Membros Rick rj Postado Outubro 13, 2013 Autor Membros Compartilhar Postado Outubro 13, 2013 Esperando o relato do Peru. Tá saindo, tá saindo :'> Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Rick rj Postado Outubro 13, 2013 Autor Membros Compartilhar Postado Outubro 13, 2013 Dizem que SPA eh uma cidade cara mesmo... poxa 150 obamas por dia? Para um mochileiro fudido como eu fora de cogitação... vou passar apenas uma noite em SPA p pegar um bus p santiago no outro dia! SPA é cara sim cara vai vendo ae, 150 por dia porque que bebia muito e comia bem e tal... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros JLAS18 Postado Outubro 14, 2013 Membros Compartilhar Postado Outubro 14, 2013 E aí Leo blz! Esqueceu da gente? Estou ansioso pela continuação, teu relato está mt massa! Hã? Eu? Isso ae Léo, continua ae cara! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Rick rj Postado Outubro 28, 2013 Autor Membros Compartilhar Postado Outubro 28, 2013 (editado) PERÚ – TACNA, AREQUIPA, AREQUIPA, AREQUIPAAAAAAA y CUSCO Ficamos uns 30min na aduana chilena e mais uns 10 na peruana, foi tudo bem rápido, 9h já estávamos no terminal de buses de Tacna, o moto disse para termos muito cuidado, pois lá realmente é complicado, cambiamos um pouco de US$ no terminal, numas senhoras que ficam sentadas nuns banquinhos, muito sinistro, mas foi de boa. Tinha um cara tentando vender passagens para Arequipa de tudo quanto é modo, enchendo o saco que ficamos até com medo dele! Compramos na Flores, que fica do lado de fora do terminal, bem em frente mesmo. Compramos por 25 soles Tínhamos referências deles. No terminal tinha dezenas de pessoas gritando : Arequipa, Arequipaaaa!!! Nosso bus era para às 10:30 rumo a Arequipa. Ao lado do Terminal Nacional, ondde o taxista nos deixou, em o Terminal Internacional, onde fomos procurar algo para comer, afinal ainda tínhamos cerca de 1 hora antes do buzão. Tem uma série de lojinhas nos fundos do terminal (bem onde está o marcador) compramos umas empanadas, uns sacos de biscoitos chulé (tipo fandangos), garrafas de água pra longa viagem de 300 km até Arequipa e finalmente provei Inka Cola, quente como tudo lá, mas tudo bem! Cara, que troço gostoso, pqp , não queria parar de beber. David que estava relutante e tal, pensando que poderia ser alucinógeno, depois que experimentou não tirou mais da boca Fomos ao Terminal da Flores quase na hora do buzão já e todo mundo olhando pra gente. Claro né, 5 gringos cheios de mochilas, biscoitos e InkaCola falando alto e rindo O Buzão atrasou uns 40 minutos, 11:20 já estávamos na estrada, que é bem sinuosa diga-se, mas oferece uma vista linda. Era o tipo de viagem pra refletir sabe como, eu estava na janela ouvindo um rockzin de leve e Bacilos é claro, com aquele deserto todo, tu vai vendo as características locais, as construções, as pessoas, lembrando tudo que já tinha passado até chegar ali. Foi realmente muito bom ter um pouco de paz. O buzão fez uma parada rápida numa rodoviária no meio do caminho, Moquegua, dá pra comprar algumas coisas para comer. Saímos de Tacna 11 da manhã e 17h chegamos no Terminal de Arequipa, já estávamos no Wild Rover de Arequipa . Pagamos 30 soles cada um! Molezinha! Tínhamos feito reserva lá em SPA ainda, mas não deu pra ficar todo mundo no mesmo quarto não. Tava um friozinho de leve, afinal Arequipa já é um pouco alta, 2.300m, fomos p/ a rua comer algo, e achamos um Burguer King, pra felicidade geral dos brazucas que só estavam comendo comidas típicas, não que fossem ruins, mas eu tava precisando de um hambúrguer de verdade! Fica num mini shopping bem ao lado da catedral, Calle Mercaderes, bem no início! Comemos feito reis e depois ficamos sentados na escadaria da catedral, onde tinha um cara tocando violão e puxei conversa com ele, era bem simples, sabia poucas coisas do Brasil e perguntava o que estávamos fazendo lá, e perguntava sobre a faculdade e tal, ele vivia em outra realidade, dizia que devia ser muito bom ser estudiante de grado y todo más...PUNK De repente passa um cara e um gringo (estadunidense) brigando com o cara, falando pra ele nunca mais encostar na namorada dele tal (estavam os dois meio bêbados, mais o peruano). Quase deu porradaria ali. Começou a ficar um pouco mais frio e voltamos pro Wild, na área aberta na parte de cima, tem uma rede e tal, ficamos lá e apareceram duas chicas lindas de Los Angeles com um cara oferecendo maconha pra gente, puxaram ali mesmo e desceram...doidos, depois fomos jogar ping pong, cara quanto tempo que não jogava essa parada, e regados à Arequipeña é claro Logo Talita e Laura chegaram em Arequipa, mas tiveram que ficar em outro hostel, mas foram nos ver de noite no Wild e curtir o bar. A galera tava muito cansada e tal, bebemos pouco e fomos dormir. Afinal iríamos para o Cusco no dia seguinte. Acordamos cedo, e Cristian, David, Yago e eu fomos no aero ver um voo hasta Cusco, mas não tinha mais nenhum para aquele dia ou para o dia seguinte. Daí fomos ao terminal de buses, sem contar que nosso taxista era um velhinho fanho que ninguém entendia nada que o cara falava, a gente só sabia rir Enfim, compramos passagens para aquele dia mesmo (segunda) à noite para Cusco, finalmente Cusco!!! Compramos na Oltursa, por 60 Soles pra mim a melhor Cia de buzão que já viajei na vida! Dá de dez na Cometa, 1001 ou qualquer Útil da vida. Voltamos pro centro, e o pessoal queria fazer o Tour com uma empresa, já Yago e eu queríamos ficar pelo centro mesmo, e assim fizemos, compramos uns bagulhos num centro de artesanatos na Plaza, e depois fomos ao Mares comer ceviche! E foi um dos melhores restaurantes que fomos, graças a um taxista. Mira, pegamos um táxi na Plaza e pedimos o moto pra nos levar em qualquer cevicheria, ae ele perguntou se boa ou ruim, nós falamos uma boa é claro, e como o táxi é muito barato nem nos preocupamos com distância e o cara nos levou a esse Mares (não é um restaurante popular não hein) , no Cerro Colorado, cara, bom d+ lá, top o bagulho lá, e com vista para o El Misti. https://www.facebook.com/pages/Gustitos-de-Mares/346543328719655?fref=ts De lá voltamos à Plaza e fomos ao restaurante no topo do hotel, que dá pra ver da praça. Muito bom também, ficamos lá comendo papas fritas e tomando umas de leve, tinha até música ao vivo. Acho que éramos os únicos latinos lá além da galera que trabalha. Só tinha europeu na parada, e todos morrendo de frio e a gente lá de camisa e bermuda , mas nem tava tão frio. 18h fomos pro Wild Rover pegar as mochilas e tomar banho (mesmo com o chekout feito eles deixam a gente tomar banho e tal) e encontrar o pessoal, que por sinal odiaram o tour, só foram em alguns lugares e ainda atrasaram. Passamos no mercado e compramos o de sempre, água, biscoitos e InkaCola para a viagem de 10-11 horas até Cusco. Em frente ao mercado, 5 mochileiros caçando um taxi e de repente aparece mais um perguntando se a gente tava indo pra rodoviária e dissemos que sim. Era o Mathias, um uruguaio que vive na Espanha e tava mochilando sozinho, e dali em diante Mathias ficou a com gente até o fim da viagem, e agregando mais gente... Nosso bus era às 20h e o dele 20:30. Ele não sabia onde ficar em Cusco e recomendamos o Wild é claro. Despachamos as malas na rodoviária lotada e embarcamos num buzão novo, leito e wifi. Logo nos serviram um jantar muito do bom, fazia muito tempo que não comia arroz, foi top! http://www.oltursa.pe/ O Buzão tinha até calefação, já que o inverno tava rigoroso naquela área e o ponto mais alto da estrada chega a 4.600 metros, acho que foi nesse ponto que paramos na madrugada e ficou um bom tempo parada porque a estrada estava congelada. O moto até disse que ia desligar a calefação um pouco pra poder economizar combustível. Já de manhã eu acordei numa paisagem completamente diferente, mais verde, mais frio também, já com montanhas e rios, foi sensacional cara, um pouco de neblina e agricultores nas margens, foi uma visão pra nunca mais esquecer, já perto de Cusco. Lembro que começou a passar pegadinhas na TV do buzão e a galera rindo foi bacana. Logo chegamos em Cusco às 9 da manhã, parecia um sonha que eu estava realizando um sonho, e claro que estava!!! :'> Aquela cidade mítica, um clima de felicidade muito bom cara! Muito bom mesmo! Desembarcamos numa rodoviário tumultuada e caçamos um taxi pro Wild Rover, 5 dentro de um taxi, em menos de 10 min chegamos no hostel, e nos atenderam muito bem, o gerente tava lá e disse que não tinha reserva (pedimos o pessoal do Wild de Arequipa pra reservar o de Cusco pra gente), estávamos com nossas pulseiras do Wild de Areq ainda, ae ele ligou pra lá e confirmaram a reserva, tinha vaga e ele liberou a gente, todos no mesmo quarto!!! Fomos dar um rolé na cidade, tava tendo um festival na cidade, danças típicas na Plaza, parecia um sonho mesmo eu estar ali vendo aquilo tudo, a cidade completamente lotada de turistas para uma terça-feira (16/07). Cambiamos um pouco de grana na Av. El Sol, em frente a prefeitura, tem umas 4 casas de câmbio ali, tem é que pesquisar a melhor cotação! Cambie um pouco de bolivianos também! Cusco está 3.300, e tu sente um pouco de cansaço, e a bebida continua batendo muito rápido! Procuramos agências para a Salkantay, passamos em muitas mas tínhamos referências da Peru Golden Trek&Expeditions. Almoçamos em um restaurante na Plaza (PLUS RESTAURANT), de um cara que morou em Sampa e tava fazendo propaganda do restaurante da família dele, no segundo piso do edifício que fica de frente para catedral, foi onde experimentei pela primeira vez um suco de Chicha Morada y Rocoto Releno com sopa de maíz, cara, ROCOTO RELLENO é bom pacarai!!! Comi feito rei Ali decidimos nossos próximos dias, se faríamos a Salkantay que tava 220 dollares ou algo mais barato. No fim decidimos que desde o início queríamos a Salkantay e assim decidimos. Voltamos pro hostel e batendo aquela duvida em mim ainda, principalmente por conta da grana e então fui beber. Ao lado do bar do Wild tem uma área grama, tava sentado lá com pessoal e de repente chega o Mathias com um um chileno e duas francesas (se conheceram na rodo de Cusco) e ali ficamos bebendo Té e cerveja. Bem ao lado do Wild há um mercado, e no mercado, tem um cachorros quentes fodas cara, e baratos, comemos ali todo dia. Tenho até saudade! logo fomos pro bar e depois para o MAMA ÁFRICA é claro! Na quarta, dia seguinte, David saiu com o pessoal para u Tour pelo Vale Sagrado, Yago e eu ficamos na cidade encarregados de achar uma empresa de bus pra Puno e fechar a Salkantay. Pela manhã fomos procurar uma empresa de bus, e de tarde fomos a Perú Golden Trek & Expeditions fechar a trilha, a mulé que nos atendeu disse que não precisaríamos pagar pelo sleeping bag, e nem tinha falado nada de propinas (gorjetas) para o guia. Fechamos a trilha de 4 dias, já incluso Macchu Pichu e o trem de volta por 220 dollares (pra mim que tava sem a carteinha de estudante da ISIC). Segundo a mesma nosso trem sairia de Águas Calientes às 21h do domingo e chegaríamos em Cusco meia noite, ou seja, daria para pegar de boa o buzão na segunda de manhã pra Puno. Ela só pediu para que voltássemos na agência às 18h para ter um briefing com o guia. http://perugoldentreks.com/ Tudo acertado fomos para o Mercado San Pero caçar coisas pra comprar e que lugar maneiro e sinistro ao mesmo tempo cara! Muito bom aquilo lá! No briefing, o guia (Edwing) nos explicou cada detalhe, disse para nós ficarmos tranquilos com os trechos mais puxados, para não fazer muito esforço e tal, e que no segundo dia era perigoso por causa de abismos, perguntou se sabíamos falar inglês, já que fomos os únicos latinos do grupo. Pra gente tava tudo tranquilo! Até o gerente chegar e falar que tínhamos que pagar mais 20 soles pelos sacos de dormi, pagamos, fazer o que né?! Sairíamos de Cusco às 5:30 da manhã, mas o Guia ia passar no Hostel 5:00 pra buscar a gente. Ok! Fomos pro hostel, falamos tudo pra David, e pra galera comprar nossas passagens pra segunda de manhã. Fomos pro bar, mas o David e o Yago não queriam ficar cansados por causa da trilha, eu continuei lá emborrachandome. O bar aquele dia fechou 2 da manhã e ficamos as duas francesas, Mathias e eu conversando putarias na portaria até a Ana ( uma carioca que tava lá no nosso quarto e tava saindo pra Machu Picchu às 3:30 da manhã. Foi a hora que pensei “caralho, to fudido!” Me despedi do pessoal e só lembro que entrei no quarto bêbado e rindo sem parar que acordei alguém que brigou comigo . Dicas: Galera, muito cuidado em Tacna, foi um lugar que não fiquei confortável nem um só minuto! Se for de buzão para Cusco, pode ir de Oltursa, é o melhor custo benefício da parada com os ônibus todos bem novos e bons! Em Cusco, chegue cedo ao MAMA AFRICA, é bem pequeno! Na Plaza de Cusco todo mundo vai ter oferecer "CAMARONES", ainda mais sabendo que vc é brazuca. Wild Arequipa = 30 soles quarto de 6 Wild Cusco = 45 soles quarto de 6 PRÓXIMO DESTINO: SALKANTAY Editado Outubro 28, 2013 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros PERUANITO Postado Outubro 28, 2013 Membros Compartilhar Postado Outubro 28, 2013 olá Rick rj .... muito bom seu relato uma das melhores ;D PARABÉNS. sou PERUANO e morei em Tacna sempre ate o dia q vim conheçer BRASIL e me apaixonei por uma Brasileira caro Rick rj Tacna não e uma cidade segura em termino médio por ser fronteira, sempre tem q ficar de olho bem aberto por que bandido tem em qualquer lugar do mundo e tacna não é excepção ,se vc for no centro tem policias em cada esquina, LEMBRO QUANDO FLAMENGO JOGOU TAÇA LIBERTADORES com o time de Tacna CORONEL BOLOGNESI futbol club foi empate 0 x 0, , Tacna por dia recebe 7 mil a 10 mil chilenos e em feriados en CHILE , TACNA recebe de 70 a 90 mil chilenos para fazer turismo de gastronomia uma das melhores gastronomia do peru junto com MOQUEGUA, AREQUIPA isso no SUL DO PERÚ, compras ( zona franca, eletrônicos,roupas,bebidas,tênis,etc),lazer hoteleria muita boa, PRAZAS BEM LIMPAS E COLORIDAS e as serras de TACNA CON VOLCÃES, pena q não seja muito conhecida, e fim de semana recebe de 25 mil a 30 mil chilenos, se voce chegar em uma cidade do Perú o outro qualquier sempre va procurar se informar aí na rodovia ou terminal como é chamado ai em peru, sobre os lugares onde são seguras ou perigosos para vc evitar esses lugares. vc não foi no centro de TACNA NEH? ;D O LUGAR ONDE FICA O TERMINAL DE FLORES, parece muito sinistro neh? shuahsuu pq tem muitas pessoas caminhando para todos os lados, alí perto tem mercadão tipo um galpão grandão cheio de postinhos onde os produtores locais(agricultores) vendem por atacado seus produtos, e o terminal de ARICA chamado de terminal internacional não tem nada de internacional, o ternimal internacional e a mesma q a nacional um pouquinho mais para abaixo, Cara esse rocoto relleno esta diferente do que eu conheço, acho q enganaram vc. ABRAÇOS BROTHER E SIGA COM SEU RELATO QUE TA MUITO MASSA NAÃO DEMORE MUITO EM POSTAR kkkkkKKKKK VALEU. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Rick rj Postado Outubro 28, 2013 Autor Membros Compartilhar Postado Outubro 28, 2013 Oooo Peruanito, vlw pelo comentário! Não fui ao centro de TACNA não! Fiquei só na região dos terminais mesmo, e achei bem punk O Rocoto Relleno da foto é rocoto mesmo, comi outras vezes em Cusco e tinha praticamente a mesma essência. O cara o restaurante falou que o rocoto deles era meio diferente mesmo, mas era ardido pacarai :'> Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Rick rj Postado Dezembro 8, 2013 Autor Membros Compartilhar Postado Dezembro 8, 2013 (editado) Editado Dezembro 9, 2013 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Rick rj Postado Dezembro 9, 2013 Autor Membros Compartilhar Postado Dezembro 9, 2013 FINALMENTE SALKANTAY!!! 1º DIA – Cusco > Mollepata > Soray 4:30 da matina, alguém me sacode na cama, não lembro se foi o David ou o Yago, mas já estavam os dois praticamente prontos. Acordei meio bambo e perguntei o que estava acontecendo e responderam: “O guia já está aí esperando a gente!” Dei um pulo da cama e fiquei de pé, meio bambo (de cachaça ou de sono, sei lá ). Eu tinha dormido pronto já, com segunda pele, calça jeans e tudo, só fui ao baño, dei um trato na boca e na cara, peguei a mochila e desci. Os moleques já estavam lá em baixo com o guia. Saímos 5h em ponto do Wild e fomos em direção às catedrais. Passamos no Hostel Pariwana para o guia pegar mais pessoas do grupo, inclusive os americanos (fucking good people ) que ficaram até o fim da trilha com a gente, fim mesmo, até no último sufoco da gente! O guia – Edwing – não era exclusivo da Perú Golden Treck, mas sim um terceirizado desta e de outras empresas. Nosso grupo tinha 12 pessoas de empresas diferentes. Dali, fomos a Plaza Regocijo, 500 metros do Wild. Chegamos lá e já tinha mais gente esperando também. Antes do microônibus chegar para nos buscar, ruma a Mollepata, Edwing pediu para verificarmos nossas mochilas e cismei que estava esquecendo alguma coisa, que tinha deixado no hostel. Os americanos vendo que estava meio borracho me olhavam assustados . Perguntei ao Edwing quantos minutos faltavam para a van chegar, ele respondeu uns 10, então pedi pra ele me esperar que tinha esquecido coisas no hostel. Fui em disparado feio louco pelas ruas de Cusco, mas corria 30 segundos e a altitude batia cheguei no quarto e vi que eram só biscoitos e água. Peguei a sacola e bati em disparada para a praça. Chegando lá, todo mundo já estava no micro a minha espera, Edwing só riu, sentei no fundão do lado de uma chilena de uns 40 e partimos. Passamos em mais 3 hostels para pegar mais trilheiros e caímos na estrada. Dá uns 50 minutos até Mollepata, onde paramos em um bar que posso dizer que vende somente desayunos para a galera que vai fazer a trilha, tinha muita gente lá, uns 3 grupos de 12 pessoas pelo menos, todos tomando café e tal, nosso grupo sentou na maior mesa e começamos a trocar nomes, nacionalidades e algum papo aquela hora. Claro que o casal de suíços e o de canadenses se aproximaram na mesma hora, e nós nos aproximamos e vice-versa dos americanos estudantes de medicina, eram eles: Lauren, Pira e Michael, além do Kevin (gordinho que já tinha perdido muitos quilos – depois explico) e Adrienne, que formavam o casal da turma da medicina. Tomamos nosso desayuno, que nesse dia foi pago, e fomos em direção a plazuela central de la ciudad, que está a 2.846 m de altitude, tudo de boa né, Cusco fica a 3.300 mas eu já estava mais que aclimatado depois da Bolívia . Ali o Edwing começou a nos explicar mais uma vez como seria todo o roteiro, o caminho, os perigos e as maravilhas da trilha, e pediu para nos apresentarmos e aquela coisa toda, bem debaixo da única árvore (e gigante por sinal) daquela praça no meio do nada, meu porre já tinha passado e estava tudo perfeito, a expectativa estava enorme e o sonho se tornado realidade naquele minuto. Acabamos de falar e lá fomos nós por uma ruazinha de Mollepata que era uma subida infinita até o concreto acabar ( a rua era de concreto e não de asfalto), 3 brazucas loucos, 5 estadunidenses estudantes de medicina, 2 suíços (por volta dos 30 anos) e 2 canadenses quarentões já e o Edwing é claro, 12 aventureiros e um guia gente boa, os cavaleiros e o cozinheiro já tinham ido. Logo saímos da cidade e pegamos uma estrada rural, estreita e com milhares de eucaliptos plantados, perguntei ao Edwing o porquê de ter eucaliptos ali, e ele me respondeu dizendo que os nativos usavam para a construção de casas e lenha... não eram para a produção de papel como aqui. O caminho, que na verdade era uma estrada, era até bom, dava pra andar com folga, sem escorregar nem nada, de vez em quando a gente dava uma derrapada por causa da terra fofa, mas era bem tranquilo, como a gente tava o tempo todo subindo, com infinitos zigue-zagues na estrada, a gente cortava caminho por minhas trilhas entre um nível e o outro da estrada, logo no início já tem um pouco puxado, onde um dos grupos nos cruzou quando paramos para descansar e ouvir mais explicações por parte do Edwing, mas super de boa também, até mesmo para a Lauren, que estava com Mizuno com a sola lisa (WTF). Continuamos subindo e subindo e a paisagem pouco se alterando, mas a visão de todo aquele vale aos nossos pés nos deixavam atordoados toda vez que chegávamos numa curva de onde era possível apreciar toda aquela natureza, os Andes e tudo o mais, foi incrível! Estávamos todos equipados com água, barras de cereal (comprei muitas num supermercado em Cusco, ao lado do Mercado de San Pedro) de coca e Quinoa e folha de coca é claro (que todo mundo usou) e o pessoal levou chocolate também, mas eu como eu não como, passei longe Logo chegamos em uma vendinha, já quase na hora do almoço e exaustos, ela fica bem numa curva que marca muita coisa, a paisagem começa a mudar ali e a Salkantay junto com o Nevado Humantay se mostram pra quem passa por ali, é absolutamente impressionante!!! Logo comemos umas bananas que compramos na venda, demos uma boa descansada e seguimos em frente. Quando estávamos saindo o grupo que tinha nos passado na primeira parada que fizemos, chegou. Com certeza eles não fizeram tantos cortes no caminho quanto nós, até porque o caminho mais longo é mais fácil, você segue na estrada fácil de andar o tempo todo. Cerca de 1 hora de caminhada depois chegamos no lugar onde almoçamos, já estávamos a 3.440 m, um lugar simples demais, mas a paisagem ao redor era de deixar qualquer um babando, era uma sopa de quinoa com frango frito, arroz, macarrão, limonada de 1 limão só e um chá verde no final, foi um verdadeiro almoço dos deuses!!! De verdade, estava tudo delicioso!!! Descançamos mais um bocado e seguimos viagem, dessa vez na estrada mesmo, sem precisar fazer cortes, já que ela era praticamente reta, com poucas e longas curvas, e era muito bem visível uma cordilheira atrás e o Salkantay a nossa frente, e um abismo à direta , espero nunca esquecer essa imagem. Perto das 5 da tarde, chagamos em Soray, onde tem um resort, bem pequeno, e aquilo era um martírio, sabendo que iríamos dormir no chão , tinha uma vendinha também, o pessoal comprou algumas coisas ali, descansamos um pouco e fomos para o acampamento, que era bem simples, uma barraca gigante de lona azul, onde nossas barracas estavam montadas dentro dela, já tinha um grupo lá, e logo outro chegou. Eu estava tão cansado, mas tão cansado, por causa da balada na madrugada, que nem quis saber de nada, só tirei o tênis, fui no banheiro, que só tem vaso, deixo isso bem claro, e uma torneira com uma água gelada que só Jesuis , comi uma barra de cereal e logo apareceu o Edwing com um chá quente pra gente dizendo que em pouco minutos o jantar ficaria pronto. Já estava escuro e só sei que dormi feito pedra! Estávamos a 3.900 bem perto do gelo das montanhas e o frio era de matar , mas devia estar uns -5ºC só (só mesmo!). Lembro de ter acordado na madrugada e passado a mão no meu pé que estava meio congelado ...não era nada e dormi de novo. 2º DIA – Soray > Salkantay > Acampamento Acordamos às 5 da manhã e fomos tomar o desayuno, muito bom por sinal...ae que o pessoal disse que teve de tudo no jantar, de pipoca a macarrão. O café estava bem caprichoso, com chocolate quente (credo )), chá de coca e do que tu quisesse, leite, pão, manteiga, biscoito...tava até bonito . Não tirei a segunda pele em hora nenhuma, dormi de calça jeans, fleece, casaco, touca, duas meias e assim levantei, só troque a camisa, pq ninguém merece né . Abasteci minhas garrafinhas de água, as grandes ficavam com os cavalos e nos despedimos do Kevin e da Adrienne... A história deles é a seguinte: eles saíram da faculdade em Columbus – Ohio, e foram para Iquitos no Equador, distribuir remédios nas comunidades ribeirinhas :'> , Kevin, perdeu 10 kg nisso e Adrienne também ficou bem abatida, e por isso não aguentaram a batida da Salkantay... ali nos despedimos com a certeza que iríamos nos encontrar em Águas Calientes. Duas francesas do outro grupo também estavam bem mal... Edwing disse que ali era a hora de voltar ou seguir, ou então alugar um cavalo até o final, um olho da cara que sairia esse cavalo é claro. Colocamos nossas mochilas nas costas, um carro veio buscar o Kevin e a Adrienne, e seguimos nosso rumo até a Salkantay. Bem no início da trilha, Edwing pediu para cada um pegar uma pedra para oferecermos a Paccha Mama, ali nossas folhas de coca já estavam pela metade... 3 km depois em uma trilha bem tranquila, seguindo um rio de degelo da Salkantay, chegamos no pé da montanha, já a 4.200 m. acima do nível do mar, como o caminho começou a ficar mais difícil com ubidas íngremes e todas as pedras soltas, a respiração começou a ficar difícil e o cansaço batia rápido, nesse ponto começa um zigue-zague que tem uns 10 níveis, de tão alto que ele vai, nesse ponto fiquei um pouco pra trás e pude observar bem de perto um condor e ouvir o barulho das asas dele, foi uma experiência indescritível. Tinha mais dois grupos subindo junto com a gente, mas cada um no seu ritmo. Passado o zigue-zague, que eu parei umas 10 vezes pra poder respirar ãã2::'> , chagamos um platô, super tranquilo de andar, esperamos o grupo todo chegar, tiramos fotos no lago congelado e seguimos para a ultima subida do dia! 30 min de subida íngreme, chegamos aos 4.600m da Salkantay e aquela montanha branca e enorme bem ao nosso lado, estava muito, mas muito frio mesmo, mas é claro que nada comparado aos -20ºC da Bolívia. Tinha mais um grupo e o outro logo chegou. Tiramos altas fotos, fizemos nossas oferendas à Paccha Mama, agradecemos por estar naquele lugar tão preservado e único e começamos nossa caminhada rumo a Machu Picchu. Não ficamos nem 40 minutos no topo, pois é perigoso por causa do ar rarefeito e do frio. Do acampamento até o topo da travessia, são exatos 5,30 km. Começamos e de cara você já tem uma visão ampla de mais uma cordilheira ao fundo e todo o vale entre você e a cordilheira com topo todo branco, é uma imagem incrível. Resolvi ficar por último, deixei todo mundo ir na frente, liguei o Ipod e comecei a ouvir ColdPlay – The Scientist – e não tenho vergonha de dizer que nesse momento eu desabei , chorei feito criança , chorei de molhar a roupa , chorei como não chorava a muito tempo, faltava até ar, mas eu chorava de felicidade , de alegria por estar naquele lugar , de estar vendo e sentindo aquilo tudo e por tudo que já passei na vida, coisas boas e ruins e no fundo eu sabia que tudo tinha dado certo, afinal eu estava ali...foi de fato um momento que eu parei e refleti toda a minha vida, foi f@d!!! Rapidamente chegamos ao local onde iríamos almoçar, já a 3.900 m. e tinha umas vendinhas também...Como dessa vez chegamos antes que os cavaleiros, por que eles saíram depois de nós, já que a trilha é muito perigosa e estreita. Ficamos lá tomando deitados na grama tomando um sol que insistia em sair... Comemos e o Edwing nos alertou que a trilha dali até o próximo acampamento era muito perigosa, por ter um abismo ao lado muito alto, onde uma brazuca caiu empurrada por um cavalo e morreu... Esse caminho é chamado de Quebrada Humantay, tem alguns trechos bem íngremes e tal, mas é de boa de fazer, desde que não chova, porque o chão já é de terra batida e o próprio guia disse que praticamente intransitável com chuva...Como estava ameaçando chover, Edwing nos apressou para descermos o quanto antes, mas felizmente não choveu e pudemos curtir a trilha e mata que se adensava, e seguindo um outro rio de degelo da Salkantay. Umas 4:30 chegamos ao acampamento, já bem mais organizado, com um bar de madeira suspenso, banheiros, um gramado onde montamos as barracas, tinha uma espécie de hotel também... largamos as mochila, descansamos um pouco e nesse momento me veio o segundo choro do dia... Eu estava morto, mas morto mesmo de fome depois de 40 km andando em 2 dias. Fui comer minha barra de cereal de 1 sol e vem um menino correndo pro meu lado e agarra em mim querendo a barra de cereal, ele tava sujo coitado, mas dava pra ver q era de brincadeira, mas também estava com uma cara de esfomeado coitado, na mesma hora peguei outra barra e dei pra ele, ele saiu correndo e sorrindo, não passou nem 2 min e ele aparece com a irmãzinha pedindo uma barra tbm, claro que dei outra na hora e dava pra ver a cara de felicidade cara, que isso brow, criança mexe d+ comigo Depois disso fomos direto para o bar, os americanos e nós, pedimos uma Cusqueña, quente é claro, mas nem nos importamos . Logo os outros chegaram e começou o jantar, com pipoca, sopa, arroz, frango, legumes, suco, uma delícia!!! Estávamos a 2.870 m. e não estava tão frio assim, lembrava muito o clima de Petrópolis ainda mais que a mata ali estava bem densa, Edwing nos disse que no dia seguinte caminharíamos na mata e c lima ficaria quente e com mosquitos . Fomos dormir cedo, nesse dia eu estava mais de boa, de noite, quando todos já estavam dormindo, Yago que estava na barraca com Michael, foi pra minha e do David, e ficamos lá batendo papo e ouvindo o Michael roncar feito um “Coche viejo” e assim o chamei algumas vezes no dia seguinte e o cara morria de rir. Logo ficamos de lado de fora da barraca junto com o Edwing jogando papo fora, falando de nossos países, de economia, de futebol debaixo de céu estrelado d + . Mais um dia dormido sem banho, era o segundo já 3º DIA – Acampamento > Santa Tereza > Aguas Calientes Acordamos cedo como sempre né tomamos café muito farto como o do dia anterior e fomos nos arrumar para partir. Antes de sairmos Edwing nos disse que aquele dia seria o último almoço feito pelos cozinheiros e que seria o ultimo dia que teríamos os cavalos para levar nossas coisas e tal. Explicou a história daqueles homens, que trabalham o ano inteiro com isso e ficam pouco com a família, e que ganham pouco para o esforço que fazem, nos pediu uma propina para eles. Cada um deu 30 soles e eles no agradeceram muito. Carreguei as garrafinhas de água com a água que compramos ainda em Cusco, a mochila com barras de cereal que estavam lá com os cavalos e pela primeira vez em muito tempo eu estava vendo minhas pernas . Já que o Edwing disse que a temperatura ia esquentar e aquela mata toda ao redor, não pensei duas vezes, ranquei as roupas de frio, coloquei uma bermuda e uma camisa e parti po. Tava frio aquela hora? Sim estava! Mas depois cara, era só calor . Continuamos descendo, 5 km depois paramos numa vendinha para descansar e tinha um camponho de futebol cara, na mesma hora juntamos com o filho da senhora, um molequinho de uns 10 anos e fomos bater uma peladinha, as mulheres nos olhavam espantadas se perguntando como aguentávamos jogar bola depois de 2 dias inteiros de esforço físico puxado e ainda depois de 5 km só naquela manhã e a 2.500 m.!? Logo chegaram outros grupos e se juntaram a nós, todos queriam jogar os brasileiros, éramos os únicos ali... Mas foi punk viu, o cansaço batia fácil. Continuamos nossa trajetória...até chegarmos uma vilazinha (Sahuayaco) para poder almoçar. O trajeto total até ali foi de 14 km. Novamente tivemos um senhor almoço com vista para o rio e tudo Logo um casal de franceses que estavam em outro grupo, se juntou ao nosso, já que fechamos a trilha de 4 dias, e os outros grupos de, a de 5. De Suhayaco até a estação de trem de Santa Tereza, uma van nos levou, e vira e mexe tocava música brasileira Sertanojo! São 20 km até a estação. Chegando lá, avistamos Francisco - o chilenos que conhecemos no Wild Rover junto com o Mathias, o uruguaio, e com as francesas – e fomos lá falar com ele que estava esperando uma van até Ollantaytambo. Ele saiu 1 ou dois dias depois da gente de Cusco pra poder ir a MP. Trocamos uma ideia rapidamente com a promessa de nos encontramos em La Paz :'> – Mochileiros sempre se encontram!!! Pegamos o leito da ferrovia e fomos até Aguas Calientes, são 9 km de dormentes, de aumento de expectativa, de cansaço, de felicidade e das belas paisagens com o Rio Urubamba. Cruzamos a ponte pelos dormentes é claro, porque pela passarela é muito fácil mas dá um medo do carvalho aquilo . Do trilho mesmo já é possível ver a casa do guarda de MP, é punk voêc lá em baixo no trilho conseguir visualizar aquela parada lá em cima...bate uma ansiedade danada, antes de chegarmos a Aguas Caliente, saímos do trilho para andarmos na estradinha, que pegaríamos no dia seguinte... Edwing nos mostrou onde era o restaurante que iríamos jantar e lá estavam Kevin e Adrienne, de graça é óbvio, e depois nos levou ao hostel, os franceses ficaram com os suíços em um, os canadenses em outro e os americanos com a gente em outro, que era o melhor do mundo naquele momento!!! Finalmente eu poderia tomar um banho cara, felicidade ao extremo Deixamos os americanos se banharem primeiro e logo que tomamos banho fomos ao restaurante, todo mundo já estava lá, cheguei com uma camisa com o mapa do Brasil e todo olhando e tal, eu apontando onde era a capital, foi engraçado...rs Como disse antes, que mochileiros sempre se encontram, quando encontramos com o Francisco em Santa Tereza, descendo para o restaurante encontramos o Mathias sentado num barzinho com umas chicas MOCHILEIROS SEMPRE SE ENCONTRAM! Falamos para ele ir para o restaurante encontrar com a gente. Lembro até hoje o gosto da truta que comi lá cara, e da caipirinha também, que estava até boa pra um bom conhecedor como eu Comemos muito bem, mas eu comeria de novo, e muito feliz, uma sopa de quinoa Antes de sairmos, Edwing – que era terceirizado – perguntou só para confirmar o que as empresas tinham fechado conosco, falamos que no nosso caso, eles tinham garantido um que sairíamos de Aguas Calientes num trem 9 da noite de domingo, ou seja, no dia seguinte, e os outros pegariam um trem entre 5 e 7 da noite. Edwing disse para nós estarmos na estação 1 hora da TARDE pois era domingo, alta temporada e nenhuma empresa tinha comprado passagem nenhuma! Ficamos meio putos, mas o cara não tinha nada com isso! Ele só estava nos recomendando isso! Logo Mathias chegou e fomos beber, mas pouco é claro! 4º Dia – Finalmente Machu Picchu Acordamos de boa, pegamos nosso lanche e fomos, encontramos com os outros e Edwing na ponte da cidade e partimos. Andamos não mais que 40 minutos e chegamos nas escadas dos Incas...e o povinho para fazer degrau alto hein, pqp cara, foi tenso subir aquilo lá. Chegamos no portão das escadas, pode-se chamar Portões de Macchu Pichu e já tinha uma galera na fila, e ainda estava noite. Atravessamos os portões e a ponte da cidade perdida, que isso cara! Era uma sensação muito boa Começamos a subir o primeiro e tranquilo lance de degraus, só 300, foi super de boa , mais ou menos todos do grupo no mesmo ritmo. Quando todos subiram, Edwing deu um tempo para descansar e disse que encontraria com todos já lá em cima, eu juro que não sabia que o bagulho era tão alto. E fomos subindo, degrau gigante por degrau gigante, lance por lance e encontrando com um monte de gente no meio do caminho parando para descansar, para respirar, comer, tomar água...todo mundo tinha hora que tinha que parar, não tem como não parar e subir direto. Quando começou a amanhecer percebi que ainda estava no meio do caminho e pela primeira vez na minha vida descobri o que era “botar os bofes para fora” , já dava pra ver a bandeira da plurinacionalidade estiada no topo de uma montanha lá, mas eu estava tão cansado como nunca tinha ficado, pelo menos até aquele momento. Chegamos lá em cima as 6:20 da manhã, mortos mas felizes pakas. Tinha só uma fila gigante para encarar e finalmente pisar em Machu Picchu. Encaramos a fila, e na hora que entramos o lugar onde tem o carimbo para o passaporte ainda estava fechado. O Edwing começou o passeio guiado, mas era impossível ficar muito tempo em um lugar para ele explicar, era gente d+, eram grupos d+ no mesmo lugar, Edwing fez o melhor que pôde, nos explicou tudo, tirou todas as dúvidas e encerrou um o passeio de forma espetacular, num clima de amizade muito boa entre todos que ali estavam. Estávamos todos muito felizes, mas tristes também, pois cada um ia seguir seu rumo dali em diante, e pegamos uma amizade muito maneira com os estadunidenses e eles iam subir a Montanha Wayna Pikchu, e nós a Montanha Machu Picchu e ali nos despedimos um dos outros e fomos. Fomos é no banheiro lá na entrada e carimbar os passaportes isso sim ainda não eram 10 da manhã e começamos a subir a montanha, e “meu Deus, por que eu estou fazendo isso???” Me perguntava isso a cada degrau, porque o bagulho é punk lá também cara, um degrau maior que o outro e tinha só 1000 dessa vez, mas ó, depois dos 3000 da manhã e de todo o cansaço acumulado em 3 dias, eu não aguentava mais , e ninguém tinha água, mas os gringos que lá estavam, um casal de velhinhos das europas nos deu água, depois uns estadunidenses da nossa idade, depois uns argentinos já no topo dos seus 3.082 metros. Cara foi muito sinistro subir a montanha, umas ribanceiras tensas que tem lá. Mas ó, vale muito a pena subir, tu consegue ver o vale todo, inclusive a Salkantay! Descemos o mais rápido que pudemos para conseguir chegar no restaurante da noite anterior como combinado. E fizemos todo o caminho a pé, já que a fila de ônibus estava enorme e era horário de almoço, ou seja, nada de ônibus! Quando chegamos na estrada, Davi que estava mais preocupado, disparou na frente e assim que chegamos, às 2 da tarde, Edwing nos disseque não tinha mais trem para aquele dia, e que ficaríamos mais um dia lá por conta da empresa. David ficou boladão e começou a brigar com todo mundo eu estava cansado d+ pra ficar puto com alguém, então pedi uma truta de novo e comi em paz :'> ...o Edwing pegou nossos passaportes, até passou um pouco de medo naquele momento , mas logo ele regressou com nossas passagens compradas para o dia seguinte às 5 da manhã! Almoçamos de graça ali naquele momento, voltamos para o hostel e lá estava, Michael, Pyra, Kevin e Adrienne, que também não conseguiram um trem para aquele dia. Adrienne e Kevin estavam no mesmo trem que a gente, Pyra e Michael num trem depois e Lauren tinha andado pela ferrovia até achar uma van em Santa Tereza, os Americanos estavam desesperados, pois tinham um vôo na segunda de tarde de Cusco para Lima e de lá para Chicago. Voltamos à noite para jantar no mesmo restaurante, tudo liberado também, Edwing já não estava mais conosco e mal conseguíamos andar, de tão cansados, na volta para o hotel, que dava uns 500 metros, paramos em todos os bancos do caminho, pior que velhos e quando chegamos no hotel, nada de dormir, estava tendo uma competição de flauta Inca numa escola bem na quadra ao lado, e estava alto o bagulho, em pleno domingo 11h da noite . Fomos pegos pelo cansaço isso sim! O Trecho em amarelo é o trajeto feito de Van. E assim terminava a jornada da Salkantay+MP e cara, eu não me arrependi de absolutamente nada do que passei nesses dias viviendo con lo mínimo ncessario e sem banho, sem nada, foram uns dos dias mais felizes da minha vida!!! Próximo destino: 1/2 de Carneiro na melhor picanteria de Cusco y Adiós Perú! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Jackaomello Postado Dezembro 23, 2013 Colaboradores Compartilhar Postado Dezembro 23, 2013 Cabo essa parada ai manno?? TOP mesmo... PREPARA QUE EU TO CHEGANO!!!! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros gvjardim Postado Janeiro 23, 2014 Membros Compartilhar Postado Janeiro 23, 2014 Ansioso pelo proximo relato!! Solta ai po haha Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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