Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Olá pessoal Segue meu relato da viagem de férias ao Sudeste da Ásia (via EUA) em Março de 2013 Eu moro em Curitiba e para chegar até o Sudeste Asiático é um longo caminho... Com a experiência de outras longas viagens, optei por fazer paradas em algumas cidades ao longo do trajeto, pra ir se acostumando aos poucos com mudanças de fuso horário e diminuir o jet lag. Também não tenho mais idade para viagens “extremamente econômicas”, tipo “pegar ônibus noturno pra não ter que pagar hotel” (mas já fiz muito disso no passado!). Pesquisando alguns sites de passagens aéreas (Decolar, Skyscanner, Travelocity) as opções que havia pra chegar na Ásia eram via Europa, Oriente Médio, África do Sul ou Estados Unidos. Como eu tinha pontos no Programa Fidelidade da TAM em quantidade suficiente para trocar por passagens aéreas para a América do Norte, decidi ir via Estados Unidos mesmo, escolhendo cidades da Costa Oeste (Pacífico), mais próximas da Ásia (chegando em Seattle e voltando por San Francisco). Seattle é uma cidade que sempre quis conhecer, principalmente em função da cena musical local, onde surgiram bandas que admiro até hoje - Nirvana, Pearl Jam, etc. Já em San Francisco estive em 2012, mas foi uma passagem bem rápida de apenas 2 dias, faltaram alguns lugares para visitar na ocasião. Roteiro: 04/03/2013 – Dia 01 - Curitiba – São Paulo (conexão) – Washington (conexão) 05/03/2013 – Dia 02 - Washington - Seattle 06/03/2013 – Dia 03 – Seattle 07/03/2013 – Dia 04 – Seattle - Tokyo (conexão) 08/03/2013 – Dia 05 – Tokyo - Bangkok (conexão com pernoite) 09/03/2013 – Dia 06 – Bangkok – Hanói 10/03/2013 – Dia 07 – Hanói - Halong Bay 11/03/2013 – Dia 08 – Halong Bay – Hanói 12/03/2013 – Dia 09 – Hanói - Da Nang – Hoi An 13/03/2013 – Dia 10 – Hoi An 14/03/2013 – Dia 11 – Hoi An – Da Nang - Hue 15/03/2013 – Dia 12 – Hue – Ho Chi Minh 16/03/2013 – Dia 13 – Ho Chi Minh 17/03/2013 – Dia 14 – Ho Chi Minh - Phnom Penh 18/03/2013 – Dia 15 – Phnom Penh – Siem Reap 19/03/2013 – Dia 16 – Siem Reap 20/03/2013 – Dia 17 – Siem Reap – Luang Prabang 21/03/2013 – Dia 18 – Luang Prabang 22/03/2013 – Dia 19 – Luang Prabang 23/03/2013 – Dia 20 – Luang Prabang - Vientiane – Bangkok 24/03/2013 – Dia 21 – Bangkok 25/03/2013 – Dia 22 – Bangkok - Tokyo (escala) – San Francisco 26/03/2013 – Dia 23 – San Francisco 27/03/2013 – Dia 24 – San Francisco - Toronto (conexão) – São Paulo (conexão) 28/03/2013 – Dia 25 – São Paulo - Curitiba Gastos aproximados: - Despesas pré-viagem: USD 280 (vistos, seguro viagem) - Passagens: USD 1.938 (voos, bilhetes de trem e ônibus) - Hospedagem: USD 714 (quartos compartilhados em hostels nos EUA e quartos privativos em hotéis no Sudeste da Ásia) - Passeios: USD 1.283 (tours, guias, traslados para hotéis) - Alimentação: USD 360 (almoço, jantar, bebidas, cafés e lanches) - Despesas pós-viagem: USD 45 (taxas de saques do cartão de crédito e IOF) - Total: USD 4.620 Cotações aproximadas em 15/03/2013: - USD 1 = BRL 1,97 (real brasileiro) - USD 1 = JPY 95 (iene japonês) - USD 1 = THB 30 (baht tailandês) - USD 1 = VND 20.930 (dong vietnamita) - USD 1 = KHR 4.000 (riel cambojano) - USD 1 = LAK 7.810 (kip laosiano) - USD 1 = CAD 1,02 (dólar canadense) Despesas pré-viagem e vistos: - Seguro-viagem: USD 158 (Vital Card – 25 dias) - Carta convite visto Vietnã: USD 20 (site My Vietnam Visa) - Visto Vietnã: USD 45 (VISA upon arrival – aeroporto – levar foto) - Visto Camboja: USD 25 (site Cambodia E-VISA, mas pode fazer o visto upon arrival) - Visto Laos: USD 31 (VISA upon arrival – aeroporto – levar foto) Passagens Brasil – EUA – Brasil: - 04/03/2013 - Curitiba a Seattle (conexões em São Paulo e Washington) - Voo TAM/United – CWB-GRU-IAD-SEA - 27/03/2013 - San Francisco a Curitiba (conexões em Toronto e São Paulo) - Voo United/Air Canada/TAM – SFO-YYK-GRU-CWB - Trechos emitidos com milhas - 50.000 pontos Multiplus TAM Fidelidade - BRL 203 (taxas de embarque) Passagens EUA – Sudeste Asiático – EUA: - 07/03/2013 - Seattle a Bangkok (conexão em Tokyo) - Voo United – SEA-NRT-BKK - 25/03/2013 - Bangkok a San Francisco (escala em Tokyo) - Voo United BKK-NRT-SFO - USD 1.014 (site da United) Passagens no Sudeste Asiático: - 09/03/2013 - Bangkok (BKK) a Hanoi (HAN) - Voo Qatar Airways – USD 173 (site da Qatar Airways) - 12/03/2013 - Hanoi (HAN) a Da Nang (DAD) - Vôo Vietnam Airlines – USD 53 (site da Vietnam Airlines) – 14/03/2013 - Da Nang a Hue – Trem - USD 7 (compra na recepção do hotel em Hoi An) - 15/03/2013 - Hue (HUI) a Ho Chi Minh (SGN) - Vôo Vietnam Airlines – USD 76 (site da Vietnam Airlines) - 17/03/2013 - Ho Chi Minh a Phnom Penh - Ônibus Sorya – USD 13 (compra na recepção do hotel em Ho Chi Minh) - 18/03/2013 - Phnom Penh (PHN) a Siem Reap (REP) - Voo Cambodia Angkor Air – USD 98 (site Cambodia Angkor Air) - 20/03/2013 - Siem Reap (REP) a Luang Prabang (LPQ) - Voo Lao Airlines – USD 210 (site Lao Airlines) - 23/03/2013 - Luang Prabang (LPQ) a Vientiane (VTE) - Voo Lao Airlines – USD 90 (site Lao Airlines) - 23/03/2013 - Vientiane (VTE) a Bangkok (BKK) - Voo Lao Airlines – VTE-BKK - USD 105 (site Lao Airlines) Hospedagem: - Seattle/EUA Green Tortoise Hostel - 2 noites - quarto coletivo (4 bed mixed room) - USD 72 - Bangkok/Tailândia Plai Garden Boutique Guesthouse Suvarnabhumi Airport - 1 noite – quarto privativo (deluxe single room) – USD 25 - Hanói/Vietnã Moment 2 Hotel - 2 noites – quarto privativo (deluxe double room) – USD 66 - Hoi An/Vietnã Vinh Hung 3 - 2 noites – quarto privativo (standard twin room) – USD 78 - Hue/Vietnã Jade Hotel - 1 noite – quarto privativo (standard room) – USD 15 - Ho Chi Minh/Vietnã Saigon Mini Hotel 5 - 2 noites – quarto privativo (superior single private ensuite) – USD 49 - Phnom Penh/Camboja Mekong Imperial Boutique Hotel - 1 noite – quarto privativo (standard double room without window) – USD 25 - Siem Reap/Camboja Passaggio Boutique Hotel - 2 noites – quarto privativo (standard twin room) – USD 64 - Luang Prabang/Laos Villa Senesouk Hotel - 3 noites – quarto privativo (standard double room) – USD 90 - Vientiane/Laos Lao Heritage Hotel - 1 dia – quarto privativo (standard single room with window) – USD 20 - Bangkok/Tailândia Vismaya Suvarnabhumi - 2 noites – quarto privativo (deluxe room) – USD 117 - San Francisco/EUA USA Hostels - 2 noites - quarto coletivo (4 bed mixed room) - USD 75 Passeios: - Seattle/EUA Boeing Tour – USD 69 Space Needle – USD 20 EMP Experience Music Project – USD 20 - Hanoi/Vietnã Halong Bay Cruise – 2 days/1 night – USD 295 - Hoi An/Vietnã Bike Tour – USD 44 - Hue/Vietnã City Tour (Citadel, Pagodas e Royal Tombs) – USD 60 - Ho Chi Minh/Vietnã Cu Chi Tunnels – USD 9 Shooting stand AK47 (10 balas) – USD 17 War Remnants Museum – USD 1 - Phnom Penh/Camboja Killing Fields e Tuol Sleng Genocide Musem – USD 15 - Siem Reap/Camboja Guia privado (Kimsi) – USD 30 Templos de Angkor (entrada 1 dia) – USD 20 Quad Adventures (Discovery Tour) – USD 58 Crocodile Farm – USD 3 Shooting stand M16 (10 balas) – USD 50 - Luang Prabang/Laos Tour elephant ride, Ou Pak Caves e Kuang Si Waterfalls – USD 45 Tour elephant ride, feed e bath – USD 35 Templos budistas (entrada cada templo) – USD 3 - Vientiane/Laos Lao Experiences cooking class – USD 35 - Bangkok/Tailândia Grand Palace – USD 17 Wat Pho – USD 3,50 - San Francisco/EUA Tour Wine Country e Muir Woods – USD 106 Alimentação: Esse item é bem variável, depende de cada pessoa. No meu caso, o gasto médio diário foi de USD 25 nos EUA e de USD 10 nos países do Sudeste Asiático. Despesas pós-viagem: Basicamente são as despesas financeiras lançadas na fatura do cartão de crédito (taxas dos saques nos ATM’s e IOF) Editado Novembro 12, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 01 – Curitiba – São Paulo – Washington Saí de casa às 16:30h, com boa antecedência em relação ao horário do voo para São Paulo (GRU), marcado para 19:50h. O trajeto entre o centro de Curitiba e o Aeroporto Afonso Pena (CWB) está em obras devido à Copa do Mundo 2014, ou seja, um caos total. O que normalmente demora uns 30 minutos pode levar quase uma hora, dependendo do horário do dia e das obras que estão sendo executadas ao longo do caminho. Por sorte, o trânsito não estava tão caótico e cheguei ao aeroporto às 17:00h. Fui direto no balcão da TAM pra fazer o check-in e despachar a mochila. Pedi pra atendente do balcão colocar a mochila num saco plástico, pois do jeito que os carregadores jogam as bagagens nas esteiras poderia danificar a mala. A bagagem vai etiquetada até o destino final em Seattle (SEA). Em São Paulo (GRU) não precisa retirar a bagagem e despachar de novo, mas em Washington (IAD) tem que pegar a mala na esteira e despachar novamente (a tramitação da alfândega é sempre no primeiro aeroporto da chegada internacional). Tinha pouca fila e o check in foi bem rápido. Despedi-me da minha família e fui para a sala de embarque aguardar o primeiro dos 17 voos da viagem... O voo da TAM JJ3332, de Curitiba (CWB) a São Paulo (GRU) saiu no horário previsto (19:50h) e também chegou em Guarulhos no horário (20:40h). Durante o voo, foi servido um sanduíche quente e bebidas, padrão de atendimento TAM! (nada de barrinha de cereal estilo Gol). Saindo do desembarque doméstico em São Paulo, fui procurar o balcão da United pra fazer o check in dos trechos operados pela empresa (GRU-IAD e IAD-SEA). Antes de entrar na fila do check in, alguns atendentes conferem a documentação (visto, passaporte, etc.) e fazem aquelas perguntinhas clássicas (“Quando você fez sua mala?”, “Desde que você fez sua mala você ficou desacompanhado dela?”, “Você recebeu algum objeto e guardou na sua mala durante esse período?” ,“Você está transportando algum tipo de armamento?” , bla bla bla...). No balcão, o atendente pediu o comprovante com o código de barras da mala que foi despachada em Curitiba, para inclusão no sistema da United e verificação do local da bagagem. A mochila ainda não tinha sido transferida da TAM para a United, daí ele me pediu para eu verificar depois com o pessoal da United no portão de embarque se a mala já tinha sido carregada no avião (pra meu alívio estava ok). Então, saindo do balcão do check in da United, continuam os procedimentos padrão – passar pela segurança (raio-x), Polícia Federal (passaporte e cartão de embarque), duty free, procurar o portão na sala de embarque e ficar esperando até o anúncio de início de embarque... O voo da United UA860 também saiu no horário previsto – 22:00. Após aproximadamente uma hora de voo, já sobrevoando Brasília (à noite é possível ver o Plano Piloto), começou o serviço de bordo. Opções eram carne (beef) ou frango (chicken). Pedi carne, pois já estava enjoado de comer frango desde a última viagem (Oriente Médio). Depois do jantar, tentei dormir um pouco (o que é bem difícil pra mim...) Editado Novembro 4, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 02 – Washington – Seattle Já perto de Washington, foi servido um café da manhã bem simples (croissant, manteiga, geleia e frutas). Durante o voo também são distribuídos os formulários de imigração e alfândega. A conexão em Washington foi bem corrida. O voo chegou no horário, mas demorei mais de 30 minutos na fila da imigração. Daí tive que sair correndo pra pegar a mala na esteira e entrar em outra fila para despachar a bagagem para Seattle. Pra minha sorte, o voo para Seattle era no terminal vizinho (não precisei pegar nenhum trem entre terminais), mas não havia esteiras rolantes. E ainda por cima o portão de embarque era o último do corredor! Quando cheguei no portão, a comissária já estava me chamando (“last call for Seattle!...”). Ufa! Alguns voos domésticos da United são do estilo “low cost”. Só bebidas não alcoólicas são de graça. E os lanches também são pagos. Também cheguei em Seattle no horário previsto – 11:00h. Como é um voo doméstico, chegando no aeroporto é só ir direto para a esteira pegar a bagagem. O aeroporto de Seattle também é grande, mas é bem sinalizado (inglês e japonês!) e foi bem fácil encontrar o local para pegar o trem para o centro da cidade. A tarifa one-way custou USD 2,75 e acabei comprando direto numa máquina automática com cartão de crédito. O trajeto do trem do aeroporto até o centro passa por alguns bairros de Seattle onde se encontram alguns dos maiores estádios da cidade (beisebol e futebol americano). Conforme as indicações do site do hostel, desci na última parada (West Lake Center) e depois fui andando algumas quadras até o Green Tortoise Hostel. A localização do hostel é excelente, fica perto do Pike Place Market e quase na frente do Hard Rock Café. Reservei uma cama num quarto compartilhado sem banheiro (4 bed mixed room), por USD 36 a diária (fiquei lá duas noites). O pessoal da recepção é bem atencioso, tem free wi-fi com bom sinal, café da manhã simples, quartos com cortinas nos beliches, luz individual e tomadas suficientes para os gadgets (celular, iPod, câmera, tablet, etc.). Depois de deixar a mochila no hostel, fui procurar um lugar pra almoçar. Só precisei atravessar a rua, fui direto no Hard Rock Café. Almoço típico americano – hambúrguer, fritas e coca-cola (USD 12). A memorabilia desse Hard Rock é uma das mais interessantes, tinha muita coisa do Pearl Jam, Foo Fighters... Depois passei na lojinha do bar pra comprar um shot glass pra minha coleção. Eu tinha o resto da tarde livre em Seattle. Aproveitei e peguei um ônibus público (bus nr. 2) para ir até o nº 171 da Lake Washington Blvd. A tarifa do ônibus era de USD 2,25, paga direto para o motorista (no caso, era uma motorista, toda estilosa, de shortinho e piercing no nariz). Ah, pra quem não sabe o que tem nesse endereço, procura no Google. Na volta, lá pelas 18h, desci perto do hostel e fui direto pro Pike Place Market, mas a maioria das bancas já estava fechada. Bem na frente desse mercado fica a primeira cafeteria da Starbuck’s. Interessante visitar o local onde começou uma rede que atualmente tem mais de 17 mil lojas espalhadas pelo mundo. E é óbvio que tomei um cappuccino lá! Depois voltei pro hostel. Nesse dia havia free dinner, tinha macarrão e salada. Já que economizei a grana da janta, fui tomar uma cerveja num bar perto do hostel, no The Pike Brewery. Uma cerveja local custou USD 5,00 (half pint). Depois ainda fui em outra Starbucks tomar um mocha e comer um doce de amêndoas (USD 6,00). Seattle é um paraíso para quem gosta de experimentar cervejas diferentes. E a “java culture” é bem forte na cidade, com cafeterias espalhadas em cada esquina (no meu caso isso foi um problema, pois sou viciado em café!) Editado Novembro 4, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 03 – Seattle Talvez por causa do fuso horário, acabei acordando mais cedo do que devia (7:00h). Ainda bem que já dava pra tomar o café da manhã no hostel. Daí fui passear nas redondezas, visitando o Pike Place Market, o Gum Wall, Post Alley. Também uma parada no Tully’s Café (é o vício...) Eu tinha que estar de volta ao hostel às 8:30h. Agendei um tour para visitar a fábrica da Boeing com a agência Tour Northwest (USD 69). O guia ficou de passar no hostel às 8:45h. Quando cheguei no hostel, a menina da recepção avisou que a agência ligou e que era pra eu esperar a van num outro ponto de encontro, numa rua paralela ao hostel, em frente a uma loja de doces. Cheguei no ponto de encontro praticamente junto com a van. Depois ainda passamos em outros hotéis para buscar outros passageiros e em seguida fomos para cidade vizinha de Everett, onde fica a fábrica da Boeing. O passeio na Boeing é bem interessante. Primeiro assistimos um filme no Future of Flight, onde então aguardamos a chamada para embarque nos ônibus que levam até a fábrica. Por razões de segurança empresarial, é proibido tirar fotos na fábrica, que é local onde nascem os maiores aviões da companhia – 747, 777, 767 e o novíssimo 787 DreamLiner. O tour termina aproximadamente às 13:00h, quando o guia nos leva de volta a Seattle. Pedi para descer perto do Seattle Center e fui andando até a Space Needle (um dos símbolos de Seattle). A entrada custou USD 19,95 e comprei direto na máquina automática com cartão de crédito (também tem a opção de enfrentar a fila no guichê normal). Lá em cima, tem-se uma visão 360º da cidade e arredores. Também tem um restaurante (que já estava fechado) e uma lanchonete. Aproveitei para almoçar por lá mesmo, comprei um chicken croissant e uma cerveja local (USD 15,00), com direito a vista privilegiada. Descendo da Space Needle, fui para outra atração do Seattle Center, o EMP – Experience Music Project (entrada USD 20,00). Sem dúvida, um dos museus mais interessantes que já visitei. O foco das atrações é música, ficção científica e cultura pop. Há exibições permanentes sobre o Nirvana, Jimi Hendrix, exposição de guitarras, roupas utilizadas em filmes de ficção científica, zombies e de terror. No último andar tem uma seção interativa com vários instrumentos musicais, tive algumas aulas virtuais de guitarra e bateria... E também a seção de videogames. Como estava chovendo (aliás, isso é o clima padrão da cidade), peguei o Monorail (USD 2,25) até o centro. Passei no The Moore Theatre, a bilheteria já estava aberta. Ainda no Brasil, comprei ingresso pro show do Morrissey (ex-vocalista do The Smiths), mas até sair do Brasil o ingresso ainda não tinha chegado. Daí fui na bilheteria, apresentei o comprovante da compra, cartão de crédito utilizado e passaporte para reimprimir o ticket (tive que pagar uma taxa extra de USD 5,00). Antes do show, pra variar, fui em outra cafeteria (USD 5,30 por um mocha e uma torta de limão). O show acabou depois das 23:00h. Não encontrei quase nenhum restaurante aberto perto do teatro. Acabei indo jantar num restaurante japonês perto do hostel (Japonessa Restaurant). Pedi sushi de salmão e sopa de missô (USD 15). E estava muito bom! Editado Novembro 5, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 04 – Seattle – Tokyo Acordei um pouco mais tarde nesse dia (8:00h). Tomei o café da manhã no hostel e aproveitei pra atualizar e-mails, Facebook, etc. Fiz check-out às 9:00h e fui andando até a estação West Lake Center pegar o trem para o aeroporto (USD 2,75). O trajeto de trem é feito em torno de 40 minutos. Chegando no aeroporto começa novamente a rotina check-in – despachar malas - inspeção de segurança – imigração – sala de embarque – procurar portão. E pra variar, mais um café na Starbucks (USD 2,90). O voo da United UA875 para Tokyo (Narita) também saiu no horário previsto (12:50h). Logo após a decolagem é servido um aperitivo (mini pretzels e bebidas não alcoólicas) e em seguida é servido o almoço. O voo é bem longo, cerca de 11 horas de duração. Apesar de ser um Boeing 777, a aeronave ainda possuía configuração antiga com telão para o sistema de entretenimento (não possui telas individuais). Editado Novembro 5, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 05 – Tokyo - Bangkok Devido ao fuso horário e passagem pela linha internacional de mudança de data, a chegada em Tokyo é no dia seguinte, às 14:50h. Um pouco antes é servido um aperitivo e depois um lanche com sanduíche quente e bolo de chocolate (não é bem almoço e nem café da manhã). Na conexão em Tokyo, todos os passageiros desembarcam. Quem tem conexão é orientado a seguir para a fila de inspeção de segurança (raio-x) e logo após precisa localizar nas telas de LCD do aeroporto onde fica o portão de embarque do próximo voo. Como ambos os voos são operados pela United, os voos são no mesmo terminal, não precisando utilizar transporte interno do aeroporto. Dica no aeroporto de Narita: quando for ao banheiro, aproveite para conhecer o famoso vaso sanitário digital (tem manual de instruções em inglês). É um dos objetos de desejo das famílias japonesas. Eu morei no Japão durante 18 meses (1996-1997). Na época tranquei a faculdade e fui trabalhar como “dekassegui”. A rápida passagem pelo país trouxe um pouco de nostalgia daquela época... principalmente das máquinas de venda automáticas! O voo da United UA837 para Bangkok também saiu no horário previsto (18:30h). Também era um Boeing 777, mas esse tinha telas individuais em cada assento. Logo após a decolagem, a tripulação começa a distribuir os formulários de imigração da Tailândia. Então é servido um aperitivo e a janta (massa ou carne) e bebidas. O tempo de voo foi de aproximadamente 5 horas. Cheguei no aeroporto de Bangkok (BKK) por volta da meia noite. O aeroporto é bem grande, mas tem muitas esteiras rolantes que facilitam a locomoção. Saindo do avião, fui direto pro balcão do visa on arrival (na hora deu um branco, tinha esquecido que brasileiros não precisam de visto para entrar na Tailândia). Acabei entrando numa fila que tinha um monte de indianos e outros viajantes vestidos com trajes islâmicos típicos. Chegando no balcão, a oficial disse que eu não precisava de visto e mandou ir direto para o controle de passaporte. Quando cheguei no guichê, o oficial viu que meu passaporte era brasileiro e daí eu tive que voltar num guichê com a placa “Health Control”, que fica antes do controle de passaporte. Lá foi rápido, só precisei mostrar a carteira internacional de vacinação contra febre amarela e preencher um formulário. Aproveitei para pegar outra via do formulário, pois na volta teria que passar na Tailândia novamente antes de voltar para o Brasil. Dica: saindo do avião, vá direto ao Health Control e só depois vá no controle de passaporte (nota mental para a próxima viagem à Tailândia!). Com o formulário do controle de saúde preenchido e carimbado, fui novamente para a fila da imigração. A fila já estava um pouco menor e até que foi bem rápido. A local para retirada das bagagens fica logo na saída dos guichês do controle de passaporte. Como demorei muito desde que saí do avião, quando cheguei na esteira a minha mala já não estava mais lá. Daí encontrei uma funcionária da United que me orientou a ir até o balcão da empresa para pegar a mochila (por sorte estava lá). Saindo na área do desembarque internacional, fui então procurar o Portão 4 do Piso 2, onde deveria esperar pelo transfer para o hotel (Plai Garden Boutique Guesthouse Suvarnabhumi Airport). Encontrei uma agente que estava com a placa do hotel com o meu nome na lista. Fiquei esperando outros passageiros chegarem e então fomos para a van que nos levou até o hotel. Como o horário de chegada no aeroporto de Bangkok seria muito tarde, já não haveria mais trens para ir até o centro da cidade (que é bem longe). Se eu tivesse reservado um hotel no centro, provavelmente a tarifa da diária seria mais barata, mas a corrida de táxi ficaria mais cara que a hospedagem. Consultando alguns sites (hotels.com, booking.com, tripadvisor.com), achei esse hotel perto do aeroporto que tinha uma boa relação custo-benefício por USD 25 a diária (sem café), mas com transfer incluso aeroporto-hotel-aeroporto. Fiz a reserva e o pagamento diretamente no site do hotel. É um hotel bem simples, localizado a uns 10 minutos do aeroporto. Mas é ideal para um bom banho e descanso após quase 18 horas de voo desde a saída de Seattle. Fui dormir lá pelas 2:00h e acordei lá por volta de 9:00h do dia seguinte, pois tinha agendado a van para saída do hotel às 10:00h. Editado Novembro 5, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 06 – Bangkok – Hanói No dia seguinte, às 10:00h, a van do hotel me levou até o aeroporto no piso do embarque. Fui procurar o balcão da Qatar Airways para o check in com destino a Hanói. A companhia confere se você tem o visto ou pelo menos a carta-convite para tirar o visto na chegada. Feito isso, seguem os procedimentos de rotina – imigração, raio-x, procurar portão de embarque, etc… Como cheguei com bastante antecedência, fiquei um bom tempo esperando na sala de embarque. No aeroporto tem internet wi-fi grátis por uma hora. Mas antes precisa ir até um balcão de informações e pegar um envelope com uma senha. Para ir de Bangkok a Hanói havia outras opções de voo. Mas quis experimentar voar pela Qatar, que foi eleita uma das melhores companhias aéreas do mundo (e agora posso confirmar isso). O voo estava vazio, pois a maioria dos passageiros que veio de Doha acabou desembarcando em Bangkok e daí o trecho até Hanói foi com o Boeing 777-300ER praticamente vazio. O voo é bem curto, durou cerca de uma hora e meia. Foi servido um lanche assado e bebidas à vontade. Chegando no aeroporto em Hanói, fui procurar o guichê do visa upon arrival. De um lado do balcão, você entrega a documentação (passaporte, formulário, carta-convite, foto) e paga a taxa do visto no valor de USD 45. Daí vai para o outro lado do guichê e espera ser chamado. O processo é bem rápido, demorou uns 10 minutos. Daí sim fui para o controle de passaporte e depois fui pegar a mochila na esteira. No Brasil (e praticamente no resto do mundo), geralmente ninguém confere a bagagem quando ela é retirada da esteira. No Vietnã, em todos os aeroportos tinha pelo menos um funcionário que conferia a etiqueta que vai colada na mala com o comprovante da bagagem. Então, guardem muito bem esse comprovante! Quando fiz a reserva do hotel em Hanoi pela internet, aproveitei para reservar o transfer do aeroporto até o hotel. Em vários guias de viagens havia relatos sobre o perigo que era pegar táxis desse aeroporto até a área turística da cidade. Inclusive o próprio hotel avisava que alguns motoristas ficavam com placas de hotéis conhecidos na saída do desembarque e depois acabavam levando para hotéis "conveniados", onde eles ganhavam uma comissão. Para evitar isso, o hotel mandou por e-mail uma espécie de senha, que o transferista também tinha junto com a placa do hotel e com o meu nome. O valor do transfer foi de USD 18 (valor do carro para até 3 pessoas). Depois deixei USD 2 de gorjeta para o motorista. O trajeto até o hotel demorou aproximadamente 40 minutos. No caminho já fui me acostumando com o trânsito caótico de Hanoi, com uma nuvem de motocicletas nas ruas e algumas bizarrices. Inicialmente, fiz a reserva pela internet no Art Hotel Hanoi. Estava tudo certo, reserva do hotel, transfer, cruzeiro em Halong Bay. Duas semanas antes da viagem, recebi um e-mail avisando que haveria uma reforma no hotel bem na semana que eu tinha reservado. Daí eles enviaram a opção de ficar num hotel parceiro, o Moment 2 Hotel. Pesquisei no TripAdvisor e esse hotel é recomendadíssimo (inclusive é melhor posicionado que o Art Hotel). Pra compensar o transtorno da reserva, o Art Hotel conseguiu um upgrade pra mim no Moment 2 Hotel, um quarto deluxe pelo mesmo preço de um standard! (USD 33 a diára com as taxas). Chegando no Hanoi Moment 2 Hotel, havia um representante do Art Hotel Hanoi me esperando lá. Ele pediu desculpas pelo transtorno da mudança do hotel (que nem foi assim um problemão). Daí já acertei o pagamento do transfer do aeroporto (o carro era do Art Hotel) e o restante 50% da reserva do passeio a Halong Bay (USD 148). A outra metade paguei na reserva (com cartão de crédito) ainda no Brasil. Agora vou falar desse Hanoi Moment 2 Hotel. E que hotel! Foi o melhor hotel de toda a viagem, não poderia ter uma melhor primeira impressão da hospitalidade vietnamita. As instalações são ótimas e o atendimento do staff é excelente! Pra começar, enquanto estava preenchendo a ficha do check in, uma funcionária trouxe um suco de manga de boas-vindas! Depois o gerente foi mostrar o quarto pessoalmente. Eu tinha visto algumas fotos no TripAdvisor e as fotos realmente correspondem à realidade. O quarto tinha uma cama king size, TV de LCD, ar condicionado e sobre a cama havia uma bandeja com frutas. Entre outras amenidades (gratuitas), havia duas garrafas de água mineral e itens de toilete. Mas o diferencial (que nunca vi em nenhum outro hotel, nem 5 estrelas) é que tinha um laptop disponível com acesso à internet em alta velocidade! A moeda no Vietnã é o dong (VND). 1 dólar vale aproximadamente 20.000 dongs. Como não tinha trocado dinheiro no aeroporto, troquei USD 100 por VND 2.000.000 na recepção do hotel. O hotel aceitava dólares para o pagamento das despesas e da hospedagem, mas a maioria das lojas só aceita moeda local. Depois de devidamente instalado e com dinheiro local, fui bater perna nos arredores do hotel. O primeiro desafio: tentar atravessar a rua! Andando pelas ruas, acabei passando por um carro enfeitado com flores no capô, era o carro dos noivos (depois me lembrei que era sábado, lá também é dia de casório). Já no final da tarde, fui caminhar ao redor do Lago Hoan Kiem. Tinha muitos locais e também turistas estrangeiros. Voltando para o hotel, passei num mercado de rua noturno que funcionava nos finais de semana. Acabei comprando algumas camisetas esportivas numa barraca. Roupa no Vietnã é muito barata! O país é um dos maiores exportadores de confecções. Pra se ter uma ideia, uma camiseta dry fit da Nike custava o equivalente a USD 10 (no Brasil era cerca de quatro vezes mais cara). Mais barato que outlet nos EUA! Estava começando a ficar com fome depois de tanto bater perna. Mas as barracas de comida de rua não estavam muito animadoras... Daí resolvi voltar para o hotel e jantar por lá mesmo. O menu do restaurante do hotel tinha vários pratos diferentes. Perguntei pro garçom quais eram os pratos típicos da região. Pedi o Traditional "La Vong" Grilled Fish" (USD 7,50), que é uma das especialidades de Hanói. O garçom teve que me ensinar como preparar o prato, nunca tinha comido isso antes. O preparo é como um temaki. Tinha umas folhas transparentes (pensei que era plástico, mas depois o garçom disse que eram folhas de arroz). Essas folhas fazem o papel da alga do temaki. Daí coloca-se o peixe marinado, algumas ervas, macarrão de arroz e fecha tudo em forma de cone. Daí põe o cone no molho (um pouco picante) e tá pronto! E pra acompanhar, cerveja local (USD 1,50). Editado Novembro 5, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 07 – Hanói – Halong Bay No dia seguinte, acordei cedo (6:45h) pra arrumar a mala e depois tomar o café da manhã no restaurante do hotel. O café da manhã do hotel é muito bom. O restaurante também prepara omeletes, panquecas, torradas e "pho" (café da manhã típico dos locais). E pode repetir à vontade! O passeio a Halong Bay incluia o transfer desde o hotel. Eu tinha que estar pronto na recepção às 8:00h. Um pouco antes desci para fazer o check out. Como eu voltaria nesse hotel no dia seguinte, o gerente disse que eu poderia acertar tudo na volta. Deixei a mochila grande no guarda-volume do hotel e levei só a mochila pequena para Halong Bay. A van da empresa Indochina Junk passou primeiro no meu hotel e depois foi apanhar outros passageiros em outros hotéis nas redondezas. No caminho para Halong Bay, pude registrar algumas cenas de uma manhã de domingo na capital do Vietnã. Halong Bay não é muito longe de Hanói, mas a viagem leva cerca de 3 horas (a van vai beeem devagar, não passa de 60 km/h). No caminho tem uma parada de uns 30 minutos para toilete, lanche e compra de artesanato local. Era quase meio-dia quando chegamos na sede da empresa em Halong. Lá os passageiros são divididos de acordo com o barco e o pacote (1 ou 2 dias). Eu tinha feito reserva para o Prince IV, que era um melhores de acordo com reviews de sites da internet. O pacote era de 2 dias/1 noite, com refeições incluídas (bebidas à parte). O preço normal do pacote era de USD 205, mas como eu viajei sozinho havia um suplemento "single" de USD 90. O barco não era muito grande, havia apenas 3 quartos para os passageiros (máximo 6). Por isso era um dos mais exclusivos da frota e o trajeto fugia das hordas de turistas. É o preço que se paga para ter um pouco mais de sossego e contemplação de uma das maravilhas da natureza... Assim que chegamos no barco, o nosso guia Anh (não sei como se pronuncia) entregou as chaves do quartos para deixarmos as malas e avisou para logo subirmos no deck para instruções gerais da viagem. O Anh primeiramente apresentou a tripulação, composta por ele e mais 4 pessoas: o encarregado de manutenção, o capitão, o gerente e o cara mais importante, o chef! Depois explicou o roteiro do passeio, horários, as refeições inclusas, etc. Também fizemos as apresentações pessoais entre os passageiros. Junto comigo estavam viajando um casal inglês e duas australianas de Brisbane. Como o tempo estava bom, todas as refeições foram no deck externo. Com direto a vista incrível! Já era mais ou menos 13:00h quando o almoço começou a ser servido. O cardápio tinha um caldo de entrada (picante), salada de vegetais, mariscos, camarões, peixe e sobremesa (frutas). Quem não come frutos do mar ou é vegetariano tem que avisar quando estiver fechando o pacote em Hanoi, senão vai passar fome no passeio. Depois da comilança, tem um tempinho pra fazer a digestão e apreciar a paisagem da baía. Logo depois avistamos a primeira parada. Fica numa ilha com uma estreita faixa de areia. O barco não pode chegar até lá, daí temos que ir com o barco menor (que fica junto com o barco grande). Chegando na praia, têm algumas opções pra passar o tempo. Ficar lagarteando na areia, mergulhar ou andar de caiaque. Todo mundo foi de caiaque (e foi minha estreia nesse meio de transporte). Depois do passeio de caiaque, fomos encarar uma trilha até um mirante e uma caverna no alto da ilha. O esforço compensa. Daí voltamos pela mesma trilha até a praia. E pegamos o barco pequeno para voltar ao barco principal. Voltando ao barco, o Anh perguntou se alguém queria mergulhar. Vontade não me faltou, mas tenho que aprender a nadar direito (na verdade eu sei nadar onde dá pé, mas eu não consigo boiar, mas isso é uma longa história...). Daí só o Dave (inglês) teve coragem de encarar a água (que estava bem fria e com correnteza) Depois do mergulho, o barco continua viagem até o local onde vamos ancorar e passar a noite. A prática de atividades físicas geralmente dá fome. E que fome! Daí chegou outro momento muito aguardado: o jantar! Também teve uma sequência de pratos, começando com uma salada de entrada, spring rolls (rolinho primavera), camarões, etc. Depois do jantar ainda tinha a opção de pesca noturna de lulas (eu não gosto de pescar nem de dia, imagina à noite...). Fiquei na mesa batendo papo com os outros passageiros e depois fui dormir, afinal no dia seguinte as atividades começavam bem cedo (6:00h)! . Editado Novembro 6, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 08 – Halong Bay – Hanói No dia seguinte, acordei cedo (6:00h) pra tomar chá da manhã e apreciar o nascer do sol entre as ilhas da Baía de Bai Tu Long. Quando subi no deck, a mesa do café da manhã já estava preparada. Logo em seguida chegaram os companheiros de viagem e o chef, querendo saber se queríamos experimentar o "Pho", que é o que os vietnamitas comem no café da manhã. É óbvio que resolvemos experimentar! Além do pho, também tinha o café da manhã tradicional: café com leite, french toast, ovos, geleia, frutas... Logo depois do café, a próxima atividade era uma visita numa vila de pescadores flutuante chamada Vông Viêng. Mesmo esquema de sempre, sai do barco grande, põe o colete, pega o barco pequeno... O itinerário já era pré-definido (tinha até uma plaquinha com a agenda). O primeiro passeio era num "basket boat", tipo um barquinho de madeira, movido a remadas das mulheres da vila. De aparência frágil, até que elas eram bem fortinhas. Todos esses passeios já estavam inclusos no preço do pacote, mas o guia avisou de seria de bom grado dar uma gorjeta para a mulher que estava remando no nosso barco. O pessoal da vila é bem pobre e vive basicamente da pesca e do turismo. Na vila também funciona uma escola (tem apenas uma sala e uma única professora). Outra atividade da vila é o cultivo de ostras e extração de pérolas. Depois da visita na vila, retornamos ao barco pra alguns momentos de relax antes do almoço. O almoço é a última refeição a ser servida no passeio e é à la carte (tinha 4 ou 5 opções). No final da viagem, o capitão faz um agradecimento em nome da tripulação. Daí o nosso guia Anh pediu para um dos passageiros também dizer algo (dessa eu escapei, parece que o Dave nasceu pra isso!) Desembarcamos por volta das 13:00h e daí esperamos a van que nos levaria de volta a Hanói. Nós do grupo reclamamos com o Anh que, por ser um pacote "deluxe" (realmente era um pouco mais caro que outras companhias), não era compreensível que na vinda de Hanói para Halong Bay tivemos que vir espremidos numa van compartilhada com pessoas de outros grupos. Daí ele garantiu que pelo menos na volta teríamos a van só para o nosso grupo (ainda bem). No caminho de volta, em vez de parar numa lojinha ou restaurante na estrada, fizemos uma parada num local com show de Water Puppets (teatro de marionetes na água). Isso é bem tradicional no Vietnã, se não tivesse visto isso nessa parada, provavelmente ia procurar um lugar com esse tipo de show em Hanói. Não é nada assim impressionamente (é tipo programa de turista que viaja de pacote), mas até que foi divertido. Já chegando em Hanói lá pelas 17:00h, voltamos a encontrar o trânsito caótico. Daí a van deixou os passageiros nos respectivos hotéis. Eu voltei no mesmo hotel (Moment 2 Hotel). Chegando lá, o excelente atendimento de novo, os funcionários me chamavam pelo nome, perguntaram como foi a viagem, trouxeram suco, etc. Para essa segunda noite no hotel, mudei para outro quarto (maior), mas com o mesmo padrão do quarto anterior. Pra variar, tinha laptop com acesso em banda larga, bandeja com frutas, água mineral, chá, café, etc. E ainda por cima, a equipe do hotel deixou um cartão de boas-vindas personalizado! (nunca vi esse tipo de atenção dispensada ao hóspede em nenhum hotel 5 estrelas no Brasil ou no exterior). Esse hotel realmente superou as expectativas. Recomendadíssimo! Ainda tinha alguns lugares em Hanói que não consegui visitar no primeiro dia. Um deles é o Mausoléu de Ho Chi Minh, que ficava a alguns minutos a pé do hotel. Pelo mapa parece perto, mas o desafio, como sempre, é conseguir atravessar a rua... O Mausoléu fica numa praça bem grande. Lá tinha muitos locais caminhando, fazendo exercícios, etc. Na volta, vim por outro caminho e acabei passando ao lado da Flag Tower (Cot Co). Ao lado da torre, havia uma cafeteria Highlands Cafe e aproveitei pra lanchar/jantar por ali mesmo. O cardápio também estava em inglês, então mesmo que o garçom não falasse inglês era só apontar no menu. Pedi um chá gelado com manga (VND 39.000), uma baguete de atum (VND 59.000) e depois um café preto (VND 2.900). Convertendo em reais (BRL), seria algo como BRL 3,90, BRL 5,90 e BRL 2,90, respectivamente. No caminho de volta ao hotel, reparei que a "propaganda" oficial do governo ainda é bem forte no país, principalmente na parte norte do Vietnã. E chegando no quarto do hotel, outro mimo da equipe. Deixaram um prato com doces e um cartão desejando boa noite... Editado Novembro 8, 2013 por Visitante Citar
Membros fabiano_cwb Postado Novembro 4, 2013 Autor Membros Postado Novembro 4, 2013 (editado) Dia 09 – Hanói – Da Nang – Hoi An Acordei bem cedo, tomei o café no hotel, arrumei as malas e fiz o check out. A hospedagem ficou em USD 66 (2 noites), mais USD 9 da janta no restaurante do hotel e USD 20 do transfer privado até o aeroporto. Total USD 95. Paguei com uma nota de USD 100 e deixei os USD 5 do troco de gorjeta na caixinha da recepção do hotel (o staff mereceu!) Meu voo de Hanoi para Da Nang pela Vietnam Airlines estava marcado para 09:20h. Como o trânsito em Hanoi é caótico, saí do hotel 07:30h e cheguei no aeroporto por volta das 08:00h. Daí fui fazer os procedimentos de check in, despachar bagagens, segurança, etc. O voo de Hanói para Da Nang foi num Airbus A321. Praticamente só tinha estrangeiro no voo. No Brasil a gente reclama da "barrinha da Gol", mas nesse voo só serviram uma garrafinha de água mineral A duração do voo foi de apenas 1:15h. O aeroporto de Da Nang tem uma boa infraestrutura, melhor que o de Hanói (que estava em ampliação com um novo terminal). Após a retirada da mala na esteira de bagagem, há funcionários que conferem a etiqueta na saída do desembarque (é bom guardar o comprovante da bagagem despachada). É um dos poucos países que existe esse cuidado com a bagagem dos passageiros. Na saída do desembarque, encontrei o transferista com a plaquinha com o meu nome e daí fomos para o carro que me levou até o hotel em Hoi An. Fiz o pedido do transfer junto com a reserva do hotel (no próprio site do hotel tinha essa opção). Do aeroporto de Da Nang até Hoi An são aproximadamente uns 30 minutos. A rodovia passa próxima à praia, onde há vários condomínios de luxo e resorts. No caminho também passamos perto da Marble Mountains, onde havia um templo e lojas com estátuas de mármore. Em Hoi An fiquei no Vinh Hung 3 Hotel. Escolhi com base em preço e em avaliações no TripAdvisor. A localização é muito boa. O pessoal da recepção é bem atencioso e prestam todas as informações necessárias sobre a cidade. Ah, é normal deixar o passaporte na recepção nos hotéis do Vietnã (pelo menos eu tive que deixar o passaporte em todos os hotéis que estive). O quarto que reservei era um twim (duas camas de solteiro), com banheiro privativo, ar condicionado, TV, wi-fi, mas sem janela (na verdade tem uma pequena "janela" com vista para a parede da divisa do hotel). Como já era quase 13:00h, fui procurar um lugar para almoçar. Segundo quase todos os guias de turismo, Hoi An é considerada uma "foodie heaven". Fui conferir. No caminho, passei por alguns templos e por outra marca registrada da cidade: lojas que fazem roupas sob medida em 24 horas! E parece que há mais de 300 alfaiatarias na cidade Acabei parando no Restaurant Green Chili (recomendado em vários sites e também no Lonely Planet). Fiquei numa mesa na parte dos fundos do restaurante, perto do jardim. Enquanto aguardava a comida, só mesmo uma cerveja local pra refrescar o calor que estava fazendo na cidade (VND 30.000). Eu pedi um prato típico da cidade, "stir fried noodles Hoi An style", com carne (também tinha a opção frango, camarão e vegetariano). Preço desse prato: VND 115.000 (aproximadamente BRL 11,50). Depois do almoço fui caminhar pelas tranquilas ruas de Hoi An. Depois da experiência quase traumática em Hanói, andar na rua voltou a ser algo normal, e num ritmo bem mais sossegado. Como eu iria ficar em Hoi An apenas 2 dias, fui logo depois do almoço numa das lojas de roupas pra fazer um terno e tirar as medidas. Fui na Blue Tailor, que era perto do hotel. Tinha vários modelos de ternos em alguns manequins (2, 3, 4 botões) e algumas revistas de coleções de marcas conhecidas. Acabei escolhendo em modelo da CK de dois botões. Nessas lojas, praticamente só tem turistas. E as vendedoras falam um inglês que é compreensível. Depois de tirar as medidas, daí tem que escolher o tecido do terno. É aí que os preços variam, dependendo do tipo de tecido. Os ternos mais baratos saem por cerca de USD 70. Os com tecidos mais sofisticados ficam em torno de USD 200. Eu escolhi uma lã fria inglesa, daí o preço ficou em USD 150 (como paguei com cartão de crédito, há uma taxa extra de 3%). Só pra ter ideia de comparação de preço com o Brasil, um terno sob medida com um bom alfaiate aqui em Curitiba sai em torno de R$ 1000! Voltando em direção ao hotel, perguntei onde poderia alugar uma bicicleta. Bem na frente do hotel havia uma mulher que alugava bicicletas pela fortuna de 1 dólar... por dia! Nem precisei apresentar documento, garantia, etc., só avisei que estava naquele hotel e pronto! Hoi An é uma cidade bem plana e tem praia a apenas 5 km do centro. Um pouco antes de chegar na praia, tinha um estacionamento pra deixar a bike e não precisar ficar carregando a magrela na areia. A praia de Cua Dai tinha uma certa infraestrutura, com quiosques, bares, restaurantes, aluguel de jet ski, ... O público é bem heterogêneo. Os locais vão com a família e amigos e não usam trajes de banho (quem entra na água vai de roupa mesmo!). Já os turistas estrangeiros ficam beeeem à vontade, inclusive rola top less na areia. Acho que esse era o primeiro dia da viagem que eu não tinha programado nenhum passeio específico. Daí foi uma tarde que fiquei só de bobeira na espreguiçadeira, tomando suco de manga, ouvindo música no iPod, vidinha bem ruim... Depois devolvi a bike (a mulher ainda estava lá em frente ao hotel). E já que o hotel tinha piscina no cobertura, por que não aproveitar? Fiquei de passar às 19:00h na Blue Tailor pra fazer a primeira prova do terno. Fizerem o terno em menos de 5 horas! Tive que fazer apenas pequenos ajustes nas mangas e a vendedora disse que no dia seguinte era pra voltar lá que já estaria pronto. A noite nas ruas em Hoi An é bem pitoresca. Algumas ruas são fechadas ao trânsito de veículos e se tornam calçadões bastante movimentados. A ponte que liga a região de An Hôi fica toda iluminada. Na região de An Hôi funcionam muitos bares, restaurantes, lojas e também há vendedores de rua. Algumas das lojas mais interessantes são as que vendem as tradicionais luminárias de Hoi An. Também achei o local da agência de onde sai o Bike Tour (já tinha reservado com o pessoal da recepção do hotel). Continuando o roteiro gastronômico, fui jantar no restaurant Luang Giai. Pedi um prato típico de Hoi An (o terceiro do menu, impronunciável), acompanhado de cerveja local Tiger Beer. De sobremesa, tiramisu (que estava extraordinariamente delicioso!) Voltando depois para o hotel para uma bela noite de sono! Editado Novembro 8, 2013 por Visitante Citar
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