Membros Ferlui Postado Setembro 5, 2013 Membros Postado Setembro 5, 2013 Chegamos em Praga no final da tarde vindos da Asia, em um dia muito frio e com a cidade coberta de neve. Nos hospedamos no hotel U Slateho na rua Karlova, bem em frente a Charles Bridge. Um hotel muito bem localizado, limpo e com um café da manhã espetacular. Acordamos no dia seguinte e com um frio de menos 17 graus fomos conhecer as atrações da cidade a pé e trocar dinheiro Cuidado ao trocar dinheiro em Praga, é mais seguro trocar dinheiro no hotel, mesmo a cotação sendo um pouco mais baixa. Tentamos trocar em uma casa de câmbio na rua e ao contarmos o dinheiro vimos que havia muito menos. Questionamos e nos falaram que tínhamos aceitado aquela cotação, daí foi a maior briga para que nos pagassem o dinheiro certo. Praga é uma cidade belíssima e estava ainda mais linda com toda aquela neve cobrindo seus prédios, ruas e monumentos. Começamos pela praça central a Staromestska Námest, visitamos a torre do relógio, a igreja de São Nicolau e seguimos pela rua Paris apreciando e entrando nas grandes lojas de marcas para nos aquecer do frio.Fomos em direção ao bairro judeu, passando pelo cemitério e pelo memorial do holocausto, mas não entramos. Andando em direção ao Rudolfinum Hall dá para se observar por uma porta na rua a parte interna do cemitério sem ter que pagar para entrar. Seguimos em direção a Charles Bridge e aproveitamos para tirar muitas fotos naquele cenário espetacular. Voltamos ao hotel para um descanso e para nos aquecer um pouco. A noite fomos jantar na praça central e comemos no restaurante que leva o nome da praça o Staromestska a típica comida e é claro, experimentando a famosa cerveja tcheca. Acordamos cedo, tomamos um delicioso café da manhã com queijos, Parma e vários tipos de embutidos e atravessamos a ponte para conhecer a parte nova da cidade. Seguimos em direção a igreja de N.S. da Vitória onde se encontra o menino Jesus de Praga, voltamos em direção ao rio e passamos em frente ao muro de John Lennon, que já muito pichado não reflete mais a emoção dos artistas que o pintaram quando da sua morte. Seguimos em direção a Catedral de São Nicolas e rodamos pelas ruas ao redor, vendo lojas e pesquisando preços dos cristais. Praga parece que adotou a barganha como negócio, o preço exposto é sempre maior do que você vai pagar, todos dizem que tem desconto final, mas mesmo assim pesquise, pois há variações grandes de preços em uma mesma peça e tenha em mente que na cidade nova e em lojas mais escondidas os preços são menores. Continuamos andando até anoitecer e morrendo de frio procuramos um restaurante indicado para jantar.O frio era tanto e já estávamos congelando que acabamos entrando em qualquer restaurante para poder fugir do frio. O restaurante escolhido foi o U tri zlatych trojek na rua Tomaska, mas se andássemos mais 20 metros estaríamos no restaurante certo o U Slateho Precliku. Tomamos umas sopas muito boas e comemos uma carne de porco com bolinhos de batata, mas a cerveja parecia aguada. No dia seguinte contratamos no hotel uma excursão para Kutna Hora, uma cidadezinha patrimônio da UNESCO bem no meio da região central da Bohemia que no séc XIII possuía a maior mina de prata da Europa. Para nossa surpresa não havia mais ninguém na excursão além de nós dois e a guia, pagamos por uma excursão em grupo e ganhamos uma privada. Kutna Hora atualmente é mais conhecida pelo Ossuário de Sedlec, igreja feita de ossos humanos que possui entre 40 a 70 mil esqueletos dispostos e arrumados para ornamentar o interior da igreja em formas de vasos, candelabros, brazões e altares. Aparentemente é um pouco assustador, mas se você observar pelo prisma da arte vai ver belas esculturas.Saímos do ossuário e fomos em direção a catedral de Santa Bárbara, uma suntuosa igreja gótica padroeira dos mineradores.Dentro da igreja estava um frio insuportável então saímos rápido e seguimos andando para o centro da cidade velha, passando pela entrada da mina e nos dirigindo para a Corte Italiana, responsável pela confecção de moedas cunhadas em prata de toda a região da Bohemia. Mais tarde se tornou residência real e hoje abriga um museu numismático. Voltamos para Praga e resolvemos jantar em um restaurante bem em frente ao relógio astronômico, que de hora em hora pequenos bonecos se movimentam, mas muito inferior ao relógio da praça em Munique. Jantamos em um restaurante muito bom que não lembro o nome onde comi um polvo maravilhoso, mas de costas para o relógio é o penúltimo restaurante do lado direito da praça Aproveitamos o dia seguinte e fomos andando em direção ao castelo. Atravessamos a ponte seguindo pela rua Mostecka passando pela Catedral de São Nicolas indo em direção a rua Nerudova até chegar a entrada do Castelo. Pagamos a entrada junto com um áudio guide que acabou sendo um tormento, pois era informação demais em cada ponto selecionado. Se fossemos seguir a risca toda a informação do áudio, passaríamos um dia inteiro lá dentro. A catedral de Praga é linda e seus vitrôs mais ainda. Andamos por todo o complexo inclusive nas vilas onde gostei muito das armaduras em ferro e de ver como se vivia naquela época. Depois de visitarmos o castelo, voltamos e andamos pela cidade velha , jantando em um restaurante medieval no porão de um predio, com armaduras , elmos e tudo ao estilo medieval. O prato era enorme e muito bom. No outro dia resolvemos andar a pé por toda a cidade velha. Saímos do hotel em direção a ponte rio abaixo, e viramos na rua Narodni indo até a Praça Wenceslau onde entramos em vária lojas e shopings, todos em promoção.Na rua Rytirska tinha uma feirinha de artesanato com muitas coisas típicas e Luiza comprou alguns brinquedos para suas aulas particulares. Voltamos a Na Prikope e de lá fomos andando até a Torre de Pólvora e a Casa Municipal indo depois para fugir do frio aos Shopings Paladium e Na Porici que ficam ali perto. Estávamos com fome e resolvemos comer em um restaurante afastado da cidade mas muito bom, o Klasterni Senk, que fica dentro de um mosteiro atrás do castelo na rua Marketska 1/28. A comida estava fantástica e comi um dos melhores joelhos de porco da minha vida além da sopa de cebola de entrada que vinha no pão. Para ir lá pegamos o tran 22 em um ponto na rua Narodni bem perto do rio e saltamos no ponto da Brevnovsky Klaster. O local em si é muito bonito também e aproveitamos para tirar algumas fotos do lago congelado bem ao lado do mosteiro. Pegamos o mesmo tran para voltar e saltamos na Catedral de São Nicolas para comprar uns cristais no inicio da rua que desce para a ponte, pois o preço das garrafas eram mais baratas que do outro lado. Em nosso último dia em Praga, a temperatura já tinha aumentado e aproveitamos para tirar fotos da cidade já sem neve e rever os lugares que mais gostamos já que nosso vôo sairia somente a noite para Londres de volta ao Rio. Praga vai ficar muito bem guardada na memória, uma cidade linda, agradável, barata e que você pode fazer tudo a pé, desbravando a cada dia novas ruelas e praças e se deliciando com suas comidas e as típicas cervejas. Citar
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