Membros gabriel.hao Postado Outubro 20, 2013 Membros Postado Outubro 20, 2013 Olá! Esse é o meu primeiro post, vou colocar o que eu escrevi no meu blog. Não vou postar as fotos aqui pois ainda estou aprendendo a mexer, mas no blog tem algumas. Eu já havia feito essa trilha antes, algumas semanas atrás. Levei mais de 6hrs, me perdi 3x(saí do caminho na verdade... o que é quase a mesma coisa rs), tentei correr ela mas quase não consegui, e terminei a trilha bem cansado. Hoje pretendia fazer a coisa toda do jeito certo. Acordei às 6, pois o relógio me pregou uma peça e não atualizou pra horário de verão sozinho(era pra acordar às 5). Tomei meu precioso café da manhã, metade de um abacaxi batido com mamão e algumas cerejas do nosso quintal, uma delícia cheia de nutrientes pra corrida de hoje. Saí de casa às 7, peguei o metro e fui parar na estação Tamanduateí lá pelas 7:45. De lá até Rio Grande da Serra, daonde sai o ônibus pra Paranapiacaba, foram mais breves 45mins, e nesse meio tempo aproveitei pra estocar mais energia comendo mais 11 bananas O céu estava nublado, o que prometia um tempo ótimo pra correr sem me extenuar. Chegando lá, sentei no ponto pra esperar o ônibus e um grande grupo, com mochilas cargueiras, todos com camisetas identificando o time, lotou a fila. Creio que iam descer a Garganta do Diabo, boa sorte pra eles! Eis que me aparece uma jovem, esperando seu grupo também, pois estava adiantada. Conversei com a Camila sobre trilhas e lugares perigosos do mundo, além de cobras peçonhentas, além de trocar informações sobre o grupo de trilhas dela. Quem sabe agora eu não acho gente pra fazer algumas travessias perigosas? Me despedi da simpática Camila e peguei o ônibus rumo à Paranapiacaba e ao começo da minha corrida. Já em Paranapiacaba, o céu abriu em um azul perfeito, com o Sol brilhando como se fosse meio dia, e muitas pessoas já circulavam por ali. Desci a rua de paralelepípedos, atravessei a ponte que passa por cima dos trilhos e virei à esquerda na lanchonete. Subindo essa rua e indo para a esquerda, sempre para a esquerda, você chega na estradinha de pedregulhos que sobe para a Estrada de Taquarussu. Não tem erro, você passa pela guarita de madeira e segue em frente até o vilarejo. Comecei a corrida às 10 em ponto, chegando no vilarejo às 10:30, mantendo um passo firme mesmo nas subidas. O vilarejo tem uma pia dentro do galpão ao lado da igreja onde se pode pegar água(eu me reabasteci ali). Seguindo em frente pela estrada de terra se chega em uma bifurcação, pegue o caminho da esquerda que ele vai para o pesqueiro(o da direita vai para um camping). Mais a frente, um cruzamento: basta seguir reto nele e entrar na estradinha com pinheiros e seguir em frente para chegar no pesqueiro. Passando o pesqueiro, pegue à direita na estradinha que circunda o lago até dar em uma porteira(basta desencaixar ela do lado direito e passar, algum goiabão estragou ela pra passar por baixo, não faça isso ). A bifurcação logo após o pesqueiro foi o primeiro lugar onde eu me perdi, seguindo reto ao invés de virar, e entrei em outra trilha. Me custou tempo, mas fui recompensado com um pedaço da trilha que tinha virado um pequeno córrego de águas transparentes, uma das coisas mais lindas que eu já vi! Atravessando o riozinho(com uma pequena barragem que alguém fez, ficou legal), a trilha começa de fato, e lá de cima já é possível avistar a Pedra Grande. Seguindo o caminho você acaba dando no começo da trilha pra Pedra, mas existem dois desvios curiosos. Ambos ficam em um pequeno vale, onde há uma casinha solitária, e a estrada tem canos de água preto do lado esquerdo. Antes da trilha começar a subir, há um caminho com alguns dutos de cimento logo na curva, alguns motoqueiros que estavam zanzando por ali pegaram ela e foram dar na porteira logo antes da entrada pra Pedra Grande(encontrei com eles lá, algum tempo depois), mas nunca andei por esse caminho, só vi ele por causa dos motoqueiros. O outro é logo de frente para a casinha, tem uma trilha que sobe pelo lado direito da estrada, bem fechada, que passa por cima do lago verde e vai dar em uma outra casinha isolada. Como eu prefiro passar pelo caminho de baixo, com o caminho bonito dos pinheiros, deixei esses atalhos pra lá e continuei minha corrida. Logo depois do lago verde, subindo a estradinha por debaixo de alguns pés de banana, há uma bifurcação mascarada(aqui que um dos atalhos dá, eu peguei ele da primeira vez e voltei na trilha rs). Com a casinha branca na sua frente, a estrada continua nas suas costas, subindo em uma curva fechada, por degraus cavados no chão, bem escorregadios. Mais acima, outra bifurcação, dessa vez vá pela direita, até atingir a segunda porteira(não sei o que há no caminho que vai para a frente). Passando a segunda porteira e subindo alguns metros, eis a entrada da trilha pra Pedra Grande, marcada por uma placa bem evidente. Cheguei nela às 11:30, arrasando com o tempo anterior. A trilha é fácil de seguir, só se atente pra não errar o acesso à pedra, que é um barranco íngreme à esquerda, pois a trilha continua em frente(aqui que eu me perdi pela terceira vez, fui reto no barranco e perdi 50mins lá na frente, tentando achar uma trilha que não existia). Para subir, escalaminhada! Cuidado com o chão escorregadio de folhas de bambu e os pontos que parecem seguros para apoiar os pés, são bem traiçoeiros, mas o caminho em si é fácil, sem erro de trilhas adjacentes. Chegando lá em cima, a recompensa! Uma bela vista de Mogi Mirim, grande parte da Serra do Meio e até uma(talvez, se a névoa deixar) vista da longínqua Cubatão. Só achei triste constatar que cada vez mais há plantação de eucalipto aqui, ao invés da mata original... lastimável o nosso 'avanço', afinal, avançando pra onde? Cheguei no topo às 11:50, descansei, tirei fotos e comi minhas 12 bananas. 12:15 comecei a descida e voltei à entrada da trilha às 12:40. Daí pra frente foi só continuar a corrida pela estradinha simpática até o bairro de Quatingá. Essa parte foi a mais divertida de todas, pois saí desvairado nas descidas cheias de pedras, pisando freneticamente e sem levar um escorregão sequer Acho que nunca corri tão rápido na minha vida rs. A trilha toda tem aproximadamente 17kms, em um passo tranquilo pode ser completada em até 8hrs, e não tem pontos de água potável, portanto, leve bastante água e comida! Cheguei no ponto de ônibus de Quatingá às 13:15, baixando minhas mais de 6 horas anteriores para meras 2 horas e 45 mins. E o melhor: sei que é possível baixar esse tempo mais ainda! Daqui alguns meses eu volto lá e dou cabo disso Depois foi só pegar o ônibus C193 e ir para a estação da CPTM, e depois... casa! (chegar em casa demorou mais de 2hrs rs). E dessa vez não fiquei tão cansado quanto antes >=) foi um excelente domingo! Segue link do blog: http://fuinleh.blogspot.com.br/
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