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Cometa se aproxima e será visível da Terra na próxima semana


Silnei

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  • Admin
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[picturethis=http://www.mochileiros.com/otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_47526_0904926.jpg 550 371 Cometa]O Lulin, um cometa esverdeado descoberto há dois anos, terá sua aproximação máxima da Terra na madrugada de segunda-feira para terça-feira (23 e 24) e poderá ser visto com ajuda de binóculos. Ele estará a cerca de 60 milhões de quilômetros, menos da metade da distância entre Terra e o Sol. O cometa é verde por causa da estrutura de seus compostos de carbono e porque têm cianogênio, um gás tóxico.

 

Sua órbita, ao contrário do que ocorre na maioria dos cometas, é no sentido horário. Esta é a primeira passagem de Lulin perto do Sol, dizem astrônomos, porque ele ainda preserva a maior parte dos seus gases. Quando ele se aproximar da estrela, o chamado "vento solar" deve varrer esses gases, formando a cauda do cometa.[/picturethis]

 

Fonte: Folha Online

  • Membros de Honra
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Aproveitando tomo a liberdade em fazer uma pequena homenagem as nossas duas viajantes mais distantes de casa.

Sábado passado (14) fez dezenove anos que a Voyager 1 tendo completado sua missão primordial, recebeu um comando para se virar e tirar fotografias dos planetas que havia visitado. A NASA havia feito uma compilação de cerca de 60 imagens criando neste evento único um mosaico do Sistema Solar. Uma imagem que retornou da Voyager era a Terra, a 6,4 bilhões de quilômetros de distância, mostrando-a como um "pálido ponto azul" na granulada imagem.

 

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Nos anais da exploração, as realizações das duas espaçonaves Voyagers não são reconhecidas. As singelas jornadas de Colombo e Magalhães envergaram algumas dez mil milhas pela superfície das águas de um pequeno mundo. Voyagers 1 e 2 viajaram bilhões de milhas através do oceano do espaço, explorando dúzias de novos mundos em seus percursos e revolucionando nosso conhecimento do sistema solar no qual vivemos. E como uma dádiva deste brilhante projeto, essas naves-robô não mais se encontram ligadas a gravidade solar. Elas passaram os planetas mais distantes e seguem seu caminho ao frio, escuro, quase-vácuo que constitui o espaço interestelar. Nada pode para-las. Seus transmissores de rádio provavelmente não funcionarão além do ano de 2020. Daí em diante elas vagarão silenciosas, para sempre, no reino das estrelas.

 

Quem sabe quem está lá fora? Talvez o resto da galáxia da Via-Láctea seja povoada por desolados mundos de terra infértil circulando centenas de bilhões de estrelas. Ou talvez a galáxia seja rica em formas de vida e inteligência, e tecnologia muito além de nosso alcance tais como as Voyagers encontram-se além do alcance de Colombo e Magalhães. Algum dia - talvez milhões de anos no futuro - uma dessas fantasmagóricas naves abandonadas talvez possa ser detectada e capturada por representantes de alguma cultura interestelar devastadoramente avançada. Eles se perguntarão sobre seus construtores.

 

Se vocês pudessem mandar uma longa mensagem a tais seres extraterrenos - palavras, imagens, sons, música - o que diriam? Como nos descreveriam? O que não contariam? Vocês poderiam se comunicar de maneira inteligível a diferentes seres que evoluíram totalmente de forma independente? Em 1977, sob solicitação da NASA, alguns de nós tivemos a notável oportunidade de tentar (unidirecionalmente) tal comunicação. Frank Drake sugeriu não uma placa, mas uma gravação fonográfica. Como descrito no livro “Murmúrios da Terra”, nós projetamos e preparamos uma gravação para carregar uma rica mensagem para as estrelas - 116 fotos e diagramas sobre a civilização global e nossas espécies, saudações, amostras da grande música do mundo, as ondas cerebrais de uma jovem apaixonada e muito mais.

 

A missão Voyager já se tornou coisa de mito, a premissa para muitos trabalhos de ficção científica. Breves excertos das gravações das Voyagers foram ouvidos em filmes, televisão e rádio. Mas a gravação em si nunca esteve disponível ao público, por rivalidades corporativas e restrições de direitos autorais.A Warner New Media interviu no impasse. Os criadores da gravação interestelar - cientes que diferentes pessoas fariam seleções distintas - se prontificou em ajudar a trazer a mensagem a vocês, essencialmente completa, como carregada pelas Voyagers. É isso que os extra-terrestres vão aprender a nosso respeito, caso as espaçonaves - atualmente as mais rápidas e distantes máquinas jamais lançadas pela espécie humana - um dia encontrem alguém mais nas profundezas do espaço.

 

Daqui um bilhão de anos, quando tudo na Terra que jamais tenhamos construído se desintegrar a pó, quando os continentes tiverem mudado além do reconhecimento e nossas espécies estejam inimaginavelmente alterada ou extinta. As gravações das Voyagers ainda falarão por nós.

 

[align=right]Carl Sagan e Ann Druyan[/align]

[creditos]Carl Sagan: http://www.carlsagan.com/

Pale Blue Filmes: http://www.youtube.com/user/palebluefilms

Giovani Tassi: http://www.youtube.com/user/GiovaniT

Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1lido_Ponto_Azul

NASA: http://voyager.jpl.nasa.gov/spacecraft/goldenrec.html

http://www.jpl.nasa.gov/multimedia/voyager_record/index_voyager.html[/creditos]

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