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  • Membros de Honra
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Meses atrás a Tam andou fazendo promoção para Floripa por 90 pratas no inverno. Gol e Avianca seguiram a onda. Recuso isso não! Fomos em junho passado.

 

Como era inverno, nossa ideia era explorar a Serra Catarinense, especificamente Urubici. E, pra exagerar de vez o que fazer num fim de semana, o plano era descer de volta pela Serra do Rio do Rastro.

 

Mas, claro, teria de ter tempo bom. O problema é que não rolou tempo bom. :(

Curtimos o que foi possível assim mesmo.

 

Chegamos em Floripa na sexta-feira à noite. Fizemos uma tradicional parada para uma pizza de fim de noite e seguimos para o Ibis São José, nosso primeiro pernoite.

 

Sábado de manhã cedo estava bem nublado, conforme previsto. Saímos umas 7:30 para Urubici e, 2:30 depois, estávamos lá. Bem nublado, mas sem chuva.

 

Seguimos direto para o Morro da Igreja (grátis). Era uma aposta, claro. Sei lá, vai que está acima das nuvens? Mas... não estava. Estava DENTRO das nuvens. Nada pra ver, só neblina.

 

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Morro da Igreja sob nuvem

 

Descemos para a Cachoeira Véu de Noiva (R$ 3), que é bacana, mas estava bem ralinha (aquela coisa: inverno chove menos, tem menos água na cachoeira). Curtimos um chocolate quente no restaurante que tem por lá.

 

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Cachoeira Véu de Noiva -- só filete de água descendo

 

Descemos a estrada e seguimos para a Serra do Corvo Branco. Boa parte da estrada já está asfaltada até lá, mas, ainda assim, pegamos uma parte de terra pelo caminho que estava meio sabão. O carro ficou uma beleza de lama. Chegando lá, tal qual o Morro da Igreja, a Serra estava DENTRO da nuvem. Mas, de alguma forma, achei muito maneiro estar dentro daquela nuvem. Muito densa, com muita água (meu cabelo ficou encharcado só de andar pelo corte), não dava pra enxergar o outro lado. Curtimos o pouco que dava pra ver. Retornamos para Urubici.

 

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O famoso corte em rocha da Serra do Corvo Branco -- sob nuvem pesada

 

Fizemos check-in na pousada e saímos para passear um pouco. Urubici, como cidade, não tem atrativos. Tem uma igreja matriz interessante, mas os atrativos são nos arredores mesmo. Eu achava que estaria bem mais frio por lá, a previsão indicava entre 4-12º naquele sábado. Acho que estava menos frio que os 12º. Ainda assim, aquele friozinho aconchegante de serra do sul brasileiro.

 

De tarde fomos para a Cascata do Avencal. Antes, paramos nas inscrições rupestres, que fica na estrada, no caminho da cascata. É pouquinho, vale uma rápida parada.

 

A Cascata do Avencal (R$ 3) é bem bonita. Uns 100 metros de queda, e não estava tão seca quanto a do Véu de Noiva. Belo visual lá de cima. Tem como ir também na parte de baixo, mas não fomos.

 

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Cascata Avencal

 

Na volta, passamos no mirante da cidade, visual legal no entardecer nublado.

 

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Urubici

 

De noite andamos um pouco pela cidade (não tem praticamente nada por lá, mas é saudável andar!), saboreamos as ótimas cervejas do sul e jantamos.

 

Domingo de manhã estava com o tempo ainda pior que no sábado. Estava um nublado-chuvoso. Decidimos então cancelar a ideia de descer pela Serra do Rastro -- provavelmente estaria sem visual, e seria um trajeto muito mais longo de volta a Floripa por lá. Optamos por retornar a Floripa por onde viemos e curtir alguns dos lugares de que mais gostamos da ilha. Tiramos o fim da manhã e a tarde para curtir Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui e Jurerê, antes de retornar ao Rio.

 

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Sambaqui

 

Mas certamente voltaremos à serra catarinense –- desde que com tempo bom. :)

  • 2 anos depois...
  • Membros de Honra
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Voltamos à serra catarinense!

 

Floripa tem promoção, recuso não. Como a passagem dessa vez era para junho e justo no fim de semana da Meia Maratona de Floripa, decidimos esperar pela previsão do tempo na semana para decidir. Se chovesse ou ficasse nublado, ficaríamos em Floripa e eu correria a Meia. Se fosse previsão de tempo bom, subiríamos para Urubici.

 

[todas as fotos são do Instagram da Katia]

 

Não só a previsão foi de tempo bom (e o tempo estava mesmo ótimo), mas também com baixíssimas temperaturas (negativas, com possibilidade de recordes para o ano) para aquele fim de semana. E ainda era dia dos namorados no domingo. Ou seja, expectativa de casa cheia na serra. Não deu outra.

 

Dormimos em Palhoça e sábado partimos umas 8 da manhã para serra. Chegamos cerca de 2 horas depois em Urubici. Bem frio. Céu azul, estupidamente azul. Cidade cheia. Fomos catar pousadas, mas antes fomos ver a questão de ir no Morro da Igreja, que agora requer autorização prévia do ICMBio. Foi dica do SESC, onde funciona o Centro de Informações Turísticas, nossa primeira parada na cidade. Desconhecia essa novidade de autorização prévia. Ficamos na fila do ICMBio para a tal autorização, mas nada feito. Lotado para o fim de semana. São concedidas autorizações para 200 pessoas por dia. Paciência.

 

Foi complicado, mas descolamos um lugar para dormir (não havíamos reservado nada e tomamos toco de várias das pousadas listadas), e logo partimos para turistar. Serra do Corvo Branco era o primeiro destino a rever.

 

A Serra do Corvo Branco tinha fila de carros. Largamos o nosso no meio do caminho e seguimos a pé. Depois vimos que não era pra estacionar, havia era trânsito mesmo, com um ônibus sem conseguir descer. Típico de lugar cheio.

 

Agora sim, pudemos ver todo o visual espetacular da Serra do Corvo Branco! E frio pacas, onde não batia sol. Pequenas cascatas de gelo em diversos cantos. Maior galera andando pelo mega corte em rocha. Descemos um pouco a pé pela estrada, muito bacana. Curtimos muito. Tanto que, quando voltamos, só nosso carro estava parado no meio da estrada.

 

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Serra do Corvo Branco

 

Voltamos em outros lugares, mas o destaque foi conhecer o Morro do Campestre, lugar que não havíamos conhecido da vez anterior. Sensacional! Que visual! Que rochas! Curtimos bastante também.

 

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Morro do Campestre

 

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O visual espetacular a partir do Morro do Campestre

 

Noite de gelo em Urubici. Disseram que deu -5º, outros termômetros deram algo nessa linha. Sei que conseguimos dormir numa boa com vários cobertores e com aquecedores, eheheheh.

 

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Gelo matinal -- até a garrafinha de água que deixamos no carro congelou

 

Domingo era pra ser um dia rodoviário, conforme plano de 3 anos atrás. A ideia era descer a Serra do Rio do Rastro. Decidimos ainda conhecer São Joaquim, então embicamos para lá. Custou cerca de 30km a mais no nosso dia. Foi bacana, havia mais uma árvore congelada fazendo a festa da galera no centro da cidade, a igreja matriz era bacaninha -- e o visual com o laguinho congelado (!) na pracinha em frente estava muito bacana. Ainda subimos o belvedere, mas não achei a vista grande coisa.

 

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Árvore de gelo em São Joaquim

 

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A Igreja Matriz de São Joaquim e o lago congelado da pracinha em frente

 

Na volta paramos no mirante da Serra do Rio do Rastro. Lotaaaado de carros! Galera fazendo fila nos restaurantes. Felizmente havia espaço de sobra no mirante. Visual sensacional!

 

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Serra do Rio do Rastro

 

Como a ideia era descer a Serra e havia trânsito, optamos por descer logo e não ir no Cânion da Ronda, que estava nos planos. Foi uma sábia decisão, queimamos nossa gordura de tempo no longo trânsito da descida. E o trânsito é todo por conta da galera parando para tirar fotos. Vi algumas vezes gente parando o carro no meio da estrada (e fazendo fila atrás) pra saltar e tirar foto. Não vi, nem ouvi, reclamações. Acho que a galera estava ali para isso mesmo, curtir o visual e os vários pontos congelados na estrada, inclusive com cascatas de gelo em alguns lugares. Nós também curtimos bastante! Muito bacana. De qualquer forma, acho que havia mais trânsito para subir.

 

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Cascata de gelo na descida da Serra do Rio do Rastro -- em pleno meio-dia!

 

Descida a serra, partimos para o longo caminho de volta para o aeroporto. Ainda pegamos trânsito na entrada de Floripa, mas dentro do esperado, e dentro da nossa gordura de tempo. Era para ser um dia majoritariamente (e excepcionalmente) rodoviário, e foi.

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