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Como de costume, estou retribuindo aos colegas mochileiros todas informações coletadas neste site. Então, vamos ao relato.

Este é o relato de uma viagem que eu e minha esposa realizamos e fevereiro de 2013, pela Argentina e Chile. Viajamos de carro, um Fox 1.6, por 9.718,9 km, onde não tivemos nenhum tipo de problemas. Média 14 km/litro (gasolina argentina e estradas ótimas) e utilizamos o equivalente a 13 tanques de combustível.

Como preparativos para a viagem, criamos uma planilha contendo todos os trechos junto com quilometragens planejados para a viagem, e outra planilha contendo as atrações que tínhamos para visitar em cada cidade.

A documentação pessoal que levamos para viagem foram somente RG e CNH, e para o veículo foram os próprios documentos do carro e a carta verde (seguro obrigatório para viajar no MERCOSUL), que sempre fizemos antes de viajar junto ao nosso corretor de seguros, ao custo de R$ 208,49 por 17 dias. Compramos também um cambão e um triângulo adicional (exigências na Argentina), ao custo de R$ 140,00.

Nossa programação inicial era de uma viagem de até 17 dias, mas devido alguns imprevistos cancelamos alguns passeios e realizamos em 14 dias. Segue o roteiro da viagem realizada.

 

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DESCRIÇÃO VALOR R$

Combustível 1833,70

Refeições 673,87

Hotéis 1155,39

Pedágios 256,88

Compras (Presentes) 581,63

Passeios, Visitas e outros 826,31

 

TOTAL 5327,77

POR DIA 380,56/dia

 

A seguir está o diário de bordo da viagem, com fotos:

1 º Dia 07/02/2013

Itajaí – Balneário Arroio do Silva – 308 km

Fiquei preparando as malas e fazendo o check list durante o dia, saímos de Itajaí às 19h, seguimos até Balneário Arroio do Silva, onde deixamos nossa filha para passar uns dias das férias com meus pais, nesta noite dormimos na casa dos meus pais.

 

2 º Dia 08/02/2013

Balneário Arroio do Silva – Paso de Los Libres – 890 km

Acordamos cedo, nos despedimos e iniciamos viagem às 03h30min, conforme nossa programação chegamos a Uruguaiana logo depois das 12h, fizemos um lanche e fomos para a aduana.

Utilizamos a BR-101, duplicada e com 2 pedágios até Porto Alegre, depois seguimos pela BR-290 com pista simples mas muito bem conservada, pouco movimento e longas retas.

 

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Os tramites na Aduana foram tranquilos, apesar do primeiro contato com o castelhano, mas logo os ouvidos voltam a se acostumar com a língua e o medo de soltar o verbo passa.

Nesta aduana não há um controle que obriga você a fazer os tramites legais, se quiser você entra na Argentina sem controle algum, mas como na nossa viagem ainda iríamos para o Chile, precisamos da comprovação de que entramos na Argentina. Este detalhe é muito importante, pois caso não tenha uma comprovação de que entrou na Argentina, quando for entrar no Chile terá que pagar uma multa e perderá muito tempo se explicando na aduana seguinte.

Dica: sempre que fizer aduana saia de lá com um comprovante carimbado com a sua entrada no país, pois quando quiser sair deste país para entrar em outro será solicitado este comprovante.

Abastecemos logo no primeiro posto, bem na frente da aduana, o primeiro YPF que frequentamos de muitos nesta viagem, este é o equivalente ao nosso Petrobras, ótimo posto e sempre muito bem estruturado, nesta viagem várias de nossas refeições foram no YPF. A frentista nos fez o primeiro câmbio da viagem, 2,35 Pesos/real, já ficou bem melhor do que me ofereceram em Itajaí antes da viagem (2,12 Pesos/Real).

 

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No YPF encontramos os primeiros aventureiros, vimos vários durante toda viagem, este era um casal de Austríacos rodando num 4x4, pelo jeito é uma viagem bem longa, quem sabe num futuro não muito longe sejamos nós numa empreitada destas.

 

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Tanque cheio, seguimos viagem, fomos até o centro de Paso de Los Libres, mas como era antes das 15: 30h todo comercio estava fechado (hora da cesta), mas já foi o necessário para descobrirmos uma cidade de fronteira muito feia, único lugar agradável que conhecemos é uma praça na beira do rio onde pelo jeito é a praia dos argentinos de Paso de Los Libres, nada de free shops como imaginávamos.

 

Paso de Los Libres – Santa Fé – 450 km

 

Nada mais para se fazer na cidade, seguimos viagem, pegamos a RP-127 (Ruta Provincial) em direção a Santa Fé, cruzando toda a província (equivalente aos estados brasileiros) de Entre Rios, trecho de retas sem fim e famoso pelos policiais que gostam de um suborno, pegamos 40km de desníveis muito agressivos ao carro, foi neste trecho que no retorno da viagem os dois amortecedores dianteiros do carro vieram a óbito, mas o restante somente estradas ótimas.

Neste trecho há algumas barreiras policiais, onde os policiais ficam no meio da pista e param todos os carros nos dois sentidos, somente em um destas barreiras nos pediram os documentos e a carta verde. Acredito que acabaram deixando passar sem maiores complicações porque minha esposa que estava dirigindo e também havia um pouco de movimento na estrada, os policiais não estavam dando conta da quantidade de carros.

 

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Entre Paraná e Santa Fé passamos pelo túnel que atravessa por baixo do rio Paraná, rio que nasce entre os estados de São Paulo e Minas Gerais e vai até o Rio da Prata quase em Buenos Aires. O túnel é comum, nada de muito emocionante, nem se consegue ver o rio antes nem depois da travessia, interessante somente pela engenharia envolvida.

Já em Santa Fé conhecemos o Shopping La Ribera e o porto, passamos também na frente do estádio do Unión de Santa Fé, por coincidência no horário do jogo, sem condições de parar para conhecer, os argentinos são muito fanáticos pelo futebol, acredito até mais do que os brasileiros. Saindo da cidade retiramos dinheiro no caixa eletrônico do Nuevo Banco de Santa Fé, que aceitou nosso cartão BB Visa Internacional, ainda com a possibilidade de sacar direto da conta corrente o que nos faz economizar 6% de IOF, durante a viagem encontramos alguns caixas que não habilitavam a opção de saque da conta corrente o que quer dizer que retirávamos dinheiro do cartão de crédito e desembolsamos o IOF. Neste saque em Santa Fé o câmbio saiu por 2,49 pesos/real.

Seguimos pela RN-19 (Ruta Nacional) e dormimos logo depois do primeiro pedágio no Hotel Alborada, a 265 pesos, bom hotel, recomendamos. Site http://www.hotel-alborada.com.ar

 

3 º Dia 09/02/2013

Santa Fé – Mendoza– 944 km

Saímos do hotel às 4h para chegar a Mendoza até às 15h e aproveitar um pouco do dia. Já que os dois primeiros dias da viagem foram só de estradas. Utilizamos a RN-19, RP-158 e a RN-7, cruzando as províncias de Santa Fé, Córdoba, San Luis e Mendoza, como de costume ótimas estradas com retas sem fim e policiais super educados, sem o medo de confusão e suborno, como é famosa a província de Entre Rios.

 

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Antes de chegar a Mendoza, na RN-7, atravessamos algo que parece um deserto somente com uma vegetação rasteira aonde as retas iam além das nossas visões, chegamos a marcar 70 km em uma única reta.

 

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Chegando a Mendoza fomos direto ao Centro de informações turísticas, ritual que repetimos em todas as cidades que visitamos e sempre de grande valia, recomendável a todos que querem conhecer alguma cidade melhor.

 

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Só o prédio da secretaria de turismo já vale algumas fotos, prédio antigo muito bem conservado e com atendimento ao turista exemplar. Com os mapas e dicas fomos direto a cidade vizinha de Maipu para conseguir alguma visita, acabamos por conhecer a praça principal e fizemos uma visita guiada na Olivícola Pasrai, visita muito interessante à fábrica, tendo opções de vários idiomas conforme a nacionalidade do turista, após a visita e degustação começamos as compras da viagem, fizemos um estoque de azeites de oliva e “patezinhos” que vão durar até a próxima viagem para a argentina.

 

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Após a visita voltamos para Mendoza para procurarmos hotel, mas estavam todos lotados, só descobrimos o motivo depois de 11 tentativas, foi quando o recepcionista do Íbis, que também estava lotado, nos deu a notícia que mudou toda nossa viagem, devido a fortes chuvas na Cordilheira dos Andes, o Paso Libertadores estava interditado fazia dois dias, impossibilitando a travessia para o Chile, como era nosso próximo passo e o maior motivador da viagem.

Depois da grande procura por hotéis acabamos ficando no Hotel Palace, na Av. General Las Heras, bem no centro, mas não recomendamos, pois é um hotel muito antigo, com as instalações assustadoras, ar condicionado sem funcionar, banheiro ruim, garagem a três quadras do hotel e preço salgado, pagamos 350 pesos.

 

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Ainda neste dia fomos fazer o câmbio, mas como procuramos no horário entre 12h e 15h quase todo o comercio estava fechado, detalhe que acabamos esquecendo quando começamos a procurar o câmbio, foi quando um rapaz na rua nos chamou “Ei brasileros, cambiar reales”, podem acreditar eles identificam brasileiros mais facilmente do que identificamos os argentinos nas nossas praias brasileiras, a princípio falamos que não, mas em seguida resolvemos retornar e perguntar quanto ele queria, foi quando nos assustamos ele ofereceu 3,00 pesos/real, valor muito bom e de se desconfiar, perguntei para ele se não tinha nada de errado neste câmbio, ele me garantiu e pediu para acompanhar ele, entramos numa espécie de galeria descemos umas duas escadarias, já estávamos assustados, ai chegamos numa espécie de sala de apostas na loteria, o rapaz no apresentou para o caixa que fez o câmbio, trocamos 1.000,00 reais por 3.000,00 pesos.

Este câmbio tornou toda a nossa viagem mais barata, o dinheiro rendeu e duraram dias, e não tivemos problemas com o dinheiro que o argentino nos deu. A dica do local do Câmbio fica bem na Av. San Martin, a uns 50 metros da secretaria do turismo, bem ao lado da casa de câmbio Cash, os rapazes sempre ficam parados na entrada da galeria.

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4 º Dia 10/02/2013

Mendoza – Villavicencio – 53 km

 

Acordamos cedo, durante o café conversei com o funcionário do hotel que nos informou que a antiga travessia do Andes não havia sido afetada pelas chuvas e conseguiríamos ir até o Chile por ela, mas depois peguei o jornal que estava na recepção do hotel e li que não havia por onde passar para chegar ao Chile, nem pela rota que o funcionário do hotel indicou, mas como a programação para este dia era justamente conhecer esta antiga travessia dos Andes a RP-52, mantivemos a programação de ir até Uspallata e retornar pela RN-7.

 

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Assim fomos rumo a Reserva Natural Villavicencio, lá sentimos a primeira mudança de temperatura de 38° para 17° em poucos metros de distância. E já começamos a ver a pré-cordilheiras.

Nesta ruta há termas e também o caminho das 365 curvas. Conhecemos o hotel Villavicencio, um hotel desativado desde 1978, mas que tem uma história bem interessante, contatada através de uma visita guiada por 20 pesos/pessoa. Durante a visita confirmamos com os guias que o caminho das 365 curvas também estava fechado devido às chuvas, assim nossa programação de muitas paisagens para este dia foi cancelada.

 

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No retorno de Villavicencio paramos para conversar com dois guarda parques sobre as condições das travessias da cordilheira e definir o restante da nossa viagem, ficamos com 4 opções: -1ª aguardar a liberação do Paso Libertadores, não havia previsão para isso, por isso descartamos esperar; - 2ª Ir até San Juan e atravessar num Paso que inicia nesta cidade, 169km ao norte de Mendoza, mas um frentista nos informou que com nosso carro não conseguiríamos atravessar este Paso devido a situação das estradas de ripio (como os argentinos chamam a estrada de cascalho), opção também descartada; 3ª Ir ao sul, 510 km, até o Paso Pehuenche, em Malargue, seria a única opção viável no momento mas que também descartamos devido a alta quilometragem; 4ª seria inverter nosso trajeto inicialmente programado, ou seja, iríamos pela lendária Ruta 40 Argentina até Bariloche depois iríamos para o Chile pelo famoso Paso Cardenal Antonio Samoré até Puerto Montt e seguiríamos ao norte até Santiago e como isso levaria vários dias provavelmente o Paso Libertadores estaria liberado para retornarmos a Mendoza e depois para retorno ao Brasil, foi esta a opção que escolhemos.

A Ruta 40 é a mais famosa da Argentina, similar a Carretera Austral Chilena, a BR-101 Brasileira, a Route 66 Americana, cheia de histórias e desbravadores, esta ruta é tão famosa que possui até site do governo argentino http://www.ruta40.gov.ar/, inclusive antes de viajar eu tinha visitado diversos sites de aventureiros que percorreram os seus mais de 5000 km.

 

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Mendoza – Barrancas – 612 km

 

Saímos de Mendoza às 11h para rodar pela Ruta 40 até onde o dia permitisse, e acabamos por conhecer paisagens espetaculares e cidades que valem alguns dias de visitas.

 

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Esta Ruta se encontra e ótimo estado, saindo de Mendoza duplicada, após uns quilômetros fica em pista simples, mas em perfeito estado até depois da cidade de Malargue, onde vira estrada de ripio em péssimas condições, situação piorada devido às obras de pavimentação deste trecho, aproximadamente 50 km.

 

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E por incrível que pareça chegamos neste trecho ao anoitecer, decidimos seguir mais um pouco acreditando que logo chegaríamos à próxima cidade, mas esta próxima cidade não chegava mais, a noite chegou (acreditem as 21:40h, quanto mais ao sul mais tarde anoitece) e estávamos naquela péssima estrada, no meio do nada e perto de lugar algum, rodamos no escuro, escuro total mesmo sem nenhum outro veiculo passando por nós, já estávamos discutindo as opções de dormir no carro naquele local ou dirigir durante a noite toda, afinal não víamos esperança de haver uma cidade nos próximos quilômetros.

Dirigimos até que chegamos a um vilarejo que tínhamos certeza que não haveria lugar para se hospedar, Barrancas (1500 habitantes), e para nossa surpresa e alívio assim que entramos no vilarejo havia um hostel, Hosteria La Cima, elencamos este hostel como um dos melhores locais que ficamos nesta viagem, e sem dúvida o mais barato 170 pesos, convertido pelo cambio de 3/1 sai por nada menos que R$ 56,67 com “desayuno regional”(café da manhã) e uma suíte nova, parecia que nunca havia sido usada, com água quente, TV a Cabo e uma família muito simpática que nos fez até uma pizza para jantar, conseguimos até tomar uma Quilmes de 1 Litro muito gelada antes de jantar. No jantar trocamos algumas informações com um casal de argentinos de San Juan que estavam viajando pelo sul da Argentina, mas já estavam retornando de viagem. Recomendamos muito a Hosteria La Cima

 

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5 º Dia 11/02/2013

Barrancas – San Martin de Los Andes – 557 km

 

Acordamos às 7h e seguimos viagem, rumo a Junin de Los Andes, no caminho mais paisagens incríveis e cidades que valeriam uma estadia e uma visita melhor, mas como não estávamos com tempo sobrando seguimos viagem, antes de Barrancas o asfalto surgiu e nos acompanhou até Junin de Los Andes, sempre perfeito. Logo saímos de Barrancas encontramos o primeiro vulcão de nossas vidas, o vulcão Tromen.

 

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Chegamos a Junin às 13h e resolvemos encarar uma Parrilada. Neste trecho a paisagem mudou completamente, de um clima desértico para uma região verde, montanhosa e com paisagens de cartão postal.

Na entrada de Junin paramos num mirante, que fica de frente para um paredão onde há vários ninhos de Condores, ficamos um tempo por ali, mas nenhum apareceu, depois que saímos do mirante avistamos uns cinco pássaros destes voando, mas as fotos ficaram difíceis de saírem.

 

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Rodamos um pouco por Junin e notamos uma cidade muito simpática, que serve de base para vários aventureiros e esportistas para diversos lagos, rios, montanhas e vulcões da região. Depois de se deliciar com uma parrilada pegamos a estrada para San Martin de Los Andes.

Conhecemos a cidade, muito simpática com comércio fervendo, muitas lojas e muitos turistas, e também com muitos esportitas e aventureiros, logo descobrimos que como era feriado de carnaval também na Argentina e havia dois eventos de esporte de aventura na cidade, todas as opções de hospedagem estavam lotadas, até que depois de várias tentativas conseguimos uma suíte numa “casa de montanha” como os argentinos chamam, Arrayan, pela diária mais salgada de toda viagem 600 pesos, mas o que me consolou foi o câmbio que fizemos em Mendoza e as instalações do local.

Recomendadíssimo para quem se habilita a gastar um pouco mais e para quem está numa viagem mais romântica, junto a “casa de montanha” há a “casa de Te”(casa de chá) mais conceituada da cidade que leva o mesmo nome. Antes de dormir tomamos um chocolate quente e um bolo, perfeitos, na “casa de Te”.

 

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6 º Dia 12/02/2013

San Martin de Los Andes – Villa La Angostura - 108 km

Ruta de los Siete Lagos

 

Após o café da manhã, passeamos mais um pouco pela cidade e fomos conhecer a praia de San Martin, a beira do lago Lacar, o primeiro da Ruta dos Siete Lagos que seria nosso itinerário do dia, fazer a famosa Ruta dos Siete Lagos até Villa La Angostura que são os Lagos: Lacar, Villarino, Machonico, Falkner, Espejo, Escondido e o Correntoso, nesta rota há mais do que sete lagos, mas tudo bem deve haver um motivo para o nome.

 

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Nesta mesma rota ainda há a Cascada Vulignanco e o Arroyo Rucamalen com suas águas incrivelmente límpidas e que proporcionaram algumas das melhores fotos da viagem. Todos estão nas fotos abaixo.

 

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Na Ruta dos Siete Lagos confirmamos algo que já vínhamos notando desde Mendoza, os argentinos são viciados em camping, em todo lugar tem argentinos acampados, vimos em Mendoza argentinos no meio do nada a 40°C acampando em baixo de algumas árvores, fazendo parrilada, na Ruta 40 passamos num trecho de curvas e que em cada curva havia uma família passando o dia em baixo de uma arvore. E nesta região de lagos vimos muitos argentinos acampados e pelo que notamos alguns estavam passando temporada na beira dos lagos, notamos também que eles não ligam para veículos novos como os brasileiros, por exemplo, vimos uma família acampando num Motor home em um ônibus da década de 40 ou 50, mas do lado havia quadriciclos e até uma lancha para brincar no lago, ou seja, eles têm dinheiro, mas não ligam para ter veículos novos.

 

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Nesta rota assim como em todas as regiões da Argentina e do Chile encontramos muito ciclistas viajando sozinhos e em grupos, ciclistas de vários locais do mundo, na chegada a Villa La Angostura fizemos amizade com três argentinos fazendo a Ruta dos Siete Lagos.

 

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Na chegada a Villa La Angostura, o “Jardim da Patagônia” conhecemos o Rio Correntoso, “El más Corto Del Mundo”, não sei se realmente é ou os argentinos que intitularam, mas as imagens são surpreendentes. O Rio Correntoso liga o Lago Nahuel Huapi ao Lago Correntoso, com apenas 300 metros de comprimento e águas claras e esverdeadas e faz jus ao nome.

 

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Chegando ao centro de Villa La Angostura, realizamos nosso ritual de ir ao centro de informações turísticas, onde nos indicaram locais com disponibilidade para estadia e preços. Nesta região de Junin até Bariloche notamos algo muito interessante, as cidades possuem um sistema que informa a situações de todos os hotéis e hospedarias da região, atualizados constantemente, assim você vai até o centro de informações turísticas que já lhe informam quais os locais há quartos disponíveis e os valores. Assim você não precisa perder tempo rodando a cidade.

Optamos pela Hosteria Ribera Del Bonito. Recomendadíssimo, hosteria de um casal de velhinhos muito simpáticos, nos trataram muito bem, pediram pizza, indicaram vinhos e trocamos algumas histórias, pagamos 300 pesos a diária, ao câmbio de 2,49 pesos/real, câmbio do banco através de saque no caixa eletrônico.

 

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Neste dia visitamos o restante da cidade, o porto, a praia e o cerro Bayo (que vale um dia de visita só no cerro), mas como não tinha neve não subimos.

 

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Saludos!

Muito bom o post da viagem de vcs.

Eu e minha esposa estamos pensando em fazer uma parecida.

Mas estou em dúvida se ficamos só na Argentina ou damos uma esticadinha para o Chile.

Teremos mais ou menos 14 dias disponíveis e vamos sair de Londrina-PR.

Estávamos pensando em ir para Buenos Aires, Mendoza e Santiago,mas realemnte não sei se 3 dias seria suficiente para conhecer o Chile.

Além disso nosso carro é leasing, e o documento está no nome do banco e o meu nome consta como arrendatário, será que isso seria um problema?

Por enquanto é só.

Parabens pelo post da viagem de vcs!

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