Membros renatamr8 Postado Agosto 26, 2013 Membros Postado Agosto 26, 2013 Finalmente indo viajar e por que não novamente nossos vizinhos? Parti dessa vez para o Ecuador com um grande objetivo inicial, de la Peru e depois Chile apenas para voltar ao Brasil. Realizei essa viagem no período de 11/05 a 31/05/2013. Paguei em três trechos de voos pela LAN, R$ 1529, 25 (São Paulo - Guayaquil / Quito - Cusco / Arica - São Paulo). Comprado com 3 meses de antecedência. Fiz a viagem só. Levei parte do dinheiro em dólares e a outra parte em reais. Na época o câmbio em SP para o dólar foi de: R$ 2,11, e no Ecuador R$ 2,26. Em Lima o câmbio para soles foi de: R$1,17, em Cusco R$ 1,17, em Arequipa R$ 1,18. Em Arica o câmbio para pesos chilenos foi de: 233,00 CLP = R$ 1,00 11/05/2013 - Chegando no Ecuador Sai de São Paulo às 9:05, fiz uma conexão um tanto que longa em Lima e cheguei em Guayaquil as 21:10 (horário local). Já no avião, fiquei conversando com uma senhora que havia visitado a filha no Peru, e ela simpaticamente ou não, ofereceu o filho dela que ia busca-la para me levar até o hostel que eu nem tinha reservado. Nessa viagem, como vou descrever, eu não reservei nenhum hostel, apenas peguei referências de alguns relatos ou de recomendações do hostelworld e do booking. Então quando estávamos conversando ela ia me falando qual era a melhor região para eu ficar em relação a segurança. Minha intenção era chegar em Guayaquil e do aeroporto já ir direto para a rodoviária pegar o busão para Baños de Ambato. Mas essa senhora me disse, que era muito perigoso e bla bla bla, que acabei dormindo essa noite em um albergue que por sinal foi muito bom. Guayaquil, pelo nada que conheci, é quente, muito quente. Tipo quente!!! Nossa torrei essa noite, bafo quente ao sair do aeroporto, fora que ao sair do portão de desembarque, me senti uma celebridade ou algo do tipo, a galera que espera por alguém, parente ou sei la o que for, fica tudo na expectativa, com flores, faixas. Vai famílias completas, cheio de crianças e tal. Não sei se isso ocorreu pq no dia seguinte era o dias das mães, mas foi engraçado. Enfim, no fim, essa senhora encontrou sua família e eu acabei pegando um taxi, pois eles moravam muito perto da costa do Ecuador, ou seja, um puta role fora de mão que não havia necessidade de eu me infiltrar com eles. Fiquei no hostel Nucapacha, Calle Balsamos Sur, 308, Urdesa Central. Paguei 5 dólares pelo taxi, 11 dólares pelo hostel e 1,20 dólares para uma ligação para o Brasil. Nesse hostel, com uma boa infra-estrutura, tinha piscina, um café da manhã muito bom (torrada com ovos mexidos, suco de laranja, chá ou café e geléia de morango). Fiquei num quarto compartido para 10 pessoas. Mas só havia uma alemã (Conie) e um australiano. Acabei fazendo amizade com a Conie e combinamos de ir juntas a Baños de Ambato. Fato curioso: Essa alemã, estava viajado já há 3 meses a América do Sul e na sua viagem pela Bolívia no trecho La Paz - Uyuni, o ônibus dela capotou e ela teve ferimentos graves, a cabeça dela simplesmente abriu (inclusive me mostrou as fotos do acidente, sem exageros, mas o negócio foi sanguinário) e ela agora tem uma puta cicatriz da testa e outros ferimentos nos braços e pernas. Não houve mortos nesse acidente. Mas o seguro viagem dela, arcou com todas as despesas e mesmo sua mãe que estava na Alemanha, implorando para ela voltar ela preferiu se recompor e continuar sua viagem para chegar a Galápagos. Bom tudo isso, apenas para dizer, faça o seguro viagem eu fiz no aeroporto de Guarulhos, mas fazendo em casas de câmbio em SP (por exemplo) é mais barato e tem a mesma cobertura. Enfim, numa merda, possa ser que ajude. Eu fiz esse mesmo tour que ela fez, em 2012 e nada aconteceu com o busão que eu peguei. Mas é um dos problemas nas estradas bolivianas .... 12/05/2013 - Feliz dia das mães Acordamos cedo, tomamos o café e fomos de taxi, 5 dólares, até a rodoviária. Pegamos o ônibus a Baños por 9 dólares e gastamos 9 horas para chegar. Foi ai que percebemos que o melhor mesmo é fazer essa viagem a noite, além de economizar uma noite de hostel, ainda da pra dormir, não perde o dia viajando e é mil vezes melhor. As estradas no Ecuador são ótimas, inclusive são consideradas as melhores estradas dos países andinos (segundo eles e uma reportagem que li tb) e realmente são boas. E não tem todo o perigo, é um pinga pinga danado, mas é suave. Chegamos em Baños de Ambato por volta das 16:00. A Conie já tinha referência de um hostel, fomos pra lá. Muito, muito bom. Só a gringaiada. Ficamos no Great Hostels, fica um pouco fora dos principais hostels, mas nada muito longe. Tranquilo. Baños é linda. Bem turística mesmo. Tem muita coisa pra fazer lá. Para conhecer bem Baños é necessário mais que uma semana. O vulcão ativo que encobre a cidade é a atração principal. É lindo, e a noite dependendo do dia há erupções então vale a pena gastar um tempo lá. Fora, as cochoeiras, canyoning e outras atrações que não me lembro. Mas como eu tinha um objetivo, não fiz nada disso. Nesse mesmo dia que cheguei em Baños, havia feito contato com um guia local de Baños, daqui de São Paulo e combinamos de nos encontrar. Nos encontramos e no dia seguinte iriamos ascender o Chimborazo. O Ñato é guia de alta montanha e o Chimborazo era meu maior objetivo. Neste dia, eu e Conie fizemos um miojo e dividimos o quarto com um argentino e um europeu (ñ lembro da onde). 13/05/2013 - Ao Chimborazo Combinei de encontrar o Ñato as 7 da manhã na rodoviário de Baños e la estávamos. Chegamos no alojamento da montanha por volta das 13 horas, onde dormiríamos e começamos o processo de aclimatação. Eu levei boa parte dos equipamentos daqui do Brasil, roupas, lanternas, saco de dormir, bastão, ganchos ... Mas o Ñato era super profissional, tinha tudo. No fim meuuu mesmo só usei as roupas, lanterna e saco de dormir e ainda assim tive que pegar as botas de escalada com ele. Nesse dia, durante o dia, o tempo estava feio, não conseguíamos ver o cume da montanha. O frio era absurdo. Naquele horário estava em torno de -3 graus. Fomos andar e ai o mal da altitude que nunca tinha tido tão forte começa a matar. Estávamos a 5000 metros e a cabeça latejando, latejando ... O Nãto, parecia que estava a nível do mar, cantando, dançando, pulando e correndo e eu tentando manter minha cabeça em ordem. Falta de ar nem foi tanta, mas a cabeça parecia que ia explodir. Próximo a esse primeiro alojamento, há uma dezena de tumbas de grupos de pessoas de diversas partes do mundo que perderam a vida na montanha, algumas na tentativa de subir, outras em avalanches, outras por se perderem e enfim, um clima tenso. Não havia nenhuma tumba de brasileiros, não queria ser a primeira. Havia feito um vulcão na Bolívia, mas nada foi comparado ao Chimborazo, por grau de dificuldade. Só para informação, o Chimborazo foi um vulcão, agora considerada a montanha mais alta do Ecuador e a segunda mais alta da América do Sul, com 6380 metros de altitude. Dizem os ecuatorianos que ela na verdade é a mais alta, até que o Aconcágua, desde que seja medida de seu centro ambas niveladas na mesma base. Enfim, enfim ela é assustadoramente gigante. No fim deste dia, jantamos, coca mastigada, coca em chá, coca de todo jeito e remédio p soroche. O frio que pegamos a noite foi de -15ºC. Foi f#o#d#a . Na verdade eu não dormi. Neste mesmo alojamento, havia um grupo de guias locais que tentaria subir a montanha por outra rota. Para iniciar essa montanha, o ideal é partir do alojamento no máximo até a 0:00 e realizar a ascensão em 7 horas. Eu não estava conseguindo me adaptar ao frio nem a dor de cabeça que sentia, então resolvi partir naquela noite mesmo. Então as 23:00 levantamos, nos arrumamos e saímos junto com o grupo de guias para a ascender o cume. Saímos do alojamento as 0:00. 14/05/2013 - doce cume perdido Chimborazo Começamos o dia, com uma madrugada estrelada, muitas estrelas e algumas nuvens no céu. Subimos até o segundo alojamento e levamos cerca de 30 minutos para percorrer 200 metros. O outro grupo de guias disparou na frente e não os vimos mais por enquanto. Eu e Ñato prosseguimos por outra rota e então o meu ritmo estava muito lento. Andamos, a passos lentos e eu estava começando a ficar muito mal. As 3 horas da manhã, estávamos a 5800 metros, ou seja, 2 horas e meia para percorrer 600 metros. Meu ritmo estava tão lento que Ñato disse que nem se eu tivesse 24 horas, eu não chegaria ao cume naqueles passos. Foi então que exatamente nessa hora as nuvens foram embora e eu vi o cume. Meuuu eu estava ainda muito longe dele e dai que começaríamos a escalar. Não tinha forças. Então o aconselhável pelo Ñato foi voltar, pois não poderíamos chegar lá depois do nascer do Sol. Deitamos na montanha, e eu quase chorando de decepção comigo, várias coisas passando em minha mente, começou a nevar e de repente ouvimos o apito dos guias que saíram na nossa frente, apitando e gritando desde um ponto bem alto da montanha, "voltem, voltem, avalanche", por mais que seja a dimensão da montanha o silêncio e sua não aceitação a nós faz com que escutemos tudo ... Ñato me puxou pela corda (estávamos presos um ao outro) e saímos correndo, do jeito mais rápido devagar possível, só consegui ver neve e muita nuvem se formando e corremos até os guias nos encontrarem e seguirmos para o alojamento todos juntos. Chegamos no alojamento quase próximo das 5 da manhã e então os guias concluíram, a montanha não nos quer. Hoje ela não quer ninguém. Dito e feito. Esperamos amanhecer de fato e deixamos a montanha por volta das 8 da manhã. Me despedi de Ñato. Mas sei que um dia volto a encontra-lo para fazer essa linda montanha. Comprei passagem em Riobamba (onde o Ñato me deixou) para Quito, paguei 3,85 dólares. E em 4 horas estava em Quito. O ônibus me deixou na parte Sul de Quito. Fiquei em um hostel na parte norte, onde tem uma vida noturna agitada e a grande parte de turistas e hostels, hotéis, hostals etc. Peguei um busão por 0,25 dólares da parte Sul da Plaza Mariscal. De lá peguei um taxi, 2 dólares, até o hostel Backpacker's inn, 2 noites, 16 dólares. Boa localização, excelente atendimento. Peguei um quarto para 5. Na primeira noite dividi o quarto com um francês e na segunda noite com um casal de australianos. Andei um pouco pela região para me localizar e fazer uma programação mental do que conhecer do dia seguinte. Acabei conhecendo no hostel um argentino e fomos juntos com um grupo de suíços para um pub. Lá ficamos até o pub fechar. Cervejinha ecuatoriana, 3 dólares. 15/05/2013 - Já que a montanha não vem a la brasileña la brasileña vai a montanha. No dia anterior peguei o mapa de Quito e montei minha programação, o dia então estava reservado para conhecer o teleférico e a Mitad del Mundo (linha do Ecuador). Então, acordei cedo e fui. Para chegar ao teleférico peguei um ônibus na Calle Colón com letreiro para San Carlo, 0,25 dólares. Depois desci, numa avenida (que não me lembro o nome) que já é bem próxima do teleférico. De lá peguei um busão até o telerférico (são dois pontos), 0,25 dólares. Deste ponto, atravessa a avenida e sobe até o ponto do bus do teleférico, esse bus é gratuito. Ao chegar na bilheteria, paga-se 8,50 dólares com direito a ida e volta ao teleférico. Lá é simplesmente lindo. Consegue-se ver Quito por inteiro, e se o céu estiver limpo pode-se mirar os vulcões Cotopaxi e Chimborazo ao longe. Quando fui, haviam muitas nuvens, mas as vezes elas davam uma trégua e era possível ver os cumes dos vulcões, coisa linda d+. Neste ponto, estamos na província de Pichincha, no qual é o nome do vulcão que envolve a cidade de Quito. É possível ascende-lo portanto, já que houve uma frustração Chimborazo, aproveitei para fazê-lo. Levei em torno de 2 horas para subir e descer. É uma caminhada e tanto, e no fim pega-se muita névoa e frio tb. A caminho encontrei um sueco, muito louco, e caminhamos boa parte juntos, mas depois agente acabou se perdendo e não sei se ele ainda continua lá. Mas enfim, é lindo. Eu gostei bastante!!! Desci de lá, por volta das 13:30 e peguei o busão para Mitad del Mundo. No letreiro do bus indica Mitad del Mundo, 0,40 dólares. O busão é lotado do começo ao fim e o motorista freia com tudo, acho q a mãe dele estava dentro do bus (brincadeira, a parte), o cara era um sem noção. Mas chegamos vivos e abarrotados (mas p quem pega transporte público em SP, isso é comum). Assim que cheguei, caiu um toró ... chuva pra quem te quero. Nossa, depois da chuva abrem-se os caminhos. Paga-se o ticket para entrada no valor de 3,00 dólares e é possível visitar alguns museus. Porém há planetários e outros museus interessantes que são todos pagos tb. Mas além de pagar é necessário ter um número mínimo de pessoas, como não havia, infelizmente não pude visitar o Planetário, que era o que mais queria ver. Mas achei tudo muito interessante. E descobri que a linha do Ecuador que se encontra no monumento não é a verdadeira, a verdadeira está a 300 metros dessa falsa linha. Mas vale tirar as fotos com um pé em cada lado dessa linha falsa. Eu fiquei feliz por estar ali e poder estar na metade do mundo. Na volta peguei o bus com letreiro para Ofélia (é um mini terminal de ônibus), 0,40 dólares. De lá, faz integração e peguei o bus para Calle Colón. Após tudo isso, cheguei no hostel, descansei um pouco e fui p um bar que nem me lembro o nome nas rotas dos bares. É um bar do lado do outro e quanto mais perto do fds mais lotado ficam as ruas em qqer hora do dia e da noite. Ali fiquei. 16/05/2013 - Centro de Quito Neste dia, dei-me o luxo de levantar um pouco mais tarde e fui conhecer o centro de Quito e seus arredores. Muito lindo. Muita igreja, muito museu, conventos, teatro, as famosas plazas de armas da vida e as outras plazas, lojas para compras, bolos gigantescos, salsipapas (salsicha com batata frita) pra dar e vender e muitas sorveterias. Ahhh e muita gente sentada nas praças sem fazer absolutamente nada, apenas observando as pessoas o tempo, sei la eu. Bom, passei por pontos turísticos importantes, alguns gratuitos outros pagos (todos em torno de 1 a 3 dólares). Aluguei uma bike, são aqueles esquemas de aluga a bike num ponto e devolve em outro. Bem legal, pq tem ciclofaixa então vale a pena andar de bike. Mas também fiz o trajeto a pé do hostel até o centro. Andei cerca de 7 quilômetros até chegar no hostel, mas valeu cada passo e eu também não me importo de andar, até porque nesse meio termo encontrei umas lojas de artesanato bem legais. Ainda assim, andando e andando, cheguei antes do fim da tarde no hostel e como a feira de Otavalo não era recomendável de quinta-feira, eu não consegui ir, mas a moça do hostel me indicou uma feira estivo Otavalo no fim da avenida que cruzava a rua do hostel que eu estava. Andei cerca de 10 minutos até chegar e pirei. Os artesanatos lindos. Cheio de cores. Andinos, lindos e baratos. Depois voltei para o hostel e então, minha intenção seria partir a noite para ir ao Aeroporto já que no dia seguinte as 7:00 da manhã tinha que estar no aeroporto. Mas a moça do hostel disse que não era aconselhável eu ir passar a madrugada lá, pq além de cansativo era perigoso e bla bla bla. Que ela me fez um preço camarada para um quarto privativo, pois tive que sair do meu compartido pq já estava reservado totalmente para essa noite e as próximas que eu resolvi ficar mais uma noite. Ela me fez o preço de 6 dólares pelo quarto, pois além do mais nem passaria uma noite completa, sairia de lá as 4 da manhã. Bom, terminei o dia no mesmo pub do primeiro dia e lá encontrei um Sul africano que trabalhava em Quito mas morava na austrália, ele era bizarro e me deu dicas tanto da África do Sul como da Austrália, pois bem, quem sabe nas próximas rotas ... Enfim, bebi as cervejinhas ecuatorianas e uma brhama tb. 17/05/2013 - Tchau Ecuador, oi Peru. Levantei as 3:45 e as 4:00 o filho da dona do hostel (era o transfer) me levou até o novo aeroporto de Quito, que fica longe pra caramba, dizem que durante o dia o trânsito é caótico mas de madrugada foi sussa, levamos em torno de 30 minutos para chegar e paguei 35 dólares. Pode parecer caro, mas fechando um táxi normal eles cobram de 40 a 50 dólares. As 7:00 horas parti rumo a Cusco. Foi ai que consegui ver todos dos cumes da minha vida desde Chimborazo a Cotopaxi. Mais ainda meu coração apertou quando vi o Chimborazo. Ali tão perto e tão longe. Mas eu voltarei. Houve conexão em Lima, mas as 15:30 estava em Cusco. Como já havia pegado informações, não peguei o táxi de dentro do aeroporto. Sai do estacionamento e peguei um táxi por 6 soles. O taxista era meio assanhado, mas ok, melhor fingir que não entende. Tinha o endereço de alguns hostels, bati no primeiro Pariwana, ficava por 31 soles, duas noites, quarto compartido para 8 pessoas. Ahh fiz o câmbio tanto no aeroporto de Lima como quando cheguei em Cusco. Assim que cheguei no quarto, havia um alemão e ele havia acabado de chegar do tour de Machu Picchu e então ele iria curtir a cidade por mais uns dias e então ja combinamos de a noite sair p encontrar a galera do tour que ele tinha feito (que tinha um casal de brasileiros, pois até então eu não tinha encontrado nenhum brasileiro) e irmos para um bar. Depois, sai e fui fechar o tour pra Machu Picchu e vi que o negócio não é tão assustador como o que eu lia, em relação a vagas para os tours, se tem ingresso para Machu Picchu e bla bla bla. É tranquilo o única trilha que tem que ser feita com 3 meses de antecedência é a trilha Inca que chamam de Original, que deve ser feita pelo site de turismo do Peru / Cusco, mas que pelo que falam é puramente comercial. Eu não sei, não vi essa trilha. Enfim, existem várias opção de tour para conhecer Machu Picchu, tours de 1, 2, 3, 4, 5 e 7 dias. Acabei fechando o tour de 5 dias, denominado Salkantay (é uma das montanhas mais altas da região e um dos caminhos incas para a chegada a Machu Picchu), neste tour estava incluso, comida para os 4 primeiros dias - todas as refeições, barraca, saco de dormir, ingresso a Machu Picchu, diária na 4ª noite no hostal de Águas Calientes, o boleto do trem de volta de Águas Calientes para Ollataytambo e então o boleto da van de Ollataytambo para Cusco. Tudo ficou 585 soles. Fechei tudo e fui almoçar em Cusco. Achei um restaurante vegetariano lindo, com um menu farto e gostoso e tudo por apenas 6 soles. Comi lá todos os dias que estive em Cusco. Depois, do almoço, fui andar por Cusco e já no começo da noite voltei para o hostel. Tomei meu banho quente e muito bom, encontrei meu companheiro de quarto alemão e mais um britânico que chegou tb do tour de Machu Picchu e fomos encontrar a outra galera. Nisso encontrei o brasileiro e aeee falei português!!! Fomos num restaurante e então, na dúvida do que fazer a noite (Cusco é o ponto das baladas), vi num muro um flyer dizendo: Mano Chaooooo, para tudo Mano Chao hj aqui, demorou vamos.... 18/05/2013 - Como me gusta la noche ..... mas nós já sabíamos que era mentira, mas fomos mesmo assim. O bar fica numas bibocas, só indo de galera mesmo, é bem dentro dos bairros, subindo um bocado de vielas, mas chegamos e de repente o lugar para mim tornou-se o melhor lugar de Cusco. Era um bar pequeno, mas lotado, meio escuro, mas que as pessoas eram insanas e bebiam insanamente. Quando foi umas 2 da manhã eis que Mano Chao entra no mini palco. Era um índio peruano muito louco que cantava desde Mano Chao a Chico César (Mama África, e me chamou pra ir pro palco, pq eu era a única brasileira do bar). Depois de tudo isso, o alemão que estava no mesmo quarto que eu começou a passar mal e tivemos que voltar e outra eu tinha mesmo que voltar afinal eu partiria naquela madrugada as 5 da manhã para meu início da trilha com destino a Machu Picchu. Chegamos no hostel e capotei até o soar do alarme. Argghhh. As 5 foi juntando toda a galera que iria para o tour e formamos então um grupo de 18 pessoas. Tinha todas as nacionalidades, só eu de brasileira, e o restante, maioria Europeu, por isso o guia adotou o inglês como idioma principal. Tudo, as explicações, as brincadeiras foram todas em inglês. Mas na dúvida ele falava espanhol ou quéchua pra quem se atrevia. Tomamos café e inciamos a caminhada, seriam 72 quilômetros andando até chegar em Machu Picchu. Neste dia, choveu pra burro e o frio tava de matar. Paramos para almoçar e continuamos andando e andando. Paramos a noite e no luxo, yes lixo. Sem banho, sem banheiro. Nesta hora a natureza é sua aliada para seus momentos de necessidades. Ache sua moita e seja feliz. 19/05/2013 - Caminhando e andando e seguindo a canção O grupo como disse haviam 18 pessoas e haviam 9 barracas, ou seja, 2 pessoas por barraca, então ache um par e divida a barraca. Nesta noite passamos um puta frio, mas pelo menos a chuva parou. Tomamos café da manhã e partimos para mais caminhada. Este era considerado um dos piores dias, pois haviam muitas subidas, muito frio e altitude. Foi foda, mas nada impossível. Paramos para almoçar e depois paramos. Chegamos a Salkantay! Que montanha linda! Dormimos muito próximos a sua base. Frio p caraleo. Mas foi lindo. Banheiro dessa vez, só o vaso sanitário. Chuveiro? Luxo distante de nós. 20/05/2013 - Caminhando e cantando e continuando Partimos em frente, porém a partir de hoje o dia começaria a esquentar e bastou andar em torno de 1 hora que a quantidade de roupas foram sendo tiradas. O calor pegou e andamos muito nesse dia também. Dessa vez, acampamos mais cedo, pois hoje era dia de banho. Era dia de Água termais, eu confesso que não sou muito fã de águas termais, então eu dispensei e fiquei no acampamento junto com um casal do grupo que eu tava e com um grupo de motoqueiros viajantes. Legal, que troquei bastante informações com eles e aproveitei para pagar 10 soles para tomar um banho com fio de água quente (essa era a vazão do chuveiro, só as gotinhas), mas deu p disfarçar a carniça. O pessoal chegou no começo da noite. Jantamos e hoje como guia disse era dia de balada. Montaram um fogueira e cachaça pra quem queira. Tinha pinga peruana, cerveja, coquetéis, minha nossa uma variedade de destilados. O espaço da "balada" era sensacional, a música nas alturas, mas os caras (peruanos) piravam no sertanejos do Brasil, puta merda, a música na minha opinião deixou a desejar, mas depois começou a variar, mas a galera não estava tão empolgada. Fiquei pensando, se isso fosse aqui no Brasil, ia ter gente até queimada na fogueira, masssss, bebemos e dormimos. 21/05/2013 - Ressaca Depois dessa noite destilando venenos discretamente e de uma madrugada ouvindo chamados do Hugo em cada porta de barraca, tomamos café da manhã e haviam duas opções, quem queria fazer tiroleza e quem seguiria até o começo da trilha de Machu Picchu. Para fazer a tiroleza, acrescentaria 100 dólares. Não podia gastar essa grana, pois tinha outros planos, então optei por ir direto ao caminho de Machu Picchu. Fomos de van até o começo da linha do trem e andamos cerca de 3 horas para chegar em Águas Calientes. Tudo nesta trilha foi muito bonito de se ver, mas confesso que nessas 3 horas, minha emoção foi maior. É possível ver Huayna Picchu de trás e ver o caminho inca que corta o meio da montanha. É simplesmente lindo! Fui conversando com o guia e ele foi me contanto a história mais a fundo dos incas e ai vc compreende melhor e pode imaginar como foi tudo aquilo. É insano o poder intelectual dos caras numa época tão remota. Enfim, lindo. Uma limpeza de cargas e renovação energética. Adorei. Chegamos em Águas Calientes, por volta das 3 da tarde, fomos para o hostal e lá sim tinha um chuveiro descente. Fui andar pela cidade, que é bem bonita. Pequena, mas linda, por ficar bem na encosta da montanha Machu Picchu. Lindo! Existe um mercado gigantesco de artesanato por lá. Pelo pouco que vi de preços em comparação com Cusco, por exemplo, não muda muito. Na minha opinião tanto faz onde comprar. Jantamos e então o guia nos deu todas as direções do que fazer no dia seguinte, pois o próximo dia seria totalmente dedicado a Machu Picchu de fato. Passaríamos o dia inteiro na cidade. Então ele já aproveitou para nos dar os boletos do trem e da van para voltarmos no fim do dia para Cusco. 22/05/2013 - Machu Picchu Acordamos as 4 da manha e as 5 deveríamos estar nos portões de entrada para Machu Picchu, pois leva-se 1 hora para subir e os portões lá em cima abrem exatamente as 6 horas da manhã. Havia a opção de ir de van, 10 dólares, mas preferimos ir a pé. Não sei se foi o entusiasmo, se foi a diferença de temperatura (frio para o calor), se foi o acumulo de cansaço, que quando terminei de subir as escadarias, minha pressão baixou bruscamente, comecei a sentir cala frios e uma dor absurda na coluna. Uma senhora sueca me deu um remédio para dor e eu consegui melhorar. Não sei até hoje o que de fato possa ter acontecido. Mas foi bem ruim. Neste meio tempo também aconteceu um fato curiosa, que pode servir como dica, para quem quiser. No grupo que eu estava, haviam quatro amigos dinamarqueses, os caras causavam. Eles eram engraçados, mas eles causavam. Tanto que foram expulsos de Machu Picchu e acabou dando um BO para o guia. Eles assim que chegaram la, tiraram foto pelados (na verdade abaixaram as calças e cueca e tiraram foto), Machu Picchu é coberto por guardas e então viram eles e na hora pediram passaporte e expulsaram os caras de la. O guia ficou puto, mas paciência. Levar 4 dias, andando igual um fdp pra morrer na praia é foda. Massss fica uma dica: não tire foto sem roupa. O combinado então foi que ficamos 2 horas com o guia em Machu Picchu, onde ele nos explicou alguns pontos em relação algumas construções. Explicou sobre a relação dos elementos da natureza para a construção da cidade. Após essas duas horas, demos um agrado ao guia e ele nos deixou livres por lá. Então tínhamos até as 17:00 para desfrutar da cidade e então cada um se responsabilizava sobre o horário para pegar o trem. Não vimos mais o guia. Curti a cidade até o fim do dia. Gostei muito. Sem palavras p dizer como foi bom ver tudo aquilo. Ficar lá, olhando p qualquer lugar era muito bom. Adorei. Como pra descer todo santo ajuda, desci sem problemas, encontrei uns caras que estavam em um outro grupo junto com o nosso e fomos jantar em Águas Calientes, a partir dai todo gasto era por nossa conta. Depois, já fomos para a estação de trem, pois partiríamos as 21:00. Saímos sem atraso e por volta das 23:00 chegamos em Ollataytambo. Lá houve uma pequena confusão em relação as vans, pois é tanta gente, tanta van que vira uma zona mas no fim td da certo. Chegamos em Cusco quase 1:00 da manhã. Cada um vai p o seu hostel. Como eu já havia reservado o Pariwana na primeira noite que cheguei a Cusco e já havia pago tb. Fiquei no mesmo quarto. Cheguei, tomei banho e capotei. 23/05/2013 - Cusco Depois da capotada vem o alívio. Tomei um outro banho bom e fui tomar um café da manhã bom igual no Pariwana. Gostei bastante desse hostel. Encontrei uma galera que estava em um dos grupos do tour do Machu Picchu e aproveitamos p marcar algo p a noite. Decidi ficar mais uma noite por lá. Depois, fui no balcão de informações ao turista e peguei o mapa da cidade. Fui conhecer o Cristo Blanco. Peguei o busão até Zurumilla, 0,70 soles. Depois um bus até Cristo Blanco, 0,70 soles. Lá é bem bonito. Consegue-se ter uma vista da cidade de Cusco. Porém para adentrar as outras construções paga-se 70 soles. Sem chances, para mim e tb não estava interessada p adentrar. Voltei para o centro, pegando um busão do ponto do Cristo Blanco até Plaza de Armas por 0,70 soles. Aproveitei para comprar o bus para Arequipa para a noite seguinte, 60 soles, pela Oltursa. Fui almoçar no mesmo restaurante vegetariano do primeiro dia. A noite encontrei o pessoal e fomos tomar o verdadeiro Pisco Souer, uma delícia. Depois fui conhecer uma balada de salsa. Queria muito ter voltado para o bar da primeira noite, mas a galera não queria ir e até comecei indo sozinha p lá, mas encontrei um policial que me viu sozinha com cara de turista e me aconselhou a voltar. Voltei e fui no tal bar de salsa e depois num bar numa outra biboca que era mais rockn roll rsrs. 24/05/2013 - Imprevistos acontecem Neste dia, acordei tarde de novo. Tomei o café da manhã. E fui conhecer mais Cusco e aproveitar p comprar umas coisas que haviam me pedido daqui do Brasil. Eu como disse no início, levei tudo em dinheiro (parte em dólar parte em reais), mas levei meu cartão de saque também por precaução. Foi então que, resolvi sacar uma grana, para poder comprar umas coisas que tinha visto e tal. Porque se gastasse o que tinha em dinheiro poderia ficar sem nada em espécie e minha preocupação era o Chile, por ser caro. Então coloquei meu cartão em uma máquina e quen quen quen, meu cartão foi engolido, saiu apenas um papel "Seu cartão foi recolhido por segurança". Entrei em desespero. Liguei para o banco do Peru e eles me disseram que deveria ligar para o banco do Brasil. Liguei no banco do Brasil e eles bloquearam meu cartão e me disseram para procurar uma agência do banco do Brasil mais próxima, então perguntei: querido atendente tem Banco do Brasil aqui no Peru e ele muito prestativo disse: Não, ahh ééé não tem senhora. PUTA QUE PARIU, estava com meu din din contado p não abusar nos gastos. Então desisti de todo o meu planejamento de gastos para presentes e me sentei no banco da praça, então um peruano muito louco chegou do nada e ele estava com duas brasileiras que havia acabado de conhecer e fomos todos juntos conhecer o lado B de Cusco, sensacional. Um artesanato diferente, uma galera muito gente boa!!! Voltei para o hostel, tomei um bom banho e peguei um taxi, 4 soles, até a rodoviária. Paga-se a tarifa obrigatória de embarque: 1,30 soles. E sai as 20:00 com destino a Arequipa. O serviço de bordo do bus, foi excelente, uma janta com arroz, frango, salada sobremesa e refrigerante. O único problema dessa viagem foi a altura do filme que passava durante a viagem, de doer os ouvidos. Não precisava ser tão alto. Enfim, nem tudo são flores. 25/05/2013 - Arequipa Cheguei em Arequipa logo pela manhã, por volta das 4:30. Tinha anotado alguns endereços e bati no primeiro hostel mais barato. Fui parar no El Albergue Español. Foi um achado maravilhoso. 15 soles/noite, quarto privado, banheiro compartilhado. Não haviam quartos compartilhados. Nossa, nesse dia dormi igual uma pedra. E então percebi que havia pego uma puta gripe. Acordei por volta das 11:00 da manhã. Ao sair, o dia estava lindo. Céu azul e quando virei para olhar o lado esquerdo da sacada do hostel la estava El Misti, lindo e imponente. Coberto com seu cume nevado. Lindo, lindo. De cara, adorei Arequipa e ai me bateu o arrependimento de não ter chegado antes. Fui andar pela cidade e procurar um tour para conhecer o Canion del Colca. Fechei o tour de 2 dias por 110 soles (incluso, entrada, refeição, transporte e alojamento). Como estava em contenções de gastos, fui no mercado central de Arequipa e comprei coisas para cozinhar. Fiz amizade com o dono do albergue que era um senhor ao meu ver muito bom e ficávamos horas conversando e ele me contando sobre Arequipa, Peru, a cultura que ainda permanece e a que se perdeu. Adorei. Aproveitei para encontrar uma amiga da Conie (a alemã do primeiro dia do Ecuador), indicada pela própria Conie para irmos assistir um jogo de futebol. Ela morava na cidade e então fomos assistir o jogo junto com uns gringos. Voltei p o albergue, pois vi que a gripe tinha me pegado de vez e então precisava descansar meu corpo p aguentar fazer o Canion del Colca. 26/05/2013 - Canion del Colca Partimos as 3:30. A van passou no albergue exatamente nesse horário. Gastamos cerca de 2 horas e meia. O grupo formado eram de 12 pessoas, a maioria franceses, mas dessa vez havia um carioca no meio. Ufaaa, Brasil sil sil. A galera foi sensacional. Adorei todos eles. Galera muito boa e prestativa. Quando chegamos na primeira parada, fomos ver o voo do Condor. Não entendi o que tinha de tão fenomenal. A quantidade de gente para vê-los é enorme. Foi então que vi eles voarem e realmente é lindo. Paralizante. Adorei. De lá, pegamos a segunda parada, andar muito, muito e muito. Dai o bicho pegou. Passei muito mal. Estava tão gripada, que meu corpo não respondia mais por mim. Minha pressão baixou, me deu piriri no meio do caminho, vomitei, meu nariz parou de funcionar (estava tão entupido), minhas costas travaram .... mas a solidariedade foi maior. Tanto o brasileiro, como os franceses, me ajudaram e fizeram um revezamento com minha mochila, pois eu mal conseguia andar. Por um momento até achei que ficaria ali até melhorar um dia rsrs (dramática). Consegui chegar até a primeira parada para almoçarmos, mas só consegui deitar numa cama e uma das cholas peruanas preparou um chá com ervas até do Paraguay, tinha tanta erva pra tanta coisa que nem sei o q eu tava tomando, mas eu tomei p ver se eu melhorava. E não é que me deu um upgrade esse chá. Mas ainda assim, estava zuada. Andamos por mas umas 4 horas e chegamos no alojamento. Também parti direto para o quarto e apaguei. Tomei banho mais tarde, conversei com a galera que era extremamente divertida e apaguei até o quanto deu. 27/05/2013 - Canion del Colca Levantamos as 4 horas e as 5 horas partimos para subir toda a trilha. Foi difícil, pois não tinha melhorado ainda, mas subi. Depois pegamos a van e fomos ver as formações dos canions. Que coisa linda. Por este momento todo o mal que eu sentia ficou fora de mim. Voltamos para almoçar e depois do almoço fomos vistar o mirante dos vulcões. LIndo, Lindo, Lindo!!!! São mais de 5 vulcões ao redor daquela imensidão plana. Lindo!!!! Voltamos, nos despedimos e voltei para o El Albergue Español. Apenas tomei banho, comprei uns remédios e dormi como uma pedra. 28/05/2013 - Arequipa Acordei não muito cedo, preparei meu café da manhã, peguei o mapa da cidade e fui conhecer Arequipa. Andei o dia inteiro, comprei umas ervas p fazer um chá no hostel. Andei pelos bairros de lá, fui no mirante da cidade, nas igrejas, museus e claro plaza de armas. Na Plaza de Armas de Arequipa algo me chamou a atenção, a quantidade de pombos que tem lá, muito maior do que no Ecuador e maior do que em qqer outro lugar que tenha visto pombos e o curioso para mim é saber que isso é a diversão da galera no fim de tarde. Alimentar pombos, andar no meio dos pombos e ver como a galera curte quando os pombos voam no meio deles. Tem fotógrafos no meio da praça para quem quer uma foto com os pombos. Aproveitei para tirar as minhas fotos. Depois, comprei minha passagem para a Tacna, para aquela noite para conseguir atravessar para o Chile. Paguei, 35 soles. Então, voltei p o hostel, tomei banho e fiquei conversando mais com o dono até me despedir e ir para a Rodoviária. As 22:30 sairia o bus rumo a Tacna. E pontualmente, saímos no horário. Apaguei no bus. 29/05/2013 - Arica Cheguei em Tacna, as 4:00 da manhã. Troquei o resto do dinheiro que tinha em soles por Pesos chilenos e mais um pouco que tinha em reais. E dividi o taxi com uma galera peruana que também estava atravessando a fronteira. Paguei 3.000 pesos chilenos para atravessar a fronteira. Sem problemas na fronteira. Chegamos em Arica por vota das 6 da manhã. Também não havia reservado nada, tinha o endereço de alguns lugares. Então peguei um taxi compartido, 300 pesos, e tentei no primeiro lugar Arica Surf House. Havia vagas no quarto compartido com 12 camas, por 10.000 pesos chilenos com café da manhã incluso. Fechei. Meu esse foi o melhor hostel que eu fiquei nesse viagem. Muito bom. O quarto era gigantesco, a cama muito confortável, o ambiente muito bom. Enfim, tudo muito bom. Como a maioria da galera que se hospeda, são surfistas, e a galera dorme cedo pra acordar cedo p surfar, não rola nada de festas, é bem tranquilo. Mas a galera foi super gente boa. O café da manhã também era muito bom. Nesse dia, ainda estava mal pela gripe, então dormi que só acordei as 2:00 da tarde. Conheci a galera, peguei o mapa da cidade e fui fazer câmbio e comprar algo p cozinhar. Lá tem um mercado aberto muito parecido com o de Arequipa, então fiz a festa e gastei com almoço e janta para dois dias cozinhando, em torno de 3.000 pesos chilenos. Aproveitei para ir a praia e ver o famoso pôr do Sol do morro de Arica. Emocionante. O Sol, o Pacífico e eu estava ali vendo tudo. Arica me surpreendeu. Gostei d+ de lá. Voltei p o hostel, fiz um chá e capotei. 30/05/2013 - Arica Levantei cedo, tracei uma rota e fui conhecer as prais de Arica de Norte a Sul. Nâo são aquelas praias próprias p banho, mas p quem surfa é bom. Muitos por lá. Caminhei muito e pude admirar os grafites Chilenos. Muito legal. Fiquei na praia um bom tempo e me recompondo. Comprei uns remédios e vi uma apresentação de dança. Fiquei no hostel e reservei o transefer para o dia seguinte partir para o aeroporto de Arica. 31/05/2013 - O fim Acordei cedo, tomei café da manhã. E as 10:00 horas o transfer, 4.000 pesos chilenos, chegou e me levou ao aeroporto. Houve uma conexão longa em Santiago e cheguei em São Paulo a noite, próximo da 1:00 da manhã do dia 01/06/2013. Resumindo minha viagem, foi tudo sensacional, tirando o fim quando peguei a gripe e o mal estar. Houve a tristeza por não concluir o Chimborazo, mas hoje vejo que não tinha condições físicas para fazê-lo e não consegui respeitar psicologicamente o tempo que a montanha precisa para me aceitar. Mas eu amei essa viagem. Foi mais uma experiência maravilhosa na minha vida. Vou apenas dividir um pensamento que senti quando estava nas buscas por passagens para fazer os trechos, percebei por exemplo que partir de São Paulo para Ecuador e de lá seguir para o Peru ou Chile é bem mais barato que fazer o contrário (ir de São Paulo para o Peru ou Chile e de lá seguir para o Ecuador). Também percebi que em relação a LAN, ao comprar voos com destino a cidades do Chile, tanto destinos à, como de uma das cidades chilenas para São Paulo é mais barato que partir de outro país (Peru, Bolívia, Ecuador, Argentina), tanto que foi por isso que tracei minha rota final saindo de Arica. Economizei cerca de 200 reais na passagem fazendo essa rota e no fim foi bom por conhecer mais uma cidade chilena que não conhecia. E percebi que quanto mais viajo pelo Chile, mais e mais me apaixono por ele. Bom, espero que ajude alguém e que não tenha ficado tão cansativo. É q as vezes me empolgo nas lembranças. Qqer coisa que possa ajudar, é só perguntar. Renata Citar
Membros eliane.moreira Postado Novembro 19, 2013 Membros Postado Novembro 19, 2013 Olá Renata! Adorei o seu relato, parabéns! Essa é exatamente o roteiro que pretendo fazer ano que vem creio que em Agosto/14. A principio será minha primeira mochilada sozinha mas se encontrar alguém que queria compartilhar essa experiência melhor...rs Citar
Membros renatamr8 Postado Novembro 23, 2013 Autor Membros Postado Novembro 23, 2013 Legal Eliane, boa viagem!!! Sozinha vc nunca estará!!! Beijo Citar
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