Fim de semana em Maragogi (e Japaratinga) - AL

[mcm]

Depois de Tamandaré e Carneiros, foi a hora de conhecermos Maragogi. Em fins de semana distintos, mas nossa vida tem sido assim mesmo. Ainda bem.

 

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Quem quiser ler sobre essa viagem a Maragogi no blog da Katia, com muito mais fotos, clique aqui.

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Nosso voo de ida para o Recife, na sexta-feira de noite, contou com a presença do time do Flamengo, que havia perdido vergonhosamente para o Atlético-PR no dia anterior. Ô tristeza.

 

Chegamos tarde da noite na cidade, pegamos o carro com a mesma locadora de duas semanas antes (Foco, 140 pratas pelo carro com ar por 2 dias) e seguimos para dormir no hotel mais em conta nas redondezas que encontramos no booking, o Inter hotel (135 pratas). Hotel guerreiro, conforme esperado.

 

Saímos cedo pela manhã no sábado. Manhã nublada no Recife. Com zero de trânsito pelo caminho (amem!), chegamos em Maragogi em pouco menos de duas horas. Em Maragogi estava sol! Viva! São Pedro, mais uma vez meu muito obrigado a você!

 

Logo que chegamos, um motoqueiro já veio nos acompanhar e indicar um passeio às galés. Era aquilo mesmo que tínhamos em mente para aquela hora. O valor é tabelado: 65 pratas (mas já li que é possível barganhar esse valor).

 

Como o passeio era dali a uma hora, fomos passear pela praia de Maragogi, em direção à praia de Burgalhau. A praia de Maragogi é bonita, mas acaba prejudicada pela quantidade de barcos (e de esgotos escoados da cidade). Andamos até um pouco depois de um rio (Rio dos Paus, se não me engano) que desemboca no mar e retornamos para fazer o passeio às galés de Maragogi.

 

Sobre o passeio às Galés de Maragogi: Sensacional, lindo, sublime. São piscinas, literalmente. Cheio de peixinhos, água cristalina. Você enxerga debaixo d’água. Tinha lido antes que o lugar ficava abarrotado de gente, as pessoas se acotovelavam e etc. Tinha muita gente, de fato. Mas tinha mais espaço ainda. Tinha espaço de sobra para todo mundo. Curtimos bastante durante cerca de 1:30, com direito a “turistismo” de fotos debaixo d’água.

 

Água de piscina, literalmente

 

"Turistismo"

 

Na volta, esperamos um pouco para pegar o CD das fotos e seguimos para conhecer outras praias. A galera geralmente encomenda o almoço antecipadamente para, na volta, almoçar. Mas nós somos viajantes que pulam o almoço, então dispensamos.

 

Seguimos para o norte. Decidi entrar numa rua de terra qualquer. Perguntamos a um senhor que praia era aquela e ele disse que era a Antunes. Acho que alguns chamam de Xaréu também, não sei. Ou Xaréu é uma praia intermediária. Sei que é uma praia praticamente vazia. E linda, linda, linda. Água azul, clarinha. Não recusamos aquela beleza e caminhamos para o norte até Ponta de Mangue. Outra maravilha de praia. Tem um resort por lá, que foi nosso ponto de retorno.

 

Antunes - Ponta de Mangue

 

Depois da caminhada e da curtição, retornamos e paramos na praia de Burgalhau para curtir o fim de tarde. Não achei tão legal assim, mas foi provavelmente por causa do tempo, que começou a virar.

 

Aliás, poucas vezes eu vi tamanha diferença na percepção de uma praia com e sem sol como vi nas praias de Maragogi e Japaratinga. É MUITO diferente. Sobretudo pela cor. Com sol é um azul extraordinário, maravilhoso. Sem sol, é um mar ordinário, comum. Mas jamais ruim ou feio. Mais à frente vai um exemplo fotográfico desse contraste.

 

Burgalhau, no fim de tarde e antes da chuvinha

 

Uma chuvinha de leve bateu no fim de tarde, então fechamos nossa conta e fomos procurar nossa pousada. Pousada Taieiras, uma excelente opção. O melhor custo-benefício que já vi no Brasil (para quem, como eu, busca lugares simples). Fica perto da orla, a uma distância caminhável. Novinha, e tem até piscina.

 

Depois de um banho, saída cedo para passear pela orla. Fomos jantar a badalada Tapioca da Martha. Achei boa, mas não tudo isso que se fala. Muito fina. E muito cara (10 reais!!). Passeamos mais pela orla e paramos ainda para saideiras no Deck bar, onde ainda curtimos a lua cheia e uma chuvarada que bateu de noite. Fomos dormir cedo.

 

No domingo acordamos bem cedo e saímos para uma caminhada pela praia de Maragogi novamente. Como maré estava alta, não deu para cruzar o rio até Burgalhau. Caminhamos então para o sul da praia. Vimos, já cedo pela manhã (7hs), a maior galera chegando. E já entornando bebidas pesadas. Sinistro.

 

Caminhada matinal

 

Rio com maré cheia

 

Depois de um café da manhã muito bom, com direito a tapioca, fomos explorar Japaratinga. Nesse ínterim, o tempo nublou.

 

Paramos num belo mirante que tem na cidade e depois paramos na praia de Bitingui. Não achei nada de mais, mas devo dar o desconto do tempo nublado.

 

MIrante de Japaratinga

 

Seguimos até Barreiras do Boqueirão, onde fomos caminhar pela praia. Belíssimas falésias no caminho para a praia de Boqueirão. Infelizmente vandalizadas, ainda assim muito bonitas.

 

Falésias na Praia de Barreiras do Boqueirão

 

A praia de Boqueirão é uma delícia para se caminhar. Coqueiros de um lado, praticamente vazia na sua longa extensão. Faltou mesmo foi o sol. Ainda assim, foi muito bom caminhar por lá.

 

Boqueirão: paz e tranquilidade

 

Depois da caminhada, seguimos de volta para a praia central de Japaratinga. A praia é interessante, mas minha percepção certamente foi prejudicada pelo tempo nublado. É de onde saem barcos para piscinas naturais, num lugar chamado Picão (!). Teve gente nos oferecendo o passeio, mas não era o que tínhamos em mente, muito menos com aquele tempo. De fato, com a maré baixa do dia, era possível ir bem pra dentro do mar. Bem interessante.

 

Japaratinga

 

Decidimos voltar para Maragogi no fim da manhã, onde paramos na praia de Barra Grande. Decidimos dar um tempo por lá. E São Pedro decidiu levar as nuvens pra longe, abrindo o tempo. Obrigado, meu santo! Solão aberto, devo dizer que o mar daquela praia tem uma cor *espetacular*! Barra Grande parece ser uma praia muito pouco frequentada. Não tem quiosques ou restaurantes (ao menos não naquela região em que estivemos). É basicamente lugar residencial, ainda que com algumas pousadas. Bem vazia, bem tranquila.

 

O contraste da praia sem sol e com sol (ou, no caso, com pouco x muito sol):

 

Paramos numas cadeirinhas de um menino que improvisava um serviço na praia e ele nos falou que havia um peixe-boi logo ali ao lado. Fui lá conferir!

 

Interessante que tinha um cara massageando o peixe-boi. Chegou um bugueiro e falou para ele não fazer isso, que poderia transmitir doenças ao bicho. O cara nem deu bola, continuou massageando o peixe (!!). O bugueiro repetiu que era proibido, disse que poderia dar problemas para o cara se o Ibama visse aquilo. E o cara nem aí. O bugueiro pegou o telefone e deve ter denunciado o ato, porque (muitos) minutos depois chegou um carro da polícia (!!) perguntando onde estava o peixe-boi.

 

O que consegui fotografar do peixe-boi

 

Fora esse evento, ficamos curtindo a bela e reservada praia.

 

Depois seguimos para praia de Peroba. Essa já era cheia de gente, bares e restaurantes na praia. Não achei tão boa, mesmo com sol. Ficamos num restaurante de praia pra curtir um pouco e, pra piorar, um senhor ao nosso lado decidiu nos alugar. O tempo começou a fechar novamente, então decidimos ir para a Ponte de Mangue curtir nossa última praia de Maragogi.

 

Achamos uma placa de um restaurante/receptivo no meio do caminho com indicação de Ponta de Mangue e fomos para ele. Muito bom curtir a praia por lá. Acho que Ponta de Mangue foi a praia de que mais gostamos por lá. Bateu a chuvinha esperada, passou e o sol voltou. Amem! Ficamos lá curtindo os últimos momentos de sol do nosso fim de semana.

 

Ponta de Mangue ainda com a chuva que passaria rapidamente

 

Fim de tarde pós-chuvinha

 

Voltamos para nossa pousada, onde negociamos um muito bem vindo check-out estendido. Partimos de volta para o Recife e pegamos um trânsito chatinho novamente na altura de Ipojuca, mesmo às 19hs. Custou uma meia hora no trajeto.

 

Jantamos com amigos no Entre Amigos, o Bode. Carne de sol de bode, muito bom!

 

E, no avião de volta, quem estava lá? O time picareta do Flamengo, de novo! Foi logo depois de terem empatado com o Náutico, time de nível semelhante.

 

E assim foi mais um fim de semana desbravando o Brasil.

Editado Abril 7, 2014 por Visitante

[Pedrada]

valeu por mais esse relato, ponta de mangue tb nos consquistou !! além de antunes e peroba q é bom qdo a maré esta bem baixa e rola de chegar nos recifes andando

e além das diferenças das cores com e sem sol, a variação da maré tb interfere muito na paisagem marítima

esse peixe boi deve viver ali em barra grande, já vi ele lá tb eheheeh pq mais pro sul tem um projeto do icmbio que cuida deles...

ah, pra mim ñ as fotos não abriram, queria muito ver

falou

[mcm]

Fala, Pedrada! Obrigado.

 

Achei que a maré interferiu pouco na percepção da beleza da praia em si -- no fim de domingo estava com maré cheia na Ponta de Mangue e visual espetacular. Mas a maré interfere na coisa dos passeios e na possibilidade de andar centenas de metros mar adentro.

 

Espero que já possa ver as fotos, daqui eu vejo na boa.

[Pedrada]

agora vi, boas fotos !!

e ponta de mangue fica linda de qq jeito, com chuva, na maré baixa ou alta hehehe

tb tem umas fotos de lá nestes links da assinatura

falou