minha mochila pesava, mas estava beeem pesada! Fui com ônibus da empresa Gomes, que - como todos os outros - sai todos os dias às 7h30 e cheguei no parque aproximadamente 10h20. Ao chegar na portaria Laguna Amarga todos descemos do ônibus e pagamos a entrada (18.000, mais ou menos 90 reais) e recebemos as instruções de segurança dos guarda-parques. Ali dividiam-se os grupos que seguiriam andando para começar o W pelo sentido horário ou para fazer o circuito O e os que continuariam no ônibus para pegar o catamarã. Eu segui andando pela estrada e havia um casal de espanhóis na minha frente no início, porém logo os perdi de vista. Depois da ponte eu entrei numa espécie de mini trilha e achei que estaria começando a trilha para o campamento Serón, só que não... Depois dessa mini trilha de 5 minutos eu voltei pra estrada, e já comecei a pensar “O que eu to fazendo aqui? Porque eu me meti nisso?”. Mesmo na estrada minhas costas já estavam doendo e eu já pensava em desistir, vi que estava ferrada! Perguntei pra alguns carros que passavam se aquele era mesmo o caminho para o campamento Serón e todos diziam que sim e indicavam que eu devia andar e que em 1h chegaria lá. Cheguei a pensar que estava tranquilo até demais... estrada Quando avistei um acampamento de longe vi que eu havia perdido a entrada pro Serón e que aquele era o acampamento Las Torres. Pronto, fiquei pessimista... “se eu me perco na entrada da trilha, imagina no resto” Comecei a ficar com um pouco de medo de fazer o circuito O sozinha e decidi fazer somente o W. Cheguei no acampamento e fui montar a barraca, porém pela minha mínima experiência com barracas, eu tentei colocar a minha no pior lugar que havia ali – muitas pedras na terra. René, o rapaz que trabalha no acampamento veio me ajudar e mudamos o lugar da minha barraca. Ufa, ficou melhor hahaha. Fiquei conversando com ele e ouvindo blues a tarde toda, até que chegaram mais dois franceses que haviam terminado o W e o conheciam, então fizemos amizade. À noite, nós 4 tomamos vinho, comemos chocolate, ouvimos mais blues e foi muito bom... dormi umas 3h, com uma chuva fraquinha e nada de vento. Camping Las torres: ótimo camping, limpo e duchas quentes. Dia 2 - catamarã para Paine Grande Acordei tarde, fiz meu almoço – macarrão - e fiquei procrastinando o dia todo, esperando o horário de pegar o transfer das 16h para outra entrada e depois o catamarã às 18h. O transfer custou 2.500 e o catamarã 12.000 . O lago que é cruzado pelo catamarã é simplesmente surrealmente azul. É incrível! no catamarã Cheguei no campamento Paine Grande, fui tomar banho mas a água não estava quente, então desisti. Cozinhei arroz (argh, não recomendo levar arroz pra trilha), conversei um pouco com um americano chamado Steve e fui deitar. Lago Pehoé Esse acampamento é bem descampado e o vento é bem forte, por isso eu tive uma noite meio ruim. Eu pensava que a parte de cima da minha barraca fosse voar, então eu coloquei uma cordinha e dormi segurando-a hahah. Dia 3 – Paine Grande para Grey Decidi voltar um pouco no circuito para poder ver o Glaciar Grey, então andei 11km pra isso. Foi meu primeiro dia de trekking de verdade e sofri um pouco com o peso da mochila. Passei por um lago, umas pontes, muitas pedras, umas trilhas beirando o lago e outras no meio da floresta. Parecia que eu nunca ia chegar no acampamento, mas quando eu cheguei - depois de 4,5 horas - foi a maior alegria! Decidi ficar em refúgio nesse dia pois o vento lá estava bem forte e o acampamento era descampado também. O refúgio Grey tem menos gente (só havia uma mulher da Nova Zelandia no meu quarto) e é um pouco mais barato que os outros, foram 35 dólares, com direito banho quentinho e uma cama boa. Eu precisava daquilo! Depois de deixar as coisas no refúgio, caminhei uns 10 minutos para o mirador do Grey! O Glaciar é simplesmente monstruoso,muito graaaande! Tudo lá era muito grande e o vento estava bem forte também. Cozinhei macarrão e fui dormir umas 19h. Dia 4 – Grey para Italiano Acordei umas 7h, arrumei as coisas e saí umas 8h. Nesse dia eu estava um pouco preocupada porque no dia anterior eu desci bastante, o que significava que eu iria subir muito na volta. Fui devagar e minha companheira de quarto – Catharine – me alcançou. Ela disse que minha mochila estava colocada de forma errada e ajustou tudo pra mim. Ficou perfeito, depois daquilo eu nem sentia mais o peso nas costas! Santa Catherine! Quando eu estava perto do acampamento Paine Grande, um vento muito forte começou e em muitos momentos eu me vi obrigada a sentar no chão para não cair. Chegando lá, descansei por mais ou menos uma hora e perguntei ao guardaparque do Paine Grande sobre a velocidade do vento. Ele disse que estava a mais de 100 km/h... Mesmo assim decidi prosseguir até o acampamento Italiano. No começo da trilha o vento me derrubou no chão e havia uma garota francesa atrás de mim que perguntou se eu estava bem. Conversamos um pouco e seguimos juntas por esse trecho. Foi bem tranquilo, quase não há subidas nesse percurso e a vista é linda... Boa parte da trilha é feita ao lado de um lago bem bonito, com flores lilás e passarinhos cantando. Ao todo eu andei 18 km esse dia e, com todas as pausas, levei 7h para chegar de um ponto à outro. Chegando no acampamento Italiano, cruzei uma ponte que balança bastante e fui montar minha barraca. Eu achei o terreno de lá excelente e havia muitas árvores, o que impedia que o vento chegasse na minha barraca – em compensação, o topo das árvores dançavam. Entre os acampamentos do circuito W, eu achei esse o melhor em relação aos espaços pra colocar a barraca. Por ser de graça, não havia chuveiros, o banheiro era meio esquisito e a louça tinha que ser lavada no rio gelado, mas foi bom. Fiz amizade com os guardaparques e até tomei um café na cabana deles, eles foram muito gentis. Depois disso fui dormir aproximadamente 22h. O único problema que eu tive foi o barulho do vento, parecia que a qualquer momento o vento iria destruir as árvores e depois minha barraca hahaha mas no final ela sequer se moveu. Dia 5 – Valle del Frances e campamento Los Cuernos Subida para o Valle del Francês = sofrimento eterno na primeira 1h. Depois do primeiro mirador é super tranquilo, trilha com árvores, passarinhos, fontes de água – lindo! O problema foi que eu quase me perdi 3x nos trechos em que há pedras e a marcação é ruim, e caí 1x na descida das pedras chatas enquanto conversava com um casal de cariocas, de resto foi tranquilo. O mirador britânico é lindo, compensa demais o esforço... a vista é espetacular. Fiz a subida, uma pausa pro lanche e a descida em 5 horas. Voltei ao acampamento Italiano, desarmei a barraca, me despedi dos guardaparques e parti pro campamento Los Cuernos, que fica a 5,5 kms de lá. Caminho tranquilo, com descidas e caminhada na beira do lago. Levei umas 2,5h e no final o vento estava muito forte, com uma chuva bem chata. logo depois de sair do campamento Italiano Ao chegar no acampamento me deparo com um dos piores terrenos pra colocar barraca. Até havia umas bases de madeira, porém minha barraca precisaria estar fixada na terra, senão não ficaria em pé. O solo de lá era cheio de pedras, tentei armar a barraca por uns 30 minutos até que desisti e fiquei no refúgio. 46 dólares pagos com muito pesar! Argh... dia 6 – Campamento Los Cuernos para Campamento Chileno Acordei meio gripada e com dor de garganta devido à água gelada que eu tomei do rio perto do Italianos, então esse trajeto foi o mais sofrido pra mim. Saí 9h do campamento e sabia que o dia seria bem difícil... Começa com uma subida e nos primeiros 20 minutos eu já havia sentado pra descansar e estava realmente bem pessimista. Então a natureza resolve me animar e manda logo um arco-íris lindo no Lago Nordernskjöld. Até melhorei um pouquinho e me animei pra dura caminhada, rs. Só sei que eu andei MUITO nesse dia. O lago não acabava mais... era subidinha, descida, reta, etc. Simplesmente não acabava! Peguei o atalho para o Chileno e descobri que ainda andaria por aproximadamente 2 horas até o acampamento. Depois de uma hora de trilha tranquila no atalho, começa uma subida bem cansativa, depois passa-se por um trecho no Valle Ascencio (onde é a quebrada dos ventos), que eu achei bem perigoso por ser pertinho de um precipício e ter ventos fortíssimos. Ao todo eu fiz esse trajeto em 6 horas, em meio a milhares de paradas pra descanso. Cheguei destruída no acampamento Chileno às 15h. Descobri que o solo de lá era tão péssimo como o campamento los Cuernos e pra piorar eu estava bem resfriada e o rapaz que trabalhava no refúgio disse que não havia mais camas livres. Dei uma segunda volta pelo campamento e fiquei sem saber o que fazer. Voltei no refúgio e praticamente implorei por um lugar pra dormir, até que o rapaz (Estefano) me colocou no “quarto de emergência”, onde fica o depósito do refúgio e há umas camas pros funcionários. Pra piorar ainda mais o meu dia, descobri que esqueci minha toalha no campamento anterior. Mas o Estefano me emprestou uma de graça e ainda me deu chá com mel pro meu resfriado. Dormi bem cedo esse dia porque havia planejado acordar às 3h no dia seguinte para ver o nascer do sol nas torres. Dia 7 – nada Acordei mais doente, com muito vento e chuva, então decidi voltar a dormir. Acordei de verdade umas 10h e o tempo estava terrível. Ventos de 90 km/h e muita chuva... Passei um tempo na varanda no refúgio e era assustador ver o movimento da chuva que era levada pelo vento. Quem saiu esse dia se ferrou! Fiquei num tédio bem profundo enrolada no meu saco de dormir e olhando pra parede do quarto. Depois fiz amizade com quase todo mundo que trabalha no refúgio e fiquei ajudando com umas coisas de administração do restaurante e ensinando português pro pessoal. Foi bem divertido! Passei a noite no mesmo refúgio... Dia 8 – Finalmente as Torres Saí pela primeira vez umas 7h, mas fiquei meio sem coragem de cruzar um rio – que estava bem cheio e forte por conta da chuva do dia anterior – e voltei. Fui incentivada por um israelita que também dormiu no “quarto de emergência” e saí decidida a alcançar as tais TORRES umas 8h. Conheci dois brasileiros no inicio e fomos juntos... A parte do caminho que vai até o campamento Torres foi bem tranquila. Depois começou uma subida bem íngreme e pra piorar seguimos umas australianas e pegamos a trilha errada. O que fizemos foi beem perigoso pois estávamos seguindo num caminho de pedras e areias e qualquer escorregão podia derrubar a todos e poderia ser fatal. Encontramos as marcações da trilha e depois deu tudo certo... Chegamos nas Torres às 10h e foi uma sensação muito boa, foi um teste aos meus limites, demais! Lá é muito maior do que parece nas fotografias, hahaha. Aquele lago é gigante e gelado! Fazia muito frio lá e chovia pra caramba. Infelizmente as torres estavam bem encobertas pelas nuvens, mesmo assim valeu a pena. Ficamos uns 40 minutos e decidimos descer e tentar pegar o transfer das 14h, ou seja, teríamos que correr. Fomos beeem rápidos e deu tempo, ufa! Chegamos no Hotel Las Torres - local do transfer - umas 13h50, mas eu não pude subir junto com eles pois queria passar no acampamento e encontrar o René (o amigo que fiz no primeiro dia, que trabalhava laá e me ajudou com a barraca). Corri muito, cruzei uns rios onde não havia ponte mas finalmente consegui chegar a tempo de dar um abraço nele. E ainda deu tempo que pegar o transfer que passava lá 14h10, ufa! Nesse último dia tudo aconteceu bem rápido e o tempo no transfer até a portaria foi muito importante pra sistematizar tudo que havia acontecido, foi bem emocionante lembrar de tudo e saber que eu fui capaz de superar meus medos, meus limites. Aqueles dias no parque só trouxeram boas lembranças dos lugares, pessoas, sensações, cores, sons, enfim, tudo... Peguei o ônibus de volta às 14h30 e fiquei mais uma noite em Puerto Natales... Citar
Membros lucas-rs Postado Janeiro 4, 2014 Membros Postado Janeiro 4, 2014 Bahh, primeiro parabéns pelo espirito animado , mesmo acontecendo alguns problemas, tu parece ter contornado e tornado tua viagem muito divertida e unica!!! Eu pensava que a parte de cima da minha barraca fosse voar, então eu coloquei uma cordinha e dormi segurando-a hahah. chorei rindo desse teu relato!! Como foi com as passagens? conseguiu encaixar o horário com os dos ônibus? tem algum site ou guia que tu usou pra consultar sobre o transporte local? Cozinhou ou comeu nos abrigos?? Parabéns novamente Citar
Membros drezz Postado Janeiro 4, 2014 Autor Membros Postado Janeiro 4, 2014 Bahh, primeiro parabéns pelo espirito animado , mesmo acontecendo alguns problemas, tu parece ter contornado e tornado tua viagem muito divertida e unica!!! Eu pensava que a parte de cima da minha barraca fosse voar, então eu coloquei uma cordinha e dormi segurando-a hahah. chorei rindo desse teu relato!! Como foi com as passagens? conseguiu encaixar o horário com os dos ônibus? tem algum site ou guia que tu usou pra consultar sobre o transporte local? Cozinhou ou comeu nos abrigos?? Parabéns novamente Poxa, muito obrigada! Na verdade antes e depois de Puerto Natales eu estive em Punta Arenas, então organizei tudo pra que tivesse tempo de sobra em caso de imprevistos... Há passagens de bus de Punta Arenas/Puerto Natales e Puerto Natales/Torres del Paine todos os dias e em vários horários, então fique tranquilo quanto a isso! Eu organizei toda a viagem pelas dicas que encontrei aqui no mochileiros.com mesmo. Aqui tem alguns sites que eu usei pra organizar as viagens entre cidades: http://www.busespacheco.com/ e http://www.bussur.com/opensite/ Eu cozinhei todos os dias... comer lá era muito caro, um chocolate snickers, por exemplo, custa 3.000 (mais ou menos 15 reais) Citar
Membros lucas-rs Postado Janeiro 4, 2014 Membros Postado Janeiro 4, 2014 Que alivio, em relação ao transporte, já vi relatos mais antigos que as pessoas tiveram que esperar muuito tempo ou ate quase ter que pegar um táxi com um valor alem da extorsão , ajudou bastante . O unico problema agora 'e que dei uma olhada nas passagens aéreas só de ida, preços de 600-6.999 DOLARES hahaha, vi o tempo de voo, todos com tempoos absurdo, ex: 22h de voo, sai de POA, vai a SP, embarca novamente no outro dia durante a tarde Estao produzindo snickers de 1kg?? Que absurdo, 15 reais, eu ia ficar probre, imagina uma refeição Citar
Membros lfabricio Postado Julho 10, 2014 Membros Postado Julho 10, 2014 Hahahahaha! Que delícia o seu relato! Estou muito afim de ir nesse parque fazer esse trekking... Pergunta: Você alugou todo o equipamento lá? Tinha alguma experiência em camping antes? Eu sou totalmente leigo no assunto. Nunca acampei mas estou afim de fazer o circuito W. Abraços! Citar
Membros drezz Postado Julho 15, 2014 Autor Membros Postado Julho 15, 2014 Hahahahaha!Que delícia o seu relato! Estou muito afim de ir nesse parque fazer esse trekking... Pergunta: Você alugou todo o equipamento lá? Tinha alguma experiência em camping antes? Eu sou totalmente leigo no assunto. Nunca acampei mas estou afim de fazer o circuito W. Abraços! Ah, obrigada! Eu levei todo o equipamento daqui mesmo, só comprei o fogareiro, os cartuchos de gás e um casaco bem quente por lá... Eu tive apenas uma experiência anterior, que foi o Camino Inca, no Peru... mas dá pra fazer tudo isso sem experiência! Só recomendo treinar a montagem da barraca antes de ir pra lá, além do treinamento físico (um mês antes da viagem, eu fiz caminhadas de 8 km por dia carregando uns 15 kg). Recomendo muito Torres del Paine, lá é realmente incrível e faz bem!!! Citar
Membros de Honra LEO_THC Postado Julho 17, 2014 Membros de Honra Postado Julho 17, 2014 Olá, friend.. como chegaste a Puerto Natales? Você veio de Santiago? Voo ou bus? Me fale de preços e empresas por favor. Abraço Citar
Membros drezz Postado Julho 21, 2014 Autor Membros Postado Julho 21, 2014 Olá, friend.. como chegaste a Puerto Natales? Você veio de Santiago? Voo ou bus? Me fale de preços e empresas por favor. Abraço Oi! Saí de Punta Arenas e gastei 4.500 CL, mais ou menos uns 25 reais (http://www.bussur.com/opensite/). Aliás, vi o site e agora está 5.000 CL. Citar
Membros de Honra LEO_THC Postado Julho 28, 2014 Membros de Honra Postado Julho 28, 2014 Qual seu primeiro destino? Santiago? de onde veio até chegar em TDP? Citar
Colaboradores Angie_Z Postado Outubro 2, 2014 Colaboradores Postado Outubro 2, 2014 Que bacana seu relato! Adorei! Estou planejando para fazer o circuito W no início de janeiro.. A equipe do refúgio não empresta fogareiro para quem acampa e precisa cozinhar? Deve ser bem pesado carregar o fogareiro, não? E a ordem do circuito, tem pessoas que começma pelo glaciar e outros pelas torres, você recomenda começar por qual lado? Citar
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