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Em Maio de 2013, fiz uma viagem maravilhosa ao Peru e compartilho meu relato, esperando que possa ser útil a alguém, assim como muitos relatos me foram úteis.

No blog há o relato completo com muitas fotos.

http://parttimelady.blogspot.com.br/p/peru.html

 

Cusco - A chegada

25-05-13

 

 

Cheguei em Cusco por volta de 7:30 da manhã, depois de uma longa jornada Rio – São Paulo – Lima. Um carro particular do Picol Hostal estava a me espera, sem custos adicionais. A diária do hotel custou 30 doláres, e super recomendo. Nada de luxo, mas acolhedor, bem localizado, limpo e com funcionários atenciosos. Logo na chegada, me ofereceram chá de coca, enquanto minha mala era levada pro quarto. Estava ansiosa por desbravar Cusco, e logo parti pra rua, sem nem comer nada direito ( ia me arrepender disso depois). Meu destino foi a Plaza de Armas, que ficava a menos de 10 minutos andando do hotel. Um adendo pra quem quer sempre economizar: em Cusco existe praticamente em cada esquina caixas eletrônicos GlobalNet, que cobram 5.50 doláres por saque, a dica é o Banco de La Nation, onde não se paga pra sacar, só mesmo as taxas do seu banco no Brasil. Logo, com soles em mãos, meu plano era ainda nesse dia comprar o City Tour. A Plaza de Armas é uma praça simpática, com jeito interioriano, bem arborizada, cercada por ruas de pedra por onde se pode iniciar a exploração do Centro Histórico. É na praça que se situam a Catedral de Cusco e a igreja Compañía de Jesús ( mais bonita, na minha opinião). A entrada a ambas é paga, 25 e 10 soles respectivamente, exceto aos Domingos onde se pose visitar a Catedral de Cusco no horário da missa. A praça também é rodeada por inúmeras agências que oferecem o City Tour com preços bem variados. Dica importante: nunca aceite o primeiro preço oferecido. Acabei fechando com uma agência por 13 soles, de 14h as 19h (esse horário é fixo em todas as agências, é um horário ruim e no próximo post explicarei o motivo). Como bom viajante, eu fujo de city tour, passeios guiados, ônibus de viagem e etc, mas o City tour de Cusco é meio diferente. Nao é bem.dentro da cidade, e sim a lugares nas proximidades. Poderia obviamente combinar com um taxista pra me levar, mas por mais barato que sejam os táxis em Cusco, por 13 soles seria difícil. Como.era cedo e o City tour começava as 14h o plano era dar uma volta e ir me familiarizando com a cidade mas, infelizmente, não consegui. Não sei se foi a altitude ou a fome, mas mal conseguia me manter em pé, minha cabeça girava e cada passo que dava era como se tivesse corrido 1km. Comi um pouco no Starbucks ( eu sei, que vergonha! Não que Starbucks seja ruim mas em vez de se familiarizar com a culinária local, fui pra um local que estou cansada de ir na minha cidade) e depois fui.pro hotel dormir pra ver se até as 14 estava melhor. Nao é que estivesse perfeita, quando acordei, ainda tinha fadiga mas consegui ao menos ir pro City tour que falarei em breve.

 

Cusco - O City Tour

25-05-2013

 

O roteiro é praticamente igual entre as agências e inclui 5 atraçoes. Paguei 13 soles pelo circuito, com guia. A primeira é Qorikancha, um templo religioso, ainda dentro do centro de Cusco. A entrada desta

não está inclusa no boleto turistico de 130 soles e custa 10 soles. O local mostra um pouco sobre religiosidade inca, e o sincretismo religioso, mas nao gostei muito. Talvez nem tenha sido ruim no momento mas comparado com tudo que veio a seguir foi a parte menos interessante do dia.

Na saída, e pelas ruas de Cusco é comum encontrar peruanas em trajes típicos com alpacas perguntando se você quer tirar uma foto, mas esteja certo de que elas irão te cobrar "una propina" por isso.

O bom de fazer o City tour, Vale Sagrado e Machu Picchu nessa ordem é que seu grau de admiração vai aumentando de um "Legal" pra um "Wooooww, isso é incrível“. Depois de Korikancha seguimos pra Sacsaywaman ( a pronúncia é algo como sexy woman), este já incluso no boleto. A paisagem é linda e as construções impressionam, tamanha engenhosidade inca há tantos seculos te faz imaginar como eles

construiram aquilo tudo. Uma outrq vabtagem do city.tour é o guia, onde vc deixa de ver as.coisas como apenas um monte de pedras mas entende o que era, pra que servia e etc.. ( mas é claro que você sempre pode ler um livro sobre isso) . Infelizmente, nem tudo em passeios em grupo são flores e a principal desvantagem é ter que seguir o tempo deles, apesar da vontade ser de sentar lá e admirar tudo aquilo, e tirar fotos e mais fotos. De Sacsaywaman seguimos pra Quenko que é legal, mas não me empolgou muito. Tem um templo numa gruta pra deusa Terra mas é bem menos interessante que o local visitado antes. Lá tem um pouco de comércio local peruano, essas coisas de turistas, mas acha se preços melhores em outros locais. De Qenko fomos pra Tambomachay. O local consiste em vários canais e quedas d'agua. Não se sabe muito bem a utilização, se era um posto militar ou um spa pra elite. O ônibus para na base e depois são uns 10 minutos de subida que fica muito mais cansativo pela altitude ( ainda estava em período de adaptação,

tinha chegado de manhã). O último destino do dia foi Punka Pukara que era uma Que era uma espécie de hotel inca, onde eles paravam pra descansar e comer entre suas viagens. Já devia ser umas 18h,

estava muito frio, e como era inverno tudo escuro e não dava pra ver absolutamente nada do local. Deveriam começar o City tour mais cedo nessa epoca do ano já que escurece cedo, mas como todas as agências fazem no mesmo horário, não

há alternativa a não ser ir de carro particular. Cheguei em Cusco por volta de 18:30. Estava tão cansada que meu único pensamento era comer e cama.

Ir a Cusco e Machu Picchu era um sonho antigo e é tão incrível viver nosso sonho!

 

Cusco - O Vale Sagrado

26-05-2013

 

Domingo de manha cedo estava tendo missa na catedral de cusco e aproveitei essa oportunidade para visitar a igreja sem ter que pagar os 25 soles. Fiquei feliz por não ter pago, pois não achei muito interessante. Cusco tem muitas igrejas, numa tentativa clara de impor a religião católica aos locais. Cusco é uma cidade fortemente católica mas onde ainda se vê que a antiga religião inca não foi esquecida de todo.

Depois da curta visita a Catedral, em frente a Plaza de Armas, as 9h, saiu o micro ônibus que levaria ao passeio pelo vale sagrado. O custo foi de 23 soles pelo passeio mais 20 soles pelo almoço ( que me arrependi posteriormente).

Ainda em Cusco recebi uma noticia que me frustrou bastante. O passeio não incluiria as ruínas arqueológicas e o mercado de Pisac. Na noite anterior a ponte que segundo eles era o único meio de acesso a Pisac habia quebrado ( ainda tenho duvidas sobre a veracidade dessa informação, me contaram posteriormente que há um outro caminho, porém muito longo).

De coração partido, segui então para Chincero.

Lá nossa primeira parada foi na casa de uma família andina que nos mostrou um pouco da arte textil ( em espanhol e em inglês, como toda boa família andina que se preze) , e nos serviu mate de coca. Esses acordos com as famílias devem ser comum, onde nós ,turistas ávidos por ver llamas e roupas tipicas peruanas, temos essa oportunidade mesmo que um pouco teatral ( o que não quer dizer que não seja legal) e as famílias podem nos vender seus produtos, já que elas montam uma mini-feira. Os produtos são legais mas o preço não muito, e eu seguraria meu impulso consumista nesse momento pois oportunidades melhores irão aparecer aos montes.

Depois da visita, pausa pra fotos no local, pois tinha uma vista realmente incrível com uma vista maravilhosa. Nos afastando um pouco do local, mas ainda em Chincero passamos pela igreja e adentramos nas ruínas arqueológicas. No final passamos pela comunidade onde há uma feira com mais variedade e preços muito mais acessíveis do que os praticados pela família andina. Gostei de Chincero, gostei da paisagem espetacular, das ruínas e das feiras mas o ponto alto do dia ainda chegaria.

De Chincero, seguimos rumos a Urubamba.

Uma coisa que não posso cansar de dizer é que o caminho entre esses locais, a paisagem é muito bonita.

Em Urubamba tivemos uma vista do alto da cidade ( que é bem mais impressionante que a cidade em si), paramos apenas pra almoçar. Era um restaurante peruano de qualidade duvidosa, a comida era ruim e o atendimento também. A questao é que não há muita opção, a agencia irá escolher um restaurante a escolha deles, que pode ou não ser bom, não há outros locais pra comer no caminho e uma saída possível seria levar o que comer, apesar de pouco pratico, mas ainda melhor do que pagar os 20 soles pelo almoço ruim.

De Urubamba fomos pra Ollantaytambo, o top do dia. Ha tanto o que se falar sobre o local, mas o objetivo do post não é uma aula de historia inca, o que posso dizer é que a toda hora pensava “Wow, que local incrível, como eles conseguiram fazer isso?” Fiquei encantada, não só com a arquitetura mas principalmente com a historia do local e a paisagem. Nem senti tanto o cansaço de tantas subidas e descidas. Na entrada do local há uma feira super legal, que me rendeu algumas fotos e umas compras. Deixamos Ollantaytambo umas 17:30,um pouco antes do sol se por , e chegamos em Cusco por volta de 19h.

 

 

O Relato Continua no blog

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