Membros lufema Postado Novembro 5, 2013 Membros Postado Novembro 5, 2013 Depois de uma viagem inesquecível ao Equador resolvi postar o relato para contribuir com informações sobre esse país ainda pouco explorado pelos brasileiros. O mochilão foi realizado entre os dias 6/10/2012 e 18/10/2012. Sim, demorei muito para finalizar o relato. A causa, uma promoção profissional que me tomou todo o tempo disponível. O Equador é um país relativamente pequeno, mas com inúmeros atrativos: praia, gastronomia, cidades históricas, parques, vulcões, montanhas, selva, termas, entre outros mais. Conhecer o Equador foi uma experiência que valeu muito O objetivo principal foi conhecer as principais cidades e atrativos localizados na denominada Avenida dos Vulcões, trecho da rodovia Panamericana entre Cuenca e Quito. Link do mapa da viagem: Preparei um mapa da viagem com os locais que pretendia visitar. Obviamente, que nem todos foram visitados, mas serve de referência para aqueles que quiserem mochilar pelo Equador. [googlemap]http://goo.gl/maps/Mjt30[/googlemap] Fotos: Link com algumas fotos que aparecem de acordo com o relato. [media]https://picasaweb.google.com/118018817838378287397/MochilaoEcuadorOut2012?noredirect=1#slideshow/5942611367713622082[/media] Roteiro: 06/10: VIX – GRU 07/10: GRU – LIM – UIO –CUE 07 a 10/10: Cuenca 10 e 11/10: Alausí 11 e 12/10: Riobamba 12 e 13/10: Latacunga 13 a 17/10: Quito 17/10: UIO – BOG – GRU 18/10: GRU-VIX Voos: VIX – GRU: bilhete adquirido no site da GOL - 75 BRL, com taxas; GRU – UIO – GRU: bilhete adiquirido no site Lastminute – 283 EUR, com taxas (ida pela Taca e volta pela Avianca); UIO – CUE: bilhete adiquirido no site da Lan Brasil - 147 BRL, com taxas; GRU – VIX: bilhete adquirido no site da TAM – 87 BRL, com taxas. Dica 1: Em comparação com outros destinos da América do Sul, o bilhete aéreo entre Brasil e Equador é relativamente caro, principalmente para os padrões mochileiros. Então, antes de comprar os bilhetes pesquisei muito, conseguindo um preço bem razoável. O que posso recomendar é pesquisar com antecedência em vários sites, pois passagens em promoção aparecem em alguns e não aparecem em outros. É importante não desistir, pois uma hora o bilhete promocional aparece. No meu caso, pesquisei continuamente por mais de duas semanas em mais de uma dezena de sites, e a passagem promocional somente apareceu em dois, Decolar e Lastminute. Tentei comprar no primeiro, pois o valor estava em reais e não precisaria pagar imposto nem a conversão, mas por problemas operacionais não foi possível. Acabei comprando no Lastminute-es, que recomendo, pois deu tudo certo Hospedagem: Todos os quartos privativos Cuenca (3 noites): Hostal – 36 USD (pagos com cartão de crédito) Alausí (1 noite): Hotel Europa 19 - 13 USD (pagos em efetivo) Riobamba (1 noites): Hotel La Estacion - 12 USD (pagos em efetivo) Latacunga (1 note): Hostal Tiana – 16 USD (pagos em efetivo) Quito (4 noites); Posada Del Maple – 51 USD (pagos com cartão de crédito) Dica 2: No Equador há diversas opções de hospedagem, para todos os gostos e bolsos, desde hostels simples até hotéis luxuosos. Para uma viagem mochileira, o ideal é algo em torno de 12 a 14 USD para quarto privativo, com banheiro, que foi em média o que gastei. O site hostelbookers é uma boa opção para reservar previamente. Consegui preços bons nas reservas antecipadas, observando que deve ser enviado e-mail ao hostel para confirmação da reserva. Gastos Totais: Passagens aéreas: 548 USD Hospedagem: 128 USD Alimentação: 158 USD Passeios: 72 USD Transportes e outros gastos: 54 USD Total: 960 USD 1o Dia (06/10) – Caminhada na Avenida Paulista O voo saiu de Vitória-ES às 16:40h e chegou a Guarulhos às 18:20h. Como o voo internacional somente sairia na manhã seguinte. Depois de deixar a mochila no Malex (10 BRL), resolvi ir para a Avenida Paulista passear e jantar. Avenida Paulista, como sempre, super movimentada, com várias opções de divertimento (teatro, museu, show). Apenas caminhei observando o movimento. Várias turmas, casais e famílias faziam o mesmo. Poucos policiais, mas em nenhum momento passei alguma dificuldade. Lá pelas 10h fui jantar na Hanburgueria Paulista. Depois caminhei mais um pouco retornando para a estação do metro. Depois de tomar o metro cheguei à estação Tatuapé por volta das 00h. Peguei o ônibus de volta e em torno de 1h estava no aeroporto de Guarulhos. Fiquei lendo até mais ou menos umas 5h da manhã, quando iniciou o check-in na Taca. Dica 3: Sair de Garulhos e ir para SP passear ou jantar em algum dos inúmeros restaurantes é uma opção muito boa para quem tem que esperar o horário voo. A cidade não dorme. Caso queira economizar no taxi, é super simples chegar à Avenida Paulista de ônibus e metrô: pega-se o ônibus inter-aeroportos até a estação do metro de Tatuapé (4,30 BRL) e depois o metro para qualquer estação (3 BRL). Deve-se ter atenção que o último ônibus que sai para GRU é às 00:10 (se perder tem que morrer no taxi). 2o Dia (07/10) – Chegando a Quito e voando para Cuenca Depois de olhar bem os preços no Freshop, embarquei no voo da Taca exatamente no horário previsto. Serviço de bordo padrão. O voo chegou em Lima também no horário previsto. Em Lima, quase que imediatamente, embarquei em um voo da Aerogal com destino à Quito. O voo também saiu e chegou no horário. Nunca havia voado de Aerogal. Pelo que percebi a empresa pertence hoje ao grupo Avianca, sendo este o padrão do interior da aeronaves e do serviço de bordo. Chegando em Quito, no desembarque não há Freshop, passei umas 3 horas no aeroporto esperando o voo da LAN Equador para Cuenca. Pude perceber que o aeroporto é bem pequeno. O novo aeroporto de Quito está em construção e fica afastado do centro da cidade. Dica 4: Tenho observado que os preços em Freshop estão muito altos, especialmente no de Guarulhos. Praticamente, o que compensa hoje em dia são as bebidas e algumas promoções que eles fazem. Tenho observado também que os preços nos Freshop dos aviões estão cada vez melhores. O problema é que muitas vezes não tem o produto. Portanto, fica a dica para quem quiser fazer as compras, para dar uma olhada nas revistas dos aviões. O voo da LAN também saiu no horário e levou aproximadamente uns 45 minutos até chegar a Cuenca. Fui direto para o desembarque, que sai na rua. Por minha sorte, havia somente um taxi na frente do aeroporto. A corrida até o Hostel foi 3 USD. Não questionei, somente entrei no taxi e fui. O Hostel Hogar Cuencano, reservado pelo Hostelbrooker é familiar e bem simples. Fiquei em quarto privativo com banheiro por 12 USD a diária, sem café da manhã. A localização é excelente, bem próximo à Calle Larga, onde estão localizados bares, restaurantes, casas noturnas . O problema do hostel é que não possui área de convivência e está passando por uma reforma, o que atrapalhou um pouco. Acho que hoje a reforma já tenha terminado. 3º Dia (08/10) – Conhecendo Cuenca Cuenca é uma cidade relativamente grande, com um centro histórico tombado pela Unesco. Neste dia acordei por volta das 8h e saí para conhecer a cidade, especialmente o centro histórico. Fui andando pela Calle LArga, até o Banco Central onde, ao lado, está localizado também o Museu del Banco Central. O museu estava fechado, mas foi possível conhecer o parque que fica atrás, as Ruinas de Pumapungo. Muito interessante, conta a história dos povos que habitaram a região antes da chegada dos espanhóis. Há um lindo lago, viveiro de pássaros, animais de criação e hortas. O objetivo do parque é reproduzir o modo de vida dos antigos habitantes. Vale a visita. Despois da visita, continuei andando pela cidade sem uma direção certa, somente observando o modo de vida dos moradores, as casas e prédios , até chegar a plaza Del Corazon de Maria, onde há um restaurante que serve café da manhã, que seria café da manhã. Eram umas 10h, quando parei para tomar o café. Pedi um suco de frutas e uma tostada com queijo (tipo queijo quente). Pague 1, 5 USD. Dica 5: Em vários pontos de Cuenca (praças, esquinas, prédios históricos, etc.) há placas com mapas turísticos que indicam a posição que o visitantes está e as atrações e restaurantes próximos, sendo um boa opção de localização na cidade. Depois de ficar um pouco observando a praça, segui pela Calle Simon Bolivar, que possui casario em estilo colonial, com balcões, prédios e igrejas imponentes. Fui caminhando até chegar na plaza Parque Abdon Calderon, onde estão localizadas várias atrações de Cuenca, como Catedral Vieja, Catedral Nueva e suas cúpulas, entre outras. Quando cheguei à Plaza havia um ônibus turístico (2 andares) saindo para um recorrido pela cidade. Como o preço era de apenas 5 USD, acabei indo. A duração é de aproximadamente 2 horas. Vale a pena para umsa visão geral da cidade. O guia apresenta informações acerca dos principais pontos da cidade, em inglês e espanhol. Dica 6: Para um jantar especial em Cuenca recomendo o restaurante Las Monjas, que está localizado em um casarão, possui um ambiente super decorado, bom atendimento e um cardápio excelente, com pratos da cozinha contemporânea. O preço não é dos mais baratos, mas vale muito. 4º Dia (09/10) – Parque Nacional Cajas O Parque Nacional El Cajas está situado na província de Azuay, a 33 km de Cuenca. Existem diversos níveis de trilha, de 2horas até dias (para acampar). Para fazer algumas é necessário guia. No refúgio, na entrada do parque, fazem o registro e dão um folheto com informações das trilhas e um mapa. Há um restaurante no Parque onde é possível comer um Locro de papa depois da trilha. Não tem coisa melhor. Saí do hostel em torno de 8h e peguei um taxi para rodoviária de Cuenca (2USD). Na rodoviária, foi bem fácil pegar o ônibus para o El Cajas, basta perguntar para uma das várias pessoas que ficam “gritando” os destinos. A passagem custa em tordo de 3 USD e o percurso é feito em mais ou menos 1 hora. Fale para o motorista que você quer descer no Porton Principal del Parque Cajas. Chegando ao parque basta registrar, pegar o mapa e escolher a trilha. Optei pela trilha que a maioria faz, cujo percurso demora em torno de 4 a 5 horas. Dica 7: É importante estar preparado: calçado adequado, agasalho, água e lanche. Para mim, a bota foi fundamental, livrando de torcer o tornozelo em várias oportunidades, principalmente no trecho final. Agasalho é imprescindível, pois o clima muda muito. Água, devido à altitude, é importantíssima; levei somente 0,5 l que não deu para nada. Enchi a garrafa várias vezes nas diversas fontes existentes (não tive problema posterior algum, mas para os mais sensíveis talvez levar um purificador em pastilha). Sugiro levar lanche, especialmente chocolate que atenua um pouco os efeitos da altitude. A trilha é toda sinalizada, mas deve-se manter atenção pois em alguns lugares a marcação é fraca o que pode confundir. A cada 10 a 15 minutos haverá uma marcação sinalizando a trilha. Há também placas com informações sobre altitude, espécies de plantas, etc., mas em muitos locais estão danificada. A paisagem é muito bonita, Há vários tipos de vegetação, riachos e lagos. Há também fontes cristalinas de agua. A parte mais difícil é a última hora de trilha, no retorno ao refúgio, pois é uma subida em terreno acidentado com muitas pedras. Neste ponto o cansaço é grande, especialmente por conta da altitude. Cheguei de volta ao refúgio por volta das 16h30. Fiz em aproximadamente 6 horas, pois peguei um trecho errado e também devido a várias paradas que fiz. O refúgio fecha às 17h e o restaurante, às 18h. Para retornar a Cuenca, há uma parada de ônibus em frente à entrada do Parque. Fique atento, pois devido a uma curva existente fica difícil o motorista ver que há alguém na parada, podendo passar sem parar. 5º Dia (10/10) – Ruínas Ingapirca e Alausí Ingapirca é o maior complexo arqueológico e com a melhor conservação do Equador. Localiza-se a 80 km de Cuenca, na província de Cañar. Já Alausi é uma província de onde se parte um dos melhores passeios do Equador – Recorrido ferrocarril Nariz del Diablo. Fiz o check-out no hostel por volta das 8h, peguei o taxi para a rodoviária e depois ônibus para Ingapirca. Há somente dois horários com ônibus direto (a empresa chama-se Cañar), o primeiro é por volta das 9h30, que retorna de Ingarpica às 13h (o segundo horário não recordo). Como cheguei mais cedo na rodoviária, acabei indo em outro ônibus da mesma empresa Cañar ( 2 USD), que me deixou em uma cidade próxima, na rodovia Panamericana, onde peguei um bus até Ingarpica (0,25 USD). O segundo ônibus foi até a entrada do vilarejo, onde ficam algumas caminhonetes que completam o trajeto até as ruínas. Entretanto, é possível ir andando até as ruínas: caminhada de uns 10 a 15 minutos. No ônibus, fiz amizade com umas senhoras espanholas e acabei indo com elas na caminhonete (0,50 USD para cada). Chegando ao escritório paga-se o valor de 6 USD que dá direito à entrada, acompanhamento de guia (inglês e espanhol), como também ao uso do locker para mochila. Depois, basta aguardar o horário do recorrido, que acontece a cada 30 minutos. São poucos os brasileiros que fazem o tuor, a maioria é de europeus e americanos, conforme informado pela atendente. O guia é atencioso e fornece várias informações sobre as ruinas e os povos que habitaram aquela região. O estado de conservação é bom e é bem interessante, pois toma-se conhecimento de povos incas que habitaram o continente, além daqueles de mechu pichu. O recorrido dura aproximadamente 1 hora. Próximo, há algumas barracas de artesanato e uma lanchonete. Depois de finalizado o tuor, fui caminhando para a entrada do Parque, onde ficam as caminhonetes e os ônibus. Peguei um ônibus para a cidade de Tambo (1,5 USD), mais ou menos 30 minutos de viagem em estrada acidentada, passando por alguns vilarejos. Em Tambo, desci na Rodovia Panamericana, que corta a cidade. A partir de informações dos locais, fiquei aguardando ônibus para Alausí, que passa na Rodovia. Depois de uns vinte minutos, peguei o ônibus para Alausí (empresa do mesmo nome) que demorou em torno de 1h para chegar até a cidade, por volta das 15:30 h. A viagem foi bem tranquila a rodovia é muito boa. Custou 2,5 USD. Meu objetivo era chegar a Alausí antes das 15h, pois neste horário o trem Nariz del Diablo parte. Como não consegui, comprei o ingresso para o dia seguinte, no horário das 11h (25 USD). Achei o valor um pouco salgado, embora inclua um pequeno lanche e entrada no museu que na estação final. Em Aluasí, fiquei no hotel Europa ao preço de 12 USD o quarto privativo sem banheiro, sem café da manhã. Hotel simples mais limpo bom para passar uma noite. O que há de interesse na cidade, além do passeio de trem, é o casario antigo perto da estação de trem, que também é muito bonita. A noite foi difícil achar um restaurante para jantar. Dica 8: Caso o seu roteiro também inclua Ingarpirca e Alausí (nesta ordem), é recomendável o término do recorrido nas ruínas antes do meio-dia, para que haja tempo de chegar a Alausí antes das 15 horas, para que não se perder um dia na cidade, isto claro se o seu tempo estiver curto. 6º Dia (11/10) – Trem Nariz del Diablo e Riobamba Há três horários para o recorrido do trem Nariz del Diablo, às, 8h, 11h e 15h. Comprei o ingresso para as 11h. É recomendável chegar uns 15 minutos antes, pois há necessidade de validar seu bilhete antes do embarque. Percurso: Alausí - Sibambe – Alausí Distância: 12km Tempo: 2h 30 (ida e volta) Dica 9: Nas sextas, sábados e domingos, há um trem expresso voltado para a população local. O tíquete custa 6,5 USD, mas não há guia e as cadeiras não são confortáveis. Entretanto, o valor é quase um quarto do preço do trem turístico. Vale a pena para os mochileiros que querem gastar pouco e vivenciar o modo de vida dos locais. O trem turístico é bem confortável e permite uma visão ampla da paisagem, que é bem marcante e formada por precipícios, vegetação, rios e montanhas andinas. O guia fornece informações bem detalhadas sobre cada um dos pontos de interesse da viagem, bem como sobre a história de construção da ferrovia. O destino final é a estação de Sibambe, localizada próximo à comunidade indígena de Nizag. Esta comunidade também é responsável por administrar o museu, por uma dança típica que é apresentada quando o trem se aproxima e pelo aluguel de cavalos. O museu é bem interessante, pois retrata a história da construção da estrada de ferro bem coimo a cultura dos povos indígenas da região. No museu tem-se uma visão de porque a montanha se chama nariz del diablo. Vale a pena dedicar um tempo para conversar com os locais que ficam no museu. Eles têm muitas histórias. Todos os dias percorrem 3h para ir até a estação e mais 3h para voltar para a vila onde moram, pois há somente trilhas para pessoas e animais. Uma vida sofrida. A dança típica também é muito interessante e para aqueles que quiserem podem também entrar na brincadeira. No mesmo galpão onde acontece a apresentação, também há barraquinhas com artesanatos e outros produtos. Dica 10: Na estação de Sibambe (antes de subir a escadaria) há um restaurante com a comida muito boa e preço bem razoável. É uma opção interessante para quem vai voltar a Alausi e embarcar imediatamente para outro destino. O preparo é realizado pelos locais e o ambiente é muito bom. Chegamos em Alausi por volta das 13:30h e me dirigi imediatamente para o terminal de ônibus e dei sorte, pois havia um saindo naquele momento para Riobamba. Foi o prazo de comprar o bilhete e embarcar. A viagem durou aproximadamente 1,5 horas. O terminal de Riobamba é precário, próximo está sendo construído o novo terminal que, pelo visto, é muito melhor e mais confortável. Pelo que reparei a obra está em fase final, acredito que logo será inaugurado. Peguei um taxi na parte externa do hotel e falei para a motorista o meu destino – Hotel La Estacion. A corrida ficou em 2 USD. O trânsito estava muito ruim. O percurso embora pequeno, demorou mais de 30 minutos. O Hotel La Estaciona fica localizado atrás da estação de trem de Riobamba, que por sinal é novinha e onde há uma feirinha de artesanato. O hotel é bem razoável, os quartos são bons e com banheiro privativo. A diária ficou por 12 USD. O centro de Riobamba é bem movimentado. Possui comércio variado e diversas opções de restaurantes, até franquias multinacionais com KFC. A poluição também é grande, acho pela quantidade de carros circulando e pela proximidade com o vulcão ativo Chimborazo, o próximo destino da viagem. Dica 11: Recomendo ficar em um hostel ou hotel localizado próximo ao terminal de ônibus. Há várias alternativas, conforme pude observar. Assim, pode economizar no taxi e ter deslocamento mais rápido. Embora o hotel que fiquei fosse muito bom, eu me arrependi de não ficar próximo ao terminal. 7º Dia (12/10) – Vulcan Chimborazo e Latacunga Acordei por volta de 7h, arrumei a mochila, fiz o check-out no hotel La Estacion e pedi que guardassem minha mochila, até a tarde, pois hoje era o dia de conhecer o Vulcan Chimborazo, que acabou sendo uma aventura. Há empresas especializadas na ascensão do Vulcan Chimborazo e ou em recorridos de um dia. No meu caso, optei por conhecer o Chimborazo de forma independente, como manda o manual do bom mochileiro. Fui cedo de taxi para a Rodoviária de Riobamba, onde meu objetivo era pegar um ônibus com destino ao povoado de Bolivar, e descer no Portal de acesso ao Chimborazo. Entretanto, o terminal é muito confuso e cabei pegando um ônibus enganado pelo nome da empresa “Cooperativa de Transportes Chimborazo”. Na verdade, o ônibus não passava no Portal de entrada, mas próximo a um povoado onde se pega um outro ônibus até o Portal. Obviamente, que somente fui saber disso quando já estava na estrada. Conforme informações, desci em um Pueblo chamado Casa Condor e fiquei na rodovia a espera do ônibus que me levasse até o Portal que, segundo informações, logo passaria. Em um frio e vento congelantes, esperei por mais de uma hora e nada. Até que apareceram duas Cholas com sacos grandes de artesanias. Elas conversavam em um idioma ou dialeto que não era espanhol ou algo parecido. A única palavra que entendia é quando diziam “dólar”. Depois de algum tempo perguntaram, em espanhol difícil de entender, da onde eu era, para onde estava indo o que eu achava do país delas. Depois que respondi as perguntas, elas falaram que estavam indo para o Portal do Chimborazo para vender artesanias. Ofereceram-me gorros e luvas. Tentei comprar uma luva, pois a minha não estava protegendo muito contra o frio, mas não encontraram nenhuma que servisse. Noteis que as duas senhoras começaram a pedir carona para os poucos veículos que passavam. Depois de meia hora, uma camionete parou. Elas entraram no banco de trás e me chamaram. Como vi que o carro estava cheio me dirigi para a caçamba. Mas, imediamentamente, o motorista tirou as crianças que estavam dentro do carro e as colocou na caçamba e fez questão que eu fosse na parte de dentro do carro. Sinceramente, fiquei com dó das crianças, pois estava um frio assustador. Conversavam entre eles muito rápido em um idioma que não o espanhol. Quando se dirigiam a mim, falavam em espanhol, mas era um pouco difícil de entender. O curioso é que o motorista esquecia da estrada e se virava para conversar e nessa quase bateu em um caminhão que vinha em sentido contrário; foi por pouco.... Chegando ao Portal de entrada, com muito frio e vento, fiquei um tempo no 1º refúgio ao lado do Portal de entrada, onde há banheiro, mas não tem venda de bebida, água ou algo para comer. Foi aí que percebi que para chegar até o 2º refúgio, ou enfrentaria mais de duas horas de caminhada a 3500 metros de altitude, ou pediria carona para os veículos que passavam, pois não tinha nenhum outro tipo de transporte. Na portaria, há necessidade de se identificar com o passaporte ou outro documento e, se não me engano, paga-se uma módica taxa de entrada. Depois de um tempo, começou a chegar alguns veículos, que passavam pelo Portal e seguiam para o 2º refúgio, o ponto máximo onde os veículos chegam. Depois de uma hora, mais ou menos, parou um ônibus com estudantes para uma excursão no Parque. Foi a oportunidade de me apresentar ao motorista, explicar minha situação e pedir uma carona até o 2º refúgio. Prontamente, ele me chamou de “Brasil” e pediu que subisse no veículo depois que todos tivessem entrado. A carona foi providencial, pois encontrei muitos que subiram a pé sentados na margem da estrada suplicando por carona. Dica 12: Reserva de Producción de Fauna Chimborazo, é onde está localizado um dos vulcões mais famosos do Ecuador. É um local que vale muito a pena visitar. Entretanto, se for de forma independente, o mochileiro deve estar equipamento, no mínimo, com bota, 2ª pele, blusa, corta vento, gorro, luvas, cachecol, pelo menos 1 litro de água, chocolate, barra de cereal e muita disposição. Tenho que confessar, que não foi fácil, mas no final foi um passeio muito gratificante. A carona me deixou no 2º refúgio, que fica a aproximadamente 4000 metros de altitude. Imediatamente, iniciei a subida para o 3º refúgio, localizado a 5000 metros. Foi uma subida muito difícil por causa da altitude. A cada 50 metros há necessidade de parar para descansar um pouco. A respiração fica ofegante e consome-se muita água. Depois de mais de uma hora de subida, estava no 3º refúgio – Edward Whymper, que foi construído em 1979. No caminho, há um local com diversas placas com nome de montanhistas mortos em ascensão ao Chimborazo. O refúgio possui no térreo piso de madeira, algumas mesas e um senhor que vende bebida quente: café, chá ou chocolate. Muito frio e vento, fazendo que a sensação térmica seja negativa. Depois de um descanso e um copo de chocolate quente, iniciei a subida até o glaciar do Chimborazo, em uma ascensão de mais ou menos 500 metros. O início do glaciar é o máximo onde se dá para ir sem roupas técnicas. Permaneci alguns minutos, sendo que o topo permaneceu completamente encoberto por nuvens e não foi possível avistá-lo. Retornei ao refúgio e iniciei a descida. Durante o trajeto, encontrei diversos montanhistas subindo com roupas e equipamentos técnicos. Pelo que me informaram, estavam indo para o 3º refúgio, e de madrugada iniciam a ascensão ao cume do Chimborazo. Vão de madrugada, pois é guando o gelo do glaciar está mais firme, sendo que a volta tem que ser logo no início da manhã, antes que o gelo se enfraqueça. Foi muita sorte, pouco depois de chegar ao 2º refugio, o ônibus que me deu carona estava retornando, e pude regressar até o Portal de entrada com eles. Foram super corteses. Chegando ao Portal, fui direto para a parada de ônibus que tem em frente. Imagina o frio e o vento. Depois de uma meia hora esperando, passou um ônibus que seguia para Riobamba. Chegando à Rodoviária, identifiquei os ônibus que seguiam para Latacunga, peguei um taxi até o Hotel para pegar a mochila, retornei e depois de uma hora e meia, mais ou menos, estava em Latacunga. O ônibus não entrava na rodoviária de Latacunga, então desci na rodovia e caminhei por uma avenida movimentada até uma lan house, onde fui confirmar o endereço do hostel em que ficaria. Peguei um taxi, e depois de 10 minutos e 3 dolares, estava no Hostal Tiana. O Hostal Tiana é aconchegante, bem decorado, muito limpo, bem localizado, mas não é um dos mais baratos. A diária em quarto individual, sem banheiro, ficou por 15 USD. Dei uma volta pela região próxima ao Hostal e acabei jantando em um restaurante mexicano bem próximo. Latacunga é uma cidade organizada, com locais de interesses como prédios históricos, praças e monumentos. Recomendo a visita, principalmente se o interesse for conhecer o “Lago Verde Quilotoa”, que foi o meu objetivo. 8º Dia (13/10) – Laguna Quilotoa e Quito A Laguna Quilotoa é um dos atrativos mais conhecidos do Ecuador. Trata-se de um vulcão extinto onde se formou um grande lago com águas verdes. Acordei cedo, fiz um reconhecimento da cidade e depois o check-out no Hostal, guardei a mochila no locker, e fui de taxi direto para a rodoviária pegar o ônibus para Zumbahua, que é o povoado mais próximo ao acesso ao “Lago Verde Quilotoa”, que é administrado por uma organização comunitária indígena. Prepara-se, pois o trajeto, além de ser muito bonito, em algumas partes de tirar o fôlego, passa por estradas de terra com desfiladeiros também de tirar o fôlego. O ônibus não é novo, na verdade é bem velho, vai muito cheio e parando a todo o momento para os locais descerem ou subirem. Choveu tanto na ida quanto na volta, dificultando ainda mais o acesso. Dica 13: Ao pegar o ônibus na Rodoviária, certifique-se que ele vai até o ponto final localizado bem próximo à laguna, pois alguns vão somente até o povoado Zumbahua. Aí vai ser necessário pegar uma camionete ou um taxi, que custará mais 3 USD, ou encarar mais de uma hora de caminhada em uma paisagem especial. Próximo à laguna há vários hostels a preços camaradas, próprio para aqueles que queiram passar uma ou mais noites na região. Há também diversos restaurantes. Se tiver tempo, recomendo passar pelo menos uma noite. Paga-se aos nativos uma pequena taxa para entrar no parque, 1 USD. A visão da laguna é algo espetacular: inicia-se a caminhada por uma fenda na rocha e de repente aparece a visão da laguna lá embaixo, toda verde, com algumas cachoeiras de água de degelo em suas laterais. Fiquei ali pelo menos uma meia hora observando aquele fenômeno da natureza, antes de iniciar a descida até o nível da laguna. A descida não é muito difícil, pois, apesar da altitude, a gravidade ajuda bastante. Lá embaixo a visão é muito bonita, rende boas fotos. Há barcos para quem quiser fazer um passeio pelas águas. Algumas pessoas tomam banho naquelas águas geladas, no que parece um ritual de purificação. Prepara-se, a subida requer muito esforço e paradas constantes. Se a descida é relativamente rápida, a subida vai requerer mais ou menos uma hora. Há a opção de alugar, junto aos locais, um assento em um dos diversos cavalos que ficam à disposição dos turistas. Depois de caminhar um pouco em volta da laguna, fazer a subida de volta, comecei explorar a pequena vila que fica nos arredores. Pelo que vi, as pessoas que moram ali são nativos daquela região e são responsáveis pela administração do parque, do centro de turistas onde há várias barraquinhas com artesanias, das pousadas, restaurantes e quitandas. Povo simples mas alegre e receptivo. Local quase sem infraestrutura. Observei muitas crianças. Na parte de cima há um restaurante com um mirante de onde se tem uma visão privilegiada da laguna e da região ao redor, com boa infraestrutura para turistas. Almocei em um dos restaurantes das famílias que moram ali, onde fui bem recebido; comida deliciosa e preço convidativo. Depois de almoçar, fiquei mais um tempo andando pela vila e depois fui para a portaria de acesso para pegar um transporte até Zumbahua, tendo em vista que o próximo ônibus a partir de dentro da vila demoraria muito. Estavam eu e mais três mochileiros europeus. Esperamos por mais ou menos meia hora, até que chegou uma camionete que cobrou 1 USD de cada um. Chegando ao povoado, mais meia hora e pegamos o ônibus para retorno à Latacunga. O que posso dizer desse passeio que é imperdível fazê-lo de forma independente. A emoção começa já na estrada e é uma forma de vivenciar um pouco a forma de vida dos nativos. Muito bom mesmo. Recomendo. Chegando à rodoviária de Latacunga, voltei ao Hostal para pegar a mochila e para um último passeio pela cidade. Voltei para a rodoviária e peguei um ônibus para Quito. Não se preocupe, saem a todo o momento e os ônibus são bons. Somente atenção para o destino final que se deseja. Nem todos vão para o Terminal Terrestre. Depois de aproximadamente 2 horas, chegamos ao Terminal Terrestre Quintube Trata-se de uma grande rodoviária, onde há ônibus para todas as regiões do país. Atravessei o terminal até encontrar uma oficina de informações turísticas. A atendente foi muito prestativa e me informou todos os ônibus que iriam para Mariscal, que é a região onde praticamente todos os turística que visitam Quito ficam. Optei por pegar o Trolebus (cor azul), por parar em uma estação bem próxima a Mariscal. Compra-se o bilhete no guichê e custa 0,25 USD. Acompanhei as estações pelo mapa que a atendente me forneceu, pois no veículo não há indicação, a não ser a informação do motorista, mas que é difícil ouvir pelo barulho. Chegando à estação Colon desci do Troler e segui o mapa que tinha em mãos até o Hostel Del Maple. Já estava noite, mas tanto a estação quanto as ruas estavam muito movimentadas, não proporcionando nenhuma sensação de insegurança, embora todo cuidado seja pouco. Outros mochileiros também desceram. Dica 14: Mariscal em Quito é a região onde fica a maioria dos turistas. Há uma infinidade de hotéis e hostels para todos os bolsos. Consegui um ótimo preço pelo Hostelbookers em um ótimo Hostel, em quarto privativo com banheiro, televisão e cama de casal e solteiro, com café da manhã. Nem mesmo a dona, que estava na recepção no momento do check-in, acreditou no preço, reclamou muito, mas teve que seguir o que estava escrito. Portanto, vale a pena pesquisar, ver as dicas e reservar com antecedência. Não há perigo de ficar sem vaga se deixar para a última hora, pois há muitas opções mesmo, mas pagar uma tarifa módica em ótimas acomodações não tem preço. Depois de deixar as coisas no quarto, tomar um banho, fui conhecer a famosa Plaza Foch, onde há uma infinidade de bares, restaurantes e casas noturnas. O movimento de turistas é muito grande, gente de várias partes do mundo, inclusive muitos mochileiros, com suas cargueiras para baixo e para cima. 9º Dia (14/10) – Cerro e La Mariscal Depois de uma excelente noite de sono e de um café da manhã reforçado no Hostel, segui para uma caminhada pela cidade. Pela manha, pude constatar que o Hostel fica em uma rua muito tranquila e arborizada, bem bonita. Caminhei pela Calle Luiz Cordero, passando por diversos prédios de arquitetura moderna, seguindo então pela Calle Humberto Albornoz. No final desta rua está a Parada del Alfa, onde há transporte gratuito até o TeleferiQo. A caminhada até a parada onde se pega o transporte direto para o TeleferiQo durou mais ou menos uma hora e foi muito boa, pois permitiu ter uma visão desta parte de cidade de Quito. O TeleferiQo de Quito custa 8,5 USD e possibilita a ascensão a uma altitude de 4200 metros, bem próximo ao cume do Vulcan Pinchincha, na colina de Cruz Loma. Nessa altitude é um pouco difícil respirar pois o ar é rarefeito, principalmente para quem começa a viagem por Quito. Levar bons agasalhos é necessário porque o clima é de frio intenso. Do alto, vê-se a cidade e seus prédios. Como o tempo não estava bom, não foi possível observar o topo do vulcão Pichincha, que fica a 4698 metros. Somente percorri o início da trilha que leva à boca do vulcão. Como era domingo, havia muitas famílias fazendo piquenique, que se protegem do frio nos diversos abrigos de madeira existentes próximo à subida. Tanto a subida como a descida no teleférico permite uma vista privilegiada da cidade e de seus arredores. No topo da colina há uma infraestrutura própria para os visitantes, com banheiros, aquecimento, restaurantes, lanchonetes, lembranças, etc. Depois de algum tempo na colina o frio apertou muito, o que me forçou a retornar à base pelo teleférico, que demora mais ou menos vinte minutos para completar a descida. Na base, tomei um taxi para Mariscal, por 5 USD. Retornando a Mariscal, pode conhecer melhor esta famosa região de Quito. Pelo que entendi, trata-se de um bairro com boa infraestrutura, muitas lojas, bares, restaurantes, cafés, lavanderias, agências de viagem, mercados, hotéis e albergues. Todo esse conjunto comercial tem como ponto central a Plaza Foch, que é o ponto de encontro de Mariscal. Embora os locais também frequentem os estabelecimentos, pude perceber que o bairro inteiro se movimenta praticamente em torno dos turistas. Dica 15: Mariscal possui uma quantidade grande de restaurantes, de todos os preços, gostos e tipos. Gostaria de recomendar três, que de fato experimentei e posso assegurar a qualidade e o excelente custo-benefício; El Arábe, deliciosa comida árabe (especialidades Falafel 4 USD e Kebab 3,25 USD); Chandani Tandoori, comida indiana autêntica, com destaque para os pratos com massala (não servem carne de vaca, em média 4 USD o prato bem servido); restaurante uruguaio, na Calle Juan Leon Mera, ao lado do restaurante Magic Bean (na verdade uma porta de vidro pequenina, parrilha a partir de 8 USD). Depois de um belo Kebab no restaurante El Arabe, do Sr. Salameh, que tem verdadeira paixão por brasileiros, fui comprar o passeio para o Vulcão Cotopaxi. Vale um parêntese: até aqui fiz todos os passeios de forma independente, mas considerando que foi muito recomendada a descida de bicicleta a partir do Cotopaxi, optei por comprar o passeio junto a uma agência especializada. A agência escolhida e a única que estava aberta no domingo três horas da tarde foi a Gulliver. O passeio de dia todo, incluído café, transporte, almoço, guia, bicicletas e lanche da tarde (excelente bolo de chocolate e bebida quente, na pousada PapaGayo), ficou por 30 USD, depois de muito choro. O preço inicial era de 35 USD. 10º Dia (15/10) – Vulcan Cotopaxi Parque Nacional Cotopaxi localiza-se nos Andes centrais do Equador, a cerca de 50 km ao sudeste de Quito, onde está o vulcão Cotopaxi, com quase 5.900 m de altura, um dos maiores vulcões ativos na Terra. A paisagem do parque é típica de áreas vulcânicas recentemente ativos, e existem vários picos na zona protegida com mais de 4.000 m de altitude. No ponto de encontro, uma cafeteria na Plaza Foch, com direito a bebida quente, estavam eu e mais três holandeses. O guia logo apareceu e rapidamente saímos. Um casal espanhol se juntaria a nós. Fomos pela rodovia Panamericana, conhecida como avenida dos vulcões, o dia estava claro e com poucas nuvens e já podíamos ver o pico do Cotopax. O objetivo da ascensão era chegar ao refúgio José Ribas, localizado a 4800 metros, e de lá chegar até o glaciar do Cotopaxi, localizado a 5.300 metros. Depois, descer para 4500 metros e ir de bicicleta até a laguna Limpiopumgo, localizada a 3.800 m. O veículo chega até o estacionamento, a 4500 m. A partir daí inicia-se a ascensão de 300 metros até o refúgio. O terreno é de cascalho e terra, tornando a subida difícil. Depois de uma hora, chegamos ao refúgio para um pouco de descanso e também para aproveitar a paisagem. No refúgio, havia já diversos montanhistas com equipamentos próprios aclimatando para ascensão ao Cotopaxi. Iriam passar a noite e sair de madrugada. A parte mais difícil foi a ascensão ao glaciar. O terreno é de terra, o que torna a caminhada muito desgastante, associada a uma altitude acima de 5000m. A respiração fica muito difícil. Embora tenhamos sentido o efeito da altitude e o desgaste, todos chegaram ao glaciar, onde tiramos muitas fotos e ficamos mais ou menos meia hora observando a passagem e o pico do Cotopaxi, que estava muito visível. A partir dali, somente com equipamentos técnicos e com muito preparo físico. Depois voltamos para o refúgio, de onde descemos para o estacionamento e pegamos as bikes para a descida. O percurso com as bikes foi relativamente fácil, a estrada é de terra, apresenta em alguns pontos irregularidades, mas no geral foi muito bom, sendo possível atingir altas velocidades. O percurso foi realizado em aproximadamente 1 hora, com algumas paradas para fotos. Alguns trechos são planos, o que exige um esforço maior nas pedaladas. O ponto de encontro foi a Laguna Limpiopumgo. Dica 16: O clima na região do Parque Nacional Cotopaxi e muito estável. O dia começou ensolarado e terminou com uma tremenda chuva. Portanto, recomendo, além dos itens necessários ao passeio, que seja também levado uma capa de chuva, pois será muito útil para o caso de uma chuva repentina, como aconteceu. O almoço foi servido em uma hostaria chamada Paja Blanca, localizada próxima à laguna. A refeição foi excelente, composta por entrada fria (guacamole e nachos), entrada quente (sopa de batata e carne) e prato principal (frango com vegetais), tudo acompanhado de suco e gaseosas. A comida foi bastante, todos ficaram satisfeitos e ainda sobrou. A volta foi tranquila. O casal de espanhóis ficou na rodovia aguardando o ônibus para Latacunga. Recomendo a agência Gulliver. Tudo que estava previsto foi cumprido. O guia se mostrou muito eficiente, deu força para aqueles que estavam quase desistindo na ascensão. Enfim, valeu muito o investimento. Passeio inesquecível. 11º Dia (16/10) – Centro Histórico de Quito Depois de uma ótima noite de sono e de um café da manhã revigorante, era dia de conhecer o centro histórico de Quito. 12º Dia (17/10) – Volta ao Brasil Citar
Membros Humberto Antonio Siqueira Postado Fevereiro 24, 2014 Membros Postado Fevereiro 24, 2014 Estou pretendendo conhecer o Equador e a Colômbia no final do ano. Em todos os relatos dos mochileiros ninguém inclui Guayaquil, que através de fotos vi que é uma linda cidade. Por que será? Alguém tem algum relato sobre o que fazer por lá? Porque já coloquei no meu roteiro a não ser que tenha uma razão muito boa. Aguardo resposta dos colegas. Obrigado. Humberto Citar
Membros lcbj2009 Postado Outubro 29, 2014 Membros Postado Outubro 29, 2014 Amigão, boa noite To indo pro Equador e estou tendo um pouco de dificuldades em achar informações sobre a avenida dos vulcoes... aonde eu pego esse trem, até aonde ele vai? eu consigo parar no meio do caminho e depois pegar outro e seguir viagem? abracos, Luiz Citar
Membros uzitour Postado Outubro 31, 2014 Membros Postado Outubro 31, 2014 Tem 5 dias que estou aqui no Equador e ainda não vi sequer UM brasileiro. De todos os países que conheço (19), aqui tá sendo o único que não vi nenhum conterrâneo. Se alguém estiver por aqui (Quito ou Cuenca), dá um alô. Citar
Membros lufema Postado Novembro 2, 2014 Autor Membros Postado Novembro 2, 2014 Olá, avenida dos vulcões é como a rodovia Panamericana é conhecida. Portanto, a melhor forma de transporte e por ônibus, que são muito em conta. Luís Citar
Membros lufema Postado Novembro 2, 2014 Autor Membros Postado Novembro 2, 2014 Tem 5 dias que estou aqui no Equador e ainda não vi sequer UM brasileiro. De todos os países que conheço (19), aqui tá sendo o único que não vi nenhum conterrâneo. Se alguém estiver por aqui (Quito ou Cuenca), dá um alô. Olá. Fiquei fiquei 10 dias no Equador e não vi um brasileiro sequer, nem mesmo em Quito. Como disse no relato, o país ainda na foi "descoberto" por nós. Mas mesmo assim aproveite pois o Equador é muito lindo e o povo hospitaleiro. Luis Citar
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