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Rapaz,

 

Que bom que deu tudo certo e que você voltou para relatar.

 

Eu também não tive boas experiências com a "simpatia" dos portugueses, felizmente ao menos no aeroporto deu tudo certo. Mas essa de perder conexão foi de lascar, eu teria ficado muito, mas muito puto. De todo modo, são coisas que acontecem e precisamos estar preparados para elas.

 

Com relação a fazer Florença e Veneza no mesmo dia, o que precisa ficar claro é que tudo se trata de escolhas. Você fez a sua e assumiu as consequências por isso, não se arrepende, isso é que importa. Não tenho dúvida alguma de que sua viagem foi incrível e que acredita ter tomado a melhor decisão.

 

Quando opinamos no fórum, falamos do caso geral, em que a maioria das pessoas perde tempo e dinheiro por pura ansiedade e depois se arrepende. Note que, ao escolher Florença e Veneza no mesmo dia, você gastou umas 8h só em trânsito, além do custo extra para ir e voltar e o impacto do cansaço. Com essas 8h gastas em trem, você veria a maior parte do que a cidade tem a oferecer por um custo menor. Aí na próxima viagem em vez de ter que voltar a Florença, para ver o que não deu para ver, você conheceria cidades inteiramente novas, a um custo também menor.

 

Repito, não há nada de errado no que você fez, porque você escolheu conscientemente e aproveitou o que deu para aproveitar, sem arrependimentos. O importante é entender que cada escolha tem custos e nem todos estão realmente dispostos a pagá-los.

 

Os problemas que teve com a greve, ao pegar o trem para Pompeia, isso poderia ter acontecido com qualquer pessoa. São os famosos imprevistos de viagem, felizmente não chegaram a prejudicar a sua.

 

Uma pena que não deu para fazer a visita guiada. Eu senti falta. Pompeia é enorme. Até dá para se guiar pelo mapa, mas me senti perdido algumas vezes, sem entender bem o que estava vendo. Mas valeu a pena mesmo assim.

 

Seu relato tá muito bom, é bem legal ver a empolgação com que você contou seu tempo na Itália. Só faltaram as fotos. Aguardamos continuação.

 

Abs.

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Fala Cariocas,

 

Parabéns pelo relato, estou acompanhando. Ficou uma dúvida em relação às passagens de trem. Você escreveu que de Roma para Florença viu um turista argentino ser multado porque apresentou apenas o email de confirmação. Algumas pessoas no site já colocaram que é necessário apenas apresentar esse email. Como você fez para trocar o email pela passagem? Ou a passagem chegou aqui no Brasil?

 

Valeu

 

Dérien

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O problema provavelmente é o de sempre - as pessoas não gostam de ler e esse argentino deve ser uma delas. As instruções no e-mail da Trenitalia são claras:

 

If you have chosen the ticketless option, we remaind you that it's necessary for you to print and keep this email as a confirmation so that you can show it to the personnel on board the train who will issue the ticket to you.

 

If you have choosen the ticketless option with email payment receipt, the personnel will only check for your presence on board.

 

O sujeito então provavelmente mostrou um e-mail, que não possuía código de barras, ou seja, puro "ticketless". Se for o bilhete recebido por e-mail, no qual há um código daquele tipo "QR" eles aceitam normalmente, fiz isso diversas vezes e o fiscal usou a máquina no papel. Mesmo se a máquina não conseguir ler corretamente o código do e-mail, talvez por má conservação do papel, o que também vi acontecer, o fiscal consegue fazer a leitura pelo número de PNR. Isso também está escrito no bilhete.

 

Para a opção "ticketless", as máquinas possuem uma opção de imprimir o ticket, basta mostrar o PNR (preferencialmente, também o mastercode), que deve constar do seu e-mail.

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O que ocorreu foi exatamente o que o Marcos disse. Existe um email de confirmação sem o código de barras e existe o bilhete com o código que pode ser impresso pela internet. O turista argentino levou o primeiro. Foi exatamente a explicação que o funcionário da empresa de trem deu a ele.

 

Quanto às fotos, não sei como inseri-las aqui. Agradeço se puderem me ajudar na empreitada.

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OK. Então o bilhete com o código pode ser impresso pela internet através do próprio site da Trenitália, tendo em mãos os dados contidos no email de confirmação?

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Você receberá um e-mail contendo a confirmação da compra, os dados do bilhete (PNR, Mastercode, assento, etc) e um anexo contendo os dados da viagem e um código QR. Imprima os dois. Se você se sentir inseguro, na hora pode ir numa máquina e imprimir o bilhete nela, informando esse código PNR. Em uma das viagens eu precisei fazer isso, pois não recebi o código de barras.

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Marcos, também senti falta de uma visita guiada. Havia vários grupos lá com guia, mas os que eu encontrei eram em línguas que eu não domino (alemão, russo, coreano, japonês, etc). Até mesmo em inglês, eu entendo muito pouco e ainda teve a questão da grana que estava direcionada ao guia ser usada para pagar táxi por causa da greve. Porém, não sei como eles conseguem fazer a visita em apenas duas horas. Eu fiquei cinco horas andando, sem parar para nada, sequer para comer, já que existe um restaurante lá dentro das ruínas. E nessas cinco horas acredito que tenha visto 70% do que gostaria de ver, ou seja, tudo. Usei o audioguia, daqueles modelos em que você digita o número que está no monumento e ouve a explicação. achei bem válido. Deu pra quebrar o galho.

Daqui a pouco vou começar os relatos de Londres e Paris. Até agora a viagem foi só empolgação, gostei de tudo, etc. Agora vão começar as decepções. Não com as cidades, claro, mas sim com algumas atrações que acabei visitando no clima "quero ver tudo o que for possível" e nas quais não achei a menor graça.

Quanto aos portugueses, a primeira impressão foi de que eram grossos mesmo. Depois vou contar um episódio com um taxista em Lisboa na chegada ao aeroporto.

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Duas horas provavelmente é o tempo que o guia acha suficiente para não se cansar muito :lol: . Você viu bastante, quando fui o sol tava muito forte e acho que devo levar jeito para guia, pois também me limitei a umas duas horas. Mas no site oficial há roteiros de duas, quatro e seis horas, de fato o lugar é enorme e tem muito a ser explorado. Eu voltaria um dia se tivesse oportunidade.

 

Aguardando o restante do relato.

 

Abs.

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Dia 7 – quarta-feira – 05/06/2013

 

Dia de deixar Roma e seguir para Londres. Fomos de avião, em voo da British Airways. Tomamos café da manhã, nas proximidades do hotel, já que este não estava incluído na diária. Como já havia informado, ficamos no Mercure Piazza Bologna. Um hotel muito bom, bem localizado, limpo, organizado, perto do metrô, porém longe das atrações turísticas para quem quisesse ir a pé. Achei até bom, já que ficávamos longe do burburinho. A diária média ficou na casa dos 130 euros. Digo média porque variava dependendo do dia da semana. Não tínhamos café da manhã incluído, como é o padrão da rede Accor. Nos hotéis Ibis, o café é mais barato, até vale a pena, mas no Mercure costuma custar o dobro.

 

Digo a todos os que me perguntam: a Itália é linda. As pessoas (homens e mulheres) muito bonitas também. Fiquei com vontade de fazer uma viagem só pela Itália, com pelo menos um mês de duração. Das cidades que visitei, a que menos me interessou foi Florença. Se voltasse outra vez à Itália, iria lá, sim, pra ver se essa primeira impressão passaria, mas, sinceramente, acho que fazem muita propaganda por pouca coisa. Já Veneza dispensa comentários.

 

Pegamos o metrô para Termini e lá compramos na hora o bilhete de trem Leonardo Express. É muito fácil comprar o bilhete. Faz-se isso na própria máquina da estação e paga-se com cartão de crédito. No começo, estava com dificuldade, aí pedi ajuda para uma pessoa que também estava na fila. Ele me ajudou e ao final eu agradeci, em italiano. Ele respondeu "um euro". Fiquei meio assustado, mas fazer o que?

 

O trem demorou meia hora até o aeroporto. Não tivemos problema no guichê. Falamos nosso inglês de colégio e conseguimos nos fazer entender. A fila da imigração era imensa, já que a Inglaterra não integra a zona de livre trânsito da Comunidade Europeia, embora seja membro dessa comunidade. O voo foi super tranquilo e muito confortável. Chegamos a Londres e, quando fomos retirar nossas bagagens, surpresa: mala danificada. E agora, como explicar isso em meu inglês capenga? Fui ao guichê da empresa de aviação, apontei pra mala e disse pro funcionário: my mala is broken. Eu não sabia como se diz mala em inglês, então meti o português no meio e o cara entendeu. Eles me ofereceram uma mala nova. Eu tive que abrir minha mala em pleno aeroporto e tirar minhas roupas e passar para a mala nova. Depois disso, o que fazer com a antiga, quebrada? Pensei: se deixo essa mala vazia largada aqui podem achar que é terrorismo e eu me "¨%$¨%&*¨%&*". Então voltei ao guichê e, por meio de gestos, expliquei para o funcionário que não sabia o que fazer com a mala quebrada. Ele entendeu (ou não) e pegou a mala quebrada. Escapei da prisão por pouco.

 

Em Londres, tivemos que passar pela entrevista com a imigração. Levei uma pasta com vários documentos, incluindo reserva em hotel, passagens de volta, bilhetes de Eurostar, etc. O funcionário foi bem criterioso. Ele me perguntou quantos dias eu ficaria em Londres, o que visitaria lá, para onde iria depois e de onde estava vindo. Além disso, queria saber em que eu trabalhava no Brasil. Tudo em inglês, claro, mas ele falou tão claro e devagar que deu para entender com meu inglês capenga. Confesso que fiquei com medo de não ser aprovado, mas no final deu tudo certo. Ele me pediu para ver as reservas de hotel e a passagem de volta ao Brasil. Também me questionou como eu iria de Londres para Paris. Falei que usaria o Eurostar. Ele me perguntou se a passagem estava comprada. Disse que sim. Ele me pediu os comprovantes.Como fizemos escala em Lisboa, estava com o carimbo da imigração portuguesa no passaporte, mas omiti isso quando ele me perguntou de onde eu vim antes de chegar à Itália. Respondi Brasil. Ele me mostrou o carimbo português e eu tive que explicar que se tratava de uma conexão. Foram os minutos mais tensos da viagem, mas, no final, deu tudo certo.

 

 

Chegando a Londres, pegamos um metrô direto do aeroporto de Heathrow para o centro e depois trocamos de linha e fomos direto para o hotel. Ficamos no Ibis London Blackfriars. Recomendo muito esse hotel. Super bem localizado, na porta do metrô, perto da estação Waterloo de trem/metrô, dá para ir a pé para a London Eye, com vários mercadinhos próximos, farmácia, etc. A diária média foi de 90 libras. Acredito que hoje esteja mais caro, pois o hotel tinha acabado de ser inaugurado, com tudo novinho. O melhor hotel da rede Ibis em que já me hospedei.

 

Fomos até a estação Waterloo a pé, compramos um Travelcard para uma semana (tínhamos visto na internet que, para permanência maior que 4 dias valia a pena comprar o de 7 dias), fizemos um lanche no Mc Donalds, na volta passamos em um mercadinho e compramos água e mais algumas coisas para o café da manhã.

 

A princípio pretendíamos sair para jantar no Covent Garden, mas a viagem foi tão cansativa que fomos dormir.

 

Daqui a pouco vai começar a descrição do roteiro por Londres.

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