Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • 3 semanas depois...
  • Membros
Postado (editado)

Como aqui no fórum não consegui informações sobre ela, fiz uma "profunda" pesquisa no Google e divido minhas descobertas com vocês.

 

Trata-se de uma ponte de “corda”, feita de uma planta chamada Q’oya icchu. Seu nome deriva do idioma quéchua e significa “Ponte de Corda Torcida” (Q’eswa: “corda torcida” e Chaka: “ponte”). Ela é reconstruída manualmente, a cada um ou dois anos, há pelo menos cinco séculos, por vários povos andinos. Pouco se sabe sobre sua origem, apenas que ela foi construída ainda no Império Inca, há no mínimo 500 anos. Ela fica em Qehue, província de Canas, a aproximadamente 100k de Cusco, mede 28,67 metros de comprimento, por 1,20 de largura e atravessa o rio Apurimac – a 3.700 m acima do nível do mar. Acredita-se que ela seja a única sobrevivente deste tipo em todo o mundo.

 

Ela faz parte do Qhapaq Ñan, o “grande caminho Inca”, um enorme sistema viário de mais de 30 mil km de extensão, construído pelos povos Incas, que ligava Cusco – capital do império Inca, a vários povos andinos do Peru, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Chile. A famosa “trilha inca“, que vai de Cusco a Machu Picchu, é parte dessa rede.

 

Todo ano, sempre no segundo domingo do mês de junho, uma grande festa é realizada para comemorar a reconstrução da Ponte Q’eswachaka. Aproximadamente 1.000 homens e mulheres das comunidades de Huinchiri, Chaupibanda, Ccollana Quehue e Pelcaro se reúnem durante quatro dias para este ritual.

 

Como chegar lá:

 

Cusco x Q’eswachaka: há ônibus saindo de Cusco aos sábados, quartas e quintas, as 7h da manhã, por 25 soles.

Q’eswachaka x Cusco: os ônibus passam apenas as terças, quintas e sextas, as 13h, na estrada principal, no lado Q’eswachaka da ponte, por 25 soles.

 

Outras Informações:

 

Para acompanhar o ritual de renovação da ponte, os turistas têm que pagar uma entrada que custa entre 10 e 20 soles, cobrada pelos próprios povos locais.

Nesta região não há alojamentos, banheiros ou restaurantes. Recomenda-se levar barracas, saco de dormir, artigos de higiene pessoal e sua própria comida.

As comunidades cobram também S/.10 pelo “aluguel” da área de camping.

Muitas agências do Peru realizam este passeio.

 

A dúvida sobre o que há do outro lado permanece rs.

 

Se quiserem mais informações sobre ela, juntei tudo isso e mais algumas coisas nesse post: http://mochilaoimprovisado.wordpress.com/2013/08/25/qeswachaka-a-ultima-ponte-inca-cusco/

Editado por Visitante
  • 5 semanas depois...
  • Membros
Postado

Oi, André.

 

Acabou que eu fui, voltei e não deu tempo de conhecer a ponte. Também não vi nenhuma agência oferecendo o passeio, só deve ter nos dias da festa mesmo.

Se vc for, volta aqui pra contar pra gente. Mesmo nos 10 dias que passei lá não encontrei NINGUÉM que sequer conhecesse.

 

Abraço :)

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...