Samaipata, Potosí, Sucre, mais cidades maiores e menores - 10 dias

[Pedrada]

valeu por mais esse relato, cada dia descobrimos mais como a Bolívia é incrível !!

falou, boas viagens!

[Alinelof]

Curiosa para ver o final deste relato e ver o que vc fez em Potosí e Sucre, já que tô indo pra lá mês que vem!!!

[russo145]

valeu por mais esse relato, cada dia descobrimos mais como a Bolívia é incrível !!

falou, boas viagens!

 

Obrigado! :'>

Conferi no seu relato que paramos no mesmo hotel em Potosí, por minha parte foi um puro improviso.

 

Curiosa para ver o final deste relato e ver o que vc fez em Potosí e Sucre, já que tô indo pra lá mês que vem!!!

 

OK, vou acelerar para o mais importante, deixando fotos de estrada para complementos.

Fiquei mais tempo nessas duas cidades e fiz coisas básicas - ruas, igrejas, museus, mirantes, mina de prata...

Ainda estou aforado em fotos, mas no feriado consigo escolher mais próprias.

Você já esboçou algum roteiro?

[Pedrada]

sério?!

fiquei pouco lá, pois decidi sair antes de passar mal!!! aquela altitude é tensa!! e, melhor que deu pra aproveitar bem em sucre, suas praças e feiras... ainda retornarei pra conhecer melhor essa região, por tarabuco e inclusive samaipata, cocha tb....

 

boas idéias dessas fotos, assim temos noção de tudo por onde passou. valeu!

[Alinelof]

OK, vou acelerar para o mais importante, deixando fotos de estrada para complementos.

Fiquei mais tempo nessas duas cidades e fiz coisas básicas - ruas, igrejas, museus, mirantes, mina de prata...

Ainda estou aforado em fotos, mas no feriado consigo escolher mais próprias.

Você já esboçou algum roteiro?

 

Sim. Vou chegar e partir por Sta Cruz. Chegada dia 25/12 e volta dia 07/01. Pra ter uma idéia:

 

Sta Cruz de la Sierra (Chegada e tomar um ônibus para La Paz no mesmo dia)

La Paz - 2 dias (Aclimatização e compras)

Copacabana - 2 dias

La Paz - 2 dias - Curtir a cidade e as atrações disponíveis

Uyuni - 3 dias ( Salar)

Potosi - 1 dia

Sucre - 2 dias (Visita à feira de Tarabuco no domingo)

Sta Cruz de la Sierra - Volta para Brasil

[russo145]

sério?!

fiquei pouco lá, pois decidi sair antes de passar mal!!! aquela altitude é tensa!! e, melhor que deu pra aproveitar bem em sucre, suas praças e feiras... ainda retornarei pra conhecer melhor essa região, por tarabuco e inclusive samaipata, cocha tb....

boas idéias dessas fotos, assim temos noção de tudo por onde passou. valeu!

 

Vale a pena, esta estrada velha de Santa-Cruz a Cocha tem muita coisa interessante. E a cidade de Cochabamba surpreendeu tb. Hoje já publicarei umas fotos de lá.

 

Em Potosí andei bem, mas no segundo dia, depois de voltar da mina de prata reparei que estou meio em regime de piloto automático, empolgado, mas sem apetite.

À noite me forcei para comer uma sopa, e na manhã seguinte desci a Sucre com um certo alívio.

Nesta vez só fiquei 3 dias nas alturas que possam complicar - 1 na estrada (com pernoite em Oruro) e 2 em Potosí.

Estava muito seco, para dormir precisei improvisar uma micro-cortina molhada sobre nariz.

 

Alias fiz a questão de viajar só de dia e gostei desta parte do roteiro prá caramba.

 

Na outra viagem fiquem semana inteira em La Paz e no lago Titikaka, também senti falta de apetite e muita secura no aparelho respiratório, mas nada demais.

[russo145]

Vou chegar e partir por Sta Cruz. Chegada dia 25/12 e volta dia 07/01. Pra ter uma idéia:

Sta Cruz de la Sierra (Chegada e tomar um ônibus para La Paz no mesmo dia)

La Paz - 2 dias (Aclimatização e compras)

Copacabana - 2 dias

La Paz - 2 dias - Curtir a cidade e as atrações disponíveis

Uyuni - 3 dias ( Salar)

Potosi - 1 dia

Sucre - 2 dias (Visita à feira de Tarabuco no domingo)

Sta Cruz de la Sierra - Volta para Brasil

 

Obrigado! Parece que Você quer tudo de vez. Já fui 3 vezes a Bolívia, andei por lá 3 semanas no total, mas ainda não encaixei o tal Salar de Uyuni, ficará para 4-a rodada.

Em Sucre tb. fiquei 2 dias, inclusive domingo, mas gostei da cidade tanto que não fui a Tarabuco com tudo mundo, e nem olhar aquelas pegadas de dinossauros, aproveitei o que estava por perto.

Em Potosí metade do dia gastará na mina de prata, é meio obrigatório. Do resto a Casa de la Moneda comerá quase tudo. Mas dá ainda visitar uma-outra igreja, com direito a subir no telhado panorâmico.

Considere tb. parar em Cochabamba, para aliviar a viagem até La Paz no início e conhecer mais alguma coisa.

De La Paz há boas excursões para sítio arqueológico de Tiwanaku e para Pico de Chakaltaya.

Boa sorte, aproveite tudo o que puder!

 

P.S. Já que estou agora bem adiantado com as fotos, resolvi não quebrar a sequência, as dicas de logística e imagens de estradas aparecem no seu lugar, apenas acelero as publicações.

Editado Novembro 16, 2013 por Visitante

[russo145]

Cochabamba, fundada em 1571, altitude 2570 m, mais de um milhão de habitantes no município e quase 2 milhões na área metropolitana.

 

A segunda mais importante cidade da Bolívia visualmente me pareceu até mais brasileira do que a própria Santa Cruz.

Embora, na questão de preços foi justamente o contrário, estava mais ou menos no meio entre a Santa Cruz e o resto da Bolívia.

 

Resumo da minha programação em "Cocha":

- cheguei ainda no dia 01.10.13, no início da tarde, desembarquei naquela Av. Barrientos e fui andando no sentido da praça central, de olho no local para pernoite;

- o pedaço é bastante bagunçado, cheio de feiras de rua, e há muitos "alojamientos" bem parecidos, baratos, sem wi-fi e sem café de manhã, estava querenda algo melhor, mas sem ser caro;

- de longe enxerguei o hotel "Canadá", já nas proximidades estratégicas do terminal rodoviário, e acabei descartando todos anteriores;

- no "Canadá" gostei de tudo, B$ 120 com café, wi-fi, bem confortável. Deixei a mochila, peguei endereço de uma agência confiável e fui comprar a passagem aérea Sucre - Santa-Cruz;

- acabei só encomendando, com entrega andes de meio-dia seguinte, e continuei andando para Cristo de la Concórdia;

- passei bom tempo lá em cima, depois voltei ao centro, caminhando pelas ruas universitárias, curti a praça central, já de noite;

- 02.10.13 de manhã explorei mais a parte central, visitei museus e igrejas, praça de novo...

- recebia a passagem, dei saída do hotel justo ao meio-dia, fui ao terminal de buses e logo embarquei para Oruro, trocando almoço por um lanche a bordo.

 

A cidade em si foi a maior surpresa no meu roteiro, não esperava muito mais do que "Cristo de la Concórdia e algo em volta", mas é muito mais mesmo. Cidade bem planejada, verde, cheia de estudantes, bastante próspera e, apesar de tamanho, ainda tranquila. As maiores surpresas dentro da cidade foram a praça principal (Plaza 14 de septiembre) e o convento Santa Teresa, com vista panorâmica do seu telhado. O Cristo com seu mirante e o museu arqueológico também agradaram, como esperado ou mais, no mínimo confirmaram expectativas

 

Um comentário logístico:

- A planta das ruas é retangular, 100 por 100 m;

- Eixos principais no centro são Av. Ayacucho (norte-sul) e Av. Heroínas (leste-oeste);

- O terminal rodoviário fica na Av. Ayacucho, 1,1 km ao sul do cruzamento das mesmas;

- Quase toda parte central cabe no quadrante ao sul e ao leste deste cruzamento;

- O convento Santa Teresa é uma das exceções, está um pouco mais ao norte;

- o teleférico de Concórdia fica a menos de 2 km ao leste do tal cruzamento, apenas 20-30 min de passeio (depende de ritmo de cada um) pela Av. Heroínas ou em paralelo;

- não há nada que justifique emprego de transporte publico nesta parte da cidade, é boa para caminhar e para curtir

 

Tirei um milhão de fotos, e a maioria está neste álbum: https://picasaweb.google.com/115556611632897883617/CochabambaBOLIVIA

Aqui anexo apenas algumas das que merecem comentários especiais.

 

Então, caminhei pela Av. Heroínas, tentando lembrar c]dicas de ônibus até o Cristo.

 

Na primeira parada falaram que não para nada que serve, tem que seguir adiante. e uma quadra depois já vi que estou sensivelmente mais perto do alvo, vale a pena continuar andando.

 

Quando chega mais próximo, a estátua começa e se esconder.

 

O bairro e os parques próximos são muito agradáveis.

 

O teleférico é moderno, rápido e barato, circulam 2 grupos com 3 pequenas cabines em cada.

 

A maior estátua do Cristo no mundo realmente impressiona.

 

E a tranquilidade do lugar e as vistas da cidade também.

 

Dá até inveja na parte de acesso de carro e facilidade de estacionamento.

 

Bairros próximos parecem muito simpáticos

 

 

Voltando no sentido da Catedral pela Calle Sucre.

 

a praça principal no início de noite.

 

 

 

E de manhã seguinte:

 

 

 

 

 

 

Av. Ayacucho

 

Outra igreja, já nesta avenida

 

Há também rodízio de veículos por aqui, sim.

 

Convento Santa Teresa

 

E as vistas do seu telhado:

 

 

 

 

 

Editado Fevereiro 23, 2015 por Visitante

[russo145]

02.10.13. Como já consegui conhecer a Cochabamba bastante para primeira visita, e acreditando que terei outras oportunidades para aprofundar o meu domínio neste pedaço, achei dispensável andança pela cidade mais nesta tarde, até o ônibus noturno para Potosí. Considerando tb. que chegaria na altitude de 4 mil metros em condição física muito dependente de como seria o meu cochilo na poltrona, resolvi quebrar este trecho em Oruro, e dormir lá em algum hotel próximo ao terminal rodoviário. Assim, viajando só de dia, ganharia mais vistas pelas janelas de ônibus, já gostei bastante desta diversão e quis mais.

 

Em poucos minutos depois de sair do hotel já cheguei ao terminal:

 

Logo comprei passagem, lanche e água, e embarquei no ônibus com partida de 12:30. Isso mesmo. Há muitas frequências de diversas empresas entre duas cidades, deu tempo para escolher bem.

 

TRANS AZUL, ônibus de 2 andares novo, categoria semi-cama no bom padrão argentino.

Paguei B$ 25 mais 2,5 pela taxa de embarque.

 

Acabou sendo o mais confortável ônibus na toda minha viagem.

 

Surpreendentemente espaçoso e com poltronas que acomodam bem.

 

Deixando o terminal de Cochabamba.

 

A viagem (230 km) foi de 5 horas aproximadamente, muito tranquila. A estrada RN-4 toda asfaltada, de boa qualidade, sinalização adequada, trafego de intensidade baixa ou moderada.

Subida de serra bastante brusca, depois logo já começa o Altiplano, com nivelamento quase perfeito.

 

O mais memorável neste caminho foi seguinte.

 

Longa saída de Cochabamba no sentido oeste, pela excelente Av. Blanco Galindo:

 

Muitas rotatórias bem enfeitadas, consegui tirar fotos só de uma parte e deu isso:

 

Novas construções neste trecho, estilo inconfundível.

 

 

 

Um dos pratos típicos nos "comedores" da estrada é o charque de llama, meio obrigatório.

Mas não paramos para almoçar, não.

 

Parotani, já 1,5 h andando (incluindo a paradinha para embarque em Quillacollo).

 

O vale é muito bonito.

 

Houve muitos refeitórios de estrada neste pedaço.

 

Pelo jeito, vencemos só 50 km até agora, a partida atrasou e houve muitas paradas na cidade para juntar mais passageiros.

E agora começa a serra.

 

Começou mesmo.

 

 

 

 

 

Agora já estamos bastante alto, a subida adiante é menos íngreme.

 

 

Muitos animais, principalmente llamas.

 

Casas pobres de agricultores, grande contraste com vales de Cochabamba e de Santa Cruz.

 

 

A estrada ainda não é nada reta.

 

 

 

 

 

Tem gente descendo morro aqui, parecem músicos indo para uma festa.

 

 

A partiir daqui ficou tudo bem plano, depois de subir de 2500 até 4100 m, descemos para 3800 - altitude de Oruro.

Mas ainda falta mais de 50 km.

 

Chegamos deste lado e agora viramos a esquerda na RN-12 que dá acesso curto a Oruro, a RN-4 continua para La Paz.

Este lugar chama-se Querarani - http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.667740&lon=-67.051535&z=15&m=b

 

A RN-12 é boa, reta e plana, já está em obras de duplicação.

 

Meia hora depois chegamos em Oruro:

[russo145]

Oruro, cidade fundada em 1601, 270 mil habitantes, altitude 3735 m.

 

5-a maior área metropolitana e o mais completo nó rodoviário da Bolívia. como cidade é geralmente ignorada por quase todos os visitantes, inicialmente nem pensei em parar lá, mas a ideia de viajar só de dia definiu pelo menos uma pernoite por lá. É uma boa oportunidade para conhecer algo a mais.

 

E como local de conexão, a cidade é perfeita: ligada pelas boas estradas a todas outras partes do país, há linhas de ônibus eficientes e baratas, o terminal de ônibus é bastante confortável e há muitos hotéis de todas as categorias por perto, bem como serviços de alimentação. E caso haja alguma sobra de tempo, é fácil ir do terminal até o centro e voltar.

 

Apenas consultei o Google Maps antes de sair da Cochabamba, na chegada conferi pela vista panorâmica do meu hotel, e já sabia exatamente por onde ir.

Falando em hotel, li sobre o hotel Terminal (2**), o maior do pedaço, mas não enxerguei o mesmo ao sair do próprio terminal à praça, já que este fica exatamente em cima, e na frente houve tantos outros, inclusive o xará, Residencial Terminal, que custava B$ 80 por noite no apto. individual com banheiro, mas estava lotado.

 

Mesma situação no hotel vizinho... Para não gastar muito tempo com busca do lugar, estava a escurecer logo, apelei e me mandei para hotel que parecia mais caro, pensando que não deve exceder muito o orçamento em Cochabamba, até B$ 150 eu pagaria nesta vez, pelo conforto e pelo serviço completo (wi-fi, café de manhã).

No dia seguinte precisava partir logo, há ônibus para Potosí às 8:30 e às 8:45, bem como serviços de lotação.

 

foi este hotel Oporto justamente por B$ 150 com tudo que procurava (foto já de manhã seguinte)

 

Com vista ao terminal e ao hotel Terminal sobre o mesmo, não identificado deste lado.

 

E com dezenas de outras opções de hospedagem por volta, bem como pontos de vans lotação para várias direções.

 

Logo me mandei no sentido do centro...

 

Em uma das ruas transversais de repente sugeriu um desvio - escada e mirante com um torre luminosa e bandeira.

 

O lugar é muito interessante, uma das duas atrações principais da cidade (como fiquei sabendo depois )

El Faro de Conchupata - onde em 1851 pela primeira vez foi usada a atual bandeira da Bolívia - http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.965303&lon=-67.113311&z=16&m=b

 

Para lado norte do mirante há um "Coliseo ao ar livre" e parquinho.

 

e logo ao sul chamava o centro, com torre da Catedral já iluminada.

 

Fiz uma voltinha no centro, visitei um dos mercados e a praça principal. http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.969508&lon=-67.114813&z=16&m=b

 

Umas 5 quadras da praça para lado oeste, já ao pé da serra, fica outra atração da cidade, El Santuario de la Virgen del Socavón. http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-17.967344&lon=-67.119105&z=16&m=b

Mas nesta hora já era tarde para visitar, comecei o retorno para terminal de ônibus, escolhendo um novo caminho.

 

A cidade estava cheia de universidades e universitários, impressionante.

Não é muito charmosa, é verdade, mas achei atraente e simpática também.

 

De manhã seguinte conferi pela janela do hotel que há pelo menos 3 mirantes, e que visitei só o mais baixo e mais próximo ao centro (no meio desta foto).

 

E o morro da esquerda, com grande Monumento Virgen del Socavón (ao sul do centro), é algo a ser visitado tb.

 

Nada contra mais uma parada em Oruro em outras viagens pela Bolívia, talvez até por 2-3 noites.

Por perto há tb. a montanha mais alta da Bolívia, el Sajama (6.542 m), parques nacionais, lagos, minas, etc.

 

Relembrando como a Oruro recebe visitas do lado de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz - com enorme capacete de mineiro, feito de várias coisas, inclusive perfil de locomotiva à vapor.

Editado Abril 10, 2015 por Visitante