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Fiquei com a consciência culposa por não concluir rápido meu relato, mas neste meio tempo fiz outra viagem de carro, bem longa, e acabei de regressar de uma viagem de moto. Portanto, tenho que concluir, principalmente para tentar saborear de novo os momentos que vivi por lá.

 

A SUBIDA NO HUAYNA PICCHU

 

Escolhi subir no segundo horário, porque fiquei escutando as dicas do guia que nos acompanhava; mas a ansiedade me fez ir ao portal da montanha antes. Cheguei lá e já se encontravam muitos gringos jovens esperando abrir o portão para subir; fixei a gopro de uma maneira que ela filmasse em primeira pessoa (fixei na testa rsrsrs) por um suporte que vem no kit motosposrt. Dali iniciei a subida; o engraçado é que quando você inicia a subida, você desce; onde é justamente a travessia de uma montanha para outra, a partir de uma depressão; bem, após essa descida, o negócio pega; subida semi-íngreme até culminar no mais heavy; o momento que as escadas de pedra tornam-se mais íngremes. Não senti cansaço em relação a altitude, e nem em relação ao esforço; creio que o que mais cansa são os joelhos e pés; você deve estar com um calçado bem estruturado e não derrapante; a minha bota Hitec foi fantástica; deu conta do recado; encontrei um senhor brasileiro que morava em Curitiba; ele estava com seu filho; fizemos amizade e subimos juntos; de repente chegamos em um nível que dava excelentes fotos; era uma espécie de sacada, onde são feitas as principais fotos que vemos pela net; claro que com o apoio do amigo brasileiro também fiz essa foto.

 

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Mas deste ponto ainda não estávamos no topo; era preciso subir um pouco mais; então mais umas escadinhas de média periculosidade, a travessia de uma pequena gruta, onde temos que nos abaixar para passar (quase aranhei minha câmera) e de repente estávamos no topo; bem lá em cima mesmo; lá tem um certo perigo, pois o local não tem aparatos de segurança; é extremamente fiel aos tempos incas; rsrsr

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a descida de tudo isso foi um pouco demorada, pois força bastante o joelho; um mínimo de preparo físico é recomendado. retornei já era mais de meio dia; encontrei a Helem na entrada e fui carimbar meu passaporte; afinal de contas, estávamos em Machu Picchu, solo sagrado dos Incas e do turismo de aventura.

As 14 horas pegamos uma van que iria descer para Machu Picchu e esperarmos o horário do nosso trem. Ficamos em Àguas Calientes a tarde inteira; comemos uma pizza em um dos vários restaurantes exóticos que lá existem; depois saímos em busca de bibelôs nas várias barracas e lojinhas; comprei uma mini-muralha de pedras de Machu Picchu por 10 reais. achei top. às 19 horas pegamos novamente o trem e só paramos em Ollantaytambo; indico muito um pernoite nesta cidade; ela tem atraçoes bacanas, bem como ruínas insanas; além disso tem a descida de bike da montanha, que dizem ser top; na próxima ida explorarei melhor esta cidade;

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Em suma; o retorno para Cusco foi com aquela sensação de vitória, alegria extasiante, euforia que só certas emoções podem convergir em nosso ser; Ainda comemos na nossa pizzaria favorita, La Bodega, uma deliciosa pizza de peperoni; só saudades;

 

continua...

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VIAGEM A PUNO: LAGO TITICACA

 

Neste dia já iríamos nos despedir de Cusco; ajeitei as malas no carro e fizemos o check out em nosso bacaninha hostel MixPeru; demos partida no carro (alegria de ouvir o motor) e fomos pegar a estrada para a chegada em Puno; de Cusco a Puno são aproximadamente 430 km; mas antes tínhamos que passar em duas igrejas; estas igrejas são aconselhadíssimas, pois fazem parte da rota do barroco andino; são construções importantes para o Barroco, tanto por sua riqueza material quanto pela chamada arte cusquena, que criticava a igreja dentro da própria igreja, como é o caso dos murais de Tadeo Escalante. A primeira é Andahuaylilas. Sua riqueza material é estonteante, por apresentar muito ouro, arabescos e sacadas sacras lindíssimas. Tinha turistas de várias partes do mundo lá. A segunda Igreja era o meu chodó. A Igreja de Huaro, um pouquinho depois da primeira cidade. Lá estão os famosos murais de Tadeo Escalante, professando uma espécie de vingança dos Incas aos espanhóis, dentro da própria Igreja.

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Depois deste tour literário / histórico, voltamos para a estrada; esta rota entre Cusco e Puno é maravilhosa; tem muitas atrações e algumas delas conseguimos apreciar, como é o caso de La Raya. Por outro lado, algumas belezas passaram ao largo, pois estávamos com pressa e acabamos por não parar.

rota puno cusco inkaexpress.PDF

 

continua...

  • 2 semanas depois...
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bem, onde estávamos rsrsr

 

há, neste momento estava dirigindo em direção à Puno; já eram 9:00 horas da manhã e tínhamos muitos quilômetros para percorrer; um detalhe importante é o tanto de cruzes dispostas na beira da estrada; será que eram os acidentes? bem, e eram; bem a frente um acidente entre duas carretas; sinistro; passamos por uma cidade, que creio ser Sicuani; bacana demais, mas bem movimentada, onde tinha uma feira no centro; depois de Sicuani, chegamos em La Raya, onde é possível ficar a mais de 4400 metros de altura; bem gelado e bem próximo da cordilheira; ali haviam bancas que vendiam produtos, provavelmente para a parada dos ônibus de turismo; mais a frente, parei em um pequeno comércio e comprei um refrigerante Crush; pensei que nem tinha mais; o interessante é que o refri estava quente; na verdade, não gelado artificialmente, mas sim pelo clima frio rsrsrs

O que cito como relevante nesta viagem até Puno de Carro é tomar cuidado com Juliaca; o trânsito é caótico e a cidade é suja; infelizmente, uma constatação; de algo muito dito por aqui;

Chegamos em Puno já perto das 14:00 horas; passei em um mirante mágico ao lado do lago Titicaca e fiquei triste por não ter parado; daria uma fotografia ótima; perdi, pois voltamos de madrugada;

chegamos em Puno, bem no centro, de fronte a catedral; estacionei e procuramos hotel / almoço; achamos uma agência de turismo bem no centro (aquela clássica rua sem passagem de carro com vários restaurantes e movimento noturno); Puno é bem frio; já naquela hora, já estava meio frio; na agência de turismo agendamos o passeio a ilha de Uros no centro do lago; o passeio sairia à 15:00; fechamos por 40 pesos; tínhamos que encontrar hotel e almoço; achamos um hotel pertinho, com estacionamento; guardamos o carro e fomos almoçar; pedimos um menu gastronômico em um local bacana; meio que apressado, comemos e já saímos para o passeio;

 

Muito se fala da ilha de Uros e das comunidades "fake" lá alocadas e feitas para agradar turistas; não vejo assim.pegamos o barco e achei o lago lindo; belas águas e um espírito louco; uma vibe alucinada de estarmos em pleno lago titicaca; chegamos na comunidade, assentada sobre as estruturas das ilhas flutuantes; nos recepcionaram de modo amável; levou-nos a conhecer as habitações e os locais de compras; achei tudo o máximo; mágico do mesmo modo; não é porque não existem mais os negros originais que Ouro Preto perdeu seu encanto; ainda podemos escutar os gritos da escravidão por ali; agradeço a eles por manterem a tradição, ajudando-nos a manter a memória; como podemos retribuir? pagando. pagando sim. chegamos em Puno bem a noite; estava bem frio. jantamos um gostoso jantar a partir de menus prontos, e fomos dormir para sair cedo no outro dia; mal saíamos as surpresas que nos esperariam; e que surpresas, rsrsr

 

Sobre Puno? cada experiência é individual. para mim, Puno merece uma visita sim; as ilhas de Uros são legais e esteticamente belíssimas, extremamente artísticas; belas fotografias; Puno é movimentada; levemente desorganizada, mas intimamente ligada ao lago; amamos sim; dirigi 800 km somente para esta tarde; algumas horas na verdade; não me arrependi.

 

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bem, continuo...

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Olá Hlirajunior

 

na verdade passei dentro da cidade completamente

a pista estava interditada

o desvio era dentro de bairros da cidade, periféricos e centro

tem boa sinalização

placas grandes, mas é um labirinto

 

vou continuar meu relato onde creio que seja seu interesse: a cordilheira Cusco / Acre

percorri este trecho de carro; foi muito bom

 

abração

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