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De carro de Santa Bárbara d'Oeste-SP a Santiago do Chile - 22 dias


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[t1]6º Dia (27/12/12, qui): Colonia del Sacramento[/t1]

Total de Km percorridos no dia: 206,8

 

Depois de comer, passar no banco e abastecer no posto ANCAP, com Super 95. Às 11h15 saímos de Montevidéu para percorrer os 180 km até Colonia do Sacramento, onde atravessamos o Rio de la Plata com o Buquebus, até chegarmos em Buenos Aires na Argentina.

 

Chegamos em Colonia às 13h30; o Buquebus estava marcado para as 20h. Reservamos a tarde para conhecer a cidade, antes de partir para Argentina.

 

Assista ao vídeo que mostra nossa ida a Colonia:

 

Colonia del Sacramento é considerada Patrimônio Histórico Cultural da Humanidade pela UNESCO. No Barrio Histórico (Centro Histórico) o que predomina é a arquitetura portuguesa, já que a cidade foi colônia de Portugal por vários anos. O que existe hoje é a sobra das inúmeras disputas entre Portugal e Espanha, por aquele valioso pedaço de terra às margens do Rio de la Plata, pelo fácil escoamento de produtos através do rio.

 

Por 6 anos Colonia del Sacramento foi brasileira, já que após a independência do Brasil, em 1822, o Uruguai foi incorporado ao novo país (o Brasil). Porém apenas 6 anos depois o Uruguai também conquistou sua independência e desde então não houve mais conflitos pelas terras de Colonia.

 

Antes de irmos ao Barrio Histórico, paramos em um shopping center que fica na beira da Ruta 1, na entrada da cidade. Compramos algumas frutas no Supermercado Ta-Ta para nosso “almoço”.

 

Em nossa primeira parada no Barrio Histórico deixamos o carro em frente ao Centro de Informações Turísticas, ao lado do Portón de Campo, que é a entrada principal do Barrio Histórico, construído em 1745 para proteger a cidade de invasões.

 

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Após passar pelo Portón de Campo, à direita, está a Plaza Mayor 25 de Mayo toda arborizada e com caminhos para caminhada. Antigamente este espaço era utilizado para manobras militares e como ponto de venda de produtos e escravos.

 

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Ao redor da praça estão museus e ruas históricas que dão acesso ao rio.

 

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O farol, fica ao lado das Ruinas del Convento de San Francisco. Ele tem dois lances, o primeiro mais baixo que o segundo. Fomos nos dois, em ambos a visão é parecida, dando para ver boa parte do Barrio Histórico, o Rio de la Plata e sentir a força do vento.

 

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Após visitar o farol seguimos até o Bastión de San Pedro, no caminho passamos por algumas casas com arquitetura própria.

 

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Haviam pessoas pescando no Rio de la Plata, fomos até as margens do rio onde encontramos umas pedras na sombra que serviram de colchão. Cochilamos por um tempo e depois seguimos de volta para o carro, quando passamos pelo Museo del AzulejoMuseo Municipal e pela Plaza Manuel Lobo.

 

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No carro descansamos um pouco mais. Por falta de conhecimento das distâncias da cidade fomos com o carro (dá para ir apé tranquilamente) até o Muelle 1866 (antigo porto), onde tem um longo pier com várias embarcações. Dali dá para ver a chaminé do Centro Cultural Bastión del Carmen.

 

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Passamos pela Calle Rivadavia, onde é a entrada do Centro Cultural Bastión del Carmen.

 

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Esta rua é um exemplo de rua arborizada. Aliás, não só Colonia del Sacramento, mas também Montevidéu, estão de parabéns neste quesito, as ruas contam com várias árvores em suas calçadas.

 

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Quando passamos por Porto Alegre, conhecemos a Rua Gonçalo de Carvalho, intitulada como "rua mais bonita do mundo", porém em nossa humilde opinião este "título" não cabe aquela rua, pois em Colonia, por exemplo, tem ruas de beleza igual ou quiça maior a dela.

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Por último passamos pela Basílica del Santísimo Sacramento, são as torres desta igreja que se destacam nas fotos registradas do alto do farol em direção a cidade.

 

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- Buquebus

Nossa viagem com o Buquebus até Buenos Aires estava marcada para às 20h com o barco grande, lento e mais barato. Compramos os bilhetes antecipados pelo site da companhia e já havíamos pago com cartão de crédito.

 

Chegamos com 2h de antecedência, seguindo conselho do Buquebus, para fazer o check-in no terminal de embarque, que estava com pouco movimento. Logo fomo atendidos e veio a surpresa: não teria barco para nosso horário, então ele pediu para gente falar com o gerente, que nos transferiu para o barco menor, mais rápido e mais caro, com saída às 21h, sem custo adicional.

 

No fim deu na mesma, o barco grande demora 3 horas e o menor 1h30, chegaríamos em Buenos Aires até mais tarde indo 1 hora antes com o barco grande.

 

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Comemos uma "Media Luna Rellena" (que em português chamamos de "croissant") cada um, por PU$ 85,00/cada, no Punta Bellena Café, que fica mais ou menos no meio do terminal.

 

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Uma hora antes do embarque foram abertos os check-ins, estávamos lá com os documentos de entrada no Uruguai, RG, documento do carro, Carta Verde e os e-ticket's do Buquebus, este foi o primeiro passo. O segundo foi, burocraticamente, dar saída no Uruguai e entrada na Argentina.

 

Guardem bem todos os papéis que eles te derem, pois serão necessários para você sair da Argentina.

 

 

O horário foi cumprido, às 20h50 estávamos com o carro dentro do barco.

 

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A viagem demorou 1h10 e no desembarque na Argentina, em Buenos Aires, um fiscal conferiu novamente nossos documentos e os documentos do carro.

 

Veja um pequeno trecho da nossa ida e chegada à Argentina:

http://www.youtube.com/watch?v=lpNL4wTBoAM

 

Na Argentina nosso GPS não ajudou, o mapa estava mal configurado, tivemos que achar o hotel na raça, consultando o mapinha do vaucher do hotel.  Rodamos cerca de 20 km em uma hora perdidos em Buenos Aires, achamos o hotel às 23h.

 

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- Mapa do dia

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004dc5da71147a2f7228&msa=0[/googlemap]

 

 

- Rota

Ruta 1 de Montevidéu a Colonia del Sacramento, pista simples, asfalto bom e pagamos um pedágio, no valor de PU$ 55,00, no quilômetro 107.

Com o Buquebus atravessamos o Rio de la Plata até chegarmos na Argentina.

 

 

- Hospedagem em Buenos Aires

Ritz Hotel, da rede Hostel Inn (HI). Bem localizado, na Av. De Mayo, 1111, às margens da Av. 9 de Julio, próximo ao obelisco  Casa da Rosada, Congresso da Argentina, bancos, mercados, restaurantes e estacionamento. Com fácil acesso a vários bairros da cidade.

 

Levando em consideração o estacionamento, que fica a uma quadra do hotel, esse foi um dos hotéis mais caros que ficamos nesta viagem. Contudo ele é simples e o café da manhã modesto, com poucas opções de frutas e muito croissant. A cozinha dos hóspedes é regular, com fogão elétrico que demora a esquentar e dependendo o que você pretende cozinhar, esqueça: vai demorar muito ou não vai dar certo mesmo.

 

Ficamos em uma suíte para duas pessoas, com vista para a avenida. O quarto é espaçoso, com pé direito alto, varanda e a cama grande e confortável. Tem ar-condicionado, aquecedor e ventilador de teto. O chuveiro fica dentro da banheira que não arriscamos usá-la, pois estava mal aparentada. Só usamos o chuveiro.

 

Não tivemos nenhum problema com a roupa de cama oferecida pelo hotel, porém outros hóspedes brasileiros que ficaram no quarto coletivo relataram ter encontrado pulgas nos lençóis.

 

 

- Investimentos do dia

Hospedagem: R$ 130,00 (ARS 296,00)

Alimentação: R$ 31,70

Abastecimento: R$ 117,65

Passeios: R$ 4,70

Pedágio: R$ 6,50

Buquebus: R$ 450,00

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 2.825,0

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Beleza mais uma vez obrigado,

coloquei o endereco com UY no final e deu certo, PESOS URUGUAIANOS, fiz o cadastro e vou tentar comecar os preparativos, pois sao muitos, coloquei a viagem para 10 meses a frente, penso em chegar ate ushuaia, espero k de td certo, mas o medo as vezes toma conta, viajar com esposa e filha requer cuidado,

e ainda tem seguro carta verde, pid, vacinacao, itens obrigatorios no veiculo,

 

mas os relatos aki tem me encorajado,

 

te mais.

 

Nos também começamos o planejamento bem antes, e com certeza com isso evitamos muitos problemas. Vá sem medo que é tranquilo, as estradas na Argentina são muito boas e não vi radares então dá para ir sossegado.

Nesse blog http://viajandodecarro.com.br/ tem dicas de viagem de carro para Ushuaia e com criança tb. Vale a pena conferir!

A PID não é obrigatória na Argentina, Uruguai ou Chile. Fomos sem e não tivemos problemas.

 

Abraços!!

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  • 3 semanas depois...
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[t1]7º Dia (28/12/12, sex): Descobrindo Buenos Aires[/t1]

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 5

 

Ah, Buenos Aires! A cidade mais européia da América Latina, uma cidade segura, bonita, cheirosa... Veja bem, há controvérsia! É verdade, não podemos deixar de concordar, que a cidade respira arte e tem arte por todos os lados, mas Buenos Aires não é tão segura como a mídia (grandes operadoras de viagens) diz, ela também não é tão cheirosa: basta caminhar pela Av. de Mayo até o Congreso Nacional que você vai se lembrar de Paraty. Bonita? Isso vai do gosto, claro que tem lugares bonitos por lá, mas toda rosa tem seus espinhos.

 

Se você pensa em ir para lá buscando um refugio, um lugar calmo, diferente de São Paulo, mude seu destino! Buenos Aires é uma São Paulo reduzida em população, mas com trânsito e violência proporcionais. Em uma tarde presenciamos duas tentativas de assalto.

 

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Acordamos dispostos e empolgados, logo após o café da manhã juntamos nossas mochilas e seguimos nosso roteiro por Buenos Aires, pelos arredores do hotel. Começando pelo famoso Obelisco, que fica no meio da Av. 9 de Julio, na Praça da República. Em volta dele tem as bandeiras da cidade de Buenos Aires e a da República Argentina. Também tem jardins com várias flores rasteiras coloridas, que tiram o cinza da movimentada avenida.

 

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A maioria dos prédios em volta do Obelisco são cheios de propagandas, o consumismo impera no coração da capital argentina.

 

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O Teatro Colón fica a um quarteirão dali, mas não fomos até ele. Recomendamos ir para não precisar voltar lá.

 

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Voltamos para Av. de Mayo, em direção a Plaza de Mayo. Está no caminho o famoso Café Tortoni, tinha uma fila grande para entrar e já havíamos tomado café da manhã, por isso não entramos.

 

A Plaza de Mayo fica em frente a Casa Rosada,  sede do poder executivo da Argentina, por isso, nesta praça os argentinos fazem protestos contra o governo.

 

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A Casa Rosada, além de ser a sede da presidência, também abriga o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país. O nome vem da sua coloração, diz a lenda que esta cor surgiu na época de sua construção, em 1898, quando as tintas mais baratas eram feitas a base de sangue de vaca, tendo cor rosada.

 

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Em volta dessa praça tem vários edifícios históricos, importantes para a cidade e com arquitetura peculiar.

 

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Seguimos nosso roteiro e fomos até a Basilica y Convento de San Francisco, que estava em reforma. Na esquina oposta fica a Farmacia de la Estrella, a mais antiga de Buenos Aires.

 

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Passamos pelo Palacio Raggio, construído em 1910 e que também estava em reforma. Na mesma rua, voltando para a Plaza de Mayo, tem a Igreja de Santo Inácio de Loyola que fica espremida entre os prédios da Calle Bolivar.

 

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De volta a Plaza de Mayo vimos uma torre alta em restauração, era a torre do Palácio da Legislatura. Em frente dele, no meio da Avenida Julio Argentino Roca, está o monumento ao homem que dá nome a avenida.

 

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Voltamos ao hotel e às 17h30 demos sequência ao nosso roteiro em Buenos Aires. A Av. de Mayo liga a Casa Rosada ao Congreso Nacional, em nossa "segunda caminhada" fomos ao Congresso.

 

Passamos pelo Palacio Barolo, construído pelo arquiteto italiano Mario Palanti (o mesmo do Palacio Salvo de Montevidéu), a pedido do empresário têxtil Luis Barolo, que desde o primórdio pensava em utilizar 3 andares e alugar os demais. Sua arquitetura foi inspirada em A Divina Comédia, de Dante Alighieri. Hoje no edifício funcionam diversos escritórios. Ele não estava aberto a visitações, entramos apenas no hall, mas já valeu a pena.

 

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Ao lado do Barolo está o Edificio La Inmobiliaria, ocupando todo o quarteirão e com duas torres, uma em cada ponta, este prédio chama a atenção de que observa a Av. de Mayo da Plaza del Congreso.

 

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Na Plaza Mariano Moreno tinha um presépio e dela tem-se uma ampla visão da Av. de Mayo. Alguns prédios ao redor chamam a atenção, como o Edificio La Inmobiliaria e o edifício da Av. Rivadavia, 1501.

 

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A Plaza del Congreso fica em frente do Congreso de la Nación Argentina. Nela tem o Monumento a los 2 Congresos, o monumento estava cercado e havia moradores de rua dormindo nas sombras das árvores na beira das cercas.

 

No Congreso de la Nación Argentina, funciona o Poder Legislativo, as câmaras de Deputados e Senadores. O imponente prédio que ocupa um quarteirão foi construído em 1906.

 

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Do lado do Congresso tem um prédio antigo muito curioso, onde funcionava a Confitería del Molino, que tinha esse nome pois em sua fachada tem um moinho.

 

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Voltamos para a Av. de Mayo. Seguimos em direção a Calle Florida, precisávamos trocar dinheiro e lá tem muitas casas de câmbio, ela é famosa por seu comércio e pelas apresentações de tango, como a que vimos e colocamos um pedaço no vídeo abaixo:

 

 

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Na casa de câmbio Metropolis Compañía Financiera, trocamos 11 dólares, que nos rendeu 52 pesos argentino e 250 pesos uruguaio que sobraram por 58 pesos argentino, no total ficamos com 110 pesos argentino.

 

Continuamos na Calle Florida, passamos pelo prédio do Centro Naval, até chegarmos na Plaza San Martín, no bairro Retiro, onde vimos os Palacios Paz e San Martín.

 

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Na praça tem o Monumento al General José de San Martín. José de San Martín foi um dos primeiros libertadores da América, participado ativamente dos processos de independência da Argentina, Chile e Peru. E foi o 1º Presidente do Peru.

 

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Descemos a praça e neste momento fomos abordados por um homem que estava sentado em um banco, ele nos perguntou se éramos argentinos, dissemos que não, ele então disse para tomarmos cuidado com a nossa câmara pois ali era um lugar perigoso. Totalmente o oposto do que lemos nos guias!

 

Descemos até a Estación Retiro e ao atravessarmos a rua, após o sinal para veículos fechar, um homem de dentro do carro fez sinal para gente ficar de olho e apontou para nossa máquina. Ficamos com medo, tiramos algumas fotos da Estação e da Torre dos Ingleses bem rápido e voltamos para a Calle Florida.

 

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Nesse momento tivemos outra surpresa negativa. Bem na entrada do calçadão uma adolescente acompanhada de duas mulheres, estava mexendo no celular, nisso passou um homem de bicicleta e tentou roubar o celular, ela agarrou o aparelho e o marginal, após o fracasso, desceu a rua rumo a Estación Retiro em alta velocidade.

 

Já estávamos assustados, ficamos mais ainda. Que cidade era aquela que estávamos? Não era Buenos Aires uma cidade segura?!

 

Com fome fomos o mais atentos e rápidos possível até o Subway da Av. de Mayo. Comemos um lanche de 15 centímetros cada um e pedimos uma salada (cara: ARS 26,00), a conta com dois lanches e a salada ficou ARS 76,00. "Jantados" voltamos ao hotel.

 

Pouco antes de anoitecer, perto das 21 horas, fomos ao banco Santander Río e na saída do hotel vimos três adolescentes atravessando a Av. de Mayo correndo loucamente entre os carros. Achamos estranho, desconfiamos que estivessem fugindo da polícia. E acertamos! Não demorou muito e alguns policiais passaram correndo procurando os delinquentes.

 

No banco da Calle Moreno - 838, sacamos o limite permitido: mil pesos. Para cada saque internacional é cobrada uma taxa de R$ 10,00. Mesmo assim compensa o câmbio nesse saque, com a taxa inclusa, foi de ARS 2,28 para cada real, na casa de câmbio da Calle Florida estava pelo menos 10 centavos mais caro.

 

Espalhamos o dinheiro pelos nossos bolsos e voltamos ao hotel para guardá-lo. Em seguida fomos de carro, até o bairro Recoleta.

 

Estacionamos o carro em frente ao Paseo Chabuca Granda. Havia um flanelinha e demos alguns pesos para ele "olhar" o carro. Demos uma volta na praça (paseo), onde ficam a Basílica Nuestra Señora del Pilar onde estava acontecendo uma cerimônia de casamento, e o Cemitério da Recoleta onde está o túmulo da Evita Perón.

 

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Na volta passamos pela Facultad de Derecho (UBA) e pela Floralis Generica, porém não a vimos.

 

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Erramos o caminho indicado pelo GPS, entramos no bairro residencial, tentamos voltar para a avenida e nisso o GPS calculou outra rota, a seguimos e tivemos que pagar um pedágio na Autopista Dr. Arturo Umberto Illia.

 

Chegamos ao hotel por volta das 23 horas.

 

 

- Mapa do dia

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004dd29512b86768284b&msa=0[/googlemap]

 

 

- Hospedagem em Buenos Aires

 

 

- Investimentos do dia

Hospedagem: R$ 130,00 (ARS 296,00)*

Estacionamento: R$ 29,00 (ARS 66,00)

Alimentação: R$ 33,50 (ARS 76,00)*

Pedágio: R$ 1,10 (ARS 2,50)

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 2.830,0

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[t1]8º Dia (29/12/12, sáb): La Boca e Recoleta em Buenos Aires[/t1]

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 16,9

 

Depois de um dia corrido, onde passamos por muitos lugares e tivemos algumas surpresas, acordamos tarde e após o café fomos ao Carrefour comprar uns pães, presunto, queijo, bolo, miojo (para nossa janta) e umas cervejas, os secos levamos na viagem do dia seguinte e os molhados levamos ao Brasil.

 

Após guardar a compra na geladeira do hotel colocamos em prática alguns planos para mais um dia em Buenos Aires.

 

A ideia era ir ao famoso bairro La Boca, contudo o que lemos nos guias sobre a segurança por lá não nos animava. Ainda mais depois do nosso último dia onde fomos ao Retiro (lugar tranquilo segundo os guias) e fomos diversas vezes alertados por populares na questão de segurança. Achávamos que em La Boca seria muito pior, surgiu a ideia de irmos de táxi, depois quase desistimos de ir.

 

Por fim, fomos de carro com o seguinte pensamento: a gente passa lá, se vermos que não convêm parar, vamos embora. Resultado: fomos, paramos, conhecemos alguns pontos turísticos e nos sentimos no lugar mais seguro de Buenos Aires.

 

Antes passamos no Teatro Colón, a principal casa de ópera da cidade e um dos teatros de melhor acústica do mundo. Achamos a visitação muito cara (cerca de R$ 25,00 por pessoa), por isso só o vimos por fora.

 

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Na rua de trás do teatro fomos alertados por seguranças, sobre um individuo que estava de olho em nossa máquina e disse para ficarmos atentos. Foi bom o alerta, o elemento também ouviu e se afastou da gente.

 

Dali vimos o Monumento a Juan Galo Lavalle, o Mirador Massüe (ex Palacio Costaguta) e o Palácio de Justiça da Nação Argentina.

 

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Pegamos o carro no estacionamento e seguimos para La Boca, que fica a 5 quilômetros (20 minutos de carro) do hotel. No caminho paramos na Iglesia Ortodoxa Rusa de la Santísima Trinidad, que fica em frente ao Parque Lezama, no bairro San Telmo, espremida entre prédios. Sua arquitetura é muito diferente. A igreja estava fechada e no parque não havia muita coisa para ver.

 

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Chegamos a La Boca e sentimos firmeza, a rua estava movimentada e cheia de turistas. Estacionamos o carro ao lado embaixo da arquibancada do Estádio Alberto Jacinto Armando, o La Bombonera, do Boca Juniors.

 

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Fomos visitar o estádio, um verdadeiro templo do futebol mundial. Mas, outra vez fomos "barrados" pelo preço abusivo: ARS 100,00/pessoa (aproximadamente R$ 45) para visitar o museu. Tiramos foto da estátua do Maradona (isso era de graça) e depois por fora do estádio.

 

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Do estádio fomos a pé ao Caminito, pela rua Dr. del Valle Iberlucea. O Caminito é uma rua-museu e talvez seja o lugar mais conhecido de Buenos Aires. O que mais chama a atenção é o colorido das casas dessa rua e dos arredores, as diversas obras de arte e as expressões artísticas. Nessa região também tem vários restaurantes e bares.

 

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O rio mais poluído da Argentina, o Rio Riachuelo, passa ali perto. Naquele trecho do rio é a divisa das cidades de Buenos Aires e Avellaneda.

 

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A margem do rio fica a Fundación Proa, um centro de arte contemporânea que oferece exposições, cinema, cursos e seminários. Em seu terraço tem um restaurante.

 

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Nosso passeio em La Boca demorou 1 hora.

 

Depois passamos no Santander Río (Calle Moreno, 838) sacamos o limite permitido: mil pesos. Para cada saque internacional é cobrada uma taxa de R$ 10,00. Mesmo assim compensa o câmbio nesse saque, com a taxa inclusa, foi de ARS 2,28 para cada real, em casas de câmbio da Calle Florida estava pelo menos 10 centavos mais caro.

 

Do banco passamos no hotel deixar o dinheiro e fomos para o bairro Recoleta, que fica a 3,7 quilômetros (10 minutos de carro) do hotel. Na noite anterior também fomos a Recoleta, veja o relato com fotos.

 

Estacionamos o carro no mesmo lugar do dia anterior, em frente ao Paseo Chabuca Granda.

 

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Visitamos o Cemitério da Recoleta, procuramos o túmulo da Eva "Evita" Perón e foi meio difícil achar, não tem sinalização. Pedimos essa informação aos turistas mesmo que respondiam em espanhol ou inglês. Demorou um pouco, mas conseguimos achar. No mapa no final deste post tem a localização aproximada.

 

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Depois passamos pela Basílica Nuestra Señora del Pilar, pelo Centro Cultural Recoleta e entramos no shopping Buenos Aires Design para usar o toalete. Na praça em frente dessas construções tem uma feirinha de bordados, obras de arte, etc.

 

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Seguimos para a Floralis Generica, uma escultura metálica em forma de flor, que fica na Plaza de las Naciones Unidas, que estava fechada naquele momento. Esta escultura deveria abrir durante o dia e ir fechando até o pôr do Sol, porém segundo a Wikipédia "atualmente, [esse sistema] encontra-se desativado e o Estado alega que o preço do conserto é inviável".

 

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Facultad de Derecho (UBA), fica ao lado da Plaza de las Naciones Unidas, a frente do prédio é cheio de colunas e não tem cerca ou portões que impeçam subir das escadarias.

 

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Na volta para o carro passamos ao lado do Museo Nacional de Bellas Artes, mas não o visitamos. Entramos no shopping Buenos Aires Design, que é o único shopping temático da cidade, com um conceito de lojas segmentas para decoração, arquitetura, construção e design. Porém nele também tem lojas de outros segmentos e área de alimentação.

 

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Fizemos esse passeio em 1h30, gastamos mais tempo no Cemitério.

 

Na volta ao hotel, deixamos o carro no estacionamento e fomos ao Subway. Compramos um lanche de 30 cm e um de 15 cm. A conta ficou em AR$ 63,00.

 

Chegamos ao hotel por volta das 18 horas. Depois de tomar banho e cochilar, fomos fazer nossos miojos. Dormimos cedo para no dia seguinte sair cedo de Buenos Aires e percorrer mais de mil quilômetros até Mendoza.

 

 

 

- Mapa do dia

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- Hospedagem em Buenos Aires

 

- Investimentos do dia

Hospedagem: R$ 130,00 (ARS 296,00)*

Estacionamento: R$ 31,20

Alimentação: R$ 44,85 (ARS 102,30)*

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 2.846,9

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[t1]9º Dia (30/12/12, dom): De Buenos Aires a Mendoza[/t1]

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 1.071,2

 

Acordamos por volta das 9 horas, fizemos as malas e após o café da manhã fomos encher o tanque para percorrer mais de mil quilômetros, até Mendoza. Abastecemos no posto Shell, com a Super 95 (gasolina), pagamos ARS 6,57 (R$ 2,90) por litro.

 

Buenos Aires (e nosso GPS) parece que não queria deixar a gente partir. Por diversas vezes erramos a entrada da Av. 25 de Mayo, que dá acesso a Ruta 7, até que conseguimos acessá-la pela Av. 9 de Julio.

 

Na saída de Buenos Aires a estrada é excelente: tem 3 faixas e o asfalto é um tapete. A velocidade máxima permitida nesse trecho chega a 130 km/h. Porém isso tudo tem um preço, as praças de pedágios aparecem com frequência. Ao todo pagamos 11 pedágios.

 

Assim que a capital vai ficando para trás, a estrada vai perdendo suas faixas e os pedágios ficam menos frequentes. Logo tem um pequeno trecho que está em obras de duplicação, onde a estrada fica muito ruim.

 

Passando este trecho a rodovia, em pista simples, tem o tráfego reduzido. O asfalto fica bom e a pista sem curvas e plana. A velocidade máxima permitida passa para 80 km/h, porém não vimos nenhum motorista respeitando a sinalização.

 

Fomos a uma velocidade média de 120 km/h e os carros argentinos nos ultrapassava sem muito esforço. Certamente muitos deles trafegavam a mais de 140 km/h.

 

Passamos por uma região cheia de lagoas, por ser época de chuva, elas estavam cheias. Em alguns trechos havia água dos dois lados da estrada.

 

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Durante todo o percurso fomos com o farol aceso, assim como a maioria dos carros. Não sabemos se isso é lei como no Uruguai, mas é uma atitude prudente levando em conta a alta velocidade e a pista simples.

 

Fizemos somente duas paradas, uma para comprar líquidos e outra também para abastecer. Em um posto Esso, enchemos o tanque com nafta (gasolina) 5000, por ARS 8,13 (R$ 3,60) por litro.

 

Aconselhamos manter pelo menos meio tanque com combustível, nessa região não é fácil achar postos, a distância é longa e não tem muito movimento na rodovia.

 

Na região de San Luís a pista volta a ser duplicada, porém o asfalto durante alguns quilômetros tem imperfeições e muitos buracos.

 

Na entrada do departamento (estado) de Mendoza, em Desaguadero, tem o "Programa Barreras Sanitarias". É como se fosse uma aduana, os vigilantes lhe recebem e pedem gentilmente para ver seu porta-malas e perguntam se tem alguma fruta. O objetivo dessa abordagem é tornar Mendoza área livre de moscas-das-frutas (praga que ataca as plantações de uva, entre outras) com reconhecimento internacional, valorizando ainda mais os vinhos fabricados na região. Eles entregaram um folheto semelhante a este (clique) e na saída o carro passa por um esguicho, que deve ser veneno para inibir a proliferação das moscas, por isso, feche os vidros.

 

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A viagem foi muito cansativa, saímos de Buenos Aires às 11h20 e depois de aproximadamente 11 horas chegamos a Mendoza, já à noite. Estava calor e o Sol junto com o céu azul nos acompanharam durante a viagem. Não tem muitas opções para alimentação na estrada, como aqui no estado de São Paulo tem Frango Assado, Graal, etc. Não vimos nenhum posto, nem restaurante, para essa finalidade. Sorte nossa que no dia anterior fomos ao mercado e compramos coisas para comer durante essa longa viagem.

 

Alguns trechos da nossa viagem podem ser vistos no vídeo abaixo:

 

Mendoza fica em uma região árida, o ar é muito seco e sentimos isso quando fomos aproximando da região. É bom levar cloreto de sódio em spray para manter as vias nasais hidratadas e claro, beber muita água.

 

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Chegamos a Mendoza e fomos direto ao Hostel Puertas del Sol, onde tínhamos uma reserva. Pegamos as malas e deixamos o carro em um estacionamento no quarteirão detrás, indicado pelo hostel, voltamos ao hostel e dormimos depois do banho.

 

 

- Mapa do dia

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- Hospedagem em Mendoza

Dormimos no Hostel Puertas del Sol, onde tínhamos feito a reserva para 3 noites em suíte para casal. Porém quando chegamos fomos "recepcionados" por um cara muito doido. O hostel estava deserto.

 

Falamos com o rapaz, mostramos o comprovante da reserva (e-mail) e ele falou que o quarto reservado já estava ocupado, pediu desculpa e mostrou outro quarto para gente. Era um quarto coletivo para até 8 pessoas, sem banheiro. Ele deu desconto e como já era tarde e estávamos cansados aceitamos.

 

O chuveiro do banheiro coletivo era péssimo! Não tinha "divisor de água", a água caia como um jorro. E a temperatura ou era muito quente ou muito fria, não tinha meio termo. A cozinha também era bem suja. O clima do hostel era sinistro, não era confortável.

 

- Investimentos do dia

Hospedagem: R$ 66,40 (ARS 150,00)*

Alimentação: R$ 7,80 (ARS 17,60)*

Abastecimento: R$ 249,55 (AR$ 564,00)

Pedágios: R$ 24,80 (AR$ 56,00)

Estacionamento: R$ 14,60 (ARS 33,00)

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 3.918,1

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  • 3 semanas depois...
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[t1]10º Dia (31/12/12, seg): Réveillon em Mendoza[/t1]

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 27,5

 

O dia da virada de ano não foi muito legal para gente, mas a noite foi bem divertida e tivemos um réveillon inusitado.

 

Estávamos cansados por causa da longa viagem do dia anterior, por dormir mal, ainda sentimos a falta de umidade relativa do ar e ficamos com dor de cabeça e coriza.

 

Para ajudar, quando acordamos e fomos tomar o café da manhã, tivemos uma imensa decepção. Não tinha nenhuma variedade de nada. O pão era torrado demais, a manteiga era de pote e iria fazer aniversário logo, de fruta tinha banana e mamão - todas estavam feias e já passadas, o leite e o café estavam frios e o suco era de pó. Resultado: não comemos nada.

 

Com isso, nos apressamos para trocar de hostel. Pesquisamos na internet e achamos o Internatiônal Mendoza Youth Hostel a melhor opção disponível. Deixamos as malas prontas e fomos ao Internatiônal Mendoza verificar os quartos disponíveis e preços.

 

Havia somente um quarto privado para duas pessoas disponível, e era sem janela. O clima do hostel era infinitamente melhor que o Hostel Puertas del Sol. Negociamos o valor e resolvemos ficar, mesmo em um quarto sem janela.

 

Voltamos ao Hostel Puertas del Sol para pegar as malas e fazer o "check-out". Passamos no banco e sacamos AR$ 1.000,00.

 

Não estávamos nos sentido muito bem e estávamos cansados, por isso, ficamos a tarde inteira no hostel: descansamos, nadamos, jogamos ping-pong e conversamos com outros hóspedes argentinos.

 

A noite saímos para passear e procuramos um lugar para passar o réveillon. Passamos pela Plaza Independencia que é cheia de fontes luminosas e tem o brasão da cidade feito com luzes. Esse dia só tiramos fotos desse local.

 

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Depois seguimos para o Passeo Sermiento onde tem vários restaurantes. Dentre as opções fomos em um que o cardápio era mais barato, porém quando sentamos o garçom informou que para aquele momento o cardápio era outro. Eram duas opções e o valor por pessoa era AR$ 160,00. Ficamos assustados com o valor e fomos procurar outro local.

 

Não fomos felizes, todos os restaurantes em funcionamento estavam com o mesmo "sistema" e com preços parecidos.

 

Faltava menos de uma hora para o começo de 2013 e começamos a rodar a cidade a procura de um lugar mais barato. Não andamos muito e achamos um hotdog aberto na Av. San Martín, comemoramos o réveillon ali mesmo.

 

O atendimento foi muito bom, o pessoal super simpático. Pegamos os lanches e fomos comer apoiado no carro mesmo, com a esperança de ver fogos de artifícios, o que não aconteceu por conta das árvores e dos edifícios em volta. O lanche era ruim e as cervejas estavam quentes, mas valeu. Matamos nossa fome e tivemos uma virada de ano inesquecível.

 

 

- Mapa do dia

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- Hospedagem em Mendoza

O Internatiônal Mendoza Youth Hostel tem um clima muito agradável. Ele faz parte da rede HI (Hostelling International), que conhecemos em Buenos Aires e gostamos muito, isso trouxe mais confiança na hora de fazer a reserva.

 

O sinal do wi-fi pegava perfeitamente no quarto. O café da manhã era bem servido, com variedades de sucos, frutas e croissant. Nas áreas comuns tinha computador com internet, mesa de ping-pong e piscina. O local do café da manhã, tem um bar e provavelmente o hostel faz festas lá.

 

Ficamos em um quarto sem janela e o colchão era muito mole, dobrava ao meio quando deitávamos. Não sabemos os outros quartos se são iguais ou não, mas foi muito melhor que o Hostel Puertas del Sol.

 

- Investimentos do dia

Hospedagem: R$ 90,10 (ARS 200,00)*

Alimentação: R$ 8,90 (ARS 19,80)*

Estacionamento: R$ 11,25 (ARS 25,00)

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 3.945,6

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[t1]11º Dia (01/01/13, ter): Primeiro dia de 2013, em Villavicencio[/t1]

 

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 129,6

 

Depois de dormir bastante e de um café da manhã reforçado, partimos para um bate-volta a Villavicencio, uma reserva de água mineral muito conhecida na Argentina, que fica a aproximadamente 50 quilômetros de Mendoza.

 

Nosso principal objetivo era conhecer el camino de las 365 curvas e seguir até Uspallata pela Ruta Provincial 52.

 

Saímos do hostel às 14h15min, seguimos pela RP52, passamos por uma fábrica de cimentos em meio ao deserto e havia muita gente fazendo churrasco na beira da estrada, provavelmente isso deve ser um costume de começo de ano, um fato muito peculiar já que aquela região é árida e estava muito calor.

 

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Passamos por uma barreira da guarda ambiental que estava orientado as pessoas sobre os locais onde era permitido “fuego” e dos cuidados para não fazer “fuego” nos locais proibidos. Os guardas foram muito simpáticos com a gente.

 

Quando faltavam aproximadamente 10 quilômetros para chegarmos a Villavicencio um pneu estourou! Paramos no acostamento. Tentamos trocar o pneu, mas ele girava junto com o parafuso e a chave de roda acabou entortando e esfolando.

 

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Começou a bater um certo desespero, estava muito calor, tínhamos pouca água e estávamos parados no meio de uma região árida e pouco movimentada. Nenhum carro, por livre e espontânea vontade parou para nos ajudar, então começamos a dar sinal para quem passava, até que uma caminhonete que seguia para Mendoza parou.

 

O rapaz pegou a chave de roda dele e tentou tirar o pneu do nosso carro, mas a chave era muito grande e não deu certo. Então pedimos para ele chamar os guardas que estavam à frente.

 

Em pouco tempo os guardas chegaram e com toda simpatia tentaram ajudar. Porém nenhuma ferramenta deu certo. A solução foi parar algum carro popular, parecido com o nosso, para emprestar uma chave de roda. Os próprios guardas fizeram isso.

 

Eles pararam um Gol com uma família, a chave era do tamanho certo. O motorista e os guardas fizeram questão de trocar o pneu para gente. Apesar da “molestias” gerada por nos, eles foram super atenciosos.

 

Fim daquele mito criado pela Rede Globo (leia-se Galvão Bueno) de que argentino detesta brasileiro, deve ser o contrário, brasileiro odeia argentino pelas besteiras que ouve nessa emissora que atinge uma grande massa verde e amarela.

 

Problema resolvido, porém tivemos que cancelar boa parte dos nossos planos, pois estávamos sem estepe já no começo da viagem. Fomos só até o Hotel Termas Villavicencio sem passar por el camino de las 365 curvas, com medo de outro pneu estourar e da gente ficar na estrada.

 

Passamos no centro de informações da Reserva Natural de Villavicencio, pegamos alguns folhetos e visitamos um museu - sobre o local - e o Jardín de Cactus.

 

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Depois seguimos para o Hotel Termas Villavicencio. Atualmente desativado, fica aberto para visitação do seu entorno, como a capela, jardim e mirante. A entrada é gratuita e nesse dia tinha muita gente fazendo churrasco.

 

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Visitamos o jardim que tem espelho d’água com vista para o hotel e fontes (desativadas) com águas Villavicencio.

 

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Depois fomos a Capilla e ao mirante que fica ao lado dela. Do mirante dá para ver várias montanhas e a RP52.

 

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Voltamos para Mendoza e fomos direto ao Parque General San Martín, onde apenas demos uma volta de carro. O parque tem um grande lago onde os argentinos ficam em volta curtindo um som, relaxando e praticando esportes. Ainda dentro do parque tem uma universidade, estádio de futebol, zoológico e o Cerro de la Gloria.

 

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Aproveitamos para abastecer antes de voltar ao hostel. Paramos em um YPF e colocamos a Nafta Super por AR$ 6,33 o litro, enchemos o tanque, pois o preço estava bom e precisávamos de combustível para atravessar a Cordilheira dos Andes no dia seguinte.

 

Na hora de pagar, nosso cartão de débito não funcionou e precisamos ir a pé até o Santander da Av. San Martín fazer um saque, aproveitamos para sacar mil pesos argentinos aproveitando a tarifa que é cobrada por saque.

 

Voltamos ao hostel e tomamos banho para ir jantar. Fomos em um restaurante no Paseo Sarmiento, uma "viela" com vários restaurantes e barzinhos. Pegamos o combo que estava em promoção: arroz, guarnição, bife de carne, taça de vinho e sobremesa. Estava delicioso, principalmente a carne. O preço de dois combos ficou perto dos R$ 50.

 

Depois dormimos para no dia seguinte comprar um estepe para atravessar mais uma fronteira, a do Chile!

 

 

[t3]- Mapa do dia[/t3]

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[t3]Hospedagem em Mendoza[/t3]

 

[t3]- Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 90,10 (AR$ 200,00)*

Alimentação: R$ 49,50 (AR$ 110,00)*

Combustível: R$ 100,90 (AR$ 224,00)

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 4.075,2

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[t1]12º Dia (02/01/13, qua): Atravessando a Cordilheira dos Andes[/t1]

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 384,8

 

Antes de pegar a estrada e atravessar a Cordilheira dos Andes rumo a Santiago, tínhamos que trocar o estepe. Arrumamos as malas, tomamos o café da manhã e seguindo orientação do recepcionista do hostel fomos até uma oficina providenciar um novo estepe e uma chave de roda.

 

Depois de acertarmos as pendências do carro, passamos no Walmart que fica na beira da estrada, na saída de Mendoza, onde compramos algumas frutas, água, leite, pães e queijo, para comermos na viagem e no café da manhã no próximo dia.

 

Às 14 horas seguimos pela Ruta 7 em direção a Uspallata e deixamos para trás o clima seco e todos os perrengues que passamos em Mendoza.

 

A paisagem pelo caminho é de tirar o fôlego! As montanhas nos seguiram até Santiago e algumas delas, mesmo sendo verão, estavam com o pico nevado. Paradas pelo caminho foram inevitáveis.

 

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A primeira foi no Dique Potrerillos, um lago azul que chama a atenção de quem passa pela Ruta 7. Fomos obrigados a parar e apreciar a beleza daquelas águas, não resistimos e fomos até uma das margens molhar os pés e a água estava muito gelada.

 

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Depois paramos para almoçar e tentar sacar dinheiro em Uspallata. Almoçamos em um restaurante ao lado do posto YPF do trevo de Uspallata. Pedimos arroz, frango e salada. Serviu duas pessoas e a conta ficou em aproximadamente R$ 40,00.

 

Tentamos sacar dólar no "caixa 24 horas" do Banco de la Nación, que fica em frente ao posto, mas não conseguimos. Seguimos viagem mesmo assim.

 

Entre Uspallata e a Puente del Inca passamos por uma barreira policial argentina, fizeram algumas perguntas, como: Para onde estávamos indo e fazer o que? Se havíamos comprado algum objeto de valor na Argentina? Falamos que estávamos indo ao Chile a passeio e que não tínhamos comprado nada na Argentina. Pediram para ver o porta-malas do carro, mas nem tocaram nas malas e já nos liberaram.

 

Ainda na Argentina, paramos na Puente del Inca, um pequeno vilarejo que fica na margem da Ruta 7 e tem esse nome por causa da formação rochosa que forma uma ponte natural sobre o Rio Las Cuevas. Nela há o Hotel Puente del Inca, um hotel termal abandonado que foi inaugurado em 1.925 e desativado 40 anos depois. Apenas observamos a ponte e o hotel, já que o acesso a ambos está fechado aos visitantes por lei.

 

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Perto dali fica a entrada do Parque Provincial Aconcágua, onde funciona um centro de informações, uma espécie de museu e caminhando alguns metros tem um mirante para o Aconcágua, que tem quase 7.000 metros de altitude e é o ponto mais alto do hemisfério sul do planeta Terra. O céu estava com algumas nuvens e o pico do Aconcágua estava parcialmente nublado.

 

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Depois de passar pelo Túnel do Cristo Redentor chegamos na aduana chilena, o Paso Internacional Los Libertadores. Com isso acertamos nossos relógios com o horário chileno, -1 hora.

 

Quando chegamos tinha dois carros na fila e uma moça adiantando os processos. Ela pediu para gente preencher um formulário enquanto aguardávamos.

 

Os chilenos são muito burocráticos organizados e isso nos estressou um pouco, enquanto nas aduanas uruguaia e argentina demoramos no máximo 20 minutos para fazermos os trâmites, na aduana chilena demoramos quase 2 horas.

 

Enquanto passávamos pelos passos da aduana, aproveitamos para trocar os pesos argentinos por pesos chilenos na Montexchange, uma casa de câmbio que fica dentro do Paso Los Libertadores. O câmbio foi de AR$ 1,00 = CH$ 55,00, com nossos AR$ 300,00 pegamos CH$ 16.500,00.

 

Um dos passos para entrar no Chile era a vistoria do carro e pertences. Nisso confiscaram nossas frutas tinhámos acabado de comprar em Mendoza, pedimos para que deixassem a gente comer, porém a resposta foi negativa.

 

Liberados, o último passo era entregar uma folha cheia de carimbos em uma guarita na saída da aduana. Mas fomos obrigados a estacionar o carro e voltar, pois faltava um carimbo. A atendente que se esqueceu de carimbar estava visivelmente nervosa e carimbou o papel com muita vontade.

 

Agora sim, tudo certo. Chegamos ao Chile!!!

 

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A Ruta 7 depois de passar pela fronteira chilena passa a denominar-se Ruta 60 e é nela que logo depois do Paso Los Libertadores tem o temido Los Caracoles (ou Cuesta Juncal) que é um conjunto de curvas somadas a um desnível de aproximadamente 670 metros. Nesse trecho não passamos dos 50 km/h nas retas e nas curvas não passamos dos 20 km/h. Estava em obras, mas isso não atrapalhou a descida. O tráfego de caminhões é intenso, mas eles abriam caminho para a passagem dos carros, inclusive havia muitos caminhoneiros brasileiros que nos cumprimentava com buzinas quando parávamos para registrar algumas fotografias.

 

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A gente imaginava que Los Caracoles fosse pior. Realmente esse trecho impressiona, mas dirigindo devagar não tem erro, também não vimos nenhum louco correndo pelas curvas e nem caminhões tirando o pé do frio na descida.

 

 

Dai para frente não teve nada que fez a gente parar - exceto os 3 pedágios chilenos - também já estávamos cansados de ficar na estrada, isso fez a gente seguir direto para Santiago.

 

Estava anoitecendo quando chegamos e já nos primeiros quilômetros dirigindo dentro da cidade ficamos impressionados com a organização do trânsito e com a qualidade da pavimentação das estradas e avenidas. Não pegamos congestionamento e com a ajuda do nosso GPS chegamos com facilidade ao apartamento.

 

Guardamos o carro no estacionamento do prédio, subimos as malas e preparamos uma jantinha antes da gente cair no sono.

 

 

[t3]- Hospedagem em Santiago[/t3]

Escolhemos ficar em um apartamento, pois achamos ser o melhor custo-benefício. Ficamos no Carmen 390. Fizemos a reserva pelo Booking.com, escolhemos a opção do apartamento com um quarto.

 

O apartamento fica próximo do centro, em uma região mais residencial, tem mercado a duas quadras. Ele é muito bem arrumado com cozinha completa, banheiro com banheira, quarto com um grande guarda-roupa e uma cama sensacional, varanda, além de TV, aquecedor, climatizador e wi-fi.

 

Tivemos direito a uma vaga no estacionamento do prédio. Na cobertura tem piscina a disposição dos moradores, porém não fomos conhecer esse espaço.

 

Sem dúvidas, nessa viagem, essa foi nossa melhor hospedagem.

 

 

[t3]- Rota[/t3]

Na Argentina pegamos a Ruta 40 (duplicada, asfalto bom e sem pedágio no trecho), até a Ruta 7 (pista simples, asfalto muito bom, sem pedágios no trecho), no Chile essa ruta passa a se chamar Ruta 60 (pista simples, asfalto razoável e um pedágio). Em Los Andes pegamos a Ruta 57 (duplicada, asfalto excelente e dois pedágios até Santiago).

 

 

[t3]- Mapa do dia [/t3]

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e55ad6c178724be94&msa=0[/googlemap]

 

 

[t3]- Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 126,36*

Alimentação: R$ 60,00*

Pedágios: R$ 24,93 (17h46, Túnel do Cristo Redentor = CH$ 3.000; 20h55, Chacabuco = CH$ 1.800; 21h21, Las Canteras = CH 800)

Pneu e chave de roda: R$ 256,69

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 4.460,0

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[t1]13º Dia (03/01/13, qui): Caminhada pelo Centro Histórico de Santiago[/t1]

Total de Km percorridos (de carro) no dia: 12,2

 

Uma desvantagem de ficar em apartamento é que não tem café da manhã. Pensando nisso compramos algumas coisas para esse fim, ainda na Argentina.

 

Depois de um dia cansativo e dormindo em uma cama boa que há dias a gente não via, acordamos tarde.

 

Fizemos nosso "café da manhã" e às 15 horas fomos dar uma volta pelo Centro Histórico de Santiago. Até dava para ir a pé - do apartamento ao centro - todavia fomos de carro (20 minutos) e estacionamos na rua ao lado do antigo Congresso Nacional. Tivemos que pagar CH$ 1.950,00 no cartão de estacionamento.

 

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O clima estava perfeito, temperatura em torno dos 22°, com quase nenhuma nuvem e uma brisa agradável.

 

Fizemos nossa primeira caminhada começando pela Plaza de Armas. Nessa praça tem alguns monumentos e ao redor fica a Catedral Metropolitana de Santiago, o Correo Central, o Museu Histórico Nacional, entre outros. No meio da praça tem uma fonte e tinha algumas crianças brincando nela.

 

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Seguimos pelo Paseo Estado até a Calle Moneda e passamos pela Iglesia San Agustin. Procuramos por alguma loja que vendesse DVD virgem para gente fazer backup das fotos da viagem, achamos, porém estava caro e não compramos.

 

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Depois voltamos em direção à praça, e passamos pelas estátuas Pedro de Valdivia e Apostolo Santiago, ambas na Plaza de Armas. Continuamos reto até a Iglesia de Santo Domingo e a Municipalidad de Santiago.

 

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Fomos até a Estación Mapocho onde antigamente funcionava uma estação de trem e hoje é um centro cultural. Para nosso azar, a estação estava parcialmente fechada e não tinha exposição. Só deu para "apreciar" a arquitetura do local. Ao lado da estação passa o Rio Mapocho, que nasce na Cordilheira dos Andes.

 

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Depois disso retornamos ao carro. Demos uma volta com ele pelas ruas do centro de Santiago, até que achamos uma vaga na Calle Morandé, ao lado do Palácio de La Moneda. Estacionamos sem precisar colocar cartão.

 

Atravessamos a rua e entramos no Centro Cultural Palacio de La Moneda, que fica no subsolo da Plaza de La Ciudadanía. Esse espaço mais parecia um shopping center e muitos espaços estavam fechados. Apenas aproveitamos para usar o banheiro.

 

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Seguimos nosso "tour" pela Plaza de La Ciudadanía, de onde podemos ver a enorme "Bandeira Bicentenário" chilena que fica no meio da Avenida Liber Bernardo O'Higgins, e outras menores no Plaza Bulnes.

 

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Contornamos o Palácio de La Moneda, que é a sede da presidência chilena. Esse palácio foi atacado pelas forças armadas durante o golpe militar de 1973, e na década de 1980 foi restaurado, pelo líder militar Augusto Pinochet.

 

Também foi nele que o então presidente Salvador Allende foi assassinado (ou se suicidou) ao se recusar a entregar a presidência aos militares e sair do país com sua família. Allende foi o primeiro presidente socialista eleito democraticamente na América.

 

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Na Plaza de la Constitución, que fica ao norte do Palácio de La Moneda, tem várias bandeiras do Chile, é cercado por prédios do governo e tem estátuas de ex-presidentes espalhadas por seus jardins. Uma delas é a do Salvador Allende, que fica em frente ao prédio do Ministério da Justiça.

 

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Aproveitamos para realizar um saque na agência do Santander, como de praxe sacamos o valor máximo permitido no caixa eletrônico, no Chile era CH$ 200.000,00 (duzentos mil pesos chilenos). Estávamos ricos, só que não - esse valor representa R$ 880,00. Com a tarifa de saque o câmbio foi de CH$ 224,60 = R$ 1,00.

 

Seguimos pela Calle Teatinos, até a Calle Compañia de Jesús, em busca do Museu Chileno de Arte Pré-colombiana, procuramos e não achamos. Depois ficamos sabendo que esse museu estava fechado para visitação, por ter sido afetado por um terremoto e por isso estava em reforma.

 

Nessa nossa busca voltamos onde havíamos estacionado o carro pela primeira vez, no antigo Congresso Nacional, registramos algumas fotografias da Biblioteca del Congreso Nacional e do Tribunales de Justicia e retornamos ao carro, no caminho registramos mais fotos, agora da Intendencia Metropolitana.

 

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Nossas andanças pelas ruas do Centro Histórico de Santiago duraram 3 horas.

 

Voltamos ao apartamento ainda de dia. Fomos ao Supermercado Ekono fazer compra para nossos próximos dias em Santiago. Compramos alface (lechuga), cereais (cereal), ovos (huevo), leite (leche), orégano, Nesquik, maionese (mayonesa), creme dental, sopa, suco de abacaxi (nectar piña), arroz, queijo ralado (queso rallado), purê, sopa instantânea, sal (salerô), atum e água. Tudo ficou em CH$ 11.875,00.

 

No mercado não tem açougue, mas na frente dele tem o Carnes Susaron, onde compramos 500g de peito de frango (pechuga sin hueso) e 400g de salsichas (longanizas ahumadas) por CH$ 2.518,00.

 

Fizemos a janta, comemos, tomando uma cerveja argentina Iguana e depois de um banho de banheira dormimos felizes.

 

 

[t3]- Mapa do dia[/t3]

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e6935c32e4262a620&msa=0[/googlemap]

 

 

 

[t3]- Hospedagem em Santiago[/t3]

 

 

 

[t3]- Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 126,36*

Alimentação: R$ 64,09*

Estacionamento: R$ 8,68

 

* Valor para 2 pessoas

 

Total de km rodados na viagem: 4.472,2

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